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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

LICENCIATURA EM ARQUIVÍSTICA

Disciplina: Politicas de Informação


TEMA: Análise das Politicas Publicas, uma
Abordagem em Direccao as Politicas Publicas de
Informação

Discente: Docente:
Dr. Rafael Nharreluga
Fáusia Regina Micas

Maputo, Marco de 2023


1. Análise das Politicas Publicas, uma Abordagem em Direccao as Politicas
Publicas de Informação

A Política de Informação refere-se ao conjunto de medidas ou actividades, baseadas no


programa do Governo, visando impulsionar o desenvolvimento da Comunicação Social. É
política do Governo promover e facilitar o desenvolvimento sustentável dos órgãos de
comunicação social.

A Política de Informação refere-se ao conjunto de medidas ou actividades, baseadas no


programa do Governo, visando impulsionar o desenvolvimento da Comunicação Social. Para
os actores, a análise de politicas publicas de informacao pode contribuir para o estudo das
ciencias de informação.

A posição social do profissional da informação fica explicitada na análise crítica do histórico


de iniciativas do governo brasileiro das políticas de informação estabelecidas entre os anos
1990, no âmbito do livro, leitura e bibliotecas.

É política do Governo promover e facilitar o desenvolvimento sustentável dos órgãos de


comunicação social, com vista a materialização das liberdades de expressão e de imprensa,
assim como o direito do povo à informação, para a consolidação da unidade nacional, o
aprofundamento da democracia e a promoção do desenvolvimento sócio-económico do País.

A comunicação é o processo através do qual os seres humanos criam mensagens, trocam


informações e estabelecem o diálogo entre si possibilitando, assim, a organização da
sociedade. Na comunicação social utilizam-se diversos meios ou órgãos de informação, ao
mesmo tempo veículos e parte integrante do processo de desenvolvimento nacional.

1.2. Política da Informação

As políticas publicas afetam sobremaneira o comportamento dos indivíduos e contribuem


com as modificações na forma de ser e de pensar da humanidade na Sociedade da
Informação, com foco na análise do ciclo de vida e elaboração do Plano Nacional do Livro e
da Leitura do governo, visando destacar a importância da ação do profissional da informação
e suas habilidades mediadoras no processo de formulação e avaliação de políticas públicas.

As novas dinámicas de produção e uso de infomação, surgiram nos anos 90, especialmente
nos Paises de capitalismo central, tendo provocado diversas configurações em diversos
cenarios informacionais.
A politica de informação tem sido identificada historicamente como um tema emergente,
apois a segunda Guerra Mundial, especialemnte em paises que adoptaram o capitalsimo. De
acordo com os autores, é preciso os estabelecer os objectivos e prioridades deste sector no
quadro do programa do Governo de modo a garantir o acesso a informacao a todos niveis e
camadas sociais. Por outro lado deve se ampliar as bases de um diálogo permanente e
construtivo entre o Governo e a sociedade através dos órgãos de Informação e por fim efinir o
papel do Governo no desenvolvimento da informação.

1.3. Politica de informação e a Pesquisa

Frohamann (1995), aborda a politica de informação enquanto área de pesquisa, destacando a


existȇncia de vários temas sobre o debate. O autor lanca duras criticas em torno da limitacao
das literaturas sobre as politicas publicas de informação.

A sociedade da informação, a qual nos inserimos, abarca ferramentas e oportunidades que as


tecnologias vem proporcionando as pessoas nos últimos anos, colocando à disposição uma
grande quantidade de informações e múltiplas formas de acesso a elas, baseando-se no uso
compartilhado de recursos, na construção coletiva de conhecimento, na interação livre, sem
restrições de espaço e tempo, na valorização do direito à informação, às tecnologias de
informação e comunicação e à educação, como um bem comum.

Assim a população passa a ter mais poder diante da reivindicação de seus direitos, uma vez
que, a informação e o conhecimento, matérias-primas indispensáveis para a construção da
nova estratégia de divulgação da informação.

Para os autores, os Governos devem incentivar a criação e desenvolvimento de órgãos de


informação privados de âmbito nacional, regional ou local, em prol da liberdade de imprensa,
da unidade nacional, da democracia e do pluralismo informativo. A estratégia de
implementação da Política de Informação em apoio ao sector privado envolve linhas de
orientação.

Os atores políticos são variados, podendo ser públicos ou privados. Os públicos são aqueles
que se distinguem por exercer funções públicas e por mobilizar os recursos associados a essas
funções. São categoria de atores públicos os políticos e os burocratas. Quanto aos atores
privados, destacam-se os empresários, os trabalhadores e as ONG, podendo atuar de forma
isolada ou coletiva. Possuem força suficiente para interferirem na economia, mas os
trabalhadores, somente quando de forma organizada.
1. 4. A Identificação das politicas publicas de informação

Os profissionais ligados a biblioteca pública além de “ensinar as habilidades tradicionais


(localizar e recuperar informação), também estão envolvido no desenvolvimento de
habilidades de pensar criticamente, ler, ouvir e ver”, habilidades que primeiramente estes
devem estar conscientes nas sociedades em que vivem, fator que muitas vezes falta aos
profissionais, a consciência de que as unidades de informação podem atuar como um
organismo facilitador da mudança social é um papel político desses profissionais, gerado
pelas iniciativas destes promovidos a sociedade, através da liberdade intelectual do
pluralismo das coleções e a defesa do livre acesso à informação.

Os pesquisadores defendem que há três premissas a serem consideradas: a aldeia global vs.
ideia de local - de um lado o fluxo da informação dominante, determinando as identidades
locais, do outro, um fluxo dinâmico entre o global e o local, interferindo um no outro,
gerando identidades múltiplas; a nova ordem interfere nas políticas de informação e na
dificuldade de dominar o fluxo de informação por parte do Estado. Observa-se que o contexto
de globalização converge com as interferências do Estado na sociedade.

Antes de adentrar nas questões de mundialização e tecnologia - que culminaram no desenho


atual de interação política entre Estado, fluxo de informação e sociedade, faz-se adequado
evocar algumas definições acerca do termo políticas públicas.

As principais formas de o Estado atual, em crise de governacao e governabilidade, intervir na


sociedade são por meio da legislação e de políticas públicas, tratando-se a primeira de ordem
decisória política e a segunda de uma política de característica pública

A defesa do pluralismo na comunicação social, assente nos princípios da liberdade de


imprensa como parte das liberdades individuais consagradas na Constituição, incluindo o
direito dos cidadãos à liberdade de expressão, o direito à informação e a ausência de censura.

Há necessidade de uma atribuição de comunicação social de um papel destacado na


mobilização e canalização do esforço dos moçambicanos para a reconstrução do País, para a
normalização da vida, a consolidação da unidade nacional e a reconciliação. Deve igualmente
haver uma valorização da observância dos princípios de deontologia e ética profissional,
assim como a responsabilidade de investigação dos jornalistas.
Para os autores a importância do papel da comunicação social na promoção dos valores
nacionais, tendo em conta as especificidades sócioeconómicas e culturais que constituem o
património comum da moçambicanidade. Há uma necessidade de se alcançar uma ampla
cobertura do País pelos órgãos de comunicação social e para que os destinatários da
informação dela se sirvam, no interesse da estabilidade e progresso harmonioso da Nação
moçambicana.

Os autores defendem que devem ser privilegiadas medidas que visem reforço institucional,
para assegurar que o Estado cumpra as suas obrigações de apoio ao desenvolvimento da
comunicação social, entre as quais: a dinamização, suporte e seguimento de actividades do
sector público da comunicação social.

Deve igualmente haver a fiscalização e acompanhamento da execução dos contratosprograma


assinados entre o Governo e as empresas públicas de comunicação social, a promoção de
iniciativas comunitárias no âmbito da comunicação social, a elaboração de propostas para a
actualização e o enquadramento jurídico-legal de actividades de comunicação social e a
divulgação de informações sobre o País e as actividades do Governo, através de meios
tecnológicos de comunicação mais eficientes.
Referȇncias Bibliográficas

JARDIM, Maria at all. Analise de Politicas Publicas, uma analise em direcao as politicas
publicas de informacao, 2009.

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