O documento discute o uso de fibras vegetais em materiais compósitos para peças automotivas. A Universidade Estadual Paulista e a Volkswagen do Brasil estão desenvolvendo novos compósitos de coco, juta, sisal e bambu para reduzir o peso dos veículos e o consumo de combustível. Além disso, Brasil e Alemanha estão trabalhando juntos em um novo material compósito reforçado com fibras naturais.
O documento discute o uso de fibras vegetais em materiais compósitos para peças automotivas. A Universidade Estadual Paulista e a Volkswagen do Brasil estão desenvolvendo novos compósitos de coco, juta, sisal e bambu para reduzir o peso dos veículos e o consumo de combustível. Além disso, Brasil e Alemanha estão trabalhando juntos em um novo material compósito reforçado com fibras naturais.
O documento discute o uso de fibras vegetais em materiais compósitos para peças automotivas. A Universidade Estadual Paulista e a Volkswagen do Brasil estão desenvolvendo novos compósitos de coco, juta, sisal e bambu para reduzir o peso dos veículos e o consumo de combustível. Além disso, Brasil e Alemanha estão trabalhando juntos em um novo material compósito reforçado com fibras naturais.
Suzel Tunes aborda o tema sobre o uso de material de origem vegetal e produção de peças
para automóveis e informa sobre como as peças automotivas feitas com fibras vegetais são mais leves e resultam em menor consumo de combustível.
O setor de transportes é um dos principais responsáveis pela emissão de gases de efeito
estufa, causadores do aquecimento global. Esse setor busca formas de ser mais sustentável e investe em produtos e processos com menor impacto ambiental. No Reino Unido, o setor de transportes investe em uma gama de produtos com menor impacto ao ambiente. O Brasil é um dos centros de pesquisa e desenvolvimento dessa tecnologia. A Universidade Estadual Paulista firmou convênio com a Volkswagen do Brasil para o desenvolvimento de novos compósitos. O objetivo é que esses novos materiais sejam utilizados em peças de acabamento interno dos carros da montadora. Ao final do período, a multinacional espera ter peças mais sustentáveis. Leão estuda o uso de fibras vegetais em materiais compósitos desde a década de 1990. A atual parceria com a Volkswagen é herdeira de um projeto financiado pela FAPESP em 2000. A principal vantagem da substituição de ingredientes minerais por fibras vegetais materiais menos densos é a redução do peso do veículo e do consumo de combustível. Quatro opções estão sendo testadas: coco, juta, sisal e bambu. A questão da oferta vai pesar na decisão, que o pesquisador acredita ser mais equacionada. Inicialmente, as fibras serão incorporadas ao polímero em escala macrométrica em seis peças que compõem o porta-malas do modelo polo. O projeto é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq) e pelo Ministério da Educação e Pesquisa da Alemanha. No Brasil, é coordenado pela engenheira de materiais Renate Wellen, do Departamento de Engenharia de Materiais da UFPB. Os pesquisadores começaram o projeto trabalhando com fibras de sisal, no Brasil, e linho, na Alemanha. Brasil e Alemanha estão trabalhando juntos em um novo material compósito. O novo polímero reforçado com fibras naturais está sendo finalizado. Um protótipo de peça automotiva feita com ela foi apresentado em outubro na Feira K 2022 em Düsseldorf. Já existe a perspectiva de desenvolver um novo material Composite, possivelmente formulado com fibra de coco. Em 1930, Henry Ford, pioneiro na produção em série automotiva, criou um material denominado bioplástico. Em 1941 um protótipo produzido com o material ficou conhecido como Soybean Auto. O novo automóvel, porém, nunca entrou na linha de produção da fábrica. A eclosão da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) suspendeu toda a produção de automóveis nos Estados Unidos. A preocupação com o meio ambiente trouxe as fibras naturais de volta ao cenário industrial. A Amico trabalha com diversos tipos de fibras há mais de duas décadas. “Hoje existem vários exemplos de aplicações que não existiam há cinco anos e outras que ganharam escala”. O mercado de compósitos produzidos com fibras naturais vem crescendo mundialmente. A área que mais utiliza esses materiais é a construção civil. No Brasil, as telhas de fibrocimento feitas com uma mistura de cimento e amianto, uma fibra mineral reconhecidamente cancerígena, foram proibidas em 2017, abrindo espaço para novos compósitos de origem vegetal. Um engenheiro civil da Universidade de São Paulo está à frente de um projeto para a produção de placas cimentícias reforçadas por uma estrutura tridimensional (3D) de juta e lilás.