Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MINICURSOS
QUARTA - 22 DE MARÇO TARDE - 14hs às 17h30
CONTEÚDO: Famílias acolhedoras e adotivas têm a tarefa CONTEÚDO: Os profissionais de proteção e acolhimento de
desafiadora, mas gratificante, de apoiar e ajudar crianças e menores deparam-se continuamente com o desafio da tomada
jovens a superar suas experiências de trauma, separação e de decisão, elemento essencial na hora de determinar quais as
perdas. Para que esses indivíduos desempenhem efetivamente medidas mais adequadas em cada momento e caso a caso.
as responsabilidades e funções esperadas, é necessário Um processo tão importante não pode ser confiado ao bom
prepará-los e capacitá-los ao longo do tempo e no momento senso individual de cada profissional ou a argumentos como
certo. “sempre foi assim”.
O tema deste minicurso é de como formar famílias para cuidar A utilização de ferramentas profissionais baseadas em
de crianças e adolescentes utilizando o NTDC, um modelo evidências e com eficácia comprovada permite uma tomada de
científico de treinamento e desenvolvimento de famílias decisão mais sólida e compartilhada, evitando a insegurança
acolhedoras e adotivas que aborda trauma, separação, perda, jurídica de que as decisões dependem exclusivamente de
luto, e expande o paradigma parental. A abordagem facilita a critérios subjetivos de quem as toma.
construção de novas e necessárias habilidades parentais que Neste minicurso, serão analisados dois instrumentos para a
possibilitam a formação de uma relação de confiança, tomada de decisão na proteção da criança (“Valórame”) e no
promovem a autoestima e a autorregulação de crianças com acolhimento (“Avaliação da idoneidade para o acolhimento com
histórico de trauma. base no modelo de necessidades-capacidades”).
Participantes do minicurso terão a oportunidade de refletir sobre Serão analisados os critérios, procedimentos e protocolos com
o impacto de experiências adversas na infância no os quais enfrentar a responsabilidade de tomar decisões
desenvolvimento cerebral, no comportamento e nos transcendentais para a família biológica, a família de
relacionamentos dessas crianças, e terão acesso a informações acolhimento e, especialmente, para as crianças carentes de
e ferramentas para o desenvolvimento de algumas das proteção.
características e competências essenciais para o sucesso de
famílias acolhedoras.
Coordenação: Waldeir Eustáquio dos Santos - Assistente social, Coordenação: Sérgio Eduardo Marques da Rocha - Subgestor
doutor em relações internacionais, chefe de departamento nacional da Aldeias Infantis SOS Brasil
e professor do curso de serviço social da PUC MINAS Raum Batista - Psicólogo, assessor técnico e capacitador
Marlene Iucksch - Psicóloga e psicanalista, membro do Centro de Estudos da Associação Brasileira Terra dos
do Centro de Psicanálise Português, psicóloga no Liceu Homens
Francês Charles Lepierre, Lisboa (França) Ana Barbara Storolli - Psicóloga social da equipe técnica do
Jean-Marc Bouville - Psicanalista, professor e pesquisador Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora ConViver e
(França) Eliane Oliveira Machado - Assistente social do Sapeca -
Serviço de Acolhimento e Proteção Especial à Criança e ao
CONTEÚDO: A lei francesa estabelece uma distinção entre Adolescente
situação de perigo e de risco para uma criança e/ou Sara Luvisotto - Assistente social, coordenadora do serviço
adolescente na sua vida com os adultos responsáveis. de acolhimento em família acolhedora do Instituto Fazendo
Como acolher, acompanhar situações marcadas por episódios História
ou repetições mais ou menos graves (quadros clínicos – dos Depoimento: Eliane Gomes Rodrigues – Assistente social,
pais, dos filhos - ou fatores circunstanciais)? ex-coordenadora do Projeto Axé Bahia
Esse tema deve ser trabalhado na formação pois, na prática, as
crises e casos “delicados” são uma realidade e necessitam
reflexão e intervenção apropriada na sua forma e CONTEÚDO: Trabalhar com as famílias de origem é
temporalidade. A equipe técnica assume o acompanhamento fundamental para a garantia do direito à convivência familiar e
das famílias individualmente segundo a complexidade dos comunitária de crianças e adolescentes. Porém é necessário
casos, além do trabalho de supervisão em grupo com um compreender a construção histórica do conceito de família e
profissional exterior ao serviço. refletir sobre os estigmas e preconceitos sociais voltados,
Este minicurso pretende compartilhar a metodologia utilizada sobretudo, para as famílias mais vulneráveis que chegam aos
no trabalho cotidiano na experiência francesa e que pode serviços da rede de proteção social e ao sistema de garantia de
contribuir com o desenvolvimento de trabalhos locais. direitos.
Este minicurso tem como proposta, de forma prática, discutir os
objetivos do acompanhamento das famílias de origem,
estratégias de ação, especificidades do acolhimento familiar e
instrumentais de trabalho com famílias (PIA, linha da vida,
genograma, ecomapa ou mapa da rede).
No trabalho com a família de origem, a criança e família
acolhedora fazem parte de um processo que exige
acompanhamento e corresponsabilidade em rede. Esta oficina
apresentará algumas experiências para o trabalho prático,
criativo e respeitoso.
Minicurso 5 Minicurso 6
TEMA: Como trabalhar com bebês: a acolhida, o TEMA: Como trabalhar com crianças e adolescentes: a
acompanhamento e as transições seguras acolhida, o acompanhamento e as transições seguras
Coordenação: Maria Angelica Bossolane Batista - Psicóloga, Coordenação: Denise Avelino - Advogada, assistente social,
coordenadora na Prefeitura e Presidente do CMDCA doutora em economia doméstica, coordenadora geral de
de Campinas Defesa dos direitos da criança e do adolescente da Secretaria
Shyrlene Brandão - Psicóloga, supervisora da equipe Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente
do serviço de família acolhedora do Distrito Federal Maria Margareth Pereira - Coordenadora do Serviço
Lara Naddeo - Psicóloga, mestre em intervenção de Acolhimento em Família Acolhedora da Providens e
psicossocial pela Universidade de Barcelona e consultora Valéria Silva Cardoso - Assistente social, coordenadora do
Júlia Salvagni - Psicóloga, mestre em direitos humanos acolhimento familiar na Proteção Social Especial de Alta
e cidadania, doutoranda psicologia, vice-presidente Complexidade da Subsecretaria de Assistência Social de
e coordenadora técnica do SFA do Aconchego Belo Horizonte
Mariana Paz - Psicóloga e consultora técnica do Gajop
CONTEÚDO: A primeira infância, período que compreende dos 0 Neusa Cerutti - Mestre em serviço social, bacharel em
aos 6 anos de idade, é considerada fase fundamental do direito, pesquisadora da área da infância e juventude pela
desenvolvimento humano, momento primordial para o Universidade Estadual do Oeste do Paraná
estabelecimento de vínculos afetivos seguros.
O objetivo desse minicurso é trazer reflexões acerca da primeira CONTEÚDO: Serão apresentadas três experiências exitosas de
infância acolhida em famílias acolhedoras, realizando um serviços e projeto:
percurso desde a gestação, do momento da entrega legal ou do a primeira do município de Belo Horizonte que
afastamento da família de origem, até o período de acolhimento comtemplará a experiência do SFA no âmbito do SUAS/BH,
e sua conclusão. Afinal, do que precisa um bebê que foi nas duas modalidades de acolhimento familiar (curta e
separado de sua família? Como garantir um cuidado afetuoso e longa duração), enfatizando o acolhimento familiar de
respeitoso com sua história de vida e individualidade? A família crianças maiores e adolescentes e o processo de transição
acolhedora, nesse cenário, pode oferecer um cuidado que de modalidade de atendimento;
mitigue os efeitos das rupturas vividas? a segunda, de Pernambuco, executada pelo GAJOP, trará a
O minicurso também pretende discutir sobre o perfil das experiência do Projeto Família Solidária como estratégia de
famílias acolhedoras e como instrumentalizá-las para oferecer proteção para as crianças e adolescentes incluídos no
um cuidado reparador aos bebês em acolhimento. PPCAAM, por meio da oferta do acolhimento familiar e o
acompanhamento comunitário;
a terceira, apresentará a experiência de Cascavel-Pr, com o
acolhimento de adolescentes e jovens em família
acolhedora, incluindo os resultados de dissertação do
mestrado da palestrante que trabalhou esse tema.
Minicurso 7 Minicurso 8
TEMA: Implantação e gestão do Serviço de Acolhimento em TEMA: Cuidado e proteção de criança e adolescente na família
Família Acolhedora: municipal, consórcio/parceria e extensa/ampliada
regionalização
Coordenação: Janice Merigo - Assistente social, mestre Coordenação: Maristela Cizeski - Articuladora nacional de
em serviço social e doutoranda em serviço social, assessora direitos da Pastoral da Criança
em políticas públicas da FECAM Jonathan Hannay - Antropólogo, consultor internacional em
Maria José Geremias - Assistente social, coordenadora cuidados alternativos para crianças sem cuidados
da Proteção Social Especial de Alta Complexidade parentais, com foco em desinstitucionalização, família
da Prefeitura de Campinas extensa (kinship care) e sistemas de proteção na infância
Lais Daniel - Psicóloga, coordenadora do serviço Kelly Lima - Psicóloga, consultora da ACER Brasil
regionalizado de família acolhedora de Ascurra (Ascurra, e supervisora do programa de guarda subsidiada em
Apiúna e Rodeio) família extensa em Felipe Guerra
Francisca das Chagas - Assistente social, mestre em João Valério Alves Neto - Psicólogo, técnico em políticas
serviço Social, diretora do Sistema Único de Assistência públicas para a infância e adolescência
Social do Estado da Paraíba Edinalva Severo - Assistente social, chefe de Divisão
da Proteção Especial de Alta Complexidade da Secretaria
de Assistência Social de Foz do Iguaçu
CONTEÚDO: A partir de experiências práticas, este minicurso,
proporcionará a oportunidade do conhecimento de etapas, CONTEÚDO: Este minicurso irá tratar dos cuidados na família
práticas de gestão, compartilhamento de experiências, desafios extensa/ampliada dentro das normativas internacionais e
e processos de atualização da gestão de serviços sob a nacionais e como diversos países estão reconhecendo a
responsabilidade do Gestor Público na efetivação da Política importância da família extensa como parte essencial da
Nacional de Assistência Social (PNAS) e da proteção social resposta estatal e societal para cuidar de crianças sem
especial de alta complexidade. cuidados parentais.
Em nível municipal, serão compartilhadas experiências de Também será compartilhada a experiência de municípios de
planejamento e plano de trabalho realizado desde o ano de pequena porte I e II do Rio Grande do Norte na implantação de
2007 no município de Campinas/SP, com a apresentação de programas de guarda subsidiada na família extensa, o papel
etapas, fluxos e protocolos com a rede do Sistema de Garantia dos Conselhos de Direito e Fundos da Infância neste processo,
de Direitos. além de fluxos com o Conselho Tutelar, o Judiciário e a
Em nível regional serão apresentadas duas experiências: no Administração, como também a metodologia usada no
estado de Santa Catarina, a partir de convênio e por iniciativa programa Família Guardiã da ACER Brasil, um trabalho de
estabelecida entre três municípios: Ascurra, Rodeio e Apiúna, Guarda Subsidiada na Família Extensa realizada de 2009 a 2019
quando poderão ser conhecidas as etapas e desafios desse no município de Diadema/SP.
trabalho compartilhado; e, na Paraíba, será apresentada a E, por fim, será relatado a primeira experiência de guarda
experiência com o desenvolvimento dos serviços à partir do subsidiada como uma política pública municipal iniciada em
Estado, exemplo que merece ser conhecido pelo compromisso Foz de Iguaçu/PR no ano de 2001, mostrando o compromisso
em assumir essa responsabilidade, tão esperada dentro da da gestão sobre o trabalho com a família extensa, que vem se
proteção social especial na PNAS. desenvolvendo ao longo dos anos.
PATROCÍNIO
APOIO institucional