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AS CLASSES SOCIAIS DO BRASIL

Os brasileiros que têm mais anos de estudo, os melhores empregos e salários mais altos formam o
grupo que teve as maiores perdas de rendimento na segunda metade do Plano Real. Entre 1998 e
2001, os trabalhadores que fazem parte dos 10% mais ricos da população amargaram redução real
de renda de até 22,4% em seis das sete maiores regiões metropolitanas do país.

A exceção foi Brasília, onde houve crescimento de 9,9%, segundo levantamentos do Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócios econômicos (Dieese) e do Instituto de Estudos do
Trabalho e Sociedade (Iets). Nesses grupos, se acomoda a classe média, que pode ser considerada a
grande perdedora do período de crises econômicas, diz Sérgio Mendonça, coordenador do
Departamento Econômico do Dieese.

Em São Paulo, os 10% dos trabalhadores mais ricos, com renda mensal superior a R$ 1.800, viram
o salário (já descontada a inflação) encolher 22,4%. Em Belo Horizonte, o contracheque a partir de
R$ 1.356 minguou 9,7% e, em Recife, caiu 18,2% acima de R$ 1.025. A queda para os mais bem
posicionados de Salvador (acima de R$ 1.214) foi de 12,4% e para os de Porto Alegre (acima de R$
1.531), de 6%.

Segundo o IBGE, entre 98 e 2001 a renda, já descontada a inflação, caiu 10,8% no país. No Rio, foi
de 5,3%. O Dieese não tem dados por faixa salarial para a região fluminense. Mas, segundo o
economista André Urani, presidente do Iets, observando-se os dados do IBGE no período, chega-se
à mesma conclusão. Os trabalhadores com mais escolaridade foram os mais prejudicados.

Com nove ou dez anos de estudo, a retração de renda foi de 16%; com segundo grau completo, de
12%; para quem, no mínimo, entrou na faculdade, foi de 13%. O tipo de ocupação também é
revelador. O emprego formal teve a maior redução salarial, de 10%, seguido pelos trabalhadores por
conta própria (-8%) e pelos empregadores (-6%). (AG).

Em compensação a faixa de baixa renda obteve ganhos maiores. Os recortes do comportamento do


rendimento do trabalhador brasileiro nos últimos quatro anos trazem, ao menos, uma boa notícia: a
baixa renda obteve ganhos em quatro das sete regiões metropolitanas cobertas pelo Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Socio-Econômicos (Dieese) e pelo Instituto de Estudos do
Trabalho e Sociedade (Iets). Os 10% mais pobres chegaram a ganhar 31% mais entre 1998 e 2001
em Salvador.

Os brasileiros que têm mais anos de estudo, os melhores empregos e salários mais altos formam o
grupo que teve as maiores perdas de rendimento na segunda metade do Plano Real. Entre 1998 e
2001, os trabalhadores que fazem parte dos 10% mais ricos da população amargaram redução real
de renda de até 22,4% em seis das sete maiores regiões metropolitanas do país.

A exceção foi Brasília, onde houve crescimento de 9,9%, segundo levantamentos do Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócios econômicos (Dieese) e do Instituto de Estudos do
Trabalho e Sociedade (Iets). Nesses grupos, se acomoda a classe média, que pode ser considerada a
grande perdedora do período de crises econômicas, diz Sérgio Mendonça, coordenador do
Departamento Econômico do Dieese.

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Em São Paulo, os 10% dos trabalhadores mais ricos, com renda mensal superior a R$ 1.800, viram
o salário (já descontada a inflação) encolher 22,4%. Em Belo Horizonte, o contracheque a partir de
R$ 1.356 minguou 9,7% e, em Recife, caiu 18,2% acima de R$ 1.025. A queda para os mais bem
posicionados de Salvador (acima de R$ 1.214) foi de 12,4% e para os de Porto Alegre (acima de R$
1.531), de 6%.

Segundo o IBGE, entre 98 e 2001 a renda, já descontada a inflação, caiu 10,8% no país. No Rio, foi
de 5,3%. O Dieese não tem dados por faixa salarial para a região fluminense. Mas, segundo o
economista André Urani, presidente do Iets, observando-se os dados do IBGE no período, chega-se
à mesma conclusão. Os trabalhadores com mais escolaridade foram os mais prejudicados.

Com nove ou dez anos de estudo, a retração de renda foi de 16%; com segundo grau completo, de
12%; para quem, no mínimo, entrou na faculdade, foi de 13%. O tipo de ocupação também é
revelador. O emprego formal teve a maior redução salarial, de 10%, seguido pelos trabalhadores por
conta própria (-8%) e pelos empregadores (-6%). (AG).

Em compensação a faixa de baixa renda obteve ganhos maiores. Os recortes do comportamento do


rendimento do trabalhador brasileiro nos últimos quatro anos trazem, ao menos, uma boa notícia: a
baixa renda obteve ganhos em quatro das sete regiões metropolitanas cobertas pelo Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Socio-Econômicos (Dieese) e pelo Instituto de Estudos do
Trabalho e Sociedade (Iets). Os 10% mais pobres chegaram a ganhar 31% mais entre 1998 e 2001
em Salvador.
Os brasileiros que têm mais anos de estudo, os melhores empregos e salários mais altos formam o
grupo que teve as maiores perdas de rendimento na segunda metade do Plano Real. Entre 1998 e
2001, os trabalhadores que fazem parte dos 10% mais ricos da população amargaram redução real
de renda de até 22,4% em seis das sete maiores regiões metropolitanas do país.

A exceção foi Brasília, onde houve crescimento de 9,9%, segundo levantamentos do Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócios econômicos (Dieese) e do Instituto de Estudos do
Trabalho e Sociedade (Iets). Nesses grupos, se acomoda a classe média, que pode ser considerada a
grande perdedora do período de crises econômicas, diz Sérgio Mendonça, coordenador do
Departamento Econômico do Dieese.

Em São Paulo, os 10% dos trabalhadores mais ricos, com renda mensal superior a R$ 1.800, viram
o salário (já descontada a inflação) encolher 22,4%. Em Belo Horizonte, o contracheque a partir de
R$ 1.356 minguou 9,7% e, em Recife, caiu 18,2% acima de R$ 1.025. A queda para os mais bem
posicionados de Salvador (acima de R$ 1.214) foi de 12,4% e para os de Porto Alegre (acima de R$
1.531), de 6%.

Segundo o IBGE, entre 98 e 2001 a renda, já descontada a inflação, caiu 10,8% no país. No Rio, foi
de 5,3%. O Dieese não tem dados por faixa salarial para a região fluminense. Mas, segundo o
economista André Urani, presidente do Iets, observando-se os dados do IBGE no período, chega-se
à mesma conclusão. Os trabalhadores com mais escolaridade foram os mais prejudicados.

Com nove ou dez anos de estudo, a retração de renda foi de 16%; com segundo grau completo, de
12%; para quem, no mínimo, entrou na faculdade, foi de 13%. O tipo de ocupação também é
revelador. O emprego formal teve a maior redução salarial, de 10%, seguido pelos trabalhadores por
conta própria (-8%) e pelos empregadores (-6%). (AG).

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Em compensação a faixa de baixa renda obteve ganhos maiores. Os recortes do comportamento do
rendimento do trabalhador brasileiro nos últimos quatro anos trazem, ao menos, uma boa notícia: a
baixa renda obteve ganhos em quatro das sete regiões metropolitanas cobertas pelo Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Socio-Econômicos (Dieese) e pelo Instituto de Estudos do
Trabalho e Sociedade (Iets). Os 10% mais pobres chegaram a ganhar 31% mais entre 1998 e 2001
em Salvador.

Os brasileiros que têm mais anos de estudo, os melhores empregos e salários mais altos formam o
grupo que teve as maiores perdas de rendimento na segunda metade do Plano Real. Entre 1998 e
2001, os trabalhadores que fazem parte dos 10% mais ricos da população amargaram redução real
de renda de até 22,4% em seis das sete maiores regiões metropolitanas do país.

A exceção foi Brasília, onde houve crescimento de 9,9%, segundo levantamentos do Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócios econômicos (Dieese) e do Instituto de Estudos do
Trabalho e Sociedade (Iets). Nesses grupos, se acomoda a classe média, que pode ser considerada a
grande perdedora do período de crises econômicas, diz Sérgio Mendonça, coordenador do
Departamento Econômico do Dieese.

Em São Paulo, os 10% dos trabalhadores mais ricos, com renda mensal superior a R$ 1.800, viram
o salário (já descontada a inflação) encolher 22,4%. Em Belo Horizonte, o contracheque a partir de
R$ 1.356 minguou 9,7% e, em Recife, caiu 18,2% acima de R$ 1.025. A queda para os mais bem
posicionados de Salvador (acima de R$ 1.214) foi de 12,4% e para os de Porto Alegre (acima de R$
1.531), de 6%.

Segundo o IBGE, entre 98 e 2001 a renda, já descontada a inflação, caiu 10,8% no país. No Rio, foi
de 5,3%. O Dieese não tem dados por faixa salarial para a região fluminense. Mas, segundo o
economista André Urani, presidente do Iets, observando-se os dados do IBGE no período, chega-se
à mesma conclusão. Os trabalhadores com mais escolaridade foram os mais prejudicados.

Com nove ou dez anos de estudo, a retração de renda foi de 16%; com segundo grau completo, de
12%; para quem, no mínimo, entrou na faculdade, foi de 13%. O tipo de ocupação também é
revelador. O emprego formal teve a maior redução salarial, de 10%, seguido pelos trabalhadores por
conta própria (-8%) e pelos empregadores (-6%). (AG).

Em compensação a faixa de baixa renda obteve ganhos maiores. Os recortes do comportamento do


rendimento do trabalhador brasileiro nos últimos quatro anos trazem, ao menos, uma boa notícia: a
baixa renda obteve ganhos em quatro das sete regiões metropolitanas cobertas pelo Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Socio-Econômicos (Dieese) e pelo Instituto de Estudos do
Trabalho e Sociedade (Iets). Os 10% mais pobres chegaram a ganhar 31% mais entre 1998 e 2001
em Salvador.

Os brasileiros que têm mais anos de estudo, os melhores empregos e salários mais altos formam o
grupo que teve as maiores perdas de rendimento na segunda metade do Plano Real. Entre 1998 e
2001, os trabalhadores que fazem parte dos 10% mais ricos da população amargaram redução real
de renda de até 22,4% em seis das sete maiores regiões metropolitanas do país.

A exceção foi Brasília, onde houve crescimento de 9,9%, segundo levantamentos do Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócios econômicos (Dieese) e do Instituto de Estudos do
Trabalho e Sociedade (Iets). Nesses grupos, se acomoda a classe média, que pode ser considerada a
grande perdedora do período de crises econômicas, diz Sérgio Mendonça, coordenador do
Departamento Econômico do Dieese.

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Em São Paulo, os 10% dos trabalhadores mais ricos, com renda mensal superior a R$ 1.800, viram
o salário (já descontada a inflação) encolher 22,4%. Em Belo Horizonte, o contracheque a partir de
R$ 1.356 minguou 9,7% e, em Recife, caiu 18,2% acima de R$ 1.025. A queda para os mais bem
posicionados de Salvador (acima de R$ 1.214) foi de 12,4% e para os de Porto Alegre (acima de R$
1.531), de 6%.

Segundo o IBGE, entre 98 e 2001 a renda, já descontada a inflação, caiu 10,8% no país. No Rio, foi
de 5,3%. O Dieese não tem dados por faixa salarial para a região fluminense. Mas, segundo o
economista André Urani, presidente do Iets, observando-se os dados do IBGE no período, chega-se
à mesma conclusão. Os trabalhadores com mais escolaridade foram os mais prejudicados.

Com nove ou dez anos de estudo, a retração de renda foi de 16%; com segundo grau completo, de
12%; para quem, no mínimo, entrou na faculdade, foi de 13%. O tipo de ocupação também é
revelador. O emprego formal teve a maior redução salarial, de 10%, seguido pelos trabalhadores por
conta própria (-8%) e pelos empregadores (-6%). (AG).

Em compensação a faixa de baixa renda obteve ganhos maiores. Os recortes do comportamento do


rendimento do trabalhador brasileiro nos últimos quatro anos trazem, ao menos, uma boa notícia: a
baixa renda obteve ganhos em quatro das sete regiões metropolitanas cobertas pelo Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Socio-Econômicos (Dieese) e pelo Instituto de Estudos do
Trabalho e Sociedade (Iets). Os 10% mais pobres chegaram a ganhar 31% mais entre 1998 e 2001
em Salvador.

Os brasileiros que têm mais anos de estudo, os melhores empregos e salários mais altos formam o
grupo que teve as maiores perdas de rendimento na segunda metade do Plano Real. Entre 1998 e
2001, os trabalhadores que fazem parte dos 10% mais ricos da população amargaram redução real
de renda de até 22,4% em seis das sete maiores regiões metropolitanas do país.

A exceção foi Brasília, onde houve crescimento de 9,9%, segundo levantamentos do Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócios econômicos (Dieese) e do Instituto de Estudos do
Trabalho e Sociedade (Iets). Nesses grupos, se acomoda a classe média, que pode ser considerada a
grande perdedora do período de crises econômicas, diz Sérgio Mendonça, coordenador do
Departamento Econômico do Dieese.

Em São Paulo, os 10% dos trabalhadores mais ricos, com renda mensal superior a R$ 1.800, viram
o salário (já descontada a inflação) encolher 22,4%. Em Belo Horizonte, o contracheque a partir de
R$ 1.356 minguou 9,7% e, em Recife, caiu 18,2% acima de R$ 1.025. A queda para os mais bem
posicionados de Salvador (acima de R$ 1.214) foi de 12,4% e para os de Porto Alegre (acima de R$
1.531), de 6%.

Segundo o IBGE, entre 98 e 2001 a renda, já descontada a inflação, caiu 10,8% no país. No Rio, foi
de 5,3%. O Dieese não tem dados por faixa salarial para a região fluminense. Mas, segundo o
economista André Urani, presidente do Iets, observando-se os dados do IBGE no período, chega-se
à mesma conclusão. Os trabalhadores com mais escolaridade foram os mais prejudicados.

Com nove ou dez anos de estudo, a retração de renda foi de 16%; com segundo grau completo, de
12%; para quem, no mínimo, entrou na faculdade, foi de 13%. O tipo de ocupação também é
revelador. O emprego formal teve a maior redução salarial, de 10%, seguido pelos trabalhadores por
conta própria (-8%) e pelos empregadores (-6%). (AG).

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Em compensação a faixa de baixa renda obteve ganhos maiores. Os recortes do comportamento do
rendimento do trabalhador brasileiro nos últimos quatro anos trazem, ao menos, uma boa notícia: a
baixa renda obteve ganhos em quatro das sete regiões metropolitanas cobertas pelo Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Socio-Econômicos (Dieese) e pelo Instituto de Estudos do
Trabalho e Sociedade (Iets). Os 10% mais pobres chegaram a ganhar 31% mais entre 1998 e 2001
em Salvador.

Os brasileiros que têm mais anos de estudo, os melhores empregos e salários mais altos formam o
grupo que teve as maiores perdas de rendimento na segunda metade do Plano Real. Entre 1998 e
2001, os trabalhadores que fazem parte dos 10% mais ricos da população amargaram redução real
de renda de até 22,4% em seis das sete maiores regiões metropolitanas do país.

A exceção foi Brasília, onde houve crescimento de 9,9%, segundo levantamentos do Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócios econômicos (Dieese) e do Instituto de Estudos do
Trabalho e Sociedade (Iets). Nesses grupos, se acomoda a classe média, que pode ser considerada a
grande perdedora do período de crises econômicas, diz Sérgio Mendonça, coordenador do
Departamento Econômico do Dieese.

Em São Paulo, os 10% dos trabalhadores mais ricos, com renda mensal superior a R$ 1.800, viram
o salário (já descontada a inflação) encolher 22,4%. Em Belo Horizonte, o contracheque a partir de
R$ 1.356 minguou 9,7% e, em Recife, caiu 18,2% acima de R$ 1.025. A queda para os mais bem
posicionados de Salvador (acima de R$ 1.214) foi de 12,4% e para os de Porto Alegre (acima de R$
1.531), de 6%.

Segundo o IBGE, entre 98 e 2001 a renda, já descontada a inflação, caiu 10,8% no país. No Rio, foi
de 5,3%. O Dieese não tem dados por faixa salarial para a região fluminense. Mas, segundo o
economista André Urani, presidente do Iets, observando-se os dados do IBGE no período, chega-se
à mesma conclusão. Os trabalhadores com mais escolaridade foram os mais prejudicados.

Com nove ou dez anos de estudo, a retração de renda foi de 16%; com segundo grau completo, de
12%; para quem, no mínimo, entrou na faculdade, foi de 13%. O tipo de ocupação também é
revelador. O emprego formal teve a maior redução salarial, de 10%, seguido pelos trabalhadores por
conta própria (-8%) e pelos empregadores (-6%). (AG).

Em compensação a faixa de baixa renda obteve ganhos maiores. Os recortes do comportamento do


rendimento do trabalhador brasileiro nos últimos quatro anos trazem, ao menos, uma boa notícia: a
baixa renda obteve ganhos em quatro das sete regiões metropolitanas cobertas pelo Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Socio-Econômicos (Dieese) e pelo Instituto de Estudos do
Trabalho e Sociedade (Iets). Os 10% mais pobres chegaram a ganhar 31% mais entre 1998 e 2001
em Salvador.

Os brasileiros que têm mais anos de estudo, os melhores empregos e salários mais altos formam o
grupo que teve as maiores perdas de rendimento na segunda metade do Plano Real. Entre 1998 e
2001, os trabalhadores que fazem parte dos 10% mais ricos da população amargaram redução real
de renda de até 22,4% em seis das sete maiores regiões metropolitanas do país.

A exceção foi Brasília, onde houve crescimento de 9,9%, segundo levantamentos do Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócios econômicos (Dieese) e do Instituto de Estudos do
Trabalho e Sociedade (Iets). Nesses grupos, se acomoda a classe média, que pode ser considerada a
grande perdedora do período de crises econômicas, diz Sérgio Mendonça, coordenador do
Departamento Econômico do Dieese.

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Em São Paulo, os 10% dos trabalhadores mais ricos, com renda mensal superior a R$ 1.800, viram
o salário (já descontada a inflação) encolher 22,4%. Em Belo Horizonte, o contracheque a partir de
R$ 1.356 minguou 9,7% e, em Recife, caiu 18,2% acima de R$ 1.025. A queda para os mais bem
posicionados de Salvador (acima de R$ 1.214) foi de 12,4% e para os de Porto Alegre (acima de R$
1.531), de 6%.

Segundo o IBGE, entre 98 e 2001 a renda, já descontada a inflação, caiu 10,8% no país. No Rio, foi
de 5,3%. O Dieese não tem dados por faixa salarial para a região fluminense. Mas, segundo o
economista André Urani, presidente do Iets, observando-se os dados do IBGE no período, chega-se
à mesma conclusão. Os trabalhadores com mais escolaridade foram os mais prejudicados.

Com nove ou dez anos de estudo, a retração de renda foi de 16%; com segundo grau completo, de
12%; para quem, no mínimo, entrou na faculdade, foi de 13%. O tipo de ocupação também é
revelador. O emprego formal teve a maior redução salarial, de 10%, seguido pelos trabalhadores por
conta própria (-8%) e pelos empregadores (-6%). (AG).

Em compensação a faixa de baixa renda obteve ganhos maiores. Os recortes do comportamento do


rendimento do trabalhador brasileiro nos últimos quatro anos trazem, ao menos, uma boa notícia: a
baixa renda obteve ganhos em quatro das sete regiões metropolitanas cobertas pelo Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Socio-Econômicos (Dieese) e pelo Instituto de Estudos do
Trabalho e Sociedade (Iets). Os 10% mais pobres chegaram a ganhar 31% mais entre 1998 e 2001
em Salvador.

Os brasileiros que têm mais anos de estudo, os melhores empregos e salários mais altos formam o
grupo que teve as maiores perdas de rendimento na segunda metade do Plano Real. Entre 1998 e
2001, os trabalhadores que fazem parte dos 10% mais ricos da população amargaram redução real
de renda de até 22,4% em seis das sete maiores regiões metropolitanas do país.

A exceção foi Brasília, onde houve crescimento de 9,9%, segundo levantamentos do Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócios econômicos (Dieese) e do Instituto de Estudos do
Trabalho e Sociedade (Iets). Nesses grupos, se acomoda a classe média, que pode ser considerada a
grande perdedora do período de crises econômicas, diz Sérgio Mendonça, coordenador do
Departamento Econômico do Dieese.

Em São Paulo, os 10% dos trabalhadores mais ricos, com renda mensal superior a R$ 1.800, viram
o salário (já descontada a inflação) encolher 22,4%. Em Belo Horizonte, o contracheque a partir de
R$ 1.356 minguou 9,7% e, em Recife, caiu 18,2% acima de R$ 1.025. A queda para os mais bem
posicionados de Salvador (acima de R$ 1.214) foi de 12,4% e para os de Porto Alegre (acima de R$
1.531), de 6%.

Segundo o IBGE, entre 98 e 2001 a renda, já descontada a inflação, caiu 10,8% no país. No Rio, foi
de 5,3%. O Dieese não tem dados por faixa salarial para a região fluminense. Mas, segundo o
economista André Urani, presidente do Iets, observando-se os dados do IBGE no período, chega-se
à mesma conclusão. Os trabalhadores com mais escolaridade foram os mais prejudicados.

Com nove ou dez anos de estudo, a retração de renda foi de 16%; com segundo grau completo, de
12%; para quem, no mínimo, entrou na faculdade, foi de 13%. O tipo de ocupação também é
revelador. O emprego formal teve a maior redução salarial, de 10%, seguido pelos trabalhadores por
conta própria (-8%) e pelos empregadores (-6%). (AG).

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