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il

Gonheça Malala
. l;r l;r l;r Yor-rsaÍZai (Iu-za,f SAI) tinha apenas
;r I r( )s q]-lando ir à escola se tornou Lrma
,, r ', ,
llr i nsegura. Pouco tempo antes, militantes
, ,rrlrr'('iclcts como Talibàs tinham criado
,\ irq lt'is para sua cidade no Paqlristào. Antos
,, I rr,lillà se tornar forte, mulheres e as as
,r r i r;rs :rdolescentes podiam escoiher so
/-'
r r, ,r ir l l ) ) otr neio usar burcas, quc sào roLltrrri,s

a ,r , \ iro r[a cabeça aos pés com pcqlrenas


0
' ,lrs nir regiào dos olhos. Agora, todas
,
CAPITULO 1 Irr rllrclcs mcninas mais velhas eram €l

l,r rl,irrlrrs zr, usá las. A tclcvisà,o e o rádio f'oram


,, , Irirlos. As meninas com màis de 10 anos

, , ; rlrlirrrn mais ir à escola.

NASCT UIIIA I;r

,r
lr r lr r l'icou horrorizada. Ela adoravzr
í'r(l(,1'. Sen sonho cra scr méclica. Comcr
lcr
I

1 ,, ,r llria :l,contecer sem ela estudar?


r

'v
ATIV]SIA.\
I

,rr
r

r
rs l)cssoas que quebràssem as rcgras

I )r r rr icla,s. O Ta,libil cârregàva armils c


r rllurvir il,s rtras. Mas Malalla nào consr,S-uiLr
';rlrrrliL. Ela se tornou uma ativista Llmit
-
fi,
ilo

l,t

t
- pARA -
r olLassem às aulas. Mas ptNsAR
,,s( :ibeleceram urna nova
I ('q-t'il,: as meninas teriam
i
lu(' usar burcas. Viver
i
(

.lr o dornínio do Talibà


,,r'ir (lifÍcil" mas MaLala
, r,rlinllou a exigir justiça.
( l rrrf'orme você
for
, ( ,r I l)ocendo Maiala, vai ver
il r ,r r( ) a, coragem a tornou famosa. Em todo o

i'Íi pessoa que tenta mudar coisas que sào r,r r )(lo, as pessoas querem saber rnais sobre
lo
i injustas. , l, r ( lr )mo uma menina tão nova se tornou

À famÍIia de Malala é muçulrrrana. Eles ,t rr i:rl,tr? O que ela pode fazet a seguir?
praticam a religião do islamismo, que segue
um livro sagrado chamado Alcorâo. Quando
TezàÍnpara Deus, eles o chamam pelo nome
especial de Alá. Os talibàs também eram Fs?
muçulmanos, mas eles eram extremistas. q CG
,L
Ot
tI
A rnaioria das pessoas achava suas crenças
irrirrlionais. /t. ,l
Mailala lutava fazendo discursos sobre l-
por qlre a educação é importante para todos.
Outras pessoas tambérn falavam abertamente-
Por fim, o Talibà permi.tiu que as meninas

6
/--
§,
()uando os
O mundo de Malala
Malala Yousafzai nasceu em 12 de julho
.f*
rlc 1992 em Mingora, uma cidade no Vale
w
rlo Swat, no Paquistào. A reaçào de seu pai
cluando ela nasceu surpreendeu a todos. Ele
lor'. Mas o pai
--1*
th
frcou feliz por ter uma fllha! Muitos pachtuns, I

pessoas no Paquistào ou no Afeganistào que 1,, Nliilala, Ziauddin

falam pachto, não comemoram o nascimento ( r ;rrr DIN), não pensava como muitos
de uma menina. Isso porque as fllhas sào t, r, lrlLrns. EIe se lembrava de quando Benazir
vistas como um fardo. Os pais têm que I il r r rl l,o Linha se tornado a primeira primeira-

pr'«ltcgcr a reputação da fliha. Se uma menina ruirristra do Paquistào. E1a mostrou que as
, ,,rllrlrcs podernfazer coisas importantes.
so corllportar mal, a famíIia perde o respeito. '

Mer,s osÍilhos podem ter empregos e Levar r, rr rr imaginou que Malala também iria
l( l i n

riqueza para casa. Eles podem crescer e cuidar I,r'r)ir,r' uma mulher forte. Ele olhava nos
, ,llr, ,'r rlrr I'ilha e imaginava um grande futuro.
dos pais idosos. Quando nasce um menino, os
pachtuns dão uma festa! r, r rr lr I i rr scntia que havia alguma coisa
, I t,,r r,r rl l ntlquela criança.
Quando Malala chegou, seus Pais não
t,irrham dinheiro para ir ao hospital. A màe de Ir r maioria das famílias tratasse
rlror';r a,

Ma,lala, Toor Pekai, deu à lu-z na casa de dois , I r ll r.ri (' ils filhas de maneira diferente,
cômodos da família, um lugar sem banheiro rrrlrIrrr ir,(:r'cclitava que todas as crianças

e sern cozinha. Toor tinha que cozinhar sobre l, r rrrr lr,r' r,s mesmas oportunidades. O pai
uma fogueira no chão. t, l. r lr r l; r, r'r'a professor e administrava uma

t I
IU

escola onde meninas e meninos aprencliam


juntos. Ele inspirou Malala a luta,r contra
a injustiça clua,ndo o Taiibti chegou a,o Vale
rlo Swa.t,.

I$lr0 tAro

QUANDO?

Benazir
Bhutto se
torna
pnmerra-
Ziauddin
abre sua
primeira
escola.
Nasce
Malala 0s PRI[,lflR0s
ministra.

rgtt rggl
1(}
12 DE

Í99?
JULHO DE

ffiANos
\<L L-
r,,r'r'olnpànhia. Sua màe estendia um pedaço
, 1rl;rstico comprido no chào, e, depois, e1a
Greseendo no Paquistão
,1,*';rvir r;omicLas sobrc o plástico' Zia,uddilr
I r | )( )('sitr ou contava histórias sobre seus
[]riucos rt]cses clepois do nascimento de
,,,xrcstrais na tribo YousaÍzai.
Nlrrlirla. sLrll, ÍtrmÍlia se mudou para L1m
I r.s rrnos depois do nascimento de Malala.
:rpirrl,ittttt'tlt,tl t;oll trôs r:ômodos em cima da
r r r ril,o Khushal chegou. Qr-ratro anos
(,s('olir, rltt Zitr.uclclin. Agorzl eles tinham água
l, I , )rrr. orilro irmào nasceu: Atal.
colrcnte. Mallala gostava cle visitar a escola'
mesmo quando era bem pequena' Ela entrava
nas salas de-'ar-lIer c, ii,s velzes, fingia ser a
proÍ'cssora.
A família
Nos primeiros anos de Malala, ela passava Yousafzai
rr rnrt,iot' 1lit,t'tc do tempo com a màe' Ziauddin
ROHUL
lslrr,vit, ot:rtlltickl a,clrninistra'ndo a' escola' A màc-'
AMIN
MALIK
)/\ MAHARO YOUSAFZAI
rlc Mala,la a,inda nào sabia ler nem e screver' I ll JANSER
BI BI
KHAN
mas acreditava nas mesmas coisas que
Zizrudclin. Ela incentivava a Íilha a' aprender'
A casa dc Malala cstava scmpl'o ,t'
ZIAUDDIN
r.,l
cheia de vi.sitas. EIa gostava dc .. ,,,ll.r r lr.
YOUSAFZAI
l9ó9 - Hoje
t)tt lro;e

KH USHAL
r AIA ATAL
Ar /^l
YousAFzAr
2ooo - Hoje YOUSAFZAI
2OO4 - Hoje

\,
-C-
)
Nos feriados, a

ffilr0 [Ar0 ,i
l.rrrrr.lia,deMalala
I . I l; Lv: I IIArA as
,1,1,'i;rs Onde
, .r tinham
r i l)il,is
,,,r'irlo.Enquanto

, rr lr;rvilrr'r. para brincava com


os homens, ela
n rir,s. lJma das brincadeiras preferidas

Vida de menina ('; r,sâl,nlentos". As meninas fingiam scr

'sc r:nÍ'eitavam com joias. Todos sabizl.rrt


rrrrs arranjavam casamento para
Malala corneçou a estudar quando tinha clnco 1-rtr,is

' jor,'cr-rs em vez de mandá-Ias para a


zl,nos. Ela gostava de experimenta'r todas as
\ iI os consideravam a educaçào de
rr I iviciir,clcs, do teatro aos esportes, como
o Irr

rr rlt-,spcrdício de dinheiro. Malala


badminton. EIa se esl'orçava muito para tirar
rrr

boas notas, principalmente em matemática' l)()r'(lllc seu pai a queria na escola.


, \ l;rlrla Íicou mais velha. a aldeia
matéria que achava mais difícil' Malala queritr
ivortida. Algumas das
scr a primeira na lista de honras'
rI
a,
Mala'la aclorava (,..\ r l|(' ( )i-l rrt0radores seguiam eram
Quu,nclo nào estava lendo,
lst'or:Ltes precisavam ficar
srrbir no telh.ac1o da sua casa. EIa olhava para
,I

,\s nrLrlhcres cobriam o rosto


rr,s rrtot-Ltanhas cobertas de neve que cercavall)
I,llrr,s ni),o Íillavam com homens,
«rVale do Swat e sonhava acordada' Ma'laia
; rilrcntes. Malala achavar,
l,t
também gostava de jogar críquete com os
rrrjr rsl,u s. Elas significavam qlre,
irmàos e vizinhos.

ü.1
e..fl

.,-
- pARA - urri dia. ela nào Poderia
pTNSAR
ma.is.joga-r,r' crÍqr,rotc e quc

bcria, qttc cozinha,r Partt


os irmàos. -.:
Malala amava o Vale
do Swir.t, mâs era diÍÍcil
nào pcnsar nâs regr'zrs
), -À
diÍêrentes para meninos
e meninas. e rlulheres
c homcns. Ela Íicou
irna.ginando se havia
um jeito cle todos serem
tra,tados cotl i gualdaclc.

CAPÍTULO 3
QUANDO?
s0NH0 cOm
A famíl.ia Nasce o Nasce o
Malala
Yousafzai se irmào de outro irm,tr r

UfuI MUNDO
rnuda para começa a
Malala: de Malal,t
estudar.
os cômodos em Khushat. Atat
cima da escola

OUTUBRO DE
r99? POOO POOP POO4
m[LH0R
rrrlrrcssào de que ninguém
- pARA -
pTNSAR
O lápis mágico ,rrrllvi), dclas. As crianças
I; r\ il n.l sepa,rando rlctal,
(lon'i «rtempo. os YousaÍzais se mudararn para papel para vender.
I rl;rlrr l'icou com o coraçào
u n )ir no\rit cà1,s4. Eies também compraram

rrn r:r lclcvist\rl. No programa preÍêrido de


, , r rrlr. llt'n tào injusto eles
Nlrrlirltr,, tttrl tllenino desenhavar' corr um lápis
rl r«' i,rabalhar. Ela
rc todas as crianças
nrá,gico. Tudo o que ele desenhava se tornava
r 1r

,'rrr ir'à escola como


real. Malala queria, um 1ápis mágico' EIa sabia
('rx)s ela tivcssc
cxatamente quem aiudaria primeiro com ele'
, r( ) | r)

No Vale c1o Swat, as pessoas muitas vezcs r)lirgir;ol


r Ir'\'ol.l o pai até
iogavam o lixo em terrenos baldios' Certo
rl,

tliir. rt, r-nàe de Malala pediu que eIa levasse


I l,,lt'nloLrfalar
;rs. rnils cla,s
irlgrrrtra,s (jersca,s dc batata e cascas de ovcl para
o lixtio perto de casa. Malala viu crianças irrrlrlonru Ziauddin para ele a.

rrs critr,nças Írequentassem sutt


vasculhando o lixo. Pareciam sujas e davam tr

r, ;r. Nil,«r loi ir primeira vez. Mal,]altt

,l ,, I rrr irr,rrr c«)tlcncido a pcrntitil


rr r.r r Ir rirs Ír'ecluentassem a, escola
rrrr:nstlidade.
It
r rrrrlrlirr.;t n-iiiet de Malala
r ; lr i | )(
,s:i( )ii,s. Âposa,r cle a
rrr| )r'(, Ilr rlinheiro suficientc,
l,r rr rrr r lr;t ltara os alunos

Í.8
famintos. Ela também visitava pessoas no Tremores secundários sacudiram o vale
I,' ;r rt()ite. Ziauddin voltou tarde para casa.
hospital. Malaia sabia, que seria necessário
mais d.o quc um lápis mágico para ajudar dc I lr , I r'{ verificar cada prédio de sua
rr:isou
, , ,lr r | »rra ter certeza de que estava tudo bem.
vrrrrla,dc. Ela entendia que a educaçào era sua
I rl;rlrr llr:ou feliz em saber que a escola do
r rr cl It ot' Íorrtl,menta.
r r , . rl irvil, scgura, mas ela ainda estava com
O perigo ataca ,, , ,1, , \ lq-rrns prédios ern Mingora tinharn
i, L,,, Il. ()utras áreas estavam piores,
Malala tinha oito anos quando sua mesa , lr l'irrs inteiras reduzldas a escombros.
rr',,liz,;rrucntos de terra bloquearam estradas,
começou a tremer. Era um terremoto, o maior
I

que tinha atingid.o o Vale do Swat' Com o


, r r i l)cssoasficaram presas. Mais de
, ,rll r. ro rlc pessoas perderam suas casas.
coraçào acelerad.o, todos correram para fora'
Por flm, os estrondos pararam' Malala e seus
' r, ,i )r'r'(,r'il,rrl e ficaram feridos. Milhares
i rnràos correram para casa
para encontrar a | Ír r'; r r rr clcstruÍdas. Malala ajudou

r r , '-.'l ril' cobertores. Ela trabalhou


mà,e. Toor chorou e abraçou os f,lhos'
, ,

r r t.,r;l:i
l, ,
I

,,aTr qft
§l

tllletl,,t

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:lt ."*
ajudar. Os glovernos locais nào consegulam
?i
;i

trabalhar sem prédios e sern eletricidade' :rSrl


---_
íl
í I

Na conÍusào, gmpos mili-tantes tentaram


lssrrmir o pocler. Eles montaram hospitais e
:r r'r'r r r )ltLl'àtrIlt air-rda para conquistar as

l,llrrs I ir rnltittrt cspalhavam duras opiniões


pessoas'
4j
-r
{r
'1
lxt,r'r'tttisitis sobre todos os que viviam no VaLe
clo Swat. Os rnil.itantes dlziam que o terremoto
era a punLçào de Deus porque eles nào
seguiam a lci islâmica de maneira adequada'
Malala ficou pensando por qr-le o governo nào
sc esforçou mais para ajudar. EIa também se
pcrguntou o que pensar dos extremistas' Serti
cluer cles tornarj-am a vida mais diÍícil?
,

CAPITU
QUANDO? T
Ocorre o maior
terremoto do
Crupos
mititantes
assumem o vlvt
I
Vate do Swat.
poder no Vale
do Swat.
t,
J

OUTUBRO DE
POOS
POOS
POO6
A
comffi o
&í!
('ir,sa,. Ziauddin tomou uma decisào. Apesar de
A ascensão do Talibâ r(,r' l)crÍgoso, e1e ia manter suas esco]as abertas
lur,r'il, meninos e meninas. Malala ficou nervosa,
Em Mingora, muitas Pessoas eram rrur,r; r:r)ntinuou a ir à escola.

analfabetas nào sabiam 1er nem escrever' A noite, os extremistas começaram a


- ri.rtrrrir escolas. EIes atacaram as forças
A melhor maneira de alcançá-las era pelo
rádio. Maulana Fazlullah (Mau-LÀ -na,Faz' 1rr rl assumiram o controle de
rci;r,is locais e
h l r r r;,;o ru. O governo enviou tropas para
lu-LA), um lÍder extremista, inaugurou uma
'rulr;r,l,cr os extremistas. Por um curto
,
estação rádio. Ele disse que o fato de as
d.e '

mulheres terem muita liberdade provocou o I rr r rr r( lo, Malala se sentiu esperançosa.


r

terremoto. Ele também culpou a música, os l\ lrr,, , r; cxt,remistas voltaram, agora proibindo
fi.Imes e a dança. r r rrr rl,r r l,:rrktres e livros.

Malala viu os seguidores dele atearem I l,'r r Iirrs de escola, Malala escondia os
fogo a TVs, CDs e DVDs. Faziuilah disse que lt, r,',. r;rrlr o xale. Ela mantinha a cabeça
Deus puniria aqueles que não o ouvissem'
Ma1ala perguntou ao pal se aquilo era
,\
verdad.e. E1e respondeu que Fazlullah estava
enganand.o as pessoas' Em vez de jogar a TV ,l'
fota,Ztanddin a escondeu em um armário'
Os extremistas destruíram estátuas,
pinturas e até alguns jogos de tabuleiro'
Certo dia, Fazlullah anunciou que as menintu
não deviam ir à escola. Malala ficou com mo(lll
d.e ser obrigada a passar a vida toda dentro tln

24
ô,
Éôl|
r 'i rrr) o tempo, porém, menos pais permitiam
baixa e corria para a aula, esperando que os
extremistas nào a notassem. A noite, Malala 1 r. irS Íllhas dessem entrevistas. As meninas
esconclia os U.vros embaixo da cama. pois tinha ,rrlr;rrrr r:hegado z\ idade da purdah, a prátii:a
(' (,sconder dos homens.
medo do que Poderia acontecer'
I;r ficou feliz porque seu pai nào tirou
l; r Iir

I r rl illrlilde. Uma das maiores emissoras de

mlr0 IAr0.... I
r
,l,r l);r(|ristào a tinha convidaclo para uma
r,,r ir.l ;r. Malala percebeu que sua voz tinha
l, r l'i,,r'or.Lvida lhe dava esperanÇa. MaLr,la
, lr r('. sc um hornem no rádio podia,
r l, rrrlos problemasJ uma menina devia,
rrrl lirzcr urna mudança para melhor.
r r \ I r r lir lrr, também era uma ativista. Ela
r rr rlir'«l cliscurso público em 2OO8.

Falando alto ,,tL t,lll

I illltil

,'lr;l
Os extremistas uniram forças com outros
grupos militantes. Agora chamados de Ttr'lil r; r l , .r rll
rlo Paquistào. o poder deles aumentou. Mais
r'ounls Í'ore-lm lançadas pelo rádio.
I r,,, ;ltt
:fr-
Ativistas como o pai de Malala tentarit t r r

rosist,ir. Ele cstimulava os alunos a Íâla't't'rr r

Algumas meninas, incluindo Malala, corrr


11 anos, falavam sobre pàz e educaçào rlir 'l'\


- pARA - Certo dia, o Talibà \ lirliLla escrevia com o nonre de Gul Mal<a.i.
pTNSAR
clisse quc toda.s as cscolas 1
;r'soLl prciprio non)e seria arr,isca,do.
para, mcn inas tllvcriilm rrrI; rs l)r)ssoils adrnira,ra,m o r,cdator do biog

fechar. Ma.lala se recusol-t r lrr l;rr a, r,erdade. Com o tempo, algurrras


a desistir. Ela começotl a r;r! l)crc€beram qlre era Malala que estava-l
,\ lo. O Talibà ttr,mbóm descobriu.
escrever no blog da BBC ( 'r r(

(Corporaçào Britânica de
Radiodlfusào, traduzido
r
do inglês). Ela, escrevla
i
!

sobre como cra scr mulhcr'


QUANDO?
eviver sob o domÍnio
O governo do Malala faz seu
do Talibà. Seu primeiro Paqu istão pflmetro
envia tropas discurso
post se chamava "Estc-ru para o Vate púbtico em
do Swat. Peshawar.
corn medo".

ONDt? ::o07 goo? POOt

Malala escreve
seu primeiro
post no blog
como CuI
Makai.

xoog POOg
'íl Ir
a Escondida
CAPITULO 5 ,,rr o tempo, Fazlullah decidiu permitir
I r(, ll rcninas de 10 anos ou rTlenos voltassem
rrrlrrs. A professora de Malala, madame
\ I r r\ irrn, a,inda queria, dar aulas para as
i I
t- t ,,
t-
t.
rr u r;r,s mais velhas. Ela começou uma
I
[.
| / r r, r r;(,rtreta dentro da escola normal.

I I I r l;r I i n lra 11 anos, mas flngiu quc er.l n rrr.is


l, l, l;r, r.lsr,tva roupas do dia a dia em vez dc:
,- I r rr escondia os livros sob o xale. Ela
r(, r'
' , r I ril( ) pu,recer nervosa enquanto corria
, , oltt, sccrcta.
I r:rsi n) deixou Malala com raiva. Irto
, I r 1,r,t,qrrntou por que o exército não
I , r 'xtr.cmistas. Por fim, o exérr:ito
r r rrr ir o controle. primeiro, elcs
r , r Ir r(los para Saírem de MingOra.

urllA voz Dt ,, (
Irrlriit, ir. Ela nào conseguia parar

, r; r lir rl Ília, se espremera,m nos


rrr ri '( is c vizinhos. As estradas

tsPIRANÇA ,,,,, ,l ionadas. Quase um milhão


I

:$i
- pARA - de pcssrtas t cntan''a,m
t ) rxercito montou bloqueios de estrada,s.
pTNSAR r'r'('q'iLncio seus pcrteDccrs. X,{alalti, a, rnri,c rr o.s
cleixa.r o Vii,lc clo Swat, arl i

nr esrro tetrnPo. Zia.ucldin , rr ivcltlnr cluc carninlta,r, "J,{ qtrilôr-nctros


r;r( )s i

I ilrir,ngla. Eles ficaram conl parcntes, e


Í'oi a PeshaÁ,\rerr Parâ avisar
às pessoas o qLle estava
L l;rl;r 1tôde voltar à cscola. Depois das aulas.

acontcccndo. Malala c o , )r \ iit, o t'iidio, na cspcr:inçii clc tetr boas


resto dr,r. ÍanrÍlia Íbram lr li l,!.

para Shangla, a aldeia


d.a fa,mÍiia de Ziauddin.
OND[?
Os YousaÍza.i s tinher,m
setornado Pessoas
deslocadas internamente'
pessoas forçadas a se
rlud:trcm do suas casil,s,
rnas que permanccern r)o
próprio país.

'frAloalhando pela paz li

a
r;rsr , :j(,is scrrlàLna,s crn Stritrrgla,
, Irr'(r Iroas rrittÍcias. A lir,nrÍlia ia
L ir r' I rirlar, licar com Ziarlrddin.
\ i;r li r Jir ia poder altracerr o pai
com forÇa. Eles viajaram para Islamabad, Malala continuou a falar com repórteres e a
capital do Paquistã,o. Richard Holbrooke, l';tzer discursos. EIa falava sobre educaçào para

embaixador americano, estaria 1á para urrra rrroninas e pedia o fim do trabalho infantil, que
reuniào importante. Malala e Ziauddin olrrigava as crianças a trabalharem.
foram convidados para o evento. Isso fez
MaIaIa sentir que poderia ajudar. Ela sabia
que Holbrooke tinha o poder de conduzir
mud.anças. EIa pediu que ele ajudasse as
meninas a estudarem. Holbrooke concordou
que o Paquistão tinha muitos problemas, mas
nào fez nenhuma Promessa.
Depois de quase três meses, era seguro
voltar para Mingora. Malala ficou triste
quand,o viu as mudanças. Edifícios tinham
sid.o bombard.ead.os e virado escombros' Carros
queimados pareciam conchas pretas com
crostas. O exército tinha montado postos de
controle nas estradas para procurar armas e L Eles raâ,o podem
ver quem estava indo e vindo. Seu lar parecitl
me fl edf,r"
diferente de antes.
\/otr conseguir minha
Agora com 13 anos, Malala e outras menitttt'tt
,'r lr rr:it,crl,o, seja em casa, 11Ê1
com mais d.e 10 anos podiam voltar à escollr'
(' (:oler ou elrr qualquer
Embora o exército estivesse no comando tltr
outro iugar.
Mingora, o Talibã ainda era uma ameaça'
99
34
ilolii j.iirll o [$tl]i'$Iili'iiri-iu i' ' l\ !'' ia i'l''
]\s ltes-rclilí:i
r [ ]i ( l rl l' r i rl) i j0i'iil'i ttel:
Jl,itf S(lLl, t:lii t't:t'i'l r('i lt r

(\()
o lii'iIltLri t'c l)i'tlrll iil ll.l;illolllrl rlit \);'\'i'
2
lla clli i gl.r1,o. Iiie ll r-r-5 Lit L ii r'reI' t' n tl i it : tliClO c Ol-[1o
:-.

i ) r'i'n r io }4u,1a lzr '

'' 'I

'--),
I

\ i\__--
QUeruD0? 'tÂVJ

Malala O Tatibã
deixa deixa
Mingora Mingora

CAPITULO 6
},ÍANG ÜE iu!-a-{Ü DE J1

ffiffiffiffi) ffiffims

Malala ganlra
0 DIA t[,1
Malala o Frêmio

QUr TUD0
volta para Nacro na I
a escola da Paz do
Paq r-ristà o

,,ECOSTO EE
BmúBs ffiütr fuIUTTOU
repente. Malala nâo conseguia ver o que estava

ry Avoltaparaeasa rr# acontecendo.


Dois homens armados tinham obrigado
o ônibus a parar. Eles subiram a bordo e
Quanto mais MaIaIa falava, mais atenção
recebia. O Ta1ibà começou afazer ameaças perguntaram qual das meninas era Malala.
contra Malala. Os pais dela se perguntavam Ninguém falou nada, mas seus olhos se
se ela devia deixar de ser ativista' Agora com voltaram para Malala. Depois disso, Maja1a
15 anos, Ma1ala se recusava a desistir' Apesar nâi,oconseguia se 1embrar do que aconteceu.
'l'rrdo ficou confuso.
disso, e1a estava nervosa. Todas as noites e1a euando acordou, Malala
confi.rmava se as portas e o portào externo lstava em um hospital no Reino Unido, a mais
rkr oito mil quilômetros de distância.
estavam trancados. Ela tezavapor um mundo
mais seguro.
Certo dia, depois da escola, Atal ia pegar 5 Eu sei a importância da
o ônibus escolar para casa com a irmà mas
educaçã,o porque minhas
decidiu ir a pé. Mala1a esperou o ônibus com
canetas e meus livros foram
as amigas. EIa estava gostando de flcar ali com
elas. As meninastinham acabado defazet
uma prova, e MaIaIa achava que tinha ido berr
99
nas resPostas.
Quando o ônibus chegou, Malala
se sentou Luúando peta vida
com a amiga Moniba mais ao fundo' O ônibur +ffi
chegou a um posto de controle do exército' Mlr,lrr,la tinha sido atacada pelo Ta,libà.
Normalmente havia trânsitq mas naquele db Nlrrg,rr'rrn sabia se ela ia sobreviver. E1a foi

a estrad,a parecia tranquila. O ônibus parou d' hvn,l,,, rkr aviào a um hospital para tratamento

gt 89
rler cinema e cantores
- pARA -
pTNSAR
ljr ntosos escreveltam para
N As Nações Unidas
lrr,lir"la.
I rirnsf'ormaram o dia 10 de

r rovembro no Dia de Malala.


( llrrtcnas de repórteres
l.,r';l lll ao hospital para ver
, rr )ro ela estava. IJma das
r r r.'rlicas que cuidava
especial na cida,de de Birming;ham, na dela,
I tlrr. Iriona,lhe deu um
Ingiaterra. Quando Malala acordou' toclos
cstavam falando inglês. Sem consegr-lir falar'
, ri rr lro de pelúcia branco.

clel escreveu em um pedaço de papei' Ela


l, rl;rliL o chamou de Li1y.
r lrrtrlia saber ond-e o pai estava
e se ela havia \ r'r'crrperaçào de Malala

Icvaclo um tiro. E1a queria saber onde estava'


l., rI t( I r.a,r,. Ter. umâ lesào cerebral signiÍicava

Médicos e enfermeiros explicaram o que tinhtr r,',,1;r tcria que reaprender afalar e a andar.

acontecido. Eles eram gentis, mas Maiala


queria a própria famÍlj-a. De volta ao Paqlrislt)o'
Zia.uclclin prccisava, conseguir passaportes tI ONDÍ?
otrtros documentos para viajar' Depois de cltrz
r fa,mÍl'ia de MalaLa chegou'
liiis. zt.

No rlr,Lnclo todo, as pcssoas mostraranr il' tt.......o0tooo to tltt.-


Malala o cluanto se importavàm' Elas env iit t'rt t r '
milhares de cartões, a1ém de flores, bri'nr1tt|rl'
e outros presentes. Líderes, políticos, est't't'l;rr'
'
*4H,,,,
â{!
fi

Malala se exercitava CAPITULO 7

a
r'Jr r Llmu acadeniia.

fazendo movirrrentos
para fbrtalecer o corpo'
Por fim, Malala estava
bem o suÍiciente
plr,t'â deixar o hospital' Ela estava mllito
mais
t Í'orte, mas teria que fazer outras cirurglias'
Mala1a estava deiermi'nada a ficar boa' Em
F
I
lr
I,
ll
:,
,ü:
vez de Íicar com raiva clo que tinha acontecido'
Malala perd.oou o homem que the deu um
tiro'
para
Ma sentia que Deus a tinha deixado viver
poclcrr continuar a ajudar os outros'

QUANDO?

Malala é Malala eçt,'r


levada de Malala bem tr
O Tatibã
acorda no suf icienl r'
ataca avião Para um

UMA NOVA
hospital'. para doix,tt
Malala. hospitaI em
Birmingham. o hosPrl,rl

9DE I5DE IóDE


DE
OUTUBRO DE OUTUBRO DE
VIDA
OUTUBRO JANEIR() I 'I

?lutg golP P;O,,P POIS


1,:'!
Maiala percebeu que as mulheres na
Mais forte do que nunea Inglaterra podiam ter empregos e escolher o
rlue vestir. As meninas podiam ir a escola. As

Malala e sua família se mudaram para uma eram as mesmas para todos, e a ordem
l'(iEfras

ca,sa com um quintal coberto de grama e r'r'à mantida sem deixar as pessoas com medo.

tilvores. A vida em Birmingham era mais l,lssas coisas deram esperança a Malala.

sogura para Malala, mas nào parecia seu lar. lintre as consultas médicas, Malala se

Muitas casas eram quase iguais. Nenhuma era ,'sÍurçava para se curar e se fortalecer. Ela
r or)vcrsâva por vÍdeo com os amigos em
construída com pedra e barro, e elas tinham
telhados pontiagudos em vez de telhados \ I irr.{ora. Mala1a sentia falta do Vale do Swat c:

planos, nos quais dava para jogar crÍquete. 1r,'r'u-urtâva ao pai quando eles poderiam voltar.r,

Sem a visita dos velhos amigos, Malala achava ;r;rrir, (iàsâ. Ziauddin explicou que ela precisava
, , r'u rrLt mais. Ele inventava
trrckr muito quieto. desculpas, porque
I ; r I i ltà ainda era umà ameàça. Entào, Malala

; ,,
,r 'r,l)ou que eles não iam voltar para casa.
,

I lrrr rr,ltril de 2O1J, Malala estava bem o


'iclrt,r: para voltar à escola. Ela gostava
r I rr
clc
I ,, l,,r' ir irs aulas sem sentir medo. Mesmo
,

, rr sentia diferente das meninas


N,Iir.lala se
, r r,l;r:r rra Inglaterra. Muitas vezes, sentia_se

, rr rri;r. I,llil lembrou a si mesma que


scria
' , t ;rr i l ir,judar as pessoas se ela conseguisse
, , llr,rr cclucaçào possível. Malala continuou
, í 'r r r lrcnefÍcio dos outros.

,{,t ,t"§
i

i
I
l
- pARA - Malala usou o dinheiro do prêmio para
ptNSAR
Educação ilbrir escolas para meninas. EIa criou uma
para todos instituiçâ,o de caridade chamada Fundo
Malala, para lutar pela educaçào de meninas.
No aniversário de I,lla tambernfez discursos, escreveu livros,
ir l)âr,receu na TV e visitou campos de
16 anos de Malala, e1a foi
convidada para falar nas rcfugiados. O Talibã nã,o silenciou Malala. Em
Nações lJnidas, em Nova r .z disso, ele fez sua voz ficar ainda mais forte.

York. Era uma grande /\os 20 anos, Malala começou a estudar na


I rrrivcrsidade de Oxford, no Reino lfnido. Ela
honra. Em seu discurso,
Maia1a pediu aos líderes I r rt lou frlosoÍia, polÍtica e economia. Malala
mundiais que oferecessem ,, lr;rvil, a universidade muito empolgante.
ed.ucaçào a tod.as as crianças- EIa foi aplaudida
de pé. Aos r7 anos, Malala recebeu uma
homenagem ainda mais presti$iada ao se
tornar a pessoa mais jovem do mundo a
receber o Prêmio Nobel da Paz'

66 :r ij li i r'i{ i i r.:l
): I tr ,l

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i(r tL ir 'i ;

iir:r- \i;.,+lirit iÍ:;"::;1


))
dry
,*{Ê 'A iú
llavia clubes para frecluentar e novos amigos cstudos e se glraduou
parà conhecer. Mas Malala ainda' sentia falta crn junho de 2O2O.

de Mingora.
()rralquer que seja u.
Malala fala
nas Nações
Entào, uma coisa maravilhosa acontecelr' rrr,rreira que escolha, Unidas no seu JULHO DE
aniversário
Depois d.e mais de cinco anos distante, Malala ,'lii, sabe que vai de ló anos. sorE
pôdc voltar a Mingora parà fazer rrmà visita' , ontinuar sendo
, r I i','ista. Os convites
Mais dc 5clo amigos e parentcs fora'm vê-1a'
ELa disse que foi o dia mals feliz de sua vida' i | | r(. cla recebe Malala ganha

De volta à Oxford, Malala continuou seus ,ll r)rLrodo todo o Frêmio i2[|.14
Nobel. daPaz.
rr rlsl,r'irll'] quc outras
, ,,}roil,s tarrrbém se

-t
*-

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I ' , '()(:tLpAm COm a
Malala começa
,,Irrlrrctio.Malala
, {1r ro ,1ff:11ã1":i P,o.17
há mais
AâÊ .i

^
, 1,, I | | 11) il, SCr feitO,
de Oxford.

A rcdita que,
, rc
Y i: rll rllrritâsvozes
Malala
rrrl;lrrrloaclela.
a
visita o POít
1'
rr,llrrrt,ttt,s irào Paquistão

,t l tt't' I,l IaCspera


,,rrlli;r locla,sas
,r r l,'tl lla,tn Malala se
ê & l, , r'r rtl forma na
'.
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Or
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, t0 Vi\ref
Universidade
POgO
í , I r r trllt. de Oxford.

{g
o

CAPITULO B Desafro aceiúo!


\ r,'ola,, você sabe muitos Íatos interessantes
, ,lrro X,{alala e a vida dela. Vamos
veriflcar
,rS r)ovos conhecimcntos cm
Llrrr
,
[NrA0...QU[M t r,,siionário do tipo quem, o quê, quando, ondc,
1 , r. (lrrLr e como. E divertido ver o quanto você

, ,r r,r('e-r.lc se lembrar por


conta própria. ma,s. so
r \ ('r'('nl drividar,, volte c procurc ets respost,irs.

íl
t:
MA[A[A QueméMatata? ,.--6à
YOUSAFI.AI )
..,::.;,*.,.*,'.S@l
| ) Iirclu,s as a,ltorntrtiva,s

Onde Malala nasceu?


A - Birmingham
B Mingora
C - Pesha,war
D - Shangla

#r
I Quando Malala nasceu?
A - 12 de julho de 1997
B - 11de setembro de 2oo1
f Quando foi que Malala
se tornou uma pessoa
deslocada internamente?
A - tggz
C - 15 de janeiro de zoog
B - zoog
D - 12 de julho de 2013
C-zot
D - zotg

I Por que Malala se tornou ativista? Por que Malala é um


modelo a ser seguido?
A - Para evitar os irmãos
A - Por se sair bem na escola
B - Para escapar da escola
B - Por manobras de skate
C - Para dar às meninas as mesmas
oportunidades dos meninos
C Por defender os dir.eitos
das crianças
D - Para falar com rePórteres
D Por ajudar a màe

I Como foi que Malala


I Quem fezanteaças a Malala? cspalhou sua mensagem?
A - O Talibã
A Blogando e escrevendo livros
B - Os professores
It Falando com políticos
C - Os vizinhos (; I)ando entrevistas à mÍdia
D - O exército do Paquistão
|) 'l'odas as alternativas

82 IB
Nosso mundo
Quantos anos
Malala tinha Lvoz de Malala ajudou afazer a diferença no
quando falou nas rnundo. Vamos ver algurnas das mudanças
Nações Unidas? (lrre seu trabalho inspirou.

lI-1OO
Graças ao ativismo de Malala, crianças e adultos
B-zo no mundo todo estão falando sobre educação
- C-t6 infantil e procurando soluções. Malala inspirou
D-14 outras pessoas a compartilharem suas histórias, se
tornarem ativistas e a nào desistirem. As crianças
estào vendo que é possÍvel falar, nào importa
quantos anos elas tenham.

Malaia acredita que a paz começa com a própria


10 O que Malala realizou? vida. Ao perdoar o homem que atirou nela, Malala
A - Inventou um láPis mágico ('uma inspiraçào para todos que sofreram com as
:-' B - Competiu nas OlimPÍadas
:r,çôes de outra pessoa.

C - Salvor-r baleias lnspirado por Malala, Gordon Brown, enviado


D Tornotl sc à PPSSoü mais rl;rs Nações Unidas para a Educaçào Global, dcu
jovem a ganhar o Prêmio Nobel daPar' irr rr:io à petiçào de Malala. Eia pedia às Nações

tlrriclas que reassumissem seu compromisso paril


rltrc todas as crianças fossem à escola. Ma,is do tr.ôs
rrrilhr)cs de pessoas assinarem a petiçào. Isso lcvor r

,, I)irrltristào a aprovar uma nova lei em p0lJ. I,lss:r


lci olirlece educação gratuita para criançl,s rlc
rirrco rr 16 anos no Paquistào.
c'or:3'6 Íc'8 :3 I Íg'9:V'ç :C'? Í]/'t Íg'e :c'T :selso(Isoll
í4 árt
- pARA - GIossário
pTNSAR
Alá, nonte de Deus no islamismcr

Alcorã,ot livro que contém escritos sagrados e é usado pelos


rrruçulmanos

'; MAIS! ;:
\é? Ameaça: alguma coisa que tem

Ânalfabeto: a,lguém que nào sabe I


a i

Ancestrais: os pais, avós e outros p


Ir,:sÍ,a ao lungo da hisloria
Imagine ter uma vida como a de Malala
Aplaudida de pé: quando as pessoas se levantam para bater palma,s
e reflita em como as ações dela mudaram trlguém
l,rrr';i

o mundo. Ativismo, ato de tcntar nudar coisas quc siLo injustas

Al,ivista' pessoa que tenta rrudar coisas que sào injustas


'"Sabendo tudo o que MaIaIa realizou, você acha
que a idade é importante quando uma pessoa ll:rrlrninton: esporte praticado com uma raquete que é usada para
r i,r l:ll' Lrrla peteca e lançá-la por cima de uma redc
quer fazer a diferença? Por quê?
llllC, l'l rc British Broadcasting Oorporation (Colpor,açào llrit,ân ir:a
i, I i r ior:li [usào), uma grande cmplesà de mÍdia que transmite por.
r r I

,, J ro I llcr.isào e internet
'De que maneira o objetivo de MaIaIa de acabar
I llr[, s it c da web no qual um escritor compartilha opiniões.
com o trabalho infantil se relaciona à educaçâo? I l;l{ r)r'S p historias pcssoais
" r

lhrr::t: r'( )uL)i[qLrecobrcacabeçaeo(]olpodeumamr.rlhetr.rkrixl,rrrlo


, ;.i ln))il pcqucnà Íenda, r-ros olhos
Depois de conhecer a vida de Malala, como
l:nrrlro tle refugiados: moradias temporárias para pessoas que estào
você se sente em relaçào à escola? O que pode , , rl ll rlo per.igo
acontecer se você nào receber uma educaçâ,o
r ,,lit:rl, , itlrrcle rrncle se localiza o gover.no centr.a,l cle um paÍs
adequada? f
| , ,, rrrgi:rs: Irirlilmorrtos méclicos quc cnvolvorn a I.eptrraçiio
rll| ;l() ( Ol'p(l

I r rrlur:i1l: r,sllol'tc coletlvo jogado com bolas e tacos

I tr',,lrr:rrncnto de terra, movirnento rápldo de uma màssaL rlo rrrr.ltit


, , , ,1,,:rr.r'ntlo uma enCOstif

gD
56 ir tí

r&
, .., .i,i.,Nt
,-:,r'1 l' t'!!'

Ditador: governante que obtém o poder pela forqa Passaportes; documentos usados em viagens parâ comprovar a
identidade ea cidadania de uma pessoa
f,sen6mia: clência que estuda o dinheiro, os bens e os scrviços
Pessoas deslocadas internamente: pcssoâs forçadas a se muclarcm
Educaçâo: estudo lormal em uma escola de.'slLas casàs, màs que pcrDtaneccm no pr'óprio paÍs

Embaixador: pessoa de alto escalào no governo qr-re representa o Petiçào: solicitaçào por escrito feita a uma organizaçào olr govcrno
próprio governo em outros PaÍses
Pobreza' o estado de ser muito pobre
Enviado, rrrensageiro ou representante
Política, :-r,tividades relacionadas ao governo de uma cidade,
Extremistas: pessoas com crençàs considcradas radicais ou r,sttrdo ou paÍs
11'r'irc1L)n il,l s
Políticos: pessoas cujos empregos envolvem tomar decisôes para
Filosofra, estudo de idelas sobre o conhecimento. incluindo o que é ;rclministrar um governo
certoeoqueéerrado
Postos de controle: lugares, como bloqueios dc estradas. oncle as
Governo, sistema de regras e pessoas que administram um paÍs, ; r r toridades fazem buscas por àr.ma,s e vecm quem está indo
r
c vindo
estado. cidade ou comunidade local
Prêrnio Nobel da Paz: prêntict internacional concedido t,oclos os ir,rros
Graduado, alguérn que completou os estudos em umtl escola ou l)( )r'LtJl-t trabalho notável na promoçào da paz
universidade
Prcstigiada: importante e admirável
Injustiçar ato ou comportamento que nào é justo, correto ou
igurrlitário .
Primeiro-ministro: o maior líder de um paÍs

Instituiçào de caridade, organizaqrào que ajuda os outlos I'rrrdah: prática det meninas :.Ldolescentes e mlLlhcrcs 1jr:alcrn
' , ,rrrrlida,s dos homens
Islamismo' r'eligiào quc acredita em Alá e que segue nm livro
sagrado chamado Alcorào Il,cpórteres: pessoas que coletam e relatam notÍcias

Justiça' imparcialidade Ilr:;rutaçào: opinlào cle outras pessoas sobre o comportamenl.o oLL o
rr;rIlr rlc umà pessoa
Mensalidade: clinheiro clacio a urla escola parà pagàr pela instntçiio ,r,:rrilri, grupo
rnilltan1,e com icleias ra,dica,is sobrr: a rci isriirlic.zr
Militantes' pessoas envolvidas em um cornbate ou enl umà caustl
'l'r';rh:llho infantil, uso ilegal de clianças como trabalhador.cs
Muçulmano, pessoa que segue a religiào do islarlismo
'l'r:rrlições: crencâs ou atividades em ulrla cultur.a que passam
de
Nações Unidas, organizaçào polÍtica de paÍses membros de todo o r r 1,r'r'irçiio pala outra
rlrrrrrrlo que trabalha pela paz e pela cooperaçào entre zrs n:içÔcs
'l'r.('ruotcs secundários, pcqrlenos tertremotos qrLo ar:ontcc:c,rrL clt,pois
Oportunidades: situaçõos crfl quc é possíve1 tcr sucesso I I lr,t't.0Dloto mtliol.

Pachto, ldioma irani.ano falado pelos pachtuns

Pachtunsr pessoas no Paquistào ou no Afeganistào que


falarn pachto

5s 59
Para meus queridos amigos, Fadila Muslim mhre e ffi,uúore
e Shukri,Iluda, Nureddin, Nada e
Yusuf Selmo os mais charmosos JOAN MARIE GALAT comeÇou a
- da Síria ao Canadá.
escrever livros aos nove anos, mas só foi
recém-chegados publicada aos 1p, quando se tornou colunista,
de um jornal semanal. Agora ela é autola de
mais de vinte livros para crianças e adultos.
Seus lÍtulos incluem um best-seller nacional
canadense, traduções para cinco idiomas
Agradecimentos e vários prêmios, incluürdo um Crystal
Kite. trla recebeu o prêmio Martha Weston,
concedido todos os anos a um membro
Agradeço a Malala Yousafzai, por ser corajosa e nos inspirar, mundial da Sociedade de Escritores e
ainda rlais diante de diflcutdades e tragédias. Ao se tornar uma Ilustradores de Livros Infantis (em Ínglês, Society of Chilclren,s
flgura públicà que compartilha de maneira gellerosa e sincera Book Writers and Illustrators, SCBWI).
suas experiências com o mundo, ela perrlitiu que outros tivessem 1!scr:itora Íieelancer, editora e instrutora corporativa, Joan
coragem. crescessem c se unissen na deÍ'esa, dos direitos das tu.drnin-istra a MoonDot Media (MoonDotMedia.com). Seu tlabalho
crianças e da eclucaçào parâ meninas. Tarnbém agradeço aos pais I rcelance inclui cscrever discursos, artigos para revistas e ate
de Malala Tool Pekai e Ziauddin por criarem um ambiente r)resmo histórias em quadrinhos. Quando nào está digitando. Joan
- -
familiar no qual é normal e seguro uma fllha explorar seu próprit-r :r,rlora flcar ao ar livre, curtir o céu noturno, andar sobre pernas de
potencial, mesmo quando as tradições culturais fazem com que pau e viajar. Mas a paixào mesmo é pela escrita. para saber mais
osse caminho seja urr desaflo. Agradeço ao meu narido, Grant sobre suas obras, visite o site JoanGalat.com.
Wicns, que facilita a minha vida eur todos os sentidos para que cll
possa me concentrar nos projetos de escrita que me atraem' Mctts
sincelos agradccimentos também à minba talcntosa editora,
Kristen Depken, por seu conhecimento e pelos tnstghts profundos
juntamente com Matt Buonaguro e os outros proflssionais da
equipe da Callisl o Media.
J.M.G.
-
Sobre a ilustnadorn
AURA LEWIS é autora e ilustradora com
mestrado na School of Visual Arts (Escola
de Artes Visuais) da cidade de Nor.a york.
Seu trabalho é destaque em livros para.
crianças e adultos. títulos de programa.s
de TV. artigos de papelaria e publicacôes
editoriais.
Aura se inspira na moda e na cultura de
todo o mundo, em cores divertidas. no
design antigo e no ativismo sor:ia,l.

6P 6g

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