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ano
º
Orientações didáticas do
MOVIMENTO DO APRENDER
MATEMÁTICA
Superintendente do SESI-SP
Alexandre Ribeiro Meyer Pflug
SESI-SP Educação
Orientações didáticas do Movimento do aprender : Matemática, 3º ano /
SESI-SP Educação. – São Paulo : SESI-SP editora, 2018.
264 p. : il. – (Movimento do aprender)
ISBN 978-85-504-0312-0
CDD: 372.7
A SESI-SP Editora empenhou-se em identificar e contatar todos os responsáveis pelos direitos autorais das imagens e dos textos
reproduzidos neste livro. Se porventura for constatada omissão na identificação de algum material, dispomo-nos a efetuar,
futuramente, os possíveis acertos.
Orientações didáticas do
MOVIMENTO DO APRENDER
MATEMÁTICA
ENSINO
FUNDAMENTAL
1a edição
São Paulo, 2019
SESI-SP Editora
Avenida Paulista, 1.313, 4o andar, 01311-923, São Paulo-SP
F. 11 3146-7308 editora@sesisenaisp.org.br
www.sesispeditora.com.br
Caro professor,
Bom trabalho!
Os autores
Apresentação • Matemática 5
2. Estrutura da coleção
2.1. Identificação dos livros 13
2.2. Livro-texto – Muitos textos... Tantas palavras 13
2.3. Livreto – Saiba mais 14
2.4. Livro do estudante – Movimento do aprender 14
2.5. Livro do professor – Orientações didáticas do Movimento do aprender 16
4. Unidades
Unidade 1 – Números: onde encontrá-los? 18
Unidade 2 – Será que medimos tudo da mesma forma? 43
Unidade 3 – Desenhando em malhas 61
Unidade 4 – Organizando informações: gráficos e tabelas 75
Unidade 5 – Qual é o caminho? 95
Unidade 6 – Medindo o tempo 111
Unidade 7 – Vamos multiplicar? 131
Unidade 8 – Dividir e multiplicar: você sabe calcular? 143
Unidade 9 – Muitas figuras, diferentes formas 165
Unidade 10 – O nosso sistema monetário 177
5. R
eferências bibliográficas 197
6. Encartes 199
Sumário • Matemática 7
Resolução de problemas
Na metodologia de resolução de problemas, o professor atua como mediador, in-
centivando os estudantes a utilizar seus conhecimentos prévios e a superar suas dificul-
dades, fazendo intervenções, quando necessário, no processo de ensino e aprendizagem.
Há também um momento em que o conhecimento é sistematizado coletivamente e o
conteúdo pode ser formalizado e aplicado a outras situações e contextos. Essas ideias se
materializam nos seguintes passos (ONUCHIC, 2012): preparação do problema, leitura in-
dividual/leitura em grupo, resolução do problema, registro das resoluções, plenária e busca
de consenso e de formalização do conteúdo.
Metodologia da
resolução de problemas
Interação entre
professor e
estudantes
estudantes
Formalização do conteúdo
Professor
Ambiente de
aprendizagem
Estudante
Como parte essencial dessa teoria estão as situações adidáticas, caracterizadas por con-
junturas que não revelam ao estudante a intencionalidade de ensinar do professor. Esse
modelo teórico propõe fases de aprendizagem no ensino da Matemática. Nesse processo,
destaca-se a decomposição de uma situação didática em quatro fases distintas e interliga-
das, nas quais o saber tem funções diferentes, assim como ocorre com as relações que o
estudante estabelece com esse saber.
Campo aditivo
ar
Ju
Campo
aditivo
ar
Co
nt
pa
m
ce
Campo multiplicativo
na
orc
tór
diferentes maneiras de
Prop
ia
combinar os conjuntos.
Campo
multiplicativo
Co
la r o
gu a ç ã
m
ar
iz
p
A capa do livro-texto Muitos textos... Tantas palavras tem uma cor própria, que
permanece a mesma em todos os anos e o diferencia dos demais.
Roda de conversa
Momento de identificar os saberes dos estudantes sobre o conteúdo (levantamento dos
conhecimentos prévios). O professor inicia um diálogo com os estudantes para levantar
esses conhecimentos. O diálogo pode ter como ponto de partida as questões destacadas
no início da unidade, assim como imagens, textos, jogos e/ou problemas.
RODA DE CONVERSA
Desafio
Propõe atividades encadeadas que permitem o desenvolvimento de conteúdos, habi-
lidades e competências presentes nas expectativas de ensino e aprendizagem. Em geral,
inicia-se com atividades envolvendo levantamento de conhecimentos prévios e problema-
tizações e, com base nisso, os novos conceitos são abordados e sistematizados, as ativida-
des vão se alargando em complexidade até o momento em que se apresentam atividades
para ampliação e prática. Podem ser desdobradas em diferentes níveis de dificuldade e
aprofundamento, assim como podem contemplar propostas de leitura de texto, de pes-
quisa, de jogo, de manipulação, de debate e de sistematização.
Entre as atividades propostas no ícone Desafio há outros ícones, alguns dos quais mó-
veis, apresentados a seguir.
VOCÊ SABIA ?
Pitágoras foi um importante matemático e filósofo grego que nasceu
no ano 570 a.C. Desde jovem ele demonstrava grandes conhecimentos
de Matemática e Filosofia. Atribui-se a ele o desenvolvimento da tábua de
multiplicação, do sistema decimal, das proporções aritméticas e de vários
outros conhecimentos matemáticos. Sua influência nos estudos futuros da
Matemática foi enorme, pois ajudou a construir a base dos conhecimentos
matemáticos, geométricos e filosóficos que temos atualmente.
Conecte-se
Sugestões de leituras do livro Muitos textos... Tantas palavras e de outras ferramen-
tas para apropriação e prática dos conteúdos trabalhados na unidade. São sugeridos links
de páginas com jogos na web, softwares, vídeos etc.
Avançar
Sugestões de atividades complementares que possam ir além do que foi proposto na
sequência didática, norteando a ação do docente no planejamento de situações que am-
pliem a aprendizagem dos estudantes.
UNIDADE
1
Expectativas de ensino
e aprendizagem NÚMEROS: ONDE
1. U
tilizar diferentes estraté-
gias para quantificar e or-
ENCONTRÁ-LOS?
denar elementos de uma
coleção, entre elas, conta-
gem, pareamento, estima-
tiva e correspondência de
agrupamentos.
2. U
tilizar e estabelecer re-
lações entre os números
naturais e seus significa-
dos (código, quantidade,
ordem e medida) em dife-
rentes contextos.
3. C
ontar, em situações lú-
dicas e cotidianas, em es-
calas ascendentes e des-
cendentes, de um em um,
de dois em dois, de cinco
em cinco e de dez em dez,
entre outras contagens, a
partir de qualquer número
dado.
4. L er, escrever, comparar e
ordenar números naturais
em diferentes contextos.
5. Identificar e utilizar as re-
gularidades do sistema de
numeração decimal para
nomear, ler, escrever, com-
por e decompor números.
10
Diálogo com o professor funções, refletir sobre o que informam em cada contexto, suas
características, colocando em jogo suas hipóteses e reformu-
É importante distinguir a noção de número como conceito lando-as. Assim, o ponto de partida do trabalho com o sistema
abstrato que surge de relações lógicas internas do pensamen- de numeração é o uso dos números sem qualquer limitação de
to da noção de sistema de numeração (oral ou escrito) como valor numérico.
construção social. Enquanto a ideia de número é universal, as Nas atividades propostas nesta Unidade os estudantes te-
regras que regem os diferentes sistemas de numeração produ- rão oportunidade de produzir, interpretar, comparar e ordenar
zidos pela humanidade não são. escritas numéricas, mesmo que ainda não o façam de manei-
A aprendizagem do sistema de numeração é um processo ra convencional. O estabelecimento de regularidades é uma
de longo prazo, que leva os estudantes a participarem de di- condição necessária para que eles comecem a refletir sobre as
versas situações em que podem usar os números em diferentes regras que regem o sistema de numeração.
Atividade 1
Dando sequência à discussão que
1 Estas duas embalagens de iogurte têm o mesmo preço. Qual dos dois
produtos vale a pena comprar? Por quê?
se iniciou na Roda de conversa,
esta atividade tem como objetivo
apresentar uma situação em que
os estudantes analisem e compa-
rem dois produtos vendidos pelo
mesmo valor, porém com pesos
diferentes. Espera-se que, ao
compararem as duas embalagens,
percebam que, embora o preço
indique o mesmo valor, a quanti-
dade do produto não é a mesma.
Para tanto, questione-os sobre
como saber qual é o melhor pro-
duto a ser comprado. Incentive-os
a ler as embalagens em busca de
informações que possam auxiliá-
-los nessa escolha.
Atividade 3
Converse com os estudantes so-
3 O repositor de estoque de um supermercado organizou, em
bre o problema e pergunte se eles
prateleiras, embalagens de 7 tipos diferentes de detergente.
sabem o que faz um repositor de Ele colocou 20 detergentes de cada tipo. Quantos detergentes
estoque ou se conhecem alguém ele colocou nas prateleiras?
que trabalha nessa função.
Organize a turma em duplas e pro-
ponha que debatam de que forma
poderão calcular a quantidade de
embalagens que o estoquista or-
ganizou nas prateleiras. Observe
como as duplas farão a contagem.
Como há a impossibilidade de
ver todas as embalagens na ima-
gem, espera-se que as crianças
cheguem ao total de detergentes
apoiando-se na contagem de 10
em 10 ou de 20 em 20.
Atividade 4
Nesta atividade, os estudantes
podem se apoiar nas cédulas de
dinheiro para contar de 2 em 2. É
importante observar as estratégias
que eles utilizam ao contar, se fa- 4 Sofia juntou 20 cédulas de R$ 2,00 para comprar alguns produtos no
zem registro, se contam de 2 em supermercado. Observe as cédulas que Sofia juntou:
2, se utilizam o quadro numérico
como apoio etc.
Após concluírem a atividade,
proponha à turma que socialize
as estratégias que utilizaram nas
atividades 2, 3 e 4 e promova um
debate para que possam avaliar os
diversos procedimentos utilizados.
Conduza as discussões de modo
que as crianças percebam as po-
tencialidades de cada estratégia. • Quanto dinheiro Sofia juntou?
c.
d.
Atividade 6
Para responder à questão, os es-
tudantes precisarão considerar a
resposta da atividade 4 e o valor
dos produtos da atividade 5. De-
pois que eles resolverem, reúna-os e.
em quartetos para que socializem
suas respostas e as comparem
com as respostas dos colegas.
Ao final da atividade, você pode
confeccionar um cartaz com as
diferentes respostas encontradas
pelas crianças. Isso ampliará ainda
mais as diferentes possibilidades f.
de combinações para se comprar
os produtos.
Atividade 7
Esta atividade solicita o registro
dos números em escalas de 5 em 6 Quais produtos Sofia pode comprar com o dinheiro que possui?
Compare sua resposta com as de seus colegas. Será que todas
5. Proponha aos estudantes que a
foram iguais?
realizem individualmente e apro-
veite este momento para observar
as estratégias que utilizam para
fazer a contagem e o registro dos
números. Caso perceba que al-
gum estudante apresenta dificul-
dades para contar e fazer os regis-
tros, você pode oferecer o quadro
numérico de 1 a 100 como apoio.
a.
b.
c.
Atividade 11
Esta atividade propõe aos estudan-
tes que comparem os registros da
quantidade de pontos das quatro
11 Observe a pontuação que Felipe e seus amigos anotaram na tabela. crianças e depois respondam aos
itens a e b. Enquanto no item a a
Nome Pontos Colocação
resposta depende apenas da com-
Paola 108 paração e identificação de qual
criança tem mais pontos, o item b
Felipe 132 traz mais de uma possibilidade de
resposta, pois é possível que Isabel
ganhe se acertar no número 100 e
Ricardo 111
há duas possibilidades de que não
ganhe, caso acerte o número 10
Isabel 42 ou o 1.
Atividade 12
Nesta atividade, é trabalhada a
12 Vamos trabalhar com os quadros numéricos?
sequência numérica com a utiliza-
ção de quadros numéricos, o que a. Escreva os números que estão faltando.
favorece a observação de certas
regularidades e o estabelecimen- 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
to de relações entre diferentes
intervalos de números. Como o
100 110 120 130 140 150 160 170 180 190
quadro numérico já foi trabalha-
do em anos anteriores, espera-se
200 210 220 230 240 250 260 270 280 290
que os estudantes se apoiem nas
regularidades dele para realizar a
atividade, mas, caso perceba que 300 310 320 330 340 350 360 370 380 390
eles apresentam dificuldades para
identificar o número solicitado e 400 410 420 430 440 450 460 470 480 490
registrá-lo, é importante que você
retome e explore com a turma as
500 510 530 540 550 560 570 580 590
regularidades do quadro numé-
rico. Nas linhas, os números são
contados de 10 em 10 e, nas co- 600 610 630 640 650 660 670 680 690
lunas, eles são contados de 100
em 100, terminando sempre com 700 710 730 740 750 760 770 780 790
o mesmo número (na segunda co-
luna, todos os números terminam 800 810 830
com o número 10, na terceira
com o número 20...).
900 910 930 940 950 960 970 980 990
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
100
200
300
400
500
600
700
800
900
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1.000
Atividade 14
Antes de propor aos estudantes
b. 100 esta atividade, verifique se eles sa-
bem o que significa número ante-
cessor e sucessor. Em seguida, su-
299 gira a leitura do boxe Você sabia?
c.
para resolverem a atividade. Caso
considere necessário ou verifique
que eles ainda apresentam dificul-
d. 700 dades com os números antecesso-
res e sucessores, escreva na lousa
números de diferentes ordens de
e. 869 grandeza e peça que leiam e iden-
tifiquem quais são os números su-
cessores e antecessores.
f. 1.230
Atividade 15
Esta atividade apresenta aos es-
15 Ordene estes números do menor para o maior.
tudantes o desafio de ordenar,
do menor para o maior, números
com o algarismo 3. Para tanto, 3 300 31 103
eles precisarão se apoiar na quan-
tidade de algarismos e na ordem
301
259 3.000 310 1.300
259
em que estes aparecem, isto é, no
valor posicional.
Utilize esta atividade como son-
dagem, para verificar como os
estudantes estão compreenden-
do o valor posicional dos núme-
ros. Observe quais são os critérios
que utilizam, se eles se apoiam na
quantidade de algarismos ou no 16 Sofia quer comprar um produto que custa R$ 120,00, e possui
valor do maior algarismo para or- apenas cédulas de R$ 10,00. Quantas cédulas ela necessita para fazer
ganizá-los. É importante resgatar a compra?
o valor posicional do algarismo 3
em cada número. Por exemplo, o
número 103 tem os mesmos alga-
rismos do número 301, mas apre-
senta valores diferentes. Discutir
essas questões com os estudan-
tes ajuda-os a avançar em seus
conhecimentos. Assim, espera-se
que percebam que o número 103
tem uma centena e três unidades, a. E se ela tivesse apenas moedas de R$ 1,00, quantas seriam
e o número 301 tem três centenas necessárias?
e uma unidade, por isso ele repre-
senta uma quantidade maior.
Atividade 16
Esta atividade apresenta aos es-
tudantes o desafio de compor e
decompor números. Inicialmente
o valor R$ 120,00 deve ser de-
Atividade 17
A atividade 17 amplia a proposta
da atividade 16, apresentando
um desafio maior em que os es-
tudantes deverão decompor nú-
meros que envolvem os milhares.
18 Será que você consegue resolver os desafios a seguir? Mantenha a organização em du-
plas, como na atividade anterior.
a. Quantas cédulas de R$ 100,00 são necessárias para ter
Após resolverem a atividade, soli-
R$ 1.000,00?
cite que socializem os resultados
encontrados.
Atividade 18
b. Quantas cédulas de R$ 100,00 são necessárias para ter Esta atividade retoma e amplia a
R$ 2.000,00? discussão iniciada nos problemas
anteriores. Além de decompor nú-
meros da classe dos milhares, os
estudantes deverão pensar sobre
c. E para ter R$ 3.500,00? diferentes possibilidades para a
decomposição em termos de 1,
10 e 100 e refletir sobre as rela-
ções entre as diferentes posições
dos algarismos em um numeral:
Números: onde encontrá-los? • Unidade 1 25
anotações
Atividade 21
Esta atividade desafia, novamen-
21 Nesta série de números falta um algarismo em cada um. Complete-os
te, os estudantes a pensar sobre
de modo que fiquem ordenados do menor para o maior.
o valor posicional dos algarismos
e ela poderá ser dividida em dois
75 1 8 24 45
momentos. Primeiro, eles deverão
registrar os algarismos que faltam,
considerando que eles devem es- a. Compare sua sequência com a de seus colegas. Todos colocaram
tar ordenados do menor para o os mesmos algarismos?
maior. Após a resolução, solicite à b. Anote os algarismos possíveis para cada caso e, a seguir,
turma que socialize as diferentes ordene-os do menor para o maior.
respostas e, então, proponha a
eles que registrem novas possibi-
75 1 8 24 45
lidades de formar novos números
para, somente depois, ordená-los.
A conclusão desta atividade é um
bom momento para organizar
uma roda de conversa para que
os estudantes possam questionar,
defender posições com os argu- 75 1 8 24 45
mentos disponíveis e, assim, reor-
ganizar os saberes que possuem.
75 1 8 24 45
75 1 8 24 45
b.
128
100 + 20 +
c.
976
+ 70 + 6
d.
352
300 + + 2
e.
4.652
+ + +
f.
8.073
+ + +
g.
1.904
+ + +
h.
6.730
+ + +
Atividade 24
Este botão é usado
para divisão. A incorporação da calculadora na
Este botão é usado escola é um meio de propor pro-
Este botão desliga para multiplicação.
blemas e uma ferramenta para ex-
a calculadora. Este botão é usado plorar relações matemáticas.
para subtração.
Este botão liga Estes problemas foram agrupa-
a calculadora e
dos em torno da exploração dos
também apaga Este botão é usado
os números. para soma. aspectos posicionais das escritas
numéricas e das decomposições
aditivas de um número. Antes de
Este botão é usado para propô-los, verifique a familiarida-
se obter o resultado dos de dos estudantes com a calcu-
cálculos.
ladora: eles costumam utilizá-la
em outras situações? Conhecem
a. Que teclas você deve apertar, sem apagar o número 998, para as teclas? Se for necessário, você
que apareça no visor o número 1.000? pode apresentar a calculadora,
sugerir alguns cálculos para que
se familiarizem com a ferramenta
e, somente depois, propor a ati-
vidade. Especialmente no item c,
Números: onde encontrá-los? • Unidade 1 31 discuta com os estudantes, mais
uma vez, a importância do valor
posicional, pois, dependendo da
posição do algarismo no número
anotações
Atividade 25
Esta atividade propõe, mais uma
b. Sem apagar o 1.000, que teclas é preciso apertar para aparecer o
vez, o uso da calculadora e tem
número 990?
como objetivo a decomposição
aditiva de um número. Neste
caso, os estudantes deverão ante-
cipar os valores, pois realizarão a
c. E que teclas você apertaria para aparecer o número 890?
operação com apenas um cálculo.
Você pode discutir coletivamente,
com os estudantes, essa anteci-
pação e pedir que testem com a
calculadora. Considere os valores 25 Anote na calculadora o número 783. Com apenas um cálculo, faça
apresentados pela turma. Depois, aparecer o número 703 no visor. Anote o cálculo que você fez.
peça aos estudantes que anotem
o valor que verificaram estar cor-
reto. Assim, é possível mais uma
vez discutir o valor posicional dos
números, concluindo que, neste
caso, não basta subtrair 8, é preci-
so subtrair 80, uma vez que 8 está
na ordem das dezenas.
Atividade 26
Mais uma vez, a atividade prevê a
antecipação de valores para a rea-
lização de uma operação de adi- 26 Anote na calculadora o número 1.509. Com apenas um cálculo, faça
ção. Você pode pedir aos estudan- aparecer o número 1.709 no visor. Anote o cálculo que você fez.
tes que, em duplas, façam testes
para saber qual ou quais seriam
os valores que devem ser somados
(ou subtraídos) para se chegar ao
resultado esperado. Se você per-
ceber que estão com dificuldade
de perceber que a soma deve ser
com um número da ordem das
centenas, oriente-os quanto à ca-
racterística posicional do sistema
de numeração decimal.
32 Matemática • Movimento do aprender
Expectativas
de ensino e 16. R
esolver problemas que envolvam unidades de medida (comprimento, massa, ca-
aprendizagem pacidade e temperatura).
17. U
tilizar os instrumentos de medida (régua, metro, fita métrica e termômetro), para
resolver problemas em diversas situações.
UNIDADE
SERÁ QUE
2 MEDIMOS TUDO DA
MESMA FORMA?
34
O trabalho relacionado às medidas no 3o ano aborda obje- ser medidos, os quais são denominados grandezas. Grandeza
tivos distintos, como saber qual instrumento de medida utilizar é um atributo mensurável (massa, capacidade, comprimento
de acordo com a informação que se pretende obter, determi- etc.) e envolve qualquer propriedade física que possa ser me-
nar em qual unidade é conveniente expressar o resultado, rea- dida. Ou seja, medir é calcular quantas vezes a unidade de
lizar uma estimativa ao medir um objeto etc. Assim, aprender medida eleita cabe em um determinado objeto.
a medir significa apropriar-se de uma multiplicidade de conhe- Para compreender os diferentes aspectos ligados às medidas
cimentos. é preciso praticar. Nesse sentido, cabe à escola apresentar pro-
Para planejar o trabalho com medidas, é essencial consi- blemas que permitam às crianças realizar medições de massa,
derar a diferença entre os objetos e os atributos que podem comprimento, capacidade e temperatura em diversos contextos.
Valueline / Thinkstock
que possam pensar em termos de
medidas que façam sentido para
eles. Convide-os a pesquisar essas
informações em casa (caso a es-
cola disponha de balança, é mais
interessante que eles se pesem
juntos na sala), antes da aula em
que acontecerá a Roda de con-
versa, de forma que todos pos-
sam participar, contribuindo com
suas informações pessoais. Expli-
que que essa será uma informa-
ção necessária para o desafio que
resolverão na próxima aula. Soli-
cite, também, que tragam fitas
métricas e trenas para as medidas
que farão em sala de aula. Duran-
te a discussão explore o que sig-
nifica a medida que os estudantes
possuíam quando nasceram, ou o
quanto esse tamanho representa.
RODA DE CONVERSA
35
anotações
Atividade 1
O objetivo desta atividade é permi-
tir, dentro de um contexto signifi- DESAFIO
cativo, aos estudantes compararem
suas próprias medidas, de peso e
comprimento, com as medidas que
tinham quando nasceram. Na sala 1 Quanto você cresceu desde que nasceu até agora? Anote no quadro
de aula, sugira que eles completem suas medidas ao nascer e suas medidas atuais.
a segunda coluna da tabela. Para
isso, organize-os em duplas ou em Comprimento (altura) ao nascer Comprimento (altura) hoje
pequenos grupos, forre a parede
com papel e oriente-os a fazer as
medidas de suas alturas, marcan-
do-as no papel da parede, depois Peso ao nascer Peso hoje
medindo do chão até a marca que
fizeram, e a registrarem na tabela
suas medidas pessoais.
Após toda a turma ter realizado as
Agora calcule:
medidas, proponha um momento
de socialização para que possam a. Em quanto aumentou sua altura?
confrontá-las com as medidas dos
colegas e tenham a oportunidade
de verificar se é necessário refa-
zer alguma. Por exemplo, quando
duas crianças têm praticamente
a mesma altura, mas as medidas
anotadas estão bem diferentes.
No caso de acontecerem impasses
como esses na sua turma, discuta b. Em quanto aumentou seu ″peso‶ (massa)?
com eles o que pode ter levado a
resultados tão diferentes.
Encaminhe a segunda parte da
atividade, em que cada estudante
deve calcular quanto cresceu em al-
tura e massa desde quando nasceu.
Observe como os estudantes fa-
zem as anotações de suas medi-
das. Isso será fundamental para a
36 Matemática • Movimento do aprender
discussão da próxima atividade.
anotações
Comprimento da Atividade 3
parede da sala de Esta atividade propõe aos estu-
aula
dantes que escolham, diante das
proporções de cada objeto, quan-
• Converse com seu colega sobre quais objetos é mais fácil medir do é interessante anotar sua me-
usando o metro ou o centímetro como unidade de medida. Depois, dida em centímetros e quando é
socialize com sua turma a conclusão a que chegaram. melhor fazê-lo em metros. Orien-
te-os a usar a fita métrica ou a
trena para as medições. É possível
Será que medimos tudo da mesma forma? • Unidade 2 37
que eles se sintam tentados a usar
sempre o centímetro, unidade de
medida que foi explorada no livro do 2o ano, mas a própria pode ser realizada em duplas. As respostas devem ser bem
magnitude das medidas envolvidas na atividade, em espe- exploradas no momento da socialização das atividades para
cial do comprimento da parede da sala de aula, convida ao que os estudantes reflitam sobre a relação entre o tamanho
uso da unidade de medida metro. Esta é uma atividade que do objeto medido e o tipo de unidade utilizada.
Atividade 4
Esta atividade amplia a reflexão
4 Indique qual instrumento de medida – régua, trena ou fita métrica –
iniciada anteriormente, agora rela-
você usaria para medir cada um dos casos a seguir.
cionando o tamanho e o formato
de cada um dos itens solicitados
a. O comprimento de sua carteira.
ao instrumento de medida esco-
lhido: a carteira pode ser medida
com a régua, com a trena ou a fita
métrica, mas para medir a altura
b. A altura de seu professor.
do professor seria melhor que uti-
lizassem a fita métrica ou a trena.
No caso do bambolê, o melhor ins-
c. O comprimento de um bambolê.
trumento seria a fita métrica; para
a distância entre a sala de aula e o
banheiro, a trena; e o comprimen-
to de uma borracha poderia ser
d. A distância entre sua sala de aula e o banheiro da escola.
medido com uma régua.
É importante salientar que, ex-
ceto no caso do bambolê, todos
os itens admitem mais de uma e. O comprimento de uma borracha.
resposta. O grande desafio desta
atividade está na discussão que se
pode promover sobre a escolha
dos instrumentos de medida para
cada caso. Para tanto, proponha 5 Será que você consegue estimar a medida de cada um dos casos a
aos estudantes que realizem a seguir?
atividade em duplas e socializem Entre Entre Entre Entre Entre
suas respostas com a turma, ques- 1 cm e 10 cm 10 cm e 50 cm 50 cm e 1 m 1 m e 10 m 10 m e 50 m
tionando-os sobre os instrumen- Comprimento
tos escolhidos e comparando suas de um
respostas. caminhão
Atividade 6
6 Veja na tabela as distâncias entre a cidade de São Paulo e outras
cidades. Nesta atividade, os estudantes
deverão analisar uma tabela que
Da cidade de São Paulo até Distância (em quilômetros) informa distâncias entre algumas
Marília 438 cidades utilizando a unidade de
medida km. Embora ainda não
Rio Claro 190
se tenha discutido o quilômetro
Americana 126 (km) como unidade de medida, a
Campinas 96 própria experiência de vida deles
Limeira 150 e as informações que compõem a
tabela possibilitam a realização da
Ribeirão Preto 336
atividade, visto que esta unidade
Fonte: <http://www.emsampa.com.br/page4.htm>. Acesso em: 6 jun. 2017. de medida é muito utilizada e
De acordo com as informações apresentadas na tabela: está presente em placas de rodo-
a. Qual das cidades é mais próxima de São Paulo? vias e cidades. Se necessário, leia
a tabela e os itens da atividade
com os estudantes questionan-
do-os sobre como encontrar as
b. Se uma pessoa fosse de Marília para São Paulo, e depois para distâncias entre as cidades e quais
Campinas, quantos quilômetros ela percorreria? cálculos podem ser feitos para
responder às questões propostas
pela atividade.
Atividade 7
Esta atividade propõe a compara-
7 Observe na tabela a velocidade de cada um dos animais.
ção as velocidades de alguns ani-
mais a partir da análise de infor-
Velocidade Velocidade
mações presentes em uma tabela (em quilômetros por hora) (em quilômetros por hora)
bem como o cálculo da velocida-
Photodisk / Thinkstock
Purestock / Thinkstock
de em um período maior que 1 h.
Digital Vision. /
Embora o objetivo não seja estu- Porco 17 Coelho 56
dar a relação de km/h (quilômetro
por hora), discuta coletivamente
StructuresXX / iStock/
Deposit Photos /
com os estudantes o que significa
Glow Images
essa notação. Na sequência, soli- Búfalo 55 Guepardo 100
Thinkstock
cite que façam a análise da veloci-
dade de cada animal e os cálculos
Comstck Images /
Cavalo 77 Lobo 45
LBRF/Easypix
a. Que animal é mais rápido?
Jupiterimages /Thinkstock
pesar mais (ter uma massa maior),
e.
como:
CSP_Gelpi / Fosearch LBRF / Easypix
c. d.
Mood board / Thinkstock
Atividade 9
Nesta atividade, discute-se o sig-
9 Nas atividades anteriores você teve contato com as seguintes
nificado do prefixo quilo a partir
relações:
de duas relações de equivalência:
1 quilômetro = 1.000 metros
1 quilômetro = 1.000 metros e
1 quilograma = 1.000 gramas. O 1 quilograma = 1.000 gramas
mesmo pode ser feito com outros • Por que as palavras quilômetro e quilograma têm o prefixo quilo em
prefixos, como “mili”, “centi”, comum? Você sabe o que esse prefixo significa?
“deci” e assim por diante.
Durante as socializações das res-
postas, converse com os estudan-
tes sobre as situações em que uti-
lizamos as palavras quilômetro e
quilograma.
Atente-se para o seguinte:
• Prefixo quilo
O prefixo quilo (símbolo k) indica
10 A professora Célia lançou um desafio aos estudantes do 3o ano.
Vamos ver se vocês também conseguem descobrir a resposta do que
que a unidade está multiplicada
ela perguntou.
por mil. Portanto, o prefixo não
pode ser usado sozinho. 1.000 gramas (g) equivalem a 1 quilograma (kg)
Atividade 13
Esta atividade aborda uma nova
unidade de medida, a tonelada.
Organize os estudantes em du-
plas e proponha que listem cin-
13 Alguns animais são extremamente pesados, como os elefantes e co elementos que eles acreditem
as baleias. Para medir massas tão grandes, há outra unidade de pesar uma tonelada ou mais. Na
medida – a tonelada (t). Uma tonelada equivale a 1.000 kg. sequência, proponha à turma que
realize uma pesquisa sobre o peso
Ingram / Thinkstock
Atividade 14
Nesta atividade, os estudantes
a. Em duplas, listem 5 elementos que vocês acreditam pesar uma
analisarão no rótulo de uma gar-
tonelada ou mais.
rafa de suco a informação de que
essa embalagem contém 500 mL.
Trata-se de um contexto, prova-
velmente, muito familiar a eles,
permitindo abordar a pergun-
ta apresentada: trata-se de uma
quantidade maior ou menor que
um litro? Caso apresentem dúvi-
das para resolver essa questão,
solicite que a respondam após a
pesquisa da atividade 16. b. Em seguida, faça uma pesquisa e descubra se os elementos
que vocês listaram realmente são pesados em toneladas. Após
a conclusão da atividade, socialize o que descobriram com seus
colegas.
Atividade 16
Esta atividade prossegue com
a análise da relação de equiva-
lência estudada nas atividades
anteriores, solicitando aos estu-
dantes que pensem em exemplos
16 Quais produtos você conhece que são vendidos em litro ou mililitro?
de produtos vendidos nas quatro
Escreva o nome de um produto que seja vendido em recipientes com medidas de capacidades informa-
as capacidades a seguir: das. Você pode construir com a
turma cartazes ou listas agrupan-
a. 1 litro:
do os produtos que são comer-
b. 5 litros: cializados com a mesma medida
de capacidade.
c. 500 mL:
d. 200 mL:
e. 300 mL:
Atividade 17
Esta atividade é semelhante à an-
17 Bianca comprou no supermercado os produtos listados a seguir.
terior. Porém, neste caso, os es-
Indique se eles são vendidos em mililitro ou em litro.
tudantes devem buscar em casa
ou no mercado informações que a. Iogurte:
os ajudem a informar em que
unidade são comercializados os b. Leite:
produtos citados. Novamente, em
alguns itens vai ser possível uma
c. Água:
dupla resposta (água pode ser co-
d. Refrigerante:
mercializada em litros ou mililitros,
refrigerantes e sucos também – e. Detergente:
em mercados comuns). Como se
trata de uma atividade de análise f. Xampu:
de práticas sociais, essas diferen-
ças são esperadas e bem-vindas. g. Desodorante:
No momento de socialização das
respostas é muito importante dis-
h. Suco:
cutir essas diferenças e também
i. Sabão líquido:
as vantagens e desvantagens de
se comprar um produto num reci- j. Azeite:
piente maior ou menor.
k. Amaciante:
Atividade 18
Esta atividade apresenta um pro- 18 Com uma caixa de 1 litro de leite, Luciano conseguiu encher 5 xícaras
blema a partir da divisão igual de mesma capacidade. Qual é a quantidade de leite que cabe em
(equitativa) em 5 partes de 1 litro. cada xícara?
Solicite aos estudantes que com-
partilhem e discutam as estraté-
gias que utilizaram para chegar ao
resultado: desenhos, esquemas,
cálculos.
Observe os caminhos que os estu-
dantes percorrem para solucionar
o problema e, antecipadamente,
selecione diferentes estratégias
para registrar na lousa e discuti-las
com a turma coletivamente.
46 Matemática • Movimento do aprender
anotações
Atividade 21
Esta atividade apresenta uma
21 A mãe de Carlinhos mediu sua temperatura. Observe o que ela falou
nova grandeza – a temperatura.
ao ler o termômetro.
Para medi-la, utilizamos como
unidade de medida (no Brasil)
o grau Celsius (°C). Analise com
os estudantes a imagem apre-
sentada na atividade e converse
com eles sobre situações em que
tenham passado por momentos
semelhantes, buscando construir
um consenso sobre o que é a fe-
bre: um aumento da temperatu-
ra normal do corpo. Verifique se
a turma conhece o termômetro e
seu funcionamento e solicite aos
estudantes que registrem a tem-
peratura do menino.
• Régua:
• Jarra medidora:
• Trena:
• Balança:
• Fita métrica:
b.
1 km 2 km 5 km 6 km
1.000 m 4.000 m 9.000 m 10.000 m
c.
1L 2L 3L 4L 10 L 20 L
1.000 mL 6.500 mL
Expectativas
de ensino e 12. C
ompreender a ideia de perímetro de figuras planas que envolvam ambientes pró-
aprendizagem ximos aos estudantes.
13. U
tilizar régua e malha quadriculada para traçar quadrados e retângulos, preenchen-
do superfícies planas e contornos de figuras.
UNIDADE
3 DESENHANDO
EM MALHAS
50
RODA DE CONVERSA
51
anotações
Atividade 1
Nesta atividade, os estudantes
criarão seu próprio desenho na DESAFIO
malha quadriculada. Após con-
cluírem, organize um momento
de conversa coletiva para que so-
cializem suas produções e questio- 1 Faça o seu próprio desenho na malha quadriculada a seguir.
ne-os sobre o que consideraram
para fazer o desenho. A discussão
deve ressaltar tópicos importantes
para a criação de desenhos em
malhas, como a utilização dos vér-
tices dos quadradinhos, que po-
dem ser pontos de referência para
a contagem de quadradinhos dos
lados da figura desenhada, ou,
caso tenham aparecido desenhos
que utilizaram partes simétricas,
em que um lado tenha o mesmo
tamanho do outro, evidenciar a
necessidade de contar cada qua-
dradinho para fazer o desenho de
maneira correta.
os seus desenhos.
Atividade 3
Ao analisar as duas figuras que
3 Observe: em que se diferenciam as duas figuras que você reproduziu
copiaram, os estudantes poderão
anteriormente? E em que se parecem?
observar semelhanças e diferen-
ças entre elas, isto é, que o qua- Figura 1 Figura 2
drado é um tipo de retângulo es-
pecífico, pois tem todos os lados
iguais. Espera-se que concluam
que: ambas as formas têm quatro
lados (são quadriláteros), os “can-
tinhos” (vértices) das duas figuras
têm a mesma abertura e podem
ser desenhados sobre as linhas
do papel quadriculado (os lados
formam ângulos retos). E, ainda,
que os lados do quadrado têm o
mesmo número de quadradinhos,
isto é, são todos iguais, e que o
retângulo tem dois pares de lados
iguais (um retângulo possui qua-
tro lados, dois a dois congruen-
tes). Além disso, as duas figuras
têm a mesma área, o que muda é
o perímetro. 4 Destaque mais uma folha quadriculada do Encarte 2 e reproduza
a seguinte figura. Antes de reproduzi-la, revise as ideias que você
Atividade 4 ENCARTE
anotou na atividade 2. Se quiser, pode usar uma régua.
Nesta atividade, os estudantes 2
serão desafiados a reproduzir
uma figura e, em seguida, fazer
a comparação e a análise entre a
original e a cópia realizada. Este é
um bom momento para retomar e
discutir com a turma quais são os
procedimentos que permitem rea-
lizar uma cópia igual à original. Na
sequência, proponha que obser-
vem uma cópia feita por dois es-
tudantes fictícios. Espera-se que,
após as discussões realizadas, eles 54 Matemática • Movimento do aprender
anotações
Atividade 5
Este problema envolve uma cópia
e. Em que se parecem?
em escala diferente. Isso gera uma
modificação nas possibilidades de
validação: já não é possível sobre-
por original e cópia porque são de
tamanhos diferentes. Para asse-
gurar que a nova figura continue
sendo um quadrado, será neces-
f. Que dicas sobre o desenho você daria a esses estudantes? Registre
sário explicitar que os quatro la-
suas ideias.
dos são iguais. Após os registros,
analise com a turma as figuras,
original e cópia. É importante que
os estudantes percebam que não
importa o tamanho da cópia, é
necessário manter a relação entre
os lados.
5 Ana começou a copiar a figura a seguir em tamanho maior.
Figura original
Atividade 8
Nesta atividade, o desafio dos es-
8 O piso da lavanderia de Gabriela será trocado. Veja como ele é.
tudantes consiste em descobrir
quantos pisos formam cada lado
da lavanderia, ou seja, qual é a área
dela. Durante a socialização, pro-
blematize com as perguntas: “Sa-
ber quantos pisos serão colocados
em cada lado da lavanderia ajuda
a descobrir a quantidade necessá-
ria para cobrir toda a lavanderia?”
ou “Será que é possível desenhar
na figura os pisos que estão faltan-
do para cobrir toda a lavanderia?
Como podemos nos certificar de
que não foram desenhados pisos
a mais ou a menos?”. Essas per-
guntas, especialmente a última,
permitem aos estudantes esta-
belecer relações com o uso das a. Quantos pisos serão necessários para cobrir o piso da lavanderia?
malhas quadriculadas para fazer
o cálculo que se pede. Uma solu-
ção possível seria “quadricular” o
fundo do desenho, certificando-se b. Supondo que cada lado do piso mede 20 cm, qual é o perímetro
de que cada quadrado desenhado da lavanderia de Gabriela?
tenha as mesmas medidas do piso,
para saber com certeza quantos
pisos faltam. Na sequência, solicite
à turma que encontre o perímetro
da lavanderia.
Copie a seguinte figura em uma folha lisa. Se precisar, utilize régua ou esquadro.
Avançar
A variação de alguma característica muda consideravelmente a figura. Neste problema,
a modificação é no tipo de papel. O trabalho sobre o papel quadriculado permite aos
estudantes resolver o problema sem atentar para certas propriedades (como os ângulos
retos) que permaneceram até o momento implícitas. Porém, copiar uma figura em uma
folha lisa implica um desafio muito maior, pois é necessário que os estudantes atentem
aos lados da figura para que o paralelismo seja mantido.
Expectativas
de ensino e 6. U
tilizar estimativas e aproximações, por meio de cálculo mental, cálculo escrito ou
aprendizagem calculadora.
7. Interpretar, resolver e formular problemas contextualizados que envolvam a adição,
a subtração, a multiplicação e a divisão nas suas diferentes ideias, utilizando repre-
sentações pessoais e convencionais de cálculo com os números naturais.
19. E
laborar e organizar tabelas simples e gráficos de colunas e de barras, utilizando
dados coletados previamente.
20. L er e interpretar informações em tabelas simples e gráficos de colunas e de barras.
21. R
esolver problemas com dados organizados em tabelas simples e gráficos de colu-
nas e de barras.
22. C
lassificar a ideia de probabilidade em quaisquer acontecimentos (acontecimentos
prováveis, pouco prováveis e improváveis).
UNIDADE
ORGANIZANDO
4 INFORMAÇÕES:
GRÁFICOS E
TABELAS
%
100
90
80
70
60
55,7
50
40
30
20
10 12,1 11,2 9,9 8,2
5,9 5,1 5,0 3,9 3,6
0
62
Ao resolver problemas, os estudantes enfrentam algumas selecionar a maneira mais adequada de representar as solu-
questões que se relacionam com a maneira como a informação ções etc. são conhecimentos necessários quando se resolve um
está organizada. Selecionar e organizar a informação, obter problema. Chamamos este grupo de conhecimentos de trata-
novos dados necessários para a resolução quando estes não mento da informação. Nas atividades desta unidade, os estu-
aparecem no problema proposto, interpretar a informação dantes terão a oportunidade de interpretar e produzir gráficos
apresentada em diferentes suportes (gráfico, tabela, enunciado e tabelas e refletir sobre os diferentes modos de comunicar as
verbal etc.), transformar os dados para obter nova informação, informações.
63
anotações
Atividade 1
Inicialmente, organize os estu-
dantes em duplas e proponha DESAFIO
um momento de conversa, ques-
tionando-os sobre quais seriam
as melhores perguntas para se
obter as informações desejadas 1 Agora é a sua vez! Faça uma pesquisa em sua escola sobre as práticas
e quantas pessoas serão entrevis- esportivas. Converse com um colega sobre:
tadas. Na sequência, proponha a. Quais perguntas fazer para saber os esportes praticados pelos
a cada dupla que elabore uma entrevistados.
ou duas perguntas e registre em
uma folha de sulfite. Solicite aos
estudantes que socializem com a
turma as perguntas que formula-
ram. Registre cada uma delas na
lousa e faça uma revisão coletiva
para que depois seja elaborado o
roteiro de entrevista. Oriente os
estudantes sobre a quantidade de
pessoas que serão entrevistadas,
no mínimo 5 e no máximo 10.
Em seguida, discuta com a turma
como organizarão as informações
b. Quantas pessoas e quem serão os entrevistados.
coletadas e quem serão os entre-
vistados (podem ser estudantes,
professores ou outros funcioná-
rios da escola). Em um outro dia,
organize o momento da coleta de
dados, se todos irão juntos ou se
é melhor ir duas duplas por vez.
c. Qual é a melhor maneira de organizar as informações coletadas.
Após a coleta dos dados, organize
com a turma uma tabela para que
possam inserir as informações. O
preenchimento dessa tabela po-
derá ser realizado em grupos ou
coletivamente. Analise com eles d. Organize com a sua turma as informações que coletaram,
os dados, verificando qual é o construam um gráfico e o exponham em um mural na escola.
esporte mais praticado, o menos
praticado etc. E, ao final, propo- 64 Matemática • Movimento do aprender
nha a construção de um gráfico
que deverá ser exposto em um lo-
cal de grande circulação da escola
anotações
Atividade 3
Explore oralmente a tabela antes
3 Observe o quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos realizados no Rio
da realização da atividade. Per-
de Janeiro em 2016 e responda às perguntas a seguir.
gunte aos estudantes por que eles
acham que os dez primeiros paí- Pos. País Total
Atividade 6
Esta atividade apresenta uma ta-
6 Neste quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de 2012, alguns
bela com a quantidade de meda-
números não apareceram. Observe:
lhas que alguns países receberam
Quadro de medalhas
nos Jogos Olímpicos de 2012. O
País Ouro Prata Bronze Total
primeiro desafio dos estudantes é
1o
Estados Unidos 46 29 29
fazer as estimativas para descobrir
2o
China 38 23 88
os números que faltam na tabela.
3o
Reino Unido 17 19 65
Na sequência, eles devem fazer
4o
Rússia 24 26 32
os cálculos e registrar na tabela
os números que estão faltando. 5o
Coreia do Sul 8 7 28
guns estudantes somem as três a. Sem fazer cálculos, vamos estimar entre quais números estão os
informações da tabela. Você pode valores que faltam.
organizar a turma em duplas e Estados Unidos 95 e 100 100 e 105 105 e 110
oferecer uma calculadora para
auxiliar nos cálculos. Em segui- China 20 e 25 25 e 30 30 e 35
da, os estudantes responderão às Reino Unido 25 e 30 30 e 35 35 e 40
perguntas consultando a tabela já
Rússia 80 e 85 85 e 90 90 e 95
completa.
Coreia do Sul 10 e 15 15 e 20 20 e 25
Alemanha 10 e 15 15 e 20 20 e 25
França 5 e 10 10 e 15 15 e 20
Itália 5 e 10 10 e 15 15 e 20
Hungria 5 e 10 10 e 15 15 e 20
Austrália 5 e 10 10 e 15 15 e 20
Brasil 5 e 10 10 e 15 15 e 20
Atividade 7
O objetivo desta atividade é que
7 Formule um problema considerando informações da tabela da
os estudantes formulem e resol-
atividade 6 e, em seguida, troque de livro com um colega para que
vam problemas que impliquem o cada um resolva o problema proposto pelo outro.
recolhimento de dados e a análise
de informações. Criar problemas é
uma ferramenta importante para
ajudá-los na leitura e interpreta-
ção de dados. Oriente os estu-
dantes a criar problemas possíveis
de se resolver. Após terminarem,
proponha à turma que troquem 8 Observe o gráfico a seguir, compare com as tabelas das atividades
o livro com um colega para resol- anteriores e responda às perguntas.
verem os problemas. É importan-
46
te que os estudantes tenham um 38
momento para discutir a resolu- 29
24
ção dos problemas e analisar os
13 11 11
enunciados elaborados, avaliando 8 8 7 7 7 6 6 6 5 4 4
quais informações não podem fal-
tar. Ao final, proponha à turma a EUA CHINA GBR RUS COS ALE FRA ITA HUN AUS JAP CAZ HOL UCR NZL CUBA IRÃ JAM
criação de um cartaz com “dicas Fonte: <http://olimpiadas.uol.com.br/2012/quadro-de-medalhas/>. Acesso em: 26 mar. 2017.
para elaborar problemas”.
a. É possível saber qual era o tema da pesquisa que deu origem a
Atividade 8 esse gráfico e que tipo de informação ele nos apresenta?
Nesta atividade é apresentado um
gráfico das medalhas de ouro dos
18 melhores colocados nos Jogos
Olímpicos de 2012. Para respon-
der às perguntas é preciso que os
estudantes façam a leitura do grá-
fico, para isso, organize a turma b. Qual poderia ser o título desse gráfico? Justifique sua escolha.
em trios e, depois que responde-
rem às perguntas, proponha um
momento de socialização das res-
postas.
Berlim, Alemanha
Não houve, em função da Segunda Guerra Mundial
Não houve, em função da Segunda Guerra Mundial
Londres, Reino Unido
Helsinque, Finlândia
Melbourne, Austrália
Roma, Itália
Tóquio, Japão
Cidade do México, México
Munique, Alemanha
Montreal, Canadá
Moscou, União Soviética
Los Angeles, Estados Unidos
Seul, Coreia do Sul
Barcelona, Espanha
Atlanta, Estados Unidos
Sydney, Austrália
Atenas, Grécia
Pequim, China
2012 Londres, Reino Unido
2016 Rio de Janeiro, Brasil
Tóquio, Japão
c. Qual foi o ano dos primeiros Jogos Olímpicos? Onde eles foram
realizados?
Atividade 11
Esta atividade provoca a reflexão e
Jogador Rodada 1 Rodada 2 Rodada 3
discussão sobre uma situação em
que há várias possibilidades. O es-
tudo da Probabilidade permite aos
estudantes desenvolver o pensa-
mento e o raciocínio para posicio-
namento crítico, fazer previsões
e tomar decisões. É importante
que as crianças percebam que a
Probabilidade consiste em resulta-
dos possíveis, mas não exatos. As
a. Como ficou a colocação dos jogadores?
perguntas propostas na atividade
poderão ser realizadas em duplas
e depois discutidas com toda a
turma.
tipos. No caso de sites, o IBGE e o Data Folha podem ser uso de números decimais e porcentagem, por exemplo. O
boas fontes de consulta. Após a seleção dos gráficos, con- objetivo é que eles tenham a oportunidade de visualizar di-
vide os estudantes a apresentá-los para a turma, fazendo a ferentes tipos de gráficos e observar que as informações
leitura e interpretação das informações que eles fornecem. podem ser organizadas de diversas maneiras.
Não é esperado que os estudantes interpretem as informa- Observe se, durante a apresentação, os estudantes leem o
ções presentes em todos os gráficos, uma vez que podem título, a fonte das informações apresentadas (quem realizou
apresentar recursos que eles ainda não dominam, como o a pesquisa ou onde foram coletados os dados).
Expectativas
de ensino e 10. Identificar e descrever deslocamentos e localização de pessoas e objetos no espaço,
aprendizagem considerando mais de um ponto de referência e mudanças de direção.
11. D
escrever e representar a movimentação de pessoas e objetos no espaço, utilizan-
do o vocabulário correspondente a cada situação.
UNIDADE
5 QUAL É O
CAMINHO?
O “mapa do mundo” da
Babilônia está no Museu
Britânico de Londres. Os
babilônios representavam a
Terra como uma montanha
oca rodeada pelo mar.
Em seu cotidiano, os estudantes constroem um conjunto de anos do Ensino Fundamental, as situações propostas envolvem
referências espaciais em algumas situações, como o caminho problemas que apontem para a insuficiência de estruturar o
que devem fazer até a escola, o trajeto de um ônibus ou a lo- espaço tomando como referência apenas o próprio corpo o
calização da casa de um parente. Essas referências espaciais se que permite avançar na construção de novas referências que
articulam progressivamente em um sistema que permite loca- articulem tanto a posição dos sujeitos como a dos objetos. Para
lizar os objetos em um espaço sensível. Por isso, nos primeiros resolver os problemas propostos, os estudantes precisarão des-
Fonte: FERREIRA, Marian Kawall. Mandikauku: os dez Fonte: FERREIRA, Marian Kawall. Mandikauku: os dez
dedos das mãos – Matemática e povos indígenas no Brasil. dedos das mãos – Matemática e povos indígenas no Brasil.
Brasil: MEC, 1998, p. 156. Brasil: MEC, 1998, p. 59.
RODA DE CONVERSA
• O que é um mapa?
• Você sabe como ler um mapa?
• Converse com seus colegas e professor
sobre o que os mapas apresentados
representam.
81
crever e interpretar relações que permitam localizar posições, de situações que possibilitem o reconhecimento e o uso de
realizar percursos e começar a conhecer o espaço representado relações espaciais em diferentes espaços: pequenos, médios e
em diferentes esquemas e planos. grandes. Dessa maneira, esperamos que consigam resolver as
O objetivo do 3o ano é ampliar e aprofundar as experiências situações apresentadas de maneira cada vez mais precisa, tan-
dos anos anteriores. Assim, é importante propor um conjunto to em espaços conhecidos como em espaços novos.
Atividade 1
Converse com a turma sobre as
imagens apresentadas, levando os DESAFIO
estudantes a perceber que os ma-
pas mostram o mesmo local, mas
de distâncias diferentes. Aproveite
as questões para explorar a ideia 1 Observe as imagens de um mesmo lugar, mas visto de distâncias
de ponto de vista do observador diferentes.
nos mapas e na visão aérea.
a. Numere-as ordenando a distância das imagens, começando da
mais distante para a mais próxima do chão.
Google Earth
Google Earth
Google Earth
Google Earth
Atividade 2
Antes de propor aos estudantes
2 Arthur mora na cidade de São Paulo, próximo ao shopping
que resolvam a atividade, deixe
Ibirapuera.
que explorem bem o mapa. Pode
ser necessário conversar sobre as
informações contidas nele, cole-
tivamente, para só depois propor
que resolvam as questões indivi-
dualmente ou em duplas. No mo-
mento de socialização, aproveite
para discutir com a turma sobre
as diferentes possibilidades de
caminho.
Atividade 3
Esta atividade propõe aos estu-
3 Os desenhos a seguir foram feitos por crianças de um 3o ano para
dantes analisarem e refletirem
representar os arredores de sua escola. Analise-os para responder
sobre diferentes representações às perguntas.
de um mesmo espaço e avalia-
Desenho 1
rem sua eficiência: se uma pessoa
que não conhece o local poderá
saber como é o bairro e como
chegar à escola. Eles poderão ob-
servar que há diversas maneiras
de cumprir esse objetivo, que não
existe um desenho que faz melhor
que os outros. Organize a turma
em duplas ou trios e incentive os
estudantes a trocar ideias sobre
os desenhos. É preciso que as dis-
Desenho 2
cussões girem em torno do que as
produções têm de parecido e do
que têm de diferente, consideran-
do os seguintes aspectos: O que Desenho 4
incluir no desenho? O que iden-
tificamos nos desenhos (casas,
árvores, ruas)? Todos os desenhos
têm os mesmos elementos? É
necessário incluí-los? Os elemen-
tos que se movem, como carros
e pessoas, devem aparecer no Desenho 3
desenho? Como representar os
objetos? De que ponto de vista?
Desenhando-os completamente
ou só uma parte deles? É possí-
vel desenhar o mesmo objeto de
diferentes maneiras? Que infor-
mações oferecem ou deixam de
oferecer as diferentes maneiras de
desenhá-los? Como representar a
localização dos objetos em relação
aos outros? Que tamanho terão
os elementos do desenho em re- 86 Matemática • Movimento do aprender
anotações
Atividade 4
Nesta atividade, o desafio dos
4 Você já prestou atenção no caminho que percorre todos os dias de
estudantes é retomar o caminho
casa até a escola?
que fazem de casa até a escola,
observando os locais por onde
a. Anote os principais pontos pelos quais você passa.
passam. Convide-os a descrever
para a turma os trajetos que fa-
zem. Você pode listar os locais de
referência de acordo com o que os
estudantes forem falando. Se sen-
tir falta de algum, questione-os,
por exemplo, ”Você não passa
pela padaria?“. Em seguida, pe- b. Como você faz esse trajeto? A pé, de ônibus, de carro ou de
ça-lhes que respondam individual- transporte escolar?
mente às questões propostas pela
atividade.
10 12
Utilize o Você sabia? para ex-
Jardim Marajós Bela Vista
Legenda
Praça
plorar com os estudantes o que
Linhas de metrô Perimetral
Caetâneo da Paz
Linha 1 – Amarela Major Diogo é metrô e sua funcionalidade nos
l
ta
Na
Linha 3 – Verde
Vi
Quincas 12
Caramelo
Linha 4 – Vermelha Borba
Linha 5 – Roxa Leão Mercedes Madureira
iel
Ga ão
11 Beira-Rio
S
ga
uz a
Catmandu
b
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or
P
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Un açõ
Ge ina
as
is
La Rosa
8
8
Bertioga
Caixa
d’Água
Passaláqua
Parque 8 11
Mirante
Amorge
ão
Hortênsias
o
lo e
ad
Sa adr
m
J
Pezolato
VOCÊ SABIA ?
O metrô é um meio de transporte coletivo urbano. É uma alternativa para
descongestionar o trânsito caótico dos grandes centros urbanos. No Brasil,
algumas cidades têm sistemas de trânsito ferroviário urbano: São Paulo (SP),
Teresina (PI), Sobral (CE), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Porto
Alegre (RS), Natal (RN), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Fortaleza (CE), Cariri
(CE), Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG). Na cidade de São Paulo, a construção
do metrô começou em 1968. A primeira linha – Norte-Sul – foi inaugurada
em 1974 e atualmente é chamada de Linha 1-Azul.
a s
ai te
M res
P
Maria Joaquina que há conexões entre as linhas
ta
in
Qu
Legenda Bela Parque Jucá de metrô e trens. Para isso, é pro-
Linhas de metrô Willian Souza Cintra
Linha 1 – Amarela São Sebastião posta uma discussão mais ampla,
Linha 2 – Azul
Linha 3 – Verde Maragogi Bela Vista
na busca de identificar quais in-
Linha 4 – Vermelha
Linha 5 – Roxa
Parque Jequiti
formações são apresentadas pelo
Linha 6 – Marrom
Linhas de trem
Constantino mapa. Explique que conexão é a
Linha 8 – Preta Lucas Leão Crisálida
Linha 9 – Laranja Ubatuba possibilidade de mudança de li-
Linha 10 – Petróleo Pingado
Linha 11 – Musgo va
ld
o
Le
ão nha, gratuita ou tarifada. Explore
Linha 12 – Rosa Os ruz
Linha 13 – Prata
C as conexões indicadas no mapa,
Transferência gratuita
Integração gratuita entre metrô e metrô, e entre me-
Pedro Mor
Beira-Mar
trô e trem. Essas conexões são
indicadas pelo ícone presente na
Minas Gerais La Rosa
legenda. Peça aos estudantes que,
São João
Atividade 7
Esta atividade envolve a elabora-
7 Observe a tabela e veja a quantidade de pessoas que andam de
ção de perguntas que podem ser
metrô na cidade de São Paulo todos os dias.
respondidas com base nos da-
Passageiros transportados por linha – Janeiro/2018
dos contidos na tabela e no mapa
do metrô de São Paulo. Você Demanda Linha 1 – Linha 2 – Linha 3 – Linha 5 – Linha 15 –
Rede
pode sugerir que pesquisem o (milhares) Azul Verde Vermelha Lilás Prata
mapa e tragam-no para a aula, ou Total 28.972 13.602 29.999 5.522 379 78.475
leve o mapa para sala, projetan-
Média dos
do-o na lousa por meio do data 1.169 570 1.196 226 17 3.178
dias úteis
show ou outro recurso. Esta tare-
fa ajuda os estudantes a retomar Média dos
701 276 748 139 6 1.868
algumas ideias que surgiram na sábados
discussão sobre as perguntas e Média dos
402 167 439 55 3 1.065
respostas da atividade anterior. domingos
Ao finalizarem a tarefa, proponha Máxima
1.289 639 1.309 249 19 3.497
à turma compartilhar as pergun- diária
tas elaboradas e discutir sobre os Fonte: <http://transparencia.metrosp.com.br/dataset/demanda>. Acesso em: 19 mar. 2018.
dados usados para formulá-las.
a. Em qual linha circula a maior quantidade de pessoas?
Proponha a eles o seguinte desafio: b. Organize essas informações montando o seu itinerário.
a. Retome as anotações que você fez no seu caderno sobre c. Com o auxílio de uma régua, desenhe o percurso da sua
os pontos de referência no caminho que você percorre casa até a escola utilizando apenas linhas retas.
todos os dias de casa até a escola.
Expectativas
de ensino e 14. R
elacionar as unidades de medida de tempo (dia, semana, mês, bimestre, semestre
aprendizagem e ano), utilizando o calendário em situações contextualizadas.
15. R
elacionar as unidades de medida de tempo (horas, minutos e segundos) em situa-
ções contextualizadas.
UNIDADE
6 MEDINDO
O TEMPO
94
O tempo permeia e organiza o cotidiano das crianças e em horas, um evento desejado pode demorar dias ou semanas
ajuda a instaurar marcos que permitem avaliar o próprio cres- para acontecer, o ano escolar é dividido em bimestres ou tri-
cimento e as mudanças no entorno familiar. A escola apre- mestres. Neste ano, o trabalho com o tempo amplia as unida-
senta outra perspectiva no tratamento do tempo, em que os des de medida já estudadas no ano anterior, incluindo segun-
estudantes precisam compreendê-lo como uma grandeza que dos, bimestres, trimestres e semestres, e propõe aos estudantes
pode ser medida com distintas unidades de acordo com o pe- que construam estratégias para determinar a duração de um
ríodo em questão. Os acontecimentos do dia vêm marcados evento, tomando como base seu início e fim.
RODA DE CONVERSA
95
anotações
Atividade 1
Esta atividade apresenta uma si-
tuação de análise sobre os proce- DESAFIO
dimentos para ler as horas. Nos
itens a e b, os estudantes são
convidados a refletir sobre duas
formas diferentes de ler as horas: 1 Helena e Iara acabaram de fazer aniversário e, entre os presentes,
em um relógio digital e em um cada uma ganhou um relógio de pulso. Veja o relógio que cada uma
relógio de ponteiros. O item c ganhou:
propõe um trabalho exploratório
sobre as características do relógio
analógico, tematizando a função
dos ponteiros, o que marca cada
um, e o significado do mostrador
do relógio, os traços indicando a
passagem dos minutos e segun-
dos. O item d propõe que os estu-
dantes representem o horário das
10 horas no relógio de ponteiros.
Atividade 2
Nesta atividade, além do registro
2 Observe os relógios e registre os horários que eles marcam de duas
dos horários de duas formas dife-
maneiras diferentes.
rentes (manhã – 10h30 ou noite
– 22h30), você pode explorar com
a turma as expressões utilizadas a.
cotidianamente, ”em ponto“, ”e
meia“, ”e quinze“ e ”quinze para
as...“.
Explore com eles um relógio ana-
lógico que marque horas, minutos
e segundos, tanto para que pos-
sam observar o movimento real
dos ponteiros, como para realizar
leituras de horas dentro de um
contexto significativo: ”Que ho-
ras são?“, ”Que horas vamos sair b.
para o recreio?“ etc.
Se for possível, mantenha um re-
lógio na sala durante o tempo de
trabalho com esta unidade e ela-
bore com eles cartazes com dicas
e conclusões da turma sobre a lei-
tura de horas. Afixe-os ao lado do
relógio, de forma que todos pos-
sam consultar, além das horas, as
ideias pensadas até o momento.
c.
Atividade 3
Esta atividade inicia o estudo sis-
3 Complete os quadros que acompanham os relógios a seguir,
temático da equivalência entre
informando, em cada caso, como se leem e se escrevem as horas
horas e minutos (1 hora = 60 mi- ali marcadas.
nutos), que será aprofundado ao
longo desta unidade. Se necessá-
a.
rio, organize a turma em duplas
para realizarem a atividade e, de-
pois, proponha um momento de
conversa coletiva para que sociali-
zem suas respostas.
É interessante que você utilize b.
um relógio analógico de parede
para demonstrar aos estudantes a
equivalência entre horas e minu-
tos. Para isso, você pode adiantar
o relógio aos poucos (de cinco em
cinco minutos) até que se passe
uma hora. É importante questio- c.
nar os estudantes sobre a passa-
gem de tempo à medida que você
adianta o relógio.
d.
e.
g.
h.
i.
j.
k.
Atividade 4
Esta atividade prossegue com o
l.
estudo sobre a equivalência entre
unidades de medida de tempo,
neste caso entre minutos e se-
gundos.
É interessante explorar com os es-
tudantes um relógio digital, como
o de Iara da atividade 1, obser-
m.
vando, junto com eles, que os mi-
nutos mudam de 0 a 59 e, que o
minuto seguinte ao 59 é o minuto
0 da próxima hora. Caso o reló-
gio marque também os segundos,
passe em pequenos grupos mos- n. Pinte o espaço percorrido pelo ponteiro dos minutos em cada um
trando que acontece o mesmo dos relógios.
com os números que marcam os
o. Enquanto o ponteiro dos minutos deu uma volta completa, o que
segundos – seguem de 0 a 59.
aconteceu com o ponteiro das horas?
Para ajudá-los a refletir sobre o
período de 1 minuto, lance um
desafio: solicite que realizem
uma tarefa no espaço de 1 minu-
to (guardem o material que está
sobre a mesa, busquem um copo 4 As meninas perceberam que o ponteiro mais fininho do relógio de
com água no pátio da escola, es- Helena era muito mais rápido que os outros. Decidiram observar no
crevam uma palavra, uma frase e relógio de Iara o que mudava depois que o ponteiro fininho dava
depois um pequeno texto). uma volta completa.
Quando o ponteiro fininho começou a sua volta, o relógio de
Iara marcava 15:20. Quando o ponteiro terminou sua volta, o relógio
marcava 15:21.
a. Converse com sua dupla e anote a seguir quantos segundos se
passaram para que o relógio de Iara marcasse um minuto a mais.
Atividade 5
O propósito desta atividade é ana-
5 Observe o relógio a seguir:
lisar as diferentes formas com que
os relógios digitais marcam horas,
minutos e segundos e proporcio-
nar situações em que os estudan-
tes possam perceber a passagem
do tempo dentro do período de
um dia. Alguns relógios tomam
como referência o dia como um
período de 24 horas, marcando a. É possível saber se é de manhã ou de tarde? Dica: consulte o texto
as horas de 0h até 23h59. Outros do Você sabia? apresentado anteriormente nesta unidade, pois
tomam como referência dois pe- ele pode ajudar a responder a essa questão.
ríodos de 12h, um para a manhã
– AM – e outro para a tarde – PM.
Converse com os estudantes sobre
essas formas de marcar as horas.
Questione qual é a maior quanti-
dade de horas que se pode regis-
trar em um dia e anote na lousa b. Desenhe os ponteiros das horas e dos minutos no relógio de
as conclusões da turma. Caso não ponteiros ao lado de cada eletrodoméstico, informando como o
cheguem à resposta 23:59:59, ex- horário indicado no aparelho apareceria no relógio.
plique a eles que essa é a maior
quantidade de horas que pode
ser marcada no dia, pois o segun-
do seguinte será marcado como •
00:00:00, início do próximo dia.
Questione-os sobre os eletrodo-
mésticos e aparelhos eletrônicos
que marcam horas. Pergunte se
na casa deles existe algum apare-
lho que registre as horas e solicite
que observem em que formato
•
estes relógios marcam o tempo,
se em 24 horas ou de 12 em 12
horas (AM e PM). Depois, eles po-
derão socializar essa informação
com os colegas.
104 Matemática • Movimento do aprender
anotações
b.
c.
d.
Atividade 7
Esta atividade tem como objetivo
retomar com os estudantes a rela-
ção de equivalência entre hora e e.
minuto: 1 hora igual a 60 minu-
tos. Proponha a atividade, primei-
ro, em duplas e oriente-os a ano-
tar as conclusões a que chegaram
para que possam socializar com a
7 Agora, converse com os colegas.
turma. Na sequência, proponha
• Quantas voltas o ponteiro dos minutos precisa dar para que o
uma roda de conversa e incenti-
ponteiro das horas mude de hora?
ve-os a expor o que anotaram. Se
necessário, leia os itens propostos • Se uma hora tem 60 minutos, quantos minutos tem meia hora?
na atividade e analise cada um • E uma hora e meia tem quantos minutos?
deles, de modo que eles possam • Metade de meia hora tem quantos minutos?
confrontar suas respostas com as • Para que se passem 3 horas, quantas voltas o ponteiro dos minutos
dos colegas e refletir sobre a uni- deve dar?
dade de medida ”hora“, levando- • Um quarto de hora tem quantos minutos?
-os a compreender a equivalência
existente. Após a conversa, registre as conclusões a que chegaram.
Atividade 9
ILUSTRADOR Esta atividade pode ser utilizada
CORRIGIR
como sondagem do conteúdo
que está sendo trabalhado. Veri-
fique se os estudantes, mediante
o que foi explorado e discutido
até aqui, estabelecem relações
de equivalência entre 1 dia e 24
horas e se eles se apoiam nesses
conhecimentos para encontrar o
valor em horas de outros perío-
dos de tempo (meio-dia, um dia e
9 Um dia é o intervalo de tempo para que a Terra complete uma volta meio e três dias).
em torno de seu eixo. Cada dia equivale a 24 horas. Dessa maneira,
quantas horas há em:
a. meio dia?
b. um dia e meio?
c. três dias?
Atividade 10
Nesta atividade, trabalha-se com
10 Observe as ilustrações:
a passagem do tempo. Os estu-
dantes devem observar as ima-
gens apresentadas e calcular o
tempo gasto por uma professora
desde que acorda até iniciar seu
trabalho. Organize-os em duplas
e observe quais procedimentos
eles utilizam para solucionar o
problema. Em seguida, propo-
nha que socializem com a turma
como chegaram ao resultado. É
importante que todas as duplas
exponham suas resoluções, pois
é a partir dessa troca que você
poderá fazer intervenções, como
questionar, comparar resultados,
voltar ao problema e retomar as
imagens que eles analisaram, se
necessário.
• Quanto tempo se passou desde que a professora Lúcia acordou até
Atividade 11 a hora em que chegou ao trabalho?
Esta atividade retoma o cálculo do
tempo, mas com um novo desa-
fio: o problema apresentado con-
siste em determinar o horário de
término de um filme. Você pode 11 Daniela e Rafael foram ao cinema. O filme começa às 18 horas e sua
manter os estudantes em duplas duração é de 2 horas e 45 minutos. A que horas o filme terminará?
e ler com eles o problema. Assim
como na atividade anterior, pro-
ponha que socializem como che-
garam ao resultado. Questione se 12 Se 1 hora tem 60 minutos e 1 minuto tem 60 segundos, 1 hora tem
os procedimentos utilizados ante- quantos segundos?
riormente também os ajudara a
resolver este problema.
Atividade 12
Nesta atividade, retoma-se a re-
108 Matemática • Movimento do aprender
lação de equivalência entre hora,
minutos e segundos, já analisa-
da nesta unidade. Observe se
os estudantes conseguem perceber essa equivalência. Se dos estudantes para que possam ser discutidos com toda
necessário, leia com eles o problema, questione como po- a turma e convide-os a registrar na lousa a solução que en-
dem fazer para encontrar a quantidade de segundos dentro contraram. É importante escolher, dentre todos os registros,
de 1 hora, deixe que eles discutam e registrem como farão aqueles que chegaram à resposta correta e também aqueles
para resolvê-lo. Selecione, previamente, alguns registros que não chegaram.
semestre: bi significa dois; mestre, mês, ou seja, mostre que • Quantos dias duram os meses mais longos do ano?
a palavra se refere a um intervalo de dois meses, fazendo a • Quantos meses tem o ano?
mesma exemplificação para trimestre e semestre.
• Quantos dias tem o ano?
Questione-os:
Na sequência, você pode propor a eles que retomem as per-
• Todos os meses têm a mesma duração? guntas que responderam anteriormente e verifiquem se há
• Quantos dias dura o mês mais curto do ano? necessidade de acrescentar alguma informação.
Você pode propor outras situações en- Observe o cartaz a seguir e anote quanto
volvendo o cálculo de determinados pe- tempo leva cada uma das viagens:
ríodos para que os estudantes ampliem
os procedimentos que podem ser usados
Avançar para solucionar problemas relacionados
à passagem de tempo. Uma sugestão é
analisar as informações de um cartaz de
partidas e chegadas, como o que se vê na
imagem ao lado, entre outras situações.
Utilize a notícia presente no site <http://globoesporte.globo. Observe o tempo de corrida de cada atleta. O que é comum
com/atletismo/corrida-de-rua/noticia/2011/02/marilson- entre eles?
gomes-dos-santos-vence-meia-maratona-de-sp-com- Observe a colocação do atleta Damião Ancelmo de Souza e
recorde.html> (acesso em: 30 abr. 2018) para discutir com os do atleta Valdir Sérgio de Oliveira. Quem chegou primeiro?
estudantes sobre situações em que alguns segundos podem Qual foi a diferença de tempo entre os dois?
fazer diferença.
Entre as mulheres aconteceu algo parecido?
Após lerem juntos a notícia, proponha a eles que preencham
Há outra situação em que segundos podem fazer muita dife-
coletivamente uma tabela, previamente preparada, com o
rença? Converse com os colegas e registre.
tempo de cada atleta (uma tabela para os homens, uma tabe-
la para as mulheres). Proponha os seguintes questionamentos:
Este artigo relata uma experiência que contribui para o desenvolvimento de conceitos
de unidades de medida. Embora a atividade tenha se desenvolvido com estudantes do
5o ano, é uma boa fonte de informação para aprofundar o assunto. A autoras ressaltam:
“Com a ludicidade como ferramenta, a sequência didática possibilitou aos alunos
compreenderem, de forma diferente da tradicional, que em seu cotidiano as unidades de
medida estão sendo sempre utilizadas” (p. 1).
Expectativas
de ensino e 3. C
ontar, em situações lúdicas e cotidianas, em escalas ascendentes e descendentes,
aprendizagem de um em um, de dois em dois, de cinco em cinco e de dez em dez, entre outras
contagens, a partir de qualquer número dado.
UNIDADE
7 VAMOS
MULTIPLICAR?
112
RODA DE CONVERSA
113
Também podem observar que há vários resultados que se Por isso, usar a Tabela de Pitágoras na sala de aula explo-
repetem, como: 5 3 2 tem o mesmo resultado que 2 3 5, a rando todas as relações que ela oportuniza favorece o avanço
propriedade comutativa. dos estudantes.
Atividade 1
Proponha aos estudantes que jo-
guem algumas rodadas do jogo DESAFIO
das fichas coloridas (Encarte 3).
Utilize o dado, disponibilizado no
encarte, somente se a escola não
1 Conheça o jogo Fichas coloridas.
dispuser de dados convencionais
ideais para jogar esse jogo, pois
Fichas coloridas
os dados montados com papel
não ficam perfeitamente simétri- Material necessário: O dado e as fichas coloridas do Encarte 3,
ENCARTE
cos e acabam rolando e caindo e um caderno.
só em algumas posições, o que 3
Número de jogadores: 2.
compromete seu uso. Deixe-os à
Como jogar:
vontade para registrar seus pon-
tos da maneira que consideram • Destaque as fichas coloridas e o dado do Encarte 3. Monte o dado.
mais segura. • Os jogadores deverão decidir quem iniciará o jogo. Se quiserem,
Ao final da primeira rodada, convi- poderão lançar o dado que montaram. Quem obtiver o maior
de-os a compartilhar com os cole- número começará o jogo.
gas a forma como anotaram seus • Neste jogo, poderão ser utilizadas fichas amarelas, verdes ou
pontos. É importante discutir com vermelhas. As fichas têm os seguintes valores:
a turma sobre a maneira que es-
colheram para registrar os pontos, 3 pontos
seja pela adição de parcelas iguais,
por meio da multiplicação ou por 4 pontos
alguma outra forma, apesar de se
esperar que eles utilizem apenas
números para esse registro. 5 pontos
Combine com a turma um tem-
• Comece a brincadeira pelas fichas amarelas. Jogue o dado e retire
po para as partidas e, ao final,
em fichas a quantidade marcada no dado. Ao terminar as fichas
proponha um momento de con-
amarelas, passe para as fichas verdes e depois para as vermelhas.
versa para que socializem como Organize no caderno uma tabela com seus pontos.
marcaram os pontos durante o
• Ganha o jogo quem fizer a maior pontuação.
jogo. Discuta com a turma esses
registros, questionando sobre o Você deve ter percebido no jogo das Fichas coloridas que na
procedimento mais econômico contagem dos pontos aparecem várias somas repetidas. Como
para registrar e calcular os pontos poderíamos facilitar essa contagem? Registre suas ideias no quadro a
obtidos. seguir e discuta com a turma.
Atividade 5
Nesta atividade, é possível reto-
5 Complete as tabelas a seguir. Observe os números multiplicados em
mar as discussões já realizadas
cada linha, pois os resultados de uma podem ajudá-lo a encontrar os
nas atividades anteriores para resultados de outras.
que os estudantes possam obser-
a.
var e utilizar as relações de dobro
e metade a partir dos resultados × 2 3 4 6 7 8 9
que já possuem de memória ou
que consideram mais fáceis de 2
calcular para encontrar outros
resultados. Se perceber que a tur-
4
ma ainda apresenta dificuldades
em relação à multiplicação, rea-
lize esta atividade coletivamente, 8
questionando e analisando cada
resultado da tabela. É importante
b.
que as crianças sejam desafiadas
a pensar sobre os resultados das × 3 4 5 6 7 8
multiplicações e que justifiquem
suas respostas. Este momento de 3
conversa em que cada estudante
expõe a forma como pensou para
6
chegar a um resultado permite
aos colegas validarem, refutarem
ou criarem uma nova hipótese so- 9
bre o assunto estudado, possibili-
tando que avancem.
c.
× 3 4 5 6 7 8 9
10
Atividade 7
Esta atividade retoma os resulta-
dos da tabuada do 6. O desafio
dos estudantes é resolver um pro-
blema de proporcionalidade ao
relacionar os preços às quantida-
des de figurinhas e registrar o re-
sultado. Observe se, ao realizar os
7 Um pacote de figurinhas custa R$ 6,00. Anote quanto custará cada cálculos, as crianças estabelecem
quantidade de pacotes na tabela a seguir. relação entre a tabela e a tabuada
do 6.
1 pacote 2 pacotes 3 pacotes 4 pacotes 5 pacotes 6 pacotes 7 pacotes 8 pacotes 9 pacotes
R$ 6,00
Atividade 8
Caso os estudantes ainda apresen-
8 Um picolé de morango custa R$ 7,00. Anote quanto custará cada
tem dificuldades na compreensão
quantidade de picolés na tabela a seguir.
dos cálculos que envolvem a mul-
tiplicação, discuta esta atividade 1 picolé 2 picolés 3 picolés 4 picolés 5 picolés 6 picolés 7 picolés 8 picolés 9 picolés
coletivamente – ela é semelhante
à atividade 7, ou seja, os resul- R$ 7,00
tados que serão encontrados após
os cálculos correspondem à ta-
buada do 7. Ao final da atividade,
você poderá propor à turma que VOCÊ SABIA ?
crie outras tabelas como essa para
Cálculo da tabuada do 9 com as mãos
que encontrem os resultados de
outras tabuadas.
Explore com as crianças o texto do
boxe Você sabia?, que apresenta
uma estratégia para calcular com
as mãos a tabuada do 9.
• E na tabuada do 10?
Expectativas
de ensino e 3. C
ontar, em situações lúdicas e cotidianas, em escalas ascendentes e descendentes,
aprendizagem de um em um, de dois em dois, de cinco em cinco e de dez em dez, entre outras
contagens, a partir de qualquer número dado.
UNIDADE
8 DIVIDIR E
MULTIPLICAR: VOCÊ
SABE CALCULAR?
CALCULAR
122
Atualmente, contamos com diferentes estudos de especia- Assim, o objetivo é que os estudantes compreendam as di-
listas, como Vergnaud, que apontam para as várias relações ferentes ideias relacionadas às operações e construam estraté-
que se estabelecem entre as operações. Por isso, a prática de gias cada vez mais seguras e econômicas para a resolução de
ensiná-las isoladamente foi superada, dando lugar a um en- problemas em que estas ideias apareçam.
foque didático que busca possibilitar aos estudantes trabalhar Por esse motivo, esta unidade está organizada em torno
com diferentes tipos de problemas e identificar quais opera- das ideias da multiplicação e divisão de forma a contextualizar
ções utilizar para resolvê-los. Desse modo também se apresen- a compreensão dos conceitos por trás destas operações e favo-
tam outros caminhos para resolver um mesmo problema. recer uma aprendizagem significativa.
RODA DE CONVERSA
123
anotações
Atividade 1
Nesta atividade, os estudantes
são convidados a realizar cálculos DESAFIO
em torno da situação discutida
na Roda de conversa. O item
a mantém o número de pessoas
apresentado na ilustração de 1 João e Maria levaram seus 4 filhos ao zoológico.
abertura da unidade, e o desafio a. Ajude-os a calcular a quantia necessária para pagar o valor da
das crianças é calcular quanto se- entrada e um lanche para eles e seus filhos.
ria gasto em entrada e lanche para
Considere os seguintes valores:
toda a família. O item b solicita
• Tíquete de entrada no zoológico: R$ 10,00.
a eles que reflitam sobre um dos
cálculos que realizaram no item • Cachorro-quente: R$ 5,00.
a, qual ou quais cálculos represen- • Suco: R$ 4,00.
tam o valor a ser pago para que • Pipoca: R$ 3,00.
todos comam cachorros-quentes.
Observe se os estudantes já com-
preendem que, ao somar seis ve-
zes o número 5 ou multiplicar 6 3
5, irão obter os mesmos resulta-
dos. O item c solicita aos estudan-
tes que justifiquem a escolha dos
cálculos no item anterior. No item
d problematiza-se como utilizar os
resultados da multiplicação por 10
para achar resultados da multipli-
cação por 30. O item e traz aos b. Quais dos seguintes cálculos representam o valor necessário a ser
estudantes o desafio de registrar pago por um cachorro-quente para cada pessoa da família?
o cálculo da multiplicação. É im-
6x5
portante que você retome essa
questão solicitando-lhes que refli- 6+5
tam sobre esse procedimento de
cálculo. 5+5+5+5+5+5
5x6
5+6
Entrada no Transporte
Pipoca Suco
zoológico escolar
30 crianças R$ 150,00
Atividade 2
O propósito desta atividade é usar
e. Saber o valor necessário para a entrada no zoológico de 10
a multiplicação para resolver um
crianças ajuda a calcular o valor necessário para 30 crianças?
problema de proporcionalidade:
Como podemos escrever esse cálculo na forma de uma
1 cartela = 20 adesivos multiplicação?
9 cartelas = ?
Leia a atividade com os estudan-
tes e discuta com eles como pode-
riam usar os resultados da Tabela
de Pitágoras que preencheram na
unidade anterior para encontrar o
resultado desse cálculo (eles po-
deriam encontrar, por exemplo, o 2 Em uma cartela de adesivos há 20 figurinhas. Quantas figurinhas
valor de 9 3 2 5 18 e conside- há em 9 cartelas iguais a essa? Resolva esse problema usando uma
rar a regularidade das multiplica- multiplicação.
ções por 10 para encontrar que
9 3 20 5 180 ou ainda poderiam
encontrar na tabela 9 3 10 5 90
e dobrar esse resultado para en-
contrar 9 3 20 5 180). Atenção:
esta é uma conclusão à qual eles
devem chegar. Questione-os e
oriente-os a utilizar a Tabela de
3 Em uma caixa de lápis de cor há 12 unidades. Manoela queria saber
Pitágoras.
quantos lápis de cor havia em 9 caixas. Veja como ela calculou.
Atividade 3
Esta atividade propõe um proble-
ma semelhante ao da atividade
anterior, porém trata-se de uma
multiplicação por 12 que, neste
caso, representa um desafio maior.
Os estudantes podem se apoiar
no resultado da multiplicação
9 3 10, que possivelmente já co-
nhecem de memória. Observe os
procedimentos utilizados por eles
e, no momento da socialização,
apresente e discuta com a turma
também esses cálculos que po- 126 Matemática • Movimento do aprender
e 9 3 2 e somá-los ou encontrar
o resultado de 9 3 6 e dobrá-lo,
caso os estudantes não os tenham
utilizado. É importante discutir so-
bre esses diferentes procedimen-
tos e propor-lhes uma hipótese de
resolução (por exemplo, “e se al-
guém tivesse resolvido assim...”).
5 Além das rosas, Júnior e os colegas decidiram preparar uma festinha. Atividade 5
Para isso, terão que calcular a quantidade de salgados e de doces que Esta atividade permite aos estu-
deverão ser encomendados. Veja como eles pensaram:
dantes observarem e utilizarem as
relações entre dobro e multiplica-
ção por 10 para encontrar o resul-
tado dos cálculos propostos.
Durante a socialização, é impor-
tante deter-se na discussão dos
procedimentos que eles utilizaram
e problematizá-los a partir deles.
Assim, o professor poderá verifi-
car se eles já compreendem bem
as relações mencionadas e se elas
facilitam a resolução dos cálculos.
Atividade 6
Esta atividade é semelhante às an-
• Seguindo o raciocínio deles, responda quantas coxinhas são
teriores, mas tem como particula-
necessárias para:
ridade tratar-se da adequação de
uma receita para uma situação em – 3 pessoas:
que se busca um resultado 4 vezes
maior. – 6 pessoas:
caso, a multiplicação.
Atividade 8
Esta atividade propõe aos estu-
8 Isabel teve que contar quantos quadradinhos havia em cada figura.
dantes refletirem sobre o procedi-
Em vez de contá-los, veja o que ela fez.
mento de utilizar a multiplicação
para calcular a quantidade de ele-
mentos – quadradinhos, no caso –
organizados em filas iguais e co-
lunas iguais entre si (a ideia de b)
organização retangular). Leia com
a)
eles o problema e convide-os a
testar se o procedimento utilizado
por Isabel leva ao resultado corre-
to e solicite que justifiquem por
que isso acontece. Espera-se que
eles cheguem à conclusão de que,
como as filas – ou colunas – têm 4 3 7 = 2 8
o mesmo número de elementos
entre si, basta contar quantas filas
há e multiplicar pelo número de
colunas ou vice-versa.
9 3 5 = 45
Atividade 10
Esta atividade apresenta um novo
10 Suzana é artista plástica. Ela faz painéis utilizando azulejos coloridos.
problema para que os estudantes
Veja quantas linhas e quantas colunas tem cada um desses painéis.
possam retomar procedimentos
para calcular envolvendo a mul-
tiplicação de filas por colunas (a
ideia de organização retangular).
Durante a socialização dos proce-
dimentos registrados pelos estu-
dantes, observe se eles se apoiam
nas estratégias que foram discu-
tidas anteriormente. Caso você
perceba que eles encontram di-
ficuldades em resolver os proble-
mas que foram discutidos até o
momento, proponha uma discus-
são coletiva sobre esta e a próxi-
ma atividade. Lembre-se de que é
importante ouvi-los e propor que
registrem os procedimentos para
resolução do problema na lousa,
para que a turma possa pensar e
discutir sobre eles, buscando no-
vos caminhos, se necessário. Esta • Qual é a multiplicação que representa a quantidade de azulejos de
ação, além de tudo, proporciona cada painel?
um momento em que os estudan-
tes possam sanar dúvidas e, assim,
assimilar e acomodar os conheci-
mentos em construção.
• em cada coluna?
• no total?
Atividade 12
Esta atividade traz um elemento
12 Francisco está cobrindo o piso da sala de sua casa com cerâmica.
novo em relação às anteriores: os
A figura a seguir mostra quantas lajotas já foram colocadas.
estudantes devem usar as relações
que aprenderam sobre a configu-
ração retangular (organização em
filas e colunas) para antecipar, a
partir de uma fila e de uma co-
luna, quantas lajotas serão ne-
cessárias para cobrir toda a sala.
Discuta com os estudantes como
pensaram para resolver o proble-
ma proposto e convide-os a regis-
trar na lousa alguns procedimen-
tos para que sejam discutidos com a. Agora, com apenas uma multiplicação, calcule a quantidade de
a turma. É importante que sejam lajotas que cobre o piso da sala de Francisco.
discutidos os procedimentos que
levaram ao resultado correto e
também aqueles que não leva-
ram, pois a reflexão sobre esses
diversos procedimentos favorece
o avanço dos estudantes acerca
desse conhecimento.
Atividade 15
Esta atividade é semelhante à
15 Na sorveteria Sempre Geladinho, há 5 sabores de sorvete e 3 tipos de
14. Trata-se da resolução de um
cobertura.
problema de combinatória envol-
vendo novamente a montagem
ENCARTE
a. Veja os sabores de sorvete e os tipos de cobertura da sorveteria
de uma tabela com figuras do 5 Sempre Geladinho no Encarte 5, destaque-os e monte a maior
quantidade possível de combinações que uma pessoa pode fazer
Encarte 5, mas com um desafio
escolhendo um sabor de sorvete e uma cobertura. Registre cada
maior, pois agora as possibilidades
combinação no quadro a seguir.
de combinação são maiores que
no problema anterior. Solicite aos
estudantes que leiam o problema
e discutam com o grupo como re-
solvê-lo. Se necessário, peça-lhes
que analisem o problema anterior
e questione se ele os ajuda a so-
lucioná-lo.
Atividade 17
Esta atividade, como das ativida-
17 Converse com um colega sobre o que as atividades 14, 15 e 16 têm
des 7 e 13, propõe aos estudantes
de parecido entre si e que procedimentos vocês usaram para resolvê-
uma reflexão sobre as semelhan- -las. Depois compartilhem suas ideias com o restante da turma e
ças entre os problemas que resol- anotem as conclusões a que chegaram.
veram nas atividades 14, 15 e 16.
Espera-se que eles percebam que
todos são organizados em torno
da ideia de combinatória, que
envolve problemas em que é ne-
cessário pensar na quantidade de
possibilidades que uma situação
pode gerar.
Atividade 19
Explique aos estudantes que este problema é semelhante sentação do cálculo da divisão apresentado no item b. É
ao da atividade anterior e convide-os a resolvê-lo. No mo- possível que eles já conheçam esse tipo de cálculo. Porém,
mento de socialização, após compartilharem como fizeram a proposta da atividade é que eles compreendam qual é a
para encontrar o resultado, discuta com eles sobre a repre- representação deste cálculo e a ideia envolvida.
Atividade 21
Esta atividade propõe que se dis-
• Você acha que esse procedimento dá certo? Converse com sua
cuta situações em que se repar-
turma e com seu professor, e registre a conclusão a que chegaram.
te/divide com resultados exatos.
Como nas atividades anteriores,
este problema pode ser resolvido
em duplas. Observe os estudantes
enquanto discutem os procedi-
mentos para chegar a uma solu-
ção, verifique se eles se apoiam
nos procedimentos que usaram e
analisaram anteriormente e solici-
21 Vamos repartir? Sem fazer o cálculo escrito, registre os resultados.
te às duplas que socializem com a
turma o percurso que fizeram para a. 15 laranjas em 3 cestas:
chegar ao resultado. É importante
discutir com os estudantes os pro- b. 15 laranjas em 5 cestas:
cedimentos que levaram a uma
resposta correta e também alguns c. 20 peras em 4 pratos:
que não levaram, permitindo que
eles reflitam e tirem suas próprias d. 20 peras em 5 pratos:
conclusões após a análise.
e. 21 balas para 3 crianças:
Atividade 22
f. 21 balas para 7 crianças:
Esta atividade apresenta problemas
que envolvem a divisão equitativa.
22 Vamos resolver problemas?
Como o número a ser dividido é
maior que nos problemas ante- a. Em 1 metro de fita podemos colocar 7 desenhos. De quantos
riores, a estratégia de buscar o re- metros de fita precisamos para colocar 56 desenhos?
sultado da divisão a partir de uma
multiplicação conhecida é muito
mais rápida e segura que a realiza-
ção de desenhos ou esquemas. No
momento da socialização, convide
os estudantes a compartilharem
seus procedimentos de resolução.
Verifique se eles se apoiaram nos
distribuir uma torta por vez ou mais de uma. A grande tidade conforme o resultado obtido. Embora não seja um
quantidade de tortas dificulta esse tipo de procedimento, procedimento comum, é possível também somar o 15 até
tornando-o cansativo e pouco seguro. Esse é um ponto chegar ao 180 e depois contar quantos “quinzes” somou.
que pode ser colocado em discussão, caso muitas crianças • Fazer aproximações multiplicativas, buscando um número
ainda utilizem esse tipo de procedimento. que multiplicado por 15 dê 180, compondo progressiva-
• Utilizar a adição, estimando uma quantidade para cada mente o quociente. Por exemplo, se forem 10 tortas para
uma das filiais. Experimentar uma quantidade (quociente) cada filial, serão 150, faltarão 30, então serão mais duas
hipotética, repetindo-a 15 vezes, e ir ajustando essa quan- tortas para cada filial.
Expectativas
de ensino e 8. Identificar, comparar e descrever sólidos geométricos (pirâmide, esfera, cilindro e
aprendizagem cubo) em situações contextualizadas.
UNIDADE
9 MUITAS FIGURAS,
DIFERENTES
FORMAS
142
A geometria considera o conceito de ”figura“ em um sen- não existem estudos didáticos que permitam afirmar que o es-
tido amplo e abstrato tanto para o espaço como para o plano. tudo das figuras tridimensionais ou das bidimensionais deva
Neste material, optamos por continuar com as denominações preceder um ao outro. Assumimos a posição de propor que
figuras bidimensional e tridimensional. O estudo das caracte- figuras tri e bidimensionais são objetos diferentes que podem
rísticas dessas figuras envolve muito mais do que as reconhecer ser estudados no mesmo ano.
perceptivamente e saber seus nomes. Implica também resolver Esta unidade aborda figuras tridimensionais e a relação
diversos tipos de problemas geométricos. com as figuras planas. Os estudantes podem identificar certas
Alguns professores se perguntam o que devem ensinar pri- figuras tridimensionais, reconhecê-las dentro de um conjunto
meiro: figuras tridimensionais ou bidimensionais. No entanto, de figuras baseado na descrição e na comparação, de acordo
RODA DE CONVERSA
143
com suas características. Para tanto, é necessário que resolvam de uma coleção de figuras geométricas. O ideal é que a cole-
situações variadas que permitam explorar essas características. ção tenha vários tipos de prismas e pirâmides (de base quadra-
Para realizar as atividades desta unidade, você vai precisar da, retangular, triangular etc.).
Atividade 1
Nesta atividade, espera-se que
os estudantes separem as figuras DESAFIO
em poliedros e corpos redondos.
No entanto, é possível que for-
mem outros grupos consideran-
do outros critérios. Aceite todas 1 Observe as figuras tridimensionais a seguir. Com um colega, separe-
as respostas, esta é uma ativida- -as em dois grupos, de acordo com as semelhanças e as diferenças
de aberta que permite diferen- entre elas. Não se esqueça de dar um nome para cada grupo.
tes classificações, desde que eles
formem dois grupos e que justi-
fiquem a inclusão das peças em Pirâmide
cada um deles. Oriente os estu- de base
quadrada Cone
dantes a destacarem o Encarte
7 e montarem as figuras. Isso os
ajudará a observá-las e a levantar
Cubo
critérios para a organização dos
grupos. Para a esfera, você pode- Cilindro
rá disponibilizar bolas de plástico,
pingue-pongue etc.
Esfera
Prisma de base
retangular
Pirâmide de base
pentagonal
Prisma de base
triangular
Prisma de base
hexagonal
se há alguma figura que você e sua dupla mudariam de grupo. pações ou não estejam seguras
7 Depois, socializem com a turma a conclusão a que chegaram. dos resultados, proponha que rea-
lizem a atividade, carimbando as
2 Observe a caixa de pasta de dente a seguir. faces da caixa. Providencie pincel,
tinta guache e uma cartolina ou
papel pardo para receber os ca-
rimbos. Uma variação da atividade
pode ser proposta, pedindo a eles
que contornem as faces da caixa
em uma folha de papel.
Atividade 3
Nesta atividade, o desafio dos
3 Priscila, Fabíola e Roberta desenharam as faces do prisma hexagonal
estudantes é analisar as faces de
em seus cadernos. Veja:
uma figura e suas representações
desenhadas por três crianças,
identificando a qual figura corres-
ponde. Para tanto, é preciso que
eles identifiquem a quantidade de
lados e a base da figura.
Atividade 4
Nesta atividade, os estudantes
serão desafiados a pensar sobre
a planificação de uma figura tri-
dimensional como uma estratégia
possível para encapar a caixa. Isso
exige que considerem as carac- Priscila Fabíola Roberta
terísticas da figura: quantidade e
forma de suas faces e posição re- • Qual delas desenhou corretamente as faces do prisma hexagonal?
lativa entre elas. Organize a turma
em duplas e proponha que discu-
tam se a planificação apresentada
no item b serve para cobrir o pris-
ma de base hexagonal. Para isso, 4 Ana quer encapar uma caixa de chocolate, como a apresentada a
seguir, com papel colorido. Observe as figuras que ela já recortou.
os estudantes poderão contar o
número de faces e ver quais fi-
guras estão envolvidas. Este é um
momento oportuno para intro-
duzir o conceito de planificação
como a representação plana das
faces de uma figura tridimensio-
nal, dispostas de tal maneira que,
ao colá-las, seja possível montar a a. Quais figuras Ana ainda precisa recortar para terminar seu
figura tridimensional. trabalho?
Atividade 6
Nesta atividade, após os estudan-
6 Ricardo quer encapar algumas caixas e desenhou planificações para
tes analisarem as planificações,
elas. Marque um X nos desenhos que servem para encapar as caixas
proponha um momento de con- de Ricardo.
versa para que eles possam discu-
a.
tir o que observaram. Você pode
fazer perguntas como: É suficien-
te que tenham 6 faces (cubo) ou
7 faces (prisma pentagonal) para
montar a figura? Ter 2 pentágonos
e 5 retângulos é suficiente (no caso
do prisma pentagonal)? Considere
que alguns estudantes precisem
recorrer às figuras tridimensionais
montadas no início da unidade
para validar suas respostas.
Atividade 8
Esta atividade propõe aos estu-
8 Helena quer encapar com papel de presente algumas caixas que
dantes identificarem e ligarem as
colecionou. Ela recortou o papel no formato certo para encapar
as figuras às suas faces. Para tan- cada caixa, mas agora não sabe mais qual é o grupo de papéis que
to, é preciso que eles considerem serve para encapar cada uma delas. Ajude-a ligando cada caixa aos
as características de cada uma de- seus papéis.
las. No momento da socialização,
explore com a turma todas essas
características.
Nesta atividade, os estudantes devem prever o número de faces e suas formas, obser-
vando apenas parte da figura tridimensional. Para ligar as figuras às suas faces, espera-se
que eles se apoiem no conhecimento que têm das figuras tridimensionais e nas experiên-
cias que tiveram com elas.
Um projeto que dá sentido a essa proposta pode ser construir móveis, esculturas ou
Avançar maquetes. Apresente ao grupo uma variedade de caixas de papelão: prismas com base
retangular ou quadrada e cubos. Organize a turma em duplas e entregue uma caixa de
papéis coloridos para cada uma. Em seguida, proponha que forrem cada face da caixa
com uma cor diferente, atentando para cortar o papel ”certinho“, para que não sobre
nem falte. Depois que cada grupo forrar uma caixa, colando cada papel recortado sobre
Nome da figura
Formas encontradas
Quantidade de faces
Nome da figura
Formas encontradas
Quantidade de faces
Nome da figura
Formas encontradas
Quantidade de faces
a face correspondente, organize um momento coletivo para uma mesa no centro da sala. A caixa selecionada deve ter di-
discutir sobre a maneira como resolveram a tarefa, procuran- mensões maiores do que as caixas com as quais trabalharam
do extrair algumas conclusões ou ”conselhos“ que devem anteriormente. Para resolver esta nova proposta, organize a
ser considerados no momento de forrar as caixas que ainda turma em grupos com quatro integrantes. Todas as vezes que
não foram forradas. Nessa segunda etapa, varie as formas e o grupo precisar, um de seus integrantes será o encarregado
os tamanhos das caixas que os estudantes devem encapar. de aproximar-se da caixa para buscar a informação necessá-
Ofereça também objetos que pareçam um cilindro, como ria para resolver adequadamente a tarefa. Depois de discutir
carretel de linha, tubo de papel higiênico ou de papel toalha. como realizá-la, os estudantes cortam os papéis. Cada grupo
Em uma terceira etapa, proponha a mesma tarefa, mas ago- verifica o resultado de suas decisões sobrepondo seu papel à
ra a caixa ficará a uma distância considerável – pode ser em caixa selecionada.
CALIDOCICLOS DE M. C. ESCHER.
Divulgação
Expectativas
de ensino e 18. U
tilizar cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro para resolver problemas
aprendizagem contextualizados.
UNIDADE
10 O NOSSO SISTEMA
MONETÁRIO
Acervo SESI-SP
Acervo SESI-SP
152
No 3o ano, os estudantes já sabem de memória o resulta- e utilizá-los como base para fazer cálculos mentalmente. Uti-
do de alguns cálculos, como somas que apresentam resultado lizar o dinheiro para este fim é especialmente favorável, uma
10 (7 1 3; 8 1 2; 6 1 4 etc.), dobros de alguns números vez que as práticas em torno do seu uso são bem conhecidas,
(2 1 2 5 4; 5 1 5 5 10 etc.) e a regularidade da adição de um em tanto no seu fazer escolar como, e principalmente, na sua ex-
um (9 1 1 5 10; 99 1 1 5 100). Cabe ao professor planejar si- periência familiar cotidiana, possibilitando que os estudantes
tuações de aprendizagem em que os estudantes possam expan- estabeleçam relações entre práticas sociais, valores e procedi-
dir o repertório de cálculos cujo resultado já sabem de memória mentos de cálculo.
RODA DE CONVERSA
153
anotações
Atividade 1
Antes de explicar as regras do
jogo, é interessante que os estu-
DESAFIO
dantes possam explorar as notas,
moedas e cheques que compõem
o material do jogo (disponíveis no 1 Vamos jogar?
Encarte 8). Questione a turma so-
bre o nosso dinheiro. Você pode Jogo do caixa
fazer as perguntas a seguir:
• Quais são as notas e moedas ENCARTE
Materiais necessários: Notas, moedas e cheques do Encarte 8.
que compõem o material do 8 Número de jogadores: 4.
jogo?
Como jogar:
• Qual das notas tem o maior va-
lor? • Os jogadores escolhem quem será o caixa. O caixa deve organizar
o dinheiro do Encarte 8 para fazer os pagamentos e embaralhar
• Qual das moedas tem o maior
os cheques, deixando-os com a face virada para baixo.
valor?
• Qual das notas tem o menor va-
• Cada jogador, na sua vez, retira um cheque da pilha e o entrega
ao caixa para trocá-lo por dinheiro. O caixa entrega ao jogador a
lor?
quantia de notas e moedas referente ao valor escrito no cheque e
• Qual das moedas tem o menor
o jogador confere se a quantia está correta.
valor?
• Após 3 rodadas, cada jogador calcula quanto recebeu no total e
• Vocês sabem por que as notas
anota na tabela de pontos. Ganha a partida quem tiver recebido
são utilizadas cada vez menos? a maior quantia em dinheiro.
(Conversar sobre o uso dos car- •
tões magnéticos na maioria das a. Forme um grupo com seus amigos para se divertirem com o
lojas e magazines). Jogo do caixa. Jogue 4 partidas, mas em cada uma o grupo deve
• Qual o cheque de menor valor? escolher uma pessoa diferente para ser o caixa; assim, todos terão
a sua vez de cumprir esse papel. Anote os resultados a seguir.
• Qual o cheque de maior valor?
Em seguida, é importante com- Total por
Partida 1 Rodada 1 Rodada 2 Rodada 3
jogador
partilhar com eles as regras do
Jogo do Caixa. A seguir, algumas Jogador 1
sugestões de como encaminhar o
jogo com os estudantes:
Jogador 2
1. Uma primeira ideia é começar
o jogo com um pequeno gru-
Jogador 3
po de estudantes, de forma
que todos possam observar e
154 Matemática • Movimento do aprender
anotações
Jogador 3 3.
É possível também separar a
classe em três grandes grupos,
cada um com a tarefa de ser
Total por
Partida 5 Rodada 1 Rodada 2 Rodada 3 um jogador (na sua vez, cada
jogador
estudante vai à frente da sala
Jogador 1 e sorteia um cheque para ser
descontado), e o professor faz
Jogador 2 o trabalho do caixa, contando
o dinheiro necessário para cada
Jogador 3 pagamento e compartilhando
com a turma as suas ações.
Após três rodadas, verifica-
O nosso sistema monetário • Unidade 10 155 -se qual foi o grupo vencedor
anotações
Atividade 2
c.
Na atividade 2, o propósito é
prosseguir com as situações de
Acervo SESI-SP
e.
Acervo SESI-SP
f.
Acervo SESI-SP
Atividade 3
O propósito desta atividade é sis- 3 Complete a tabela a seguir respondendo quantas notas de cada valor
tematizar algumas equivalências são necessárias para trocar R$ 100,00, R$ 200,00, R$ 500,00 e
entre conjuntos de notas e valores, R$ 1.000,00.
usando a proporção identificada
para a troca de uma nota de 100 Notas de Notas de Notas de
Valor
R$ 100,00 R$ 50,00 R$ 20,00
reais como base para descobrir os
valores seguintes. Proponha aos
R$ 100,00
estudantes que resolvam, inicial-
mente, a primeira linha da tabe-
la e questione-os sobre algumas R$ 200,00
possibilidades de troca, como:
• Para trocar 100 reais, é preciso R$ 500,00
de duas notas de 50 reais. Isso
ajuda a descobrir quantas notas R$ 1.000,00
de 50 reais é preciso para trocar
200 reais? E 500 reais?
• Se você tiver 5 notas de 20 4 Observe o cupom fiscal a seguir.
reais, é possível trocar por uma
de 100 reais. Isso ajuda a pensar 22/01/2012 13:11:36 CCF:00000P COO:000022
TOTAL R$ 288,90
Dinheiro 288,90
T04=17,00%
MD5:1b94ecab054d01b1fd8ac75ed0e3d9f1
Total Impostos Pagos R$116,56(40,35%)Fonte:IBPT
YYT2bXshRDOT-R/h@2px-pb=S*XYYR&!&R-Yx9u*>T=T==>
ZPM ZPM/2EFC LOGGER ECF-IF
VERSÃ:03.04.00 ECF:014 LJ:0015 OPR:B
$$$$$$$$$$IPGMONSE 03/05/2013 10:05:52
FAB:ZP030501143 BR
Atividade 6
Com o propósito de verificar o
b. Preencha o cheque a seguir para pagar o valor desse cupom fiscal.
entendimento que os estudantes Dica: você pode consultar os cheques do Jogo do caixa para saber
têm sobre a leitura dos números, como preencher este.
esta atividade propõe, como um
desafio maior, que eles não ape-
nas leiam, mas também registrem
por extenso cada valor solicitado.
Observe-os enquanto realizam a
atividade e aproveite para fazer
intervenções pontuais.
b. R$ 14,15
c. R$ 108,00
d. R$ 236,50
Atividade 8
Nesta atividade, os estudantes 8 Carlos resolveu ir a uma lanchonete e convidou Pedro para ir com ele.
farão a análise da tabela de pre-
ços de uma lanchonete para ve-
rificar se a compra pretendida
pelos amigos é possível, justifi-
cando suas respostas. No caso, a
compra ultrapassa o valor de que
os meninos dispõem. O desafio
da atividade é propor uma nova
compra que os meninos possam
pagar. Nesse caso, há várias op-
ções, como manter os sanduíches
e trocar as bebidas por água, ou
manter as bebidas e trocar os san-
duíches por outros mais baratos.
O importante é valorizar as solu-
ções originais encontradas pela
turma e discuti-las.
c. Quanto vai custar esse lanche que você sugeriu? Vai sobrar troco?
Quanto?
Atividade 9
Esta atividade propõe aos estu- 9 A lista a seguir apresenta os produtos de uma cesta básica.
dantes que façam a pesquisa dos
a. Pesquise os valores desses produtos em um supermercado
preços de produtos que compõem
próximo de sua casa. Após coletar os preços, calcule o valor total
a cesta básica e comparem esses
desta cesta básica.
valores com outros encontrados
pela turma, identificando itens Produtos da cesta básica
mais baratos e mais caros. O obje-
Produtos Quantidade Valor unitário Valor total
tivo é possibilitar que os estudan-
tes avancem em relação à leitura
Arroz (tipo 1) 1 pacote (5 kg)
de números do sistema monetário
e nas suas possibilidades de ana-
lisar criticamente os preços e o Açúcar 2 pacotes (1 kg)
funcionamento do comércio, por
isso é importante deter-se na eta- Café 1 pacote (250 g)
pa de comparação de preços e na
discussão. Farinha de
1 pacote (500 g)
A pesquisa desta atividade tam- mandioca
bém pode ser realizada em sala
Farinha de trigo 1 pacote (1 kg)
de aula; para tanto, recolha com
antecedência folhetos de super-
Feijão carioca
mercados diferentes e organize a 1 pacote (1 kg)
(tipo 1)
turma em grupos com quatro es-
tudantes. Fubá 1 pacote (500 g)
Macarrão
2 pacotes (500 g)
(espaguete)
Lata de sardinha
1 lata (130 g)
em óleo
Valor total da
cesta básica
Leite
Ovos
Farinha de trigo
Açúcar
Achocolatado
Margarina
• Como posso saber se o dinheiro que tenho é suficiente para comprar os produtos
em um supermercado?
29/09/15 Valor
18:22 R$ 22,50
15.000 kg 12 kg
60 kg 1 kg
200 g 10.000 kg
30 g
ENCARTE 3
Encartes 1 e 3 • Matemática • Vamos multiplicar? • Será que medimos tudo da mesma forma?
anotações
ENCARTE 6
262
263
264