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PEDREIRA & PEDREIRA ADVOGADOS

Rua do Motor, 135 – Cidade da Esperança – Natal/RN


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EXMO. SR. JUIZ DE DIREITO TITULAR DA ___VARA CRIMINAL1 DA COMARCA


DE __________

JOSÉ DA SILVA2, brasileiro, casado, geólogo, residente e domiciliado na rua


dos anzóis, 12, Capim Macio, nesta Capital, vem por intermédio de seu advogado, com
endereço profissional em epígrafe, legalmente constituído e ao final assinado, com base no
art. 41 e seguintes do CPP, promover a presente

QUEIXA-CRIME

contra JOÃO DA SILVA, brasileiro, casado, com 30


anos de idade, nascido em Caicó/RN, em 23.4.84, filho de Severino Dias e Margarida Silva,
empregado da PETROBRÁS, residente e domiciliado na rua dos Calafates, 80, Alecrim -
Natal/RN, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos :

1. No dia 21 de abril de 2020, o querelante, como de hábito, estacionou seu


veículo, automóvel MITSUBISHI, marca PAJERO, modelo 2014, de placas MXV 0907 - RN,

1
Nota: ou “Juizados Especiais” (dependendo do crime e da pena cominada)
2
Nota: Se o exercício não indicar dados concretos, deixe de forma genérica para se identificar
no estacionamento da PETROBRÁS, situado na cidade da Esperança, nesta Capital, local
onde o mesmo trabalha.

2. Às 10:00 h do mesmo dia, o querelado, JOÃO DA SILVA, empregado da


PETROBRÁS, entrou na sala do querelante e cobrou uma dívida de R$ 1.200,00 ( hum mil e
duzentos reais ), supostamente existente entre ambos. Como se tratava de um valor
proveniente da resolução de um contrato firmado entre o querelante e o genro do querelado,
onde por inadimplência das obrigações assumidas por este, foi-lhe oposta a exceção de
contrato não cumprido, o querelante não se dignou a dirigir-lhe a palavra, até porque o
querelado estava muito nervoso e com o comportamento alterado. Irritado com a situação,
onde o querelante se recusara a discutir com o mesmo sobre assunto não pertinente ao serviço,
o querelado retirou-se abruptamente da sala, batendo a porta.

3. Diante do comportamento de JOÃO DA SILVA, ostensivamente conhecido na


PETROBRÁS como uma pessoa “capaz de tudo,” resolveu procurar o advogado do
querelante, Dr. PEDRO SANTOS, para proceder a um acordo com o mesmo e por termo a
essa situação constrangedora.

4. Regressando à PETROBRÁS, por volta das 11:35 h, foi almoçar no


restaurante da Companhia, estacionando novamente seu veículo no mesmo local acima citado,
e que, às 12:00 h., quando saiu do refeitório, encontrou seu carro todo amassado (perícia em
anexo).

5. Tendo sido seu carro seriamente avariado, cujos prejuízos remontam a ordem
de R$ 7.910,00 (sete mil, novecentos e dez reais), de acordo com avaliação feita pela
concessionária (em anexo), tem-se por consolidada a inutilização de coisa alheia com
considerável prejuízo para a vítima.

6. Isto posto, requer o querelante o recebimento desta queixa-crime para que seja
instaurada a competente ação penal privada contra JOÃO DA SILVA, acima qualificado,
como incurso nas penas do 163, § único, IV do Cód. Penal.

7. Requer ainda o querelante o processamento do feito, na forma do art. 519 e


seguintes do CPP3, ouvindo-se as testemunhas abaixo arroladas, até final condenação do
querelado às penas do crime a ele imputado.
Desde já, requer o querelante a fixação do valor mínimo para a reparação dos
danos causados, na forma do art. 387, IV do CPP.

Pede e espera deferimento.

Natal, __________

___________________
Advogado (a)

3
Nota: se o prejuízo fosse de menor valor, esta ação penal seria da competência dos JJEE, em
razão da pena cominada, seguindo assim o rito do art. 77 e seguintes da Lei 9.099/95.
Rol de testemunhas

1)
2)
3)

Data supra, __________

___________________
Advogado (a)

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