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il
Gonheça Malala
. l;r l;r l;r Yor-rsaÍZai (Iu-za,f SAI) tinha apenas
;r I r( )s q]-lando ir à escola se tornou Lrma
,, r ', ,
llr i nsegura. Pouco tempo antes, militantes
, ,rrlrr'('iclcts como Talibàs tinham criado
,\ irq lt'is para sua cidade no Paqlristào. Antos
,, I rr,lillà se tornar forte, mulheres e as as
,r r i r;rs :rdolescentes podiam escoiher so
/-'
r r, ,r ir l l ) ) otr neio usar burcas, quc sào roLltrrri,s
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lr r lr r l'icou horrorizada. Ela adoravzr
í'r(l(,1'. Sen sonho cra scr méclica. Comcr
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ATIV]SIA.\
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rs l)cssoas que quebràssem as rcgras
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- pARA -
r olLassem às aulas. Mas ptNsAR
,,s( :ibeleceram urna nova
I ('q-t'il,: as meninas teriam
i
lu(' usar burcas. Viver
i
(
i'Íi pessoa que tenta mudar coisas que sào r,r r )(lo, as pessoas querem saber rnais sobre
lo
i injustas. , l, r ( lr )mo uma menina tão nova se tornou
À famÍIia de Malala é muçulrrrana. Eles ,t rr i:rl,tr? O que ela pode fazet a seguir?
praticam a religião do islamismo, que segue
um livro sagrado chamado Alcorâo. Quando
TezàÍnpara Deus, eles o chamam pelo nome
especial de Alá. Os talibàs também eram Fs?
muçulmanos, mas eles eram extremistas. q CG
,L
Ot
tI
A rnaioria das pessoas achava suas crenças
irrirrlionais. /t. ,l
Mailala lutava fazendo discursos sobre l-
por qlre a educação é importante para todos.
Outras pessoas tambérn falavam abertamente-
Por fim, o Talibà permi.tiu que as meninas
6
/--
§,
()uando os
O mundo de Malala
Malala Yousafzai nasceu em 12 de julho
.f*
rlc 1992 em Mingora, uma cidade no Vale
w
rlo Swat, no Paquistào. A reaçào de seu pai
cluando ela nasceu surpreendeu a todos. Ele
lor'. Mas o pai
--1*
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frcou feliz por ter uma fllha! Muitos pachtuns, I
falam pachto, não comemoram o nascimento ( r ;rrr DIN), não pensava como muitos
de uma menina. Isso porque as fllhas sào t, r, lrlLrns. EIe se lembrava de quando Benazir
vistas como um fardo. Os pais têm que I il r r rl l,o Linha se tornado a primeira primeira-
pr'«ltcgcr a reputação da fliha. Se uma menina ruirristra do Paquistào. E1a mostrou que as
, ,,rllrlrcs podernfazer coisas importantes.
so corllportar mal, a famíIia perde o respeito. '
Mer,s osÍilhos podem ter empregos e Levar r, rr rr imaginou que Malala também iria
l( l i n
riqueza para casa. Eles podem crescer e cuidar I,r'r)ir,r' uma mulher forte. Ele olhava nos
, ,llr, ,'r rlrr I'ilha e imaginava um grande futuro.
dos pais idosos. Quando nasce um menino, os
pachtuns dão uma festa! r, r rr lr I i rr scntia que havia alguma coisa
, I t,,r r,r rl l ntlquela criança.
Quando Malala chegou, seus Pais não
t,irrham dinheiro para ir ao hospital. A màe de Ir r maioria das famílias tratasse
rlror';r a,
Ma,lala, Toor Pekai, deu à lu-z na casa de dois , I r ll r.ri (' ils filhas de maneira diferente,
cômodos da família, um lugar sem banheiro rrrlrIrrr ir,(:r'cclitava que todas as crianças
e sern cozinha. Toor tinha que cozinhar sobre l, r rrrr lr,r' r,s mesmas oportunidades. O pai
uma fogueira no chão. t, l. r lr r l; r, r'r'a professor e administrava uma
t I
IU
I$lr0 tAro
QUANDO?
Benazir
Bhutto se
torna
pnmerra-
Ziauddin
abre sua
primeira
escola.
Nasce
Malala 0s PRI[,lflR0s
ministra.
rgtt rggl
1(}
12 DE
Í99?
JULHO DE
ffiANos
\<L L-
r,,r'r'olnpànhia. Sua màe estendia um pedaço
, 1rl;rstico comprido no chào, e, depois, e1a
Greseendo no Paquistão
,1,*';rvir r;omicLas sobrc o plástico' Zia,uddilr
I r | )( )('sitr ou contava histórias sobre seus
[]riucos rt]cses clepois do nascimento de
,,,xrcstrais na tribo YousaÍzai.
Nlrrlirla. sLrll, ÍtrmÍlia se mudou para L1m
I r.s rrnos depois do nascimento de Malala.
:rpirrl,ittttt'tlt,tl t;oll trôs r:ômodos em cima da
r r r ril,o Khushal chegou. Qr-ratro anos
(,s('olir, rltt Zitr.uclclin. Agorzl eles tinham água
l, I , )rrr. orilro irmào nasceu: Atal.
colrcnte. Mallala gostava cle visitar a escola'
mesmo quando era bem pequena' Ela entrava
nas salas de-'ar-lIer c, ii,s velzes, fingia ser a
proÍ'cssora.
A família
Nos primeiros anos de Malala, ela passava Yousafzai
rr rnrt,iot' 1lit,t'tc do tempo com a màe' Ziauddin
ROHUL
lslrr,vit, ot:rtlltickl a,clrninistra'ndo a' escola' A màc-'
AMIN
MALIK
)/\ MAHARO YOUSAFZAI
rlc Mala,la a,inda nào sabia ler nem e screver' I ll JANSER
BI BI
KHAN
mas acreditava nas mesmas coisas que
Zizrudclin. Ela incentivava a Íilha a' aprender'
A casa dc Malala cstava scmpl'o ,t'
ZIAUDDIN
r.,l
cheia de vi.sitas. EIa gostava dc .. ,,,ll.r r lr.
YOUSAFZAI
l9ó9 - Hoje
t)tt lro;e
KH USHAL
r AIA ATAL
Ar /^l
YousAFzAr
2ooo - Hoje YOUSAFZAI
2OO4 - Hoje
\,
-C-
)
Nos feriados, a
ffilr0 [Ar0 ,i
l.rrrrr.lia,deMalala
I . I l; Lv: I IIArA as
,1,1,'i;rs Onde
, .r tinham
r i l)il,is
,,,r'irlo.Enquanto
ü.1
e..fl
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- pARA - urri dia. ela nào Poderia
pTNSAR
ma.is.joga-r,r' crÍqr,rotc e quc
CAPÍTULO 3
QUANDO?
s0NH0 cOm
A famíl.ia Nasce o Nasce o
Malala
Yousafzai se irmào de outro irm,tr r
UfuI MUNDO
rnuda para começa a
Malala: de Malal,t
estudar.
os cômodos em Khushat. Atat
cima da escola
OUTUBRO DE
r99? POOO POOP POO4
m[LH0R
rrrlrrcssào de que ninguém
- pARA -
pTNSAR
O lápis mágico ,rrrllvi), dclas. As crianças
I; r\ il n.l sepa,rando rlctal,
(lon'i «rtempo. os YousaÍzais se mudararn para papel para vender.
I rl;rlrr l'icou com o coraçào
u n )ir no\rit cà1,s4. Eies também compraram
Í.8
famintos. Ela também visitava pessoas no Tremores secundários sacudiram o vale
I,' ;r rt()ite. Ziauddin voltou tarde para casa.
hospital. Malaia sabia, que seria necessário
mais d.o quc um lápis mágico para ajudar dc I lr , I r'{ verificar cada prédio de sua
rr:isou
, , ,lr r | »rra ter certeza de que estava tudo bem.
vrrrrla,dc. Ela entendia que a educaçào era sua
I rl;rlrr llr:ou feliz em saber que a escola do
r rr cl It ot' Íorrtl,menta.
r r , . rl irvil, scgura, mas ela ainda estava com
O perigo ataca ,, , ,1, , \ lq-rrns prédios ern Mingora tinharn
i, L,,, Il. ()utras áreas estavam piores,
Malala tinha oito anos quando sua mesa , lr l'irrs inteiras reduzldas a escombros.
rr',,liz,;rrucntos de terra bloquearam estradas,
começou a tremer. Era um terremoto, o maior
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r r t.,r;l:i
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ajudar. Os glovernos locais nào consegulam
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CAPITU
QUANDO? T
Ocorre o maior
terremoto do
Crupos
mititantes
assumem o vlvt
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Vate do Swat.
poder no Vale
do Swat.
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OUTUBRO DE
POOS
POOS
POO6
A
comffi o
&í!
('ir,sa,. Ziauddin tomou uma decisào. Apesar de
A ascensão do Talibâ r(,r' l)crÍgoso, e1e ia manter suas esco]as abertas
lur,r'il, meninos e meninas. Malala ficou nervosa,
Em Mingora, muitas Pessoas eram rrur,r; r:r)ntinuou a ir à escola.
terremoto. Ele também culpou a música, os l\ lrr,, , r; cxt,remistas voltaram, agora proibindo
fi.Imes e a dança. r r rrr rl,r r l,:rrktres e livros.
Malala viu os seguidores dele atearem I l,'r r Iirrs de escola, Malala escondia os
fogo a TVs, CDs e DVDs. Faziuilah disse que lt, r,',. r;rrlr o xale. Ela mantinha a cabeça
Deus puniria aqueles que não o ouvissem'
Ma1ala perguntou ao pal se aquilo era
,\
verdad.e. E1e respondeu que Fazlullah estava
enganand.o as pessoas' Em vez de jogar a TV ,l'
fota,Ztanddin a escondeu em um armário'
Os extremistas destruíram estátuas,
pinturas e até alguns jogos de tabuleiro'
Certo dia, Fazlullah anunciou que as menintu
não deviam ir à escola. Malala ficou com mo(lll
d.e ser obrigada a passar a vida toda dentro tln
24
ô,
Éôl|
r 'i rrr) o tempo, porém, menos pais permitiam
baixa e corria para a aula, esperando que os
extremistas nào a notassem. A noite, Malala 1 r. irS Íllhas dessem entrevistas. As meninas
esconclia os U.vros embaixo da cama. pois tinha ,rrlr;rrrr r:hegado z\ idade da purdah, a prátii:a
(' (,sconder dos homens.
medo do que Poderia acontecer'
I;r ficou feliz porque seu pai nào tirou
l; r Iir
mlr0 IAr0.... I
r
,l,r l);r(|ristào a tinha convidaclo para uma
r,,r ir.l ;r. Malala percebeu que sua voz tinha
l, r l'i,,r'or.Lvida lhe dava esperanÇa. MaLr,la
, lr r('. sc um hornem no rádio podia,
r l, rrrlos problemasJ uma menina devia,
rrrl lirzcr urna mudança para melhor.
r r \ I r r lir lrr, também era uma ativista. Ela
r rr rlir'«l cliscurso público em 2OO8.
I illltil
,'lr;l
Os extremistas uniram forças com outros
grupos militantes. Agora chamados de Ttr'lil r; r l , .r rll
rlo Paquistào. o poder deles aumentou. Mais
r'ounls Í'ore-lm lançadas pelo rádio.
I r,,, ;ltt
:fr-
Ativistas como o pai de Malala tentarit t r r
s§
- pARA - Certo dia, o Talibà \ lirliLla escrevia com o nonre de Gul Mal<a.i.
pTNSAR
clisse quc toda.s as cscolas 1
;r'soLl prciprio non)e seria arr,isca,do.
para, mcn inas tllvcriilm rrrI; rs l)r)ssoils adrnira,ra,m o r,cdator do biog
(Corporaçào Britânica de
Radiodlfusào, traduzido
r
do inglês). Ela, escrevla
i
!
Malala escreve
seu primeiro
post no blog
como CuI
Makai.
xoog POOg
'íl Ir
a Escondida
CAPITULO 5 ,,rr o tempo, Fazlullah decidiu permitir
I r(, ll rcninas de 10 anos ou rTlenos voltassem
rrrlrrs. A professora de Malala, madame
\ I r r\ irrn, a,inda queria, dar aulas para as
i I
t- t ,,
t-
t.
rr u r;r,s mais velhas. Ela começou uma
I
[.
| / r r, r r;(,rtreta dentro da escola normal.
urllA voz Dt ,, (
Irrlriit, ir. Ela nào conseguia parar
:$i
- pARA - de pcssrtas t cntan''a,m
t ) rxercito montou bloqueios de estrada,s.
pTNSAR r'r'('q'iLncio seus pcrteDccrs. X,{alalti, a, rnri,c rr o.s
cleixa.r o Vii,lc clo Swat, arl i
a
r;rsr , :j(,is scrrlàLna,s crn Stritrrgla,
, Irr'(r Iroas rrittÍcias. A lir,nrÍlia ia
L ir r' I rirlar, licar com Ziarlrddin.
\ i;r li r Jir ia poder altracerr o pai
com forÇa. Eles viajaram para Islamabad, Malala continuou a falar com repórteres e a
capital do Paquistã,o. Richard Holbrooke, l';tzer discursos. EIa falava sobre educaçào para
embaixador americano, estaria 1á para urrra rrroninas e pedia o fim do trabalho infantil, que
reuniào importante. Malala e Ziauddin olrrigava as crianças a trabalharem.
foram convidados para o evento. Isso fez
MaIaIa sentir que poderia ajudar. Ela sabia
que Holbrooke tinha o poder de conduzir
mud.anças. EIa pediu que ele ajudasse as
meninas a estudarem. Holbrooke concordou
que o Paquistão tinha muitos problemas, mas
nào fez nenhuma Promessa.
Depois de quase três meses, era seguro
voltar para Mingora. Malala ficou triste
quand,o viu as mudanças. Edifícios tinham
sid.o bombard.ead.os e virado escombros' Carros
queimados pareciam conchas pretas com
crostas. O exército tinha montado postos de
controle nas estradas para procurar armas e L Eles raâ,o podem
ver quem estava indo e vindo. Seu lar parecitl
me fl edf,r"
diferente de antes.
\/otr conseguir minha
Agora com 13 anos, Malala e outras menitttt'tt
,'r lr rr:it,crl,o, seja em casa, 11Ê1
com mais d.e 10 anos podiam voltar à escollr'
(' (:oler ou elrr qualquer
Embora o exército estivesse no comando tltr
outro iugar.
Mingora, o Talibã ainda era uma ameaça'
99
34
ilolii j.iirll o [$tl]i'$Iili'iiri-iu i' ' l\ !'' ia i'l''
]\s ltes-rclilí:i
r [ ]i ( l rl l' r i rl) i j0i'iil'i ttel:
Jl,itf S(lLl, t:lii t't:t'i'l r('i lt r
(\()
o lii'iIltLri t'c l)i'tlrll iil ll.l;illolllrl rlit \);'\'i'
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lla clli i gl.r1,o. Iiie ll r-r-5 Lit L ii r'reI' t' n tl i it : tliClO c Ol-[1o
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QUeruD0? 'tÂVJ
Malala O Tatibã
deixa deixa
Mingora Mingora
CAPITULO 6
},ÍANG ÜE iu!-a-{Ü DE J1
ffiffiffiffi) ffiffims
Malala ganlra
0 DIA t[,1
Malala o Frêmio
QUr TUD0
volta para Nacro na I
a escola da Paz do
Paq r-ristà o
,,ECOSTO EE
BmúBs ffiütr fuIUTTOU
repente. Malala nâo conseguia ver o que estava
a estrad,a parecia tranquila. O ônibus parou d' hvn,l,,, rkr aviào a um hospital para tratamento
gt 89
rler cinema e cantores
- pARA -
pTNSAR
ljr ntosos escreveltam para
N As Nações Unidas
lrr,lir"la.
I rirnsf'ormaram o dia 10 de
Médicos e enfermeiros explicaram o que tinhtr r,',,1;r tcria que reaprender afalar e a andar.
a
r'Jr r Llmu acadeniia.
fazendo movirrrentos
para fbrtalecer o corpo'
Por fim, Malala estava
bem o suÍiciente
plr,t'â deixar o hospital' Ela estava mllito
mais
t Í'orte, mas teria que fazer outras cirurglias'
Mala1a estava deiermi'nada a ficar boa' Em
F
I
lr
I,
ll
:,
,ü:
vez de Íicar com raiva clo que tinha acontecido'
Malala perd.oou o homem que the deu um
tiro'
para
Ma sentia que Deus a tinha deixado viver
poclcrr continuar a ajudar os outros'
QUANDO?
UMA NOVA
hospital'. para doix,tt
Malala. hospitaI em
Birmingham. o hosPrl,rl
Malala e sua família se mudaram para uma eram as mesmas para todos, e a ordem
l'(iEfras
ca,sa com um quintal coberto de grama e r'r'à mantida sem deixar as pessoas com medo.
tilvores. A vida em Birmingham era mais l,lssas coisas deram esperança a Malala.
sogura para Malala, mas nào parecia seu lar. lintre as consultas médicas, Malala se
Muitas casas eram quase iguais. Nenhuma era ,'sÍurçava para se curar e se fortalecer. Ela
r or)vcrsâva por vÍdeo com os amigos em
construída com pedra e barro, e elas tinham
telhados pontiagudos em vez de telhados \ I irr.{ora. Mala1a sentia falta do Vale do Swat c:
planos, nos quais dava para jogar crÍquete. 1r,'r'u-urtâva ao pai quando eles poderiam voltar.r,
Sem a visita dos velhos amigos, Malala achava ;r;rrir, (iàsâ. Ziauddin explicou que ela precisava
, , r'u rrLt mais. Ele inventava
trrckr muito quieto. desculpas, porque
I ; r I i ltà ainda era umà ameàça. Entào, Malala
; ,,
,r 'r,l)ou que eles não iam voltar para casa.
,
,{,t ,t"§
i
i
I
l
- pARA - Malala usou o dinheiro do prêmio para
ptNSAR
Educação ilbrir escolas para meninas. EIa criou uma
para todos instituiçâ,o de caridade chamada Fundo
Malala, para lutar pela educaçào de meninas.
No aniversário de I,lla tambernfez discursos, escreveu livros,
ir l)âr,receu na TV e visitou campos de
16 anos de Malala, e1a foi
convidada para falar nas rcfugiados. O Talibã nã,o silenciou Malala. Em
Nações lJnidas, em Nova r .z disso, ele fez sua voz ficar ainda mais forte.
66 :r ij li i r'i{ i i r.:l
): I tr ,l
,,tl
i(r tL ir 'i ;
de Mingora.
()rralquer que seja u.
Malala fala
nas Nações
Entào, uma coisa maravilhosa acontecelr' rrr,rreira que escolha, Unidas no seu JULHO DE
aniversário
Depois d.e mais de cinco anos distante, Malala ,'lii, sabe que vai de ló anos. sorE
pôdc voltar a Mingora parà fazer rrmà visita' , ontinuar sendo
, r I i','ista. Os convites
Mais dc 5clo amigos e parentcs fora'm vê-1a'
ELa disse que foi o dia mals feliz de sua vida' i | | r(. cla recebe Malala ganha
De volta à Oxford, Malala continuou seus ,ll r)rLrodo todo o Frêmio i2[|.14
Nobel. daPaz.
rr rlsl,r'irll'] quc outras
, ,,}roil,s tarrrbém se
-t
*-
d#, ;
I ' , '()(:tLpAm COm a
Malala começa
,,Irrlrrctio.Malala
, {1r ro ,1ff:11ã1":i P,o.17
há mais
AâÊ .i
^
, 1,, I | | 11) il, SCr feitO,
de Oxford.
A rcdita que,
, rc
Y i: rll rllrritâsvozes
Malala
rrrl;lrrrloaclela.
a
visita o POít
1'
rr,llrrrt,ttt,s irào Paquistão
{g
o
íl
t:
MA[A[A QueméMatata? ,.--6à
YOUSAFI.AI )
..,::.;,*.,.*,'.S@l
| ) Iirclu,s as a,ltorntrtiva,s
#r
I Quando Malala nasceu?
A - 12 de julho de 1997
B - 11de setembro de 2oo1
f Quando foi que Malala
se tornou uma pessoa
deslocada internamente?
A - tggz
C - 15 de janeiro de zoog
B - zoog
D - 12 de julho de 2013
C-zot
D - zotg
82 IB
Nosso mundo
Quantos anos
Malala tinha Lvoz de Malala ajudou afazer a diferença no
quando falou nas rnundo. Vamos ver algurnas das mudanças
Nações Unidas? (lrre seu trabalho inspirou.
lI-1OO
Graças ao ativismo de Malala, crianças e adultos
B-zo no mundo todo estão falando sobre educação
- C-t6 infantil e procurando soluções. Malala inspirou
D-14 outras pessoas a compartilharem suas histórias, se
tornarem ativistas e a nào desistirem. As crianças
estào vendo que é possÍvel falar, nào importa
quantos anos elas tenham.
'; MAIS! ;:
\é? Ameaça: alguma coisa que tem
,, J ro I llcr.isào e internet
'De que maneira o objetivo de MaIaIa de acabar
I llr[, s it c da web no qual um escritor compartilha opiniões.
com o trabalho infantil se relaciona à educaçâo? I l;l{ r)r'S p historias pcssoais
" r
gD
56 ir tí
r&
, .., .i,i.,Nt
,-:,r'1 l' t'!!'
Ditador: governante que obtém o poder pela forqa Passaportes; documentos usados em viagens parâ comprovar a
identidade ea cidadania de uma pessoa
f,sen6mia: clência que estuda o dinheiro, os bens e os scrviços
Pessoas deslocadas internamente: pcssoâs forçadas a se muclarcm
Educaçâo: estudo lormal em uma escola de.'slLas casàs, màs que pcrDtaneccm no pr'óprio paÍs
Embaixador: pessoa de alto escalào no governo qr-re representa o Petiçào: solicitaçào por escrito feita a uma organizaçào olr govcrno
próprio governo em outros PaÍses
Pobreza' o estado de ser muito pobre
Enviado, rrrensageiro ou representante
Política, :-r,tividades relacionadas ao governo de uma cidade,
Extremistas: pessoas com crençàs considcradas radicais ou r,sttrdo ou paÍs
11'r'irc1L)n il,l s
Políticos: pessoas cujos empregos envolvem tomar decisôes para
Filosofra, estudo de idelas sobre o conhecimento. incluindo o que é ;rclministrar um governo
certoeoqueéerrado
Postos de controle: lugares, como bloqueios dc estradas. oncle as
Governo, sistema de regras e pessoas que administram um paÍs, ; r r toridades fazem buscas por àr.ma,s e vecm quem está indo
r
c vindo
estado. cidade ou comunidade local
Prêrnio Nobel da Paz: prêntict internacional concedido t,oclos os ir,rros
Graduado, alguérn que completou os estudos em umtl escola ou l)( )r'LtJl-t trabalho notável na promoçào da paz
universidade
Prcstigiada: importante e admirável
Injustiçar ato ou comportamento que nào é justo, correto ou
igurrlitário .
Primeiro-ministro: o maior líder de um paÍs
Instituiçào de caridade, organizaqrào que ajuda os outlos I'rrrdah: prática det meninas :.Ldolescentes e mlLlhcrcs 1jr:alcrn
' , ,rrrrlida,s dos homens
Islamismo' r'eligiào quc acredita em Alá e que segue nm livro
sagrado chamado Alcorào Il,cpórteres: pessoas que coletam e relatam notÍcias
Justiça' imparcialidade Ilr:;rutaçào: opinlào cle outras pessoas sobre o comportamenl.o oLL o
rr;rIlr rlc umà pessoa
Mensalidade: clinheiro clacio a urla escola parà pagàr pela instntçiio ,r,:rrilri, grupo
rnilltan1,e com icleias ra,dica,is sobrr: a rci isriirlic.zr
Militantes' pessoas envolvidas em um cornbate ou enl umà caustl
'l'r';rh:llho infantil, uso ilegal de clianças como trabalhador.cs
Muçulmano, pessoa que segue a religiào do islarlismo
'l'r:rrlições: crencâs ou atividades em ulrla cultur.a que passam
de
Nações Unidas, organizaçào polÍtica de paÍses membros de todo o r r 1,r'r'irçiio pala outra
rlrrrrrrlo que trabalha pela paz e pela cooperaçào entre zrs n:içÔcs
'l'r.('ruotcs secundários, pcqrlenos tertremotos qrLo ar:ontcc:c,rrL clt,pois
Oportunidades: situaçõos crfl quc é possíve1 tcr sucesso I I lr,t't.0Dloto mtliol.
5s 59
Para meus queridos amigos, Fadila Muslim mhre e ffi,uúore
e Shukri,Iluda, Nureddin, Nada e
Yusuf Selmo os mais charmosos JOAN MARIE GALAT comeÇou a
- da Síria ao Canadá.
escrever livros aos nove anos, mas só foi
recém-chegados publicada aos 1p, quando se tornou colunista,
de um jornal semanal. Agora ela é autola de
mais de vinte livros para crianças e adultos.
Seus lÍtulos incluem um best-seller nacional
canadense, traduções para cinco idiomas
Agradecimentos e vários prêmios, incluürdo um Crystal
Kite. trla recebeu o prêmio Martha Weston,
concedido todos os anos a um membro
Agradeço a Malala Yousafzai, por ser corajosa e nos inspirar, mundial da Sociedade de Escritores e
ainda rlais diante de diflcutdades e tragédias. Ao se tornar uma Ilustradores de Livros Infantis (em Ínglês, Society of Chilclren,s
flgura públicà que compartilha de maneira gellerosa e sincera Book Writers and Illustrators, SCBWI).
suas experiências com o mundo, ela perrlitiu que outros tivessem 1!scr:itora Íieelancer, editora e instrutora corporativa, Joan
coragem. crescessem c se unissen na deÍ'esa, dos direitos das tu.drnin-istra a MoonDot Media (MoonDotMedia.com). Seu tlabalho
crianças e da eclucaçào parâ meninas. Tarnbém agradeço aos pais I rcelance inclui cscrever discursos, artigos para revistas e ate
de Malala Tool Pekai e Ziauddin por criarem um ambiente r)resmo histórias em quadrinhos. Quando nào está digitando. Joan
- -
familiar no qual é normal e seguro uma fllha explorar seu próprit-r :r,rlora flcar ao ar livre, curtir o céu noturno, andar sobre pernas de
potencial, mesmo quando as tradições culturais fazem com que pau e viajar. Mas a paixào mesmo é pela escrita. para saber mais
osse caminho seja urr desaflo. Agradeço ao meu narido, Grant sobre suas obras, visite o site JoanGalat.com.
Wicns, que facilita a minha vida eur todos os sentidos para que cll
possa me concentrar nos projetos de escrita que me atraem' Mctts
sincelos agradccimentos também à minba talcntosa editora,
Kristen Depken, por seu conhecimento e pelos tnstghts profundos
juntamente com Matt Buonaguro e os outros proflssionais da
equipe da Callisl o Media.
J.M.G.
-
Sobre a ilustnadorn
AURA LEWIS é autora e ilustradora com
mestrado na School of Visual Arts (Escola
de Artes Visuais) da cidade de Nor.a york.
Seu trabalho é destaque em livros para.
crianças e adultos. títulos de programa.s
de TV. artigos de papelaria e publicacôes
editoriais.
Aura se inspira na moda e na cultura de
todo o mundo, em cores divertidas. no
design antigo e no ativismo sor:ia,l.
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