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2013

ACADÊMICOS:

Filipe Rios
François Urban
Frank Ferdinand
Rychard Ganzo
SUMÁRIO

2. PRINCIPAIS OBRAS........................................................................................ 01
FACULDADES BARDDAL – UNIESP
1. SOBRE REM KOOLHAAS................................................................................ 01
ARQUITETURA E URBANISMO
3. APRESENTAÇÃO DA OBRA........................................................................... 02
4. FOTOS DA OBRA............................................................................................. 02
4.1. FOTOS EXTERNAS................................................................................................... 02
FILIPE RIOS 4.2. FOTOS INTERNAS.................................................................................................... 03
FRANÇOIS URBAN 5. ENTORNO E IMPANTAÇÃO............................................................................04
FRANK FERDINAND 6. PLANTAS E PROGRAMA DO PROJETO........................................................05
RYCHARD GANZO 7. CORTES............................................................................................................ 09
8. ELEVAÇÃO....................................................................................................... 11
9.1. SÓLIDOS PRIMÁRIOS............................................................................................. 12
9.2. FORMAS SUBTRATIVAS E ADITIVAS....................................................................... 12
9.3. RELAÇÃO UNIDADE E CONJUNTO...................................................................... 13
ANÁLISE DA OBRA VILLA DALL'AVA 9.4. ESTRUTURA.............................................................................................................. 14
ARQUITETO REM KOOLHAAS 9.5. RELAÇÃO (CIRCULAÇÃO / ESPAÇO FUNCIONAL)........................................... 15
9.6. CIRCULAÇÃO ACESSO......................................................................................... 16
9.7. CIRCULAÇÃO ENTRADA....................................................................................... 16
9.8. ABERTURAS............................................................................................................. 17
Trabalho de análise da obra Villa Dall'ava do arquiteto
Rem Koolhaas apresentado ao curso de graduação em 9.9. LUZ NATURAL.......................................................................................................... 17
Arquitetura e Urbanismo da disciplina Introdução a 9.10. PARTIDO............................................................................................................... 18
Arquitetura e Urbanismo I, das Faculdades Barddal -
UNIESP, como requisito parcial nota do primeiro bimestre. BIBLIOGRAFIA................................................................................................... 18

Professor João Knoll

Florianópolis
2013
12 de setembro de 2013 [ANÁLISE DA OBRA VILLA DALL'AVA]

2. PRINCIPAIS OBRAS

1. SOBRE REM KOOLHAAS

 Remment Lucas Koolhaas é um arquiteto teórico da arquitetura neerlandês. Netherlands Dans Theather (Haia, 1987) Kunsthal (Roterdã, 1992)

 É professor de Arquitetura e Desenho Urbano na Universidade Harvard.


 Nascimento: 17 de novembro de 1944 (68 anos), Roterdão, Países Baixos
 Prêmios: Prémio Pritzker, Medalha de Ouro do RIBA
 Educação: Universidade Cornell, Architectural Association School of Architecture,
Harvard Graduate School of Design
 Em 1968 começou a estudar arquitetura, na Architectural Association School of
Architecture, em Londres.
 Em 1972 prosseguiu seus estudos na Cornell University em New York.
 Em 1975, fundou em Londres, o OMA - Office for Metropolitan Architecture Villa Dall'Ava (Paris, 1991) Educatorium (Utrecht, 1997)

 Um dos primeiros trabalhos que iria marcar a diferença do grupo do então dominante
"classicismo pós-moderno" do final dos anos 1970, foi a contribuição para a Bienal de
Veneza de 1980.
 O primeiro grande projeto do OMA a ser construído foi Kunsthal, em Rotterdam (1992).
 No âmbito do OMA e juntamente com Mark Wigley e Ole Bouman, criou, em 2005, a
revista Volume Magazine, especializada em arquitetura e design.
 Em 2000, Rem Koolhaas foi laureado com o Prémio Pritzker de Arquitectura.
 Em 2008 foi incluído pela revista Time entre as 100 pessoas mais influentes do mundo.
 Koolhaas acredita que não haja fronteiras, sendo mais importante a estética final do que Maison At Bordeaux (Bordeaux, 1994) Lille Grand Palais (Lille, 1994)
os meios que a interligam.

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3. APRESENTAÇÃO DA OBRA 4. FOTOS DA OBRA

4.1. FOTOS EXTERNAS

Nome Villa Dall’ava

Tempo de Construção 1985 – 1991

Localização Saint Cloud, Paris, França

Arquiteto Rem Koolhaas

Clientes Madame Lydie (psicóloga)


Dominique Boudet (arquiteto jornalista)

Projeto A residência privada composta por dois apartamentos e


uma piscina.

Terreno Possui uma área de 650m² e é delimitado por vegetação


e muros, inclinando abruptamente em direção a Paris,
encontra-se situado em um bairro residencial tradicional

Tipo Residência privada

Programa Uma casa de 1350m² para uma família de três pessoas


com 2 apartamentos separados (um para o casal e um
para sua filha), com uma piscina de 30m² no telhado.

Materiais Superestrutura: concreto com colunas de aço no


apartamento da frente.
Revestimento: vender pilarguli ardósia, concreto
aparente, alumínio corrugado lacado com cobre e
alumínio, esquadrias de alumínio anodizado polido, claro,
verde e vidro jateado.

Orçamento 500.000 €

Colaboradores Supervisão Terreno: Loïc Richalet


Jardim: Yves Brunier
Consultor Interior: Petra Blaiss
Engenheiro: Marc Mimram
Empreiteiro geral: Entreprise Mare, Paris

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4.2. FOTOS INTERNAS

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5. ENTORNO E IMPANTAÇÃO

A Villa Dall’ava está situada à Avenida Clodoald, no Bairro Saint Cloud, aproximadamente a A sua localização é privilegiada pela proximidade ao Bosque de Bolonha, com vista para o
15 quilômetros do Centro de Paris, França. A arquitetura é baseada no pós-moderno, com Rio Sena (principal rio de Paris) e para a Torre Eiffel que fica – uma das estruturas mais
seu entorno composto por edificações residenciais baixas e clássicas caracterizadas do reconhecidas no mundo, considerada o ícone da França.
século XIX. Nota-se uma grande gama de vegetação silvestre, o que dá a característica de
um subúrbio residencial.

Principais Pontos Distância

Bosque de Bolonha .....................3,0 km


Torre Eiffel................................... 6,7 km
Rio Sena...................................... 0,5 km

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6. PLANTAS E PROGRAMA DO PROJETO

OMA (Office for Metropolitan Architecture) - Rem Koolhaas


Villa Dall’ava – Saint Cloud (Paris) – 1992
Planta subsolo: escala1/125

1 - Garagem
2 - Ateliê
3 - Depósito
4 - Área Técnica
5 - Hall

2 3 5
4

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OMA (Office for Metropolitan Architecture) – Rem Koolhaas


Villa Dall’ava – Saint Cloud (Paris) – 1992
Planta nível social: escala1/125

5 - Hall
6 - Sala de Estar
7 - Biblioteca
8 - Cozinha
9 - Sala de Jantar

6 8
7 5
9

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OMA (Office for Metropolitan Architecture) – Rem Koolhaas


Villa Dall’ava – Saint Cloud (Paris) – 1992
Planta nível quartos: escala1/125

10 - Quarto do Casal
11 - Quarto Filho

10

11

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OMA (Office for Metropolitan Architecture) – Rem Koolhaas


Villa Dall’ava – Saint Cloud (Paris) – 1992
Planta da cobertura: escala1/125

12 - Terraço
13 - Piscina

12

13

12

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7. CORTES

OMA (Office for Metropolitan Architecture) – Rem Koolhaas

Villa Dall’ava – Saint Cloud (Paris) – 1992

Corte AA: Escala1/125

OMA (Office for Metropolitan Architecture) – Rem Koolhaas

Villa Dall’ava – Saint Cloud (Paris) – 1992

Corte BB: Escala1/125

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OMA (Office for Metropolitan Architecture) – Rem Koolhaas OMA (Office for Metropolitan Architecture) – Rem Koolhaas
Villa Dall’ava – Saint Cloud (Paris) – 1992 Villa Dall’ava – Saint Cloud (Paris) – 1992
Corte EE: Escala1/125 Corte CC: Escala1/125

OMA (Office for Metropolitan Architecture) – Rem Koolhaas


Villa Dall’ava – Saint Cloud (Paris) – 1992
Corte DD: Escala1/125

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8. ELEVAÇÃO

OMA (Office for Metropolitan Architecture) – Rem Koolhaas OMA (Office for Metropolitan Architecture) – Rem Koolhaas
Villa Dall’ava – Saint Cloud (Paris) – 1992 Villa Dall’ava – Saint Cloud (Paris) – 1992
Fachada LESTE: Escala1/125 Fachada SUL: Escala1/125

OMA (Office for Metropolitan Architecture) – Rem Koolhaas OMA (Office for Metropolitan Architecture) – Rem Koolhaas
Villa Dall’ava – Saint Cloud (Paris) – 1992 Villa Dall’ava – Saint Cloud (Paris) – 1992
Fachada OESTE: Escala1/125 Fachada NORTE: Escala1/125

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9. ANÁLISE FORMAL DA OBRA

9.1. SÓLIDOS PRIMÁRIOS 9.2. FORMAS SUBTRATIVAS E ADITIVAS

Conforme Ching (2008, p.42) “As figuras primarias pode ser ampliadas ou postas em De acordo com Ching (2008, p.38) “Todas as outras formas podem se compreendidas
rotação de modo a gerarem formas volumétricas ou solidas que são distintos, regulares e como transformações dos sólidos primários, variações geradas pela manipulação de uma ou
facilmente reconhecíveis . Os círculos geram esferas e cilindros, os triângulos geram cones e mais dimensões ou o pela adição ou subtração de elementos.”
pirâmides e os quadrados geram cubos. Nesse contexto, o termo solido não se refere à firme Nesta análise geométrica nota-se a subtração nos dois sólidos retangulares na parte
da substancia, mas ao seu corpo ou figura geométrica tridimensional.” frontal da residência, gerando dois novos sólidos de formato prismático retângular, a adição
Nesta primeira análise geométrica bidimensional observam-se três blocos de sólidos destes dois sólidos novos ao sólido retangular dos fundos, cria uma nova dimensão para o
primários em formato retangular, os blocos verticais estão perpendiculares ao bloco conjunto.
horizontal central.

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9.3. RELAÇÃO UNIDADE E CONJUNTO

Analisando as unidades geométricas observa-se que os sólidos estão dispostos


Conforme Clark e Pause (1997, p.138) “La relación más directa que existe entre la perpendicularmente em relação ao sólido horizontal central em sentidos contrários que ao
unidad y el conjunto acontece cuando ambos tienen la misma entidad, es decir quando la analisar o conjunto nota-se uma geometria simétrica e não concentrada proporcionado vários
unidad equivale al conjunto. La modalidad hegemónica de relación unidad/conjunto es la ângulos de visão da residência.
agregación de unidades para crear el conjunto.”

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9.4. ESTRUTURA

Nesta análise observa-se que a obra é constituída de poucos pilares e vigas, os


Ching (2008, p.280) diz que “Através de seu tamanho e proporção, colunas e vigas pilares internos assumem formas diferentes, os pilares circulares são embutidas e todos eles
articulam espaço conferindo-lhe escala e uma estrutura hierárquica.” assumem uma forma longitudinal. Na porção frontal encontra-se uma floresta de pilotis em
variados ângulos verticais que apoia um dos blocos. O material básico é o concreto armado.

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9.5. RELAÇÃO (CIRCULAÇÃO / ESPAÇO FUNCIONAL)

A circulação marcante desta residência é longitudinal, nota-se duas entradas


Ching (2008, p.228) afirma que “A vida de nosso movimento pode ser concebida como independentes, uma para os pais e outro para filha, e estes dois ambientes nas extremidades
a linha perspectiva que conecta os espaços de um edifício ou qualquer série de espaços compartilham as áreas sociais, nota-se também várias circulações verticais para que sejam
interno e externos.” independentes.

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9.6. CIRCULAÇÃO ACESSO 9.7. CIRCULAÇÃO ENTRADA

De acordo com Ching (2008, p.230), “Antes de passarmos efetivamente para o interior Segundo Ching (2008, p.238), “Entrar em um edifício, em uma sala de um edifício ou
de um edifício, os aproximamos da sua entrada através de uma via de acesso. Esta constitui em um campo definido de espaço externo envolve o ato de penetrar em um plano vertical
a primeira fase de um sistema de circulação na qual somos preparados e ver, experimentar e que distingue um espaço do outro e separa o aqui do ali.”
utilizar os espaços internos de um edifício.” Observou-se que a entrada principal não tem destaque e fica no lado da residência,
A residência se localiza em uma rua padrão de bairro com muitos casarões e com após passar pela floresta de pilotis, o tamanho da entrada é padrão e dá acesso para a área
muita vegetação, estas características impedem a observação da obra de ângulos diferentes térrea. Ao entrar nota-se um espaço pequena e nada claro com duas opções de circulações,
a distancia. No acesso frontal nota-se um muro que esconde parte da obra o qual não parece a subir as escadas depara-se com um ambiente amplo e claro, esse diferencial de ambientes
fazer parte do conjunto, nos acessos oblíquos dificilmente nota-se a residência e sua causa um impacto ao visitante.
geometria diferenciada.

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9.8. ABERTURAS 9.9. LUZ NATURAL

Para Ching (2008, p.158) “Nenhuma continuidade visual ou espacial é possível em De acordo com Ching (2008, p. 172, 173) “A localização de uma abertura afeta a
espaços adjacentes em espaços adjacentes sem aberturas nos planos que delimitam um maneira como a luz natural penetra um recinto e ilumina suas formas e superfícies. A
campo espacial. Portas permitem a entrada em um recinto e determinam os padrões de qualidade de luz de um ambiente é influenciada por fatores adicionais. O formato e articulação
movimento e uso dentro dele. Janelas permitem que a luz penetre o espaço e ilumine as de uma abertura são refletidos no padrão da sombra projetada pela luz do dia nas formas e
superfícies de um recinto, oferecem vistas externas a partir do recinto, estabelecem relações superfícies.”
visuais entre o recinto e os espaços adjacentes e propiciam a ventilação natural do espaço.” Como a residência esta inserida em uma região com clima temperado, possibilita o uso
As esquadrias são basicamente em vidro com montante em metal e o sistema de de muitos panos de vidros para a permeabilidade da incidência solar. No entanto,
aberturas é de correr (portas e janelas), pivotantes ou fixas (janelas). A composição internamente às esquadrias do primeiro pavimento, as quais se comunicam com o jardim,
translucida gera espaços integrados de interior e exterior e os extensos panos de vidro geram existem trilhos por onde passam cortinas que possibilitam aos usuários o controle dessa
na maior parte do dia boa iluminação aos ambientes principalmente nas zonas comuns, as que exposição solar, além do jogo de volumes que proporciona sombreamento em algumas
se relacionam diretamente com os jardins. porções. A fachada leste recebe maior incidência solar durante a manha e a oeste a tarde, as
fachadas norte e sul são revestidas em grande parte por vidro que contribui para uma maior
iluminação e absorção de calor durante o dia.
Aberturas em planos tipo agrupadas

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9.10. PARTIDO BIBLIOGRAFIA

CHING, Francis D. K. Arquitetura, forma, espaço e ordem. 2ª ed. São Paulo: Martins
Sugestão: O cliente sugeriu uma casa de vidro, dividida em dois blocos, um para o
Fontes, 2008.
casal e outro para a filha, com uma piscina na cobertura. Desejavam igualmente poder
CLARK, Roger H. / PAUSE, Michael. Arquitectura: temas de composición. México : G. Gili,
contemplar Paris do Solário onde ficaria instalada a piscina. 1997.
Terreno: A construção é erguida na ladeira de uma colina que desce até à margem do CONCEPÇÃO DA FORMA ARQUITETÔNICA 2 - FAU UFRJ. Fachadas e Plantas. Rio de
Sena, Kolhaas aproveitou bem esse declive distribuindo bem os espaços e ambientes para Janeiro, 2012. Disponível em: < http://fauforma2.files.wordpress.com/2012/10/vila-
dallava2.pdf>. Acesso em: 12 set. 2013.
que pudesse ter vários ângulos de visão tanto de fora quanto de dentro da residência.
CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO. Biografias – Rem Koolhaas. 2012. Disponível em: <
Estética e Geometria: Nota-se uma obra pós-modernista, com unidades geométricas e http://pmiltonarquitetura.wordpress.com/2012/08/04/biografias-rem-koolhaas/>. Acesso em: 12
simétricas sem curvas, a floresta de pilotis tem como objetivo a estruturação e estética. Com set. 2013.

vista ao melhor aproveitamento possível do piso do edifício, este foi dividido em três setores: JMTRINIDAD GRAPHICS. Case Study (FULL) – Villa dall’Ava Rem Koolhaas. 2011.
um corpo principal envidraçado com as zonas de estar, a sala de jantar e a cozinha e outros Disponível em: < http://jmtrinidad.files.wordpress.com/2012/10/case-study-villa-dallava-rem-
koolhaas.pdf>. Acesso em: 12 set. 2013.
dois corpos importantes, correspondentes às dependências dos pais e da filha. Estes volumes
LABORATÓRIO DE PESQUISA PROJETO E MEMÓRIA. Quadros de Análise. Disponível
de quartos, perpendiculares ao espaço central, implantam-se em direções opostas para
em: <http://www.lppm.com.br/sites/default/files/quadros_de_analise_rl/vdall'ava_qd.pdf>.
proporcionarem aos seus ocupantes uma boa vista sobre a cidade. Acesso em: 12 set. 2013.

A residência: A casa tem diversos vãos que permitem uma relação quase direta entre o OMA. Projects – Villa Dall’ava. Disponível em: < http://www.oma.eu/projects/1991/villa-dall-
ava>. Acesso em: 12 set. 2013.
interior e o exterior, os quartos do pai e filha ficam nas extremidades com acessos próprios
tornando-os independentes e ambos compartilhando o ambiente social da casa. ULB – ARCHITECTURE. Analyse Oma Rem Koolhaas Villa Dall’ava. 2013. Disponível em: <
http://ba1atelier051213.files.wordpress.com/2013/02/groupe-3-analyse-omarem-koolhaas-villa-
Nota-se diversas aberturas na residência permitindo claridade nos ambientes com luz dallava.pdf>. Acesso em: 12 set. 2013.
natural e também proporcionando aos moradores visões do externo tanto do jardim quanto da
cidade. A piscina no terraço, elemento que praticamente guiou a solução estrutural, e propiciou
uma vista do centro de Paris invejável.

Observa-se que Kolhaas conseguiu aproveitar e unir a topografia do terreno com a


solicitação do cliente não esquecendo de fatores externos como clima, iluminação, vegetação
e vistas para cidade, colocando sua excentricidade e estilo modernista.

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