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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NA AMAZÔNIA – PGEDA –

ASSOCIAÇÃO EM REDE
CURSO DE DOUTORADO EM EDUCAÇÃO

PLANO DE ENSINO

CRÉDITOS CÓDIGO PRÉ-REQUISITO CH DISCIPLINA


TÓPICOS EPISTEMOLÓGICOS E
4 - 60h PESQUISA EM EDUCAÇÃO NA
AMAZÔNIA
SEMESTRE
PROFESSORES (AS)
LETIVO
DOCENTES: Profa. Dra. Gilcilene Dias
da Costa (UFPA), Prof. Dr. José Vicente
de Souza Aguiar (UEA), Prof. Dr. Mauro
2023.1 Gomes. Profa. Dra. Maria José de
Pinho... Prof. Dr. José Valdinei
Albuquerque Miranda (UFPA); Prof. Dr.
Luiz Percival Leme (UFOPA)

EMENTA DO CURSO
Problematização acerca da produção do conhecimento na pesquisa em Educação na Amazônia considerando a
Dialética, a Fenomenologia, a Filosofia da Diferença, o Pensamento da Complexidade, as Epistemologias
Feministas, o Pensamento Decolonial e suas respectivas fundamentações da investigação científica.

OBJETIVO GERAL
Analisar diferentes perspectivas epistêmicas e articulá-las à fundamentação da pesquisa em Educação na Amazônia
com vistas à produção do conhecimento científico no campo educacional.

OBJETIVO ESPECÍFICOS
Objetivos Cognitivos/Conteúdos Conceituais:
● Conhecer a abordagem da Dialética e sua articulação ao procedimento da pesquisa em Educação na
Amazônia.
● Conhecer a abordagem da Fenomenologia e sua articulação ao procedimento da pesquisa em Educação na
Amazônia.
● Conhecer a abordagem da Filosofia da Diferença e sua articulação ao procedimento da pesquisa em Educação
na Amazônia.
● Conhecer a abordagem do Pensamento da Complexidade e sua articulação ao procedimento da pesquisa em
Educação na Amazônia.
● Conhecer a abordagem de Epistemologias Feministas e sua articulação ao procedimento da pesquisa em
Educação na Amazônia.
● Conhecer a abordagem do Pensamento Decolonial e sua articulação ao procedimento da pesquisa em
Educação na Amazônia.

TEMÁTICAS, TEXTOS, AUTORIAS E DISCUSSÕES:


1. Abordagem da Dialética e sua articulação ao procedimento da pesquisa em Educação na
Amazônia.
2. Abordagem da Fenomenologia e sua articulação ao procedimento da pesquisa em Educação
na Amazônia
3. Abordagem da Filosofia da Diferença e sua articulação ao procedimento da pesquisa em
Educação na Amazônia
4. Abordagem do Pensamento da Complexidade e sua articulação ao procedimento da pesquisa
em Educação na Amazônia.
5. Abordagem de Epistemologias Feministas e sua articulação ao procedimento da pesquisa em
Educação na Amazônia.
6. Abordagem do Pensamento Decolonial e sua articulação ao procedimento da pesquisa em
Educação na Amazônia.

PLANO DE ESTUDOS, AULAS E SEU CRONOGRAMA:

ENCONTROS TEMÁTICAS E TEXTOS PREPARATÓRIOS PROFESSOR/ES


1ª aula, 27/03/2023 Temática: Aula de Apresentação do Plano de Curso da Responsável (is)
Disciplina (Ementa, Objetivos, Metodologia, Avaliação, Todos
Segunda -feira, das 10 Bibliografia, Cronograma)
às 12h, (Brasília)
Considerações iniciais sobre a proposta de Curso da
Aula de abertura Disciplina.

Material de estudo: Plano de Curso da Disciplina

Link da sala: meet.google.com/qte-ikkg-fda


2ª aula, 10/04/2023 Temática: Abordagem da Fenomenologia e sua articulação
ao procedimento da pesquisa em Educação na Amazônia Responsável (is)
Segunda -feira, das 10
às 12h, (Brasília) Material de estudo: MERLEAU-PONTY, M. O visível e o Prof. Dr. José Vicente
invisível. Aguiar
Profa. Dra. Neila
Link da sala: meet.google.com/ggn-rsyt-ftb Barbosa Osorio
3ª aula, 24/04/2023 Temática: Abordagem da Filosofia da Diferença e sua
articulação ao procedimento da pesquisa em Educação na
Segunda -feira, das 10 Amazônia Responsável (is)
às 12h, (Brasília) Profa. Dra.Gilcilene
Material de estudo: Dias
DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire. Diálogos. Trad. Eloisa Prof. Dr. José Valdinei
Araújo Ribeiro. São Paulo: Escuta, 1998. Miranda
Prof. Dr. José Vicente
DELEUZE, Gilles. GUATTARI, Félix. O que é a filosofia?
Aguiar
Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.
COSTA, Luciano Bedin da; AMORIM, Alexandre Sobral
Loureiro. Uma introdução à teoria das linhas para a
cartografia. Atos de Pesquisa em Educação. ISSN: 1809-
0354 Blumenau, v. 14, n. 3, p. 912-933, set./dez. 2019
DOI: http://dx.doi.org/10.7867/1809-
0354.2019v14n3p912-933

Link da sala:

4ª aula, 08/05/2023 Temática: Abordagem do Pensamento da Complexidade e


sua articulação ao procedimento da pesquisa em Educação
Segunda -feira, das 10 na Amazônia. Responsável
às 12h, (Brasília) Profa. Dra. Maria José
Material de estudo: de Pinho

Link da sala:

5ª aula, 22/05/2023 Temática: Abordagem de Epistemologias Feministas e sua


articulação ao procedimento da pesquisa em Educação na
Segunda -feira, das 10 Amazônia. Responsável (is)
às 12h, (Brasília) Profa. Dra. Gilcilene
Material de estudo: Dias
hooks, bell. Não sou eu uma mulher? Mulheres negras e Prof. Dr. José Valdinei
feminismo. 1ª edição 1981. Tradução livre para a plataforma Miranda
Gueto. Janeiro 2014. 133 p.
MUNIZ, Diva do Couto Gontijo. Feminismos,
epistemologias feministas e história das mulheres: leituras
cruzadas. OPSIS Catalão. Vo. 15, n. 2, 2015, p. 316-329.
DOI:10.5216/o.v15i2.34189
RAGO, Margareth. Epistemologia feminista, gênero e
história. In PEDRO, Joana; GROSSI, Miriam (Orgs.).
Masculino, feminino, plural. Florianópolis: Editora
Mulheres, 1998.

Link da sala:
6ª aula, 05/06/2023 Temática: Abordagem do materialismo histórico para a Responsável (is)
Segunda -feira, das 10 questão da decolonialidade e sua articulação ao
às 12h, (Brasília) procedimento da pesquisa em Educação na Amazônia. Prof. Dr. Luiz Percival
Leme Britto e
convidados:
Material de estudo: Prof. Dr. Anselmo
Colares e Prof. Dr.
Link da sala: Jorge Hermida.
7ª aula, 19/06/2023 Temática: Abordagem da Dialética e sua articulação ao
procedimento da pesquisa em Educação na Amazônia.
Segunda -feira, das 10 Responsável
às 12h, (Brasília) Material de estudo: Prof. Dr. Mauro
Gomes da Costa
Aula de Encerramento Link da sala:

8ª aula, 26/06/2023 Temática: Aula dialogada entre docentes e discentes Responsável (is)
sobre as propostas dos discentes para o trabalho final da Todos
Segunda -feira, das 10 disciplina.
às 12h, (Brasília)
Material de estudo:
Aula de Encerramento
Link da sala:

METODOLOGIA
Os encontros temáticos serão trabalhados por meio de aulas expositivas dialogadas (web aulas) e estudo de textos, sob
a coordenação dos docentes da disciplina. Em todos os textos a serem lidos e debatidos, os doutorandos deverão realizar
estudo individual: levantamento de ideias e conceitos considerados importantes; levantamento de pontos para discussão
e anotações dos resultados do estudo. A modelagem da disciplina dar-se-á: quinzenalmente no polo, distribuída em oito
encontros síncronos e assíncronos de 8 H/A (matutino/vespertino), com estudo dirigido de texto e de, no máximo, oito
webs aulas de até 120 minutos, no mínimo, cada uma. As webs aulas serão organizadas e transmitidas pelo Google
Meet para o polo ao qual o professor está vinculado, com transmissão online, sempre no horário das 10 às 12h, horário
de Brasília, em função do fuso horário amazônico. A interação entre polos, alunos e professores também será realizada
pelo Google Meet. Recomenda-se que durante as aulas, mantenham os microfones desligados, os acionem nos
momentos de participações, cujo pedido de fala será manifesto pelo Chat.

AVALIAÇÃO
A avaliação somativa com atribuição de Notas/Conceitos, será realizada em duas modalidades. Na primeira, pelo
envolvimento e desempenho dos doutorandos nas aulas compartilhadas com os docentes da disciplina; nas arguições
realizadas nas aulas mediante as leituras da disciplina ou em articulações com outras, quando possível vinculá-las ao
seu problema de pesquisa; a segunda, com envolvimento do doutorando em atos de produção de conhecimento
articulado à sua intenção de pesquisa, que precisa ser demonstrada ao longo do curso, cuja conclusão será por meio da
produção de artigo científico final da disciplina, cujas datas de entrega do trabalho serão definidas no planejamento
da disciplina. Sugere-se que a produção do artigo científico seja submetida à publicação em Revista Qualis A ou B,
cuja orientação para elaboração será de responsabilidade do professor orientador. Nesta disciplina, avaliar-se-á: a
qualidade da argumentação; a percepção aguçada e crítica nas exposições; a capacidade de articulação de teoria e
prática; as habilidades de organização das respostas com logicidade, clareza e coerência; os estilos de fala e escrita; o
emprego adequado de princípios e normas que formam o conjunto de aprendizagens ao qual se pode atribuir a distinção
acadêmica, basicamente avaliando a capacidade de pensar e expressar o pensamento científico através de textos.
REFERÊNCIAS
CANCLINI, N. G. Culturas Híbridas. México, Editorial Guijalbo: 1990. p. 263-322.
COSTA, Gilcilene Dias da. Cartografias literárias nas artes de escrever-pesquisar. In LEMOS, Flávia Cristina
Silveira et. al. (Organizadores). Encontros de Michel Foucault com Gilles Deleuze e Félix Guattari:
governamentalidades, arqueogenealogias e cartografias. – Curitiba: CRV, 2022, p. 113-125. (no prelo)
COSTA, Luciano Bedin da; AMORIM, Alexandre Sobral Loureiro. Uma introdução à teoria das linhas para a
cartografia. Atos de Pesquisa em Educação. ISSN: 1809-0354 Blumenau, v. 14, n. 3, p. 912-933, set./dez. 2019
DOI: http://dx.doi.org/10.7867/1809-0354.2019v14n3p912-933
DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire. Diálogos. Trad. Eloisa Araújo Ribeiro. São Paulo: Escuta, 1998.
DELEUZE, Gilles. GUATTARI, Félix. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.
DELEUZE, Gilles. GUATTARI, Félix. Mil Platôs. Capitalismo e Esquizofrenia. Vol. I. São Paulo:
Editora 34, 1995.
FLEURI, R. M. (2014). Interculturalidade, identidade e decolonialidade: -desafios políticos e
educacionais. Série-Estudos - Periódico Do Programa De Pós-Graduação Em Educação Da UCDB,
(37), p. 89-106. https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v0i37.771HEIDEGGER, Martin. A essência da
linguagem. In: HEIDEGGER, Martin. A caminho da linguagem. 6. ed. Petrópolis: Vozes; Bragança
Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2012.
GALLO, Silvio. Deleuze e a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
hooks, bell. Não sou eu uma mulher? Mulheres negras e feminismo. 1ª edição 1981. Tradução livre para
a plataforma Gueto. Janeiro 2014. 133 p.
MERLEAU-PONTY, M. O visível e o invisível. São Paulo: Perspectiva, 2014.
MOSÉ, Viviane. Nietzsche e a grande política da linguagem / Viviane Mosé. – Petrópolis, RJ: Vozes,
2018.
MUNIZ, Diva do Couto Gontijo. Feminismos, epistemologias feministas e história das mulheres: leituras
cruzadas. OPSIS Catalão. Vo. 15, n. 2, 2015, p. 316-329. DOI:10.5216/o.v15i2.34189
RAGO, Margareth. Epistemologia feminista, gênero e história. In PEDRO, Joana; GROSSI, Miriam
(Orgs.). Masculino, feminino, plural. Florianópolis: Editora Mulheres, 1998.
SARDELICH, M. E. Leitura de imagens, cultura visual e prática educativa. Cadernos de Pesquisa, v.
36, n. 128, p. 451-472, maio/ago. 2006. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/cp/v36n128/v36n128a09.pdf. Acesso em: 25 de mar. De 2021.
SANTOS, B. S. Descolonizar el saber reinventar el poder. Montevideo: Ediciones Trilce, 2010.
SARDELICH, M. E. Leitura de imagens, cultura visual e prática educativa. Cadernos de Pesquisa, v. 36, n.
128, p. 451-472, maio/ago. 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/cp/v36n128/v36n128a09.pdf.
Acesso em: 25 de mar. De 2021.

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