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No oitavo ano aprenderam que é atualmente aceite que toda a matéria é constituída por corpúsculos em constante movimento
– teoria cinético-corpuscular da matéria:
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E as moléculas?
São conjuntos de átomos ligados entre si, formando unidades estruturais mais complexas.
Já os iões são unidades estruturais, partículas, com carga, derivadas de átomos ou de moléculas.
É assim que conseguimos obter a enorme diversidade de materiais que existem na natureza.
De facto, podemos distinguir:
Substância pura – se o material é constituído apenas por um tipo de unidade estrutural.
Mistura – se o material é constituído por duas ou mais substâncias.
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Por outro lado, as substâncias podem ser elementares ou compostas, consoante as suas unidades estruturais são constituídas
por um ou mais tipos de átomos:
Substâncias elementares – constituídas por unidades estruturais com átomos de um único elemento químico.
Substâncias compostas – constituídas por unidades estruturais nas quais existem átomos de dois ou mais elementos químicos
diferentes. As substâncias compostas podem ainda ser moleculares ou iónicas, consoante as suas unidades estruturais são
moléculas ou iões.
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De facto, as características específicas de cada substância dependem da sua constituição, ou seja, do tipo de partículas ou
unidades estruturais que formam a substância e que se repetem por toda a sua estrutura:
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No entanto, os átomos não são partículas elementares: eles próprios são constituídos por partículas mais pequenas...
Como é constituído um átomo?
Como se lembram:
PPT Constituição do átomo:
-
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O átomo é eletricamente neutro porque o número de protões é igual ao número de eletrões.
Esquema página 14
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Tendo em conta a forma como os electrões giram em torno do núcleo do átomo, podemos dizer que grande
parte do tamanho do átomo se deve à nuvem electrónica. O Núcleo tem um tamanho muito reduzido
quando comparado com o diâmetro total do átomo.
Se compararmos o núcleo do átomo a um limão, os electrões que se encontram mais afastados do núcleo estão a uma distância
de aproximadamente 3 Km.
Mas então, se todos os átomos são constituídos por estas partículas, como é possível existir um número tão grande de
elementos químicos, i.e., de tipos de átomos?
Diferem no número partículas que os constituem... Ora, diferentes constituições dão origem a diferentes tipos de átomos, ou
seja, a diferentes elementos químicos – a diferença entre os elementos químicos ou tipos de átomos reside precisamente na
quantidade de protões que constituem os seus núcleos:
Cada elemento químico possui um número de protões que lhe é característico; átomos de um mesmo elemento químico têm o
mesmo nº de protões no núcleo:
Exercícios
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Mas sabe-se atualmente que as partículas subatómicas ainda são, elas próprias constituídas por outras ainda mais pequenas!
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http://apod.nasa.gov/apod/ap120312.html
Figura página 15
Torna-se assim necessário exprimir a dimensão de todas estas estruturas, pelo que se recorre à notação mais confortável de
potências de base 10 – notação científica.
A fórmula geral é
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N x 10n
1N10 n - número inteiro positivo ou negativo
Exemplos
100 = 1x102
0,1 = 1x10-1
573 = 5,73x102
586,762 = 5,8662 x 102
0,00000772 = 7,72 x 10-6
n é igual ao número de casas deslocadas e:
positivo se a vírgula se desloca para a esquerda
negativo se a vírgula se desloca para a direita
Exercícios
PPT Representa os seguintes valores usando a notação científica e indica a sua ordem de grandeza.
a. 520
b. 26
c. 0,0025
d. 0,40
e. 10000
f. 0,00001
g. 34,900
h. 0,00200
i. 5963,45
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Questão resolvida página 16
Muitas vezes, para facilitar a escrita, utilizam-se múltiplos e submúltiplos, representadas por um prefixo:
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De onde conhecem o prefixo nano?
De nanotecnologia...
De facto, atualmente, a chamada nanociência é uma das áreas que apresenta maior desenvolvimento. O seu nome vem
precisamente do prefixo que designa a sua ordem de grandeza.
A nanotecnologia consiste na manipulação da matéria à escala atómica com o objetivo de desenvolver novos materiais com
características diferentes dos comuns.
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A partir de imagens de átomos obtidas por métodos apropriados pode ser determinado o raio do átomo de um dado
elemento.
Por exemplo, se virmos uma imagem do grafeno, é possível determinar o valor aproximado do raio do átomo de carbono:
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Exercícios
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Ora, tal como o tamanho dos átomos, a sua massa é muitíssimo pequena.
Se, tal como vimos, a maior parte do átomo é espaço vazio, a que se deve a massa dos átomos?
Vejamos a massa das partículas subatómicas:
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Então, a massa dos átomos deve-se, fundamentalmente, aos protões e aos neutrões, pois são as partículas subatómicas mais
pesadas. É por isso que a massa do átomo se concentra praticamente toda no seu núcleo.
Exercícios
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Exercícios 4 e 5 página 24 do livro.
Elementos químicos
Como já vimos, os átomos podem identificar-se pelo número de protões que existem nos seus núcleos – cada elemento
químico possui um número de protões que lhe é característico e átomos de um mesmo elemento químico têm o mesmo nº
de protões no núcleo.
Número atómico do elemento, Z – nº de protões que existem no núcleo de um átomo desse elemento. É constante para
cada elemento.
Por outro lado, o núcleo dos átomos é constituído não só por protões mas também por neutrões, que, no seu conjunto, se
designam por nucleões e conferem uma determinada massa a esse átomo (recordar que a massa do átomo está
praticamente concentrada no núcleo uma vez que a massa dos eletrões é muitíssimo menor).
Assim, define-se:
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Destaque página 26
Exemplos
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3 Li
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Como cada átomo tem 6 protões, o número de massa será 12, 13 e 14 respectivamente e a sua representação:
12 13 14
6C 6C 6C - isótopos do Carbono
Isótopos – átomos do mesmo elemento químico – têm o mesmo número atómico, Z – com diferentes números de massa;
diferem por isso no número de neutrões.
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Quase todos os elementos têm muitos isótopos, uns naturais e outros artificiais.
Pode concluir-se que o nº de massa não caracteriza um elemento químico, uma vez que este pode ter valores diferentes
para o mesmo elemento.
Sob o ponto de vista químico, todos os isótopos de um elemento apresentam um comportamento equivalente. No entanto,
pode haver diferença na estabilidade dos núcleos (por terem diferente nº de neutrões) e por isso nem todos são estáveis –
podem ser instáveis ou radioativos:
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Exercícios
Questões resolvidas página 20.
Exercícios 6 e 7 página 24 do livro.
Massa atómica relativa de um elemento
Então, usa-se a massa atómica relativa de um elemento, Ar – o número de vezes que a massa desse átomo é maior do que
a unidade de massa atómica, sendo por isso adimensional.
O valor de referência usado como padrão para a massa relativa dos átomos e das moléculas é 1/12 da massa do átomo de
carbono-12:
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No entanto, como vimos, muitos elementos químicos possuem vários isótopos e, por isso, não podem ter a mesma massa...
De facto, cada isótopo tem a sua massa isotópica relativa:
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Exemplo página 21
Massa atómica relativa de um elemento químico – média ponderada das massas isotópicas dos isótopos desse elemento.
E a massa de moléculas?
Massa molecular relativa, Mr – É determinada a partir do somatório das massas moleculares relativas dos elementos que
as constituem, tendo em consideração o número de átomos de cada elemento.
Para o metano:
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Exercícios
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Questões resolvidas página 22
Exercícios 8 a 15 do livro.