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Universidade Federal do Pará


Instituto de Ciências Exatas e Naturais
Faculdade de Física

Espaço-Tempo
Capítulo 1
Edimilson Moraes
edmilson@ufpa.br

Belém (PA)
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Linha do Tempo
Georg Friedrich Bernhard Riemann

Nasceu Hanôver (Alemanha) em 17 de setembro de 1826,


foi discípulo de Gauss, professor de matemática na
universidade Gottinger, Donde recebeu seu doutorado em
Física estendeu a geometria de Lobachevsky e Bolgai
desenvolvendo o sistema não Euclidiano. Sua teoria baseia-
se que o espaço não é necessariamente uniforme propôs a
base para a geometria de Riemann que foi crucial para as
teorias da Física Moderna e faleceu em 20 de julho de 1866
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Espaço-Tempo
Sumário

1.1. Introdução,
1.2. O vazio Físico,
1.3. O espelho Espaço-Tempo,
1.4. A medida do Espaço-Tempo,
1.5. Matéria e Espaço-Tempo,
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Introdução

✓ O mundo natural em que vivemos se apresenta através de numa vastar coleção de objetos e
eventos , todos contidos em um espaço tridimensional.

✓ Estes eventos ocorrem em uma sequência continua no tempo onde cada evento é responsável
pela existência de outro evento e este por sua vez é o causante de outros eventos
✓ Podemos usando uma linguagem Física, afirmar que o mundo natural está contido dentro de um
conjunto tetradimensional, denominado de espaço-tempo.

✓ O objetivo deste capítulo consiste em examinar o mundo natural com certos detalhes e procurar
descobrir algumas leis que nos ajudem a organizar e descrever o espaço-tempo, entendendo
melhor o mundo natural.
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O vazio Físico
✓ Para um Leigo, o vazio é um volume do espaço que não contém absolutamente nada, nem
partícula e nem moléculas
✓ Segundo o Dicionário Aurelio a palavra vazio possui o seguinte enunciado:
Vazio (adjetivo): 1. Que não contém nada (ou contém apenas ar) ou quase nada.
2. Em que não há ou há poucos ocupantes ou frequentadores.
✓ Para compreendermos com os físicos pesam sobre o vazio iremos efetuar um
experimento imaginário. O qual se tem observado os efeitos no Laboratório, ainda que
estas sequência particular não se tenha produzido em laboratório como um único
experimento.
✓ Podemos descrever o experimento imaginário como um recipiente ideal com paredes
interna perfeitamente refletoras e constituídas de isolantes da menor classe imaginável na
natureza, contendo em seu interior um vazio absoluto não existindo nem radiação e nem
partículas detectáveis.
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O vazio Físico
✓ Iniciaremos o experimento focalizando uma radiação eletromagnética
Para o interior de uma janela muito pequena do recipiente,
observamos que uma pequena quantidade desta radiação devido as
múltiplas reflexões internas, sairão através desta janela.

✓ Se continuarmos a incidir radiação continuamente através da pequena janela, iremos observar


que a radiação eletromagnética que saem através da janela indicara que internamente a
temperatura do vazio estará aumentando. Concluímos que um vazio pode ter uma temperatura.
✓ Um outro fenômeno pode ocorrer neste experimento, um fóton pode colidir com outro fóton e
aparecerá um par de elétrons, um com carga negativa (elétron) e o outro com carga positiva
(pósitron).
✓ Uma pergunta se pode fazer. De onde sairão este dois elétrons?
Sabemos que a energia total que os elétrons possuem entraram
com a luz.
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O vazio Físico
✓ Se ocorrer a colisão entre os elétrons haverá uma transição inversa para o estado vazio e em
seu lugar surgem dois fótons. Este processo é conhecido por aniquilação de matéria e ante
matéria. Quanto aos elétrons ainda presente na forma não detectável.
✓ Pode ocorrer também colisões de fótons com elétrons produzindo um par de múons positivos
e negativos diferentes dos pares de elétrons e são radiativos.
✓ Quanto mais o sistema aumenta a sua temperatura, aparecerá pares de prótons–antiprótons e
neutro–antineutro e assim teremos os materiais de que são feitos todos os núcleos atômicos.
✓ O vazio além de possuir uma temperatura definida, contém uma variedade inimaginável de
todas as partículas existente na natureza.

✓ Podemos concluir que, se ocorrer um equilíbrio entre a matéria e a radiação eletromagnética,


estarão presente todos os componentes necessário para construir uma parte real do universo.
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O espelho do espaço-tempo
✓ Para explicar melhor a respeito das propriedades das
partículas e antipartículas. Consideraremos agora um
objeto com uma distribuição de cargas elétricas sobre e
suponha que o espelho é de cobre polido e está
conectado a terra.

✓ Temos uma imagem ótica igual a do objeto, porém tem uma distribuição de carga investida.
✓ O espaço–tempo constituem uma espécie de espelho perfeito, reflete todos os aspecto de cada
partícula fundamental e mesmo assim investe cada uma.

✓ Podemos concluir, que cada partícula tem uma reflexão neste espelho perfeito do espaço-tempo
e cada propriedades da partícula está fielmente contida em sua imagem no sentido inverso pouco
importando quem é o objeto ou imagem
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Outras informações Importantes
✓ A figura mostra o progresso dos
estudos sobre a matéria, nas áreas
de Física atômicas, Nuclear e dos
mésons. ( tirada do artigo de V. F.
Weisskopf, Physics Today, N. 5,
1967, Vol. 20)
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Outras informações Importantes
✓ As leis de conservação Absolutas mais importantes, e que poderão ser utilizadas durante o decorrer deste cursos:
• Conservação da energia (incluindo massa),
• Conservação do momentum,
• Conservação do momento angular (incluindo spin),
• Conservação das cargas elétricas,
• Conservação dos números leptônicos,
• Conservação dos números bariônicos
 −+0
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Outras informações Importantes
✓ Principais Propriedades das partículas elementares, está dividida em quatro grupos de acordo com as suas massas:
• O Fóton que é o quantum do campo eletromagnético,
• Os Léptons são as partículas leves,
• Os Bárion são as partículas Pesadas,
• Os Mésons são as partículas de massa intermediária
Partículas Cargas E0 Spin Estatística L B
FÓTONS
Observações: Os Fótons e os Léptons só 0 0 1 Bóson 0 0
interagem por meio de força LÉPTONS
eletromagnéticas ou por forças  (ELÉTRONS) -1 0,511 Mev 1/2 Férmion +1 0
+ (POSITRONS) +1 0,511 Mev 1/2 Férmion -1 0
fracas. Os Bárion e os Mésons
 (Neutrino) 0 0 1/2 Férmion +1 0
interagem por meio de forças  (antineutrino) 0 0 1/2 Férmion -1 0
muito forte e são agrupadas em BÁRIONS
uma única categoria chamada de Prótons +1 1,0072766 u.m.a. 1/2 Férmion 0 +1
Neutrons 0 1,0072766 u.m.a. 1/2 Férmion 0 +1
Hadríons. MÉSONS
+ +1 0,14985 u.m.a. 0 Bóson 0 0
0 0 0,14491 u.m.a. 0 Bóson 0 0
− -1 0,14985 u.m.a. 0 Bóson 0 0
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Medidas de Espaço - Tempo
• A ciência da natureza é estudada através de algumas
grandezas. tais como, massa , Energia, força, momento,
entre outras . Contudo, nenhuma destas grandezas é
obtida em um sentido direto, sempre que efetuarmos uma
observação cientifica é necessário medir intervalos de
distância e intervalo de tempo e as demais grandezas
passam à derivar destas grandezas iniciais.

• Podemos refletir sobre estas medidas de espaço –tempo


como continuo tetradimensional dotado de uma certa
estrutura geométrica intrínseca, Uma estrutura que está
sujeita a certas leis inerentes puramente geométrica nos
dando uma certa ideia de um modelo adequado do
mundo real.
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Matéria e Espaço-Tempo
✓ No inicio deste capítulo afirmamos que os objetos materiais estavam contidos no espaço
tridimensional, talvez tenhamos usado palavras equivocadas se podemos examinar
cuidadosamente esta declaração. Observamos, que o continuo espaço-tempo é simplesmente
uma transformação passiva na qual os objetos materiais estavam de alguma forma ligados
neste sistema.

✓ No inicio do século XX, Albert Einstein Acreditava


que de alguma maneira a existência dos objetos
materiais era devido a geometria do espaço-tempo
onde a matéria poderia ser uma propriedade a
mais. E, postulou que a existência de força de
qualquer natureza, poderia ser considerada como
uma manifestação de alguma curvatura particular
do espaço-tempo e portanto poderia produzir
massa.
Matéria e Espaço-Tempo
O método científico
A história do universo
A história do universo
✓ O Calendário Cósmico é uma escala na qual o tempo de
vida do Universo "acomoda" um calendário anual; ou
seja, o Big Bang ocorreu no dia 1º de janeiro cósmico,
exatamente à meia-noite, enquanto a realidade
corresponde à meia-noite de 31 de dezembro. Essa
escala foi popularizada pelo astrônomo Carl Sagan em
seu livro Dragons of Eden.

✓ Tomando o Big Bang como ponto de partida, esse


calendário cósmico condensa os últimos 13,8 bilhões
de anos em um único calendário anual. De acordo com
nossa noção humana de tempo, o Universo evolui
lentamente durante o ano cósmico, e é somente em
dezembro que ocorrem os eventos mais importantes
relativos à vida na Terra. Por exemplo, a vida aparece
apenas em novembro e os humanos modernos apenas
em 31 de dezembro às 23h50. Nesta escala, existem
438 anos terrestres por segundo, 1,5 milhão de anos por
hora e 38 milhões de anos por dia.
Questionamentos

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