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Outra ideia defendida por esses fracionistas, foi a criação de uma sessão do
partido para a RSFSR, algo que não existia pois a Rússia Soviética, como
berço da revolução, se formou como um símbolo de “republica mãe” que
unia as outras repúblicas irmãs, por tanto era a única república que não
possui uma seção própria do PCUS, essa defesa tem um caráter muito
perigoso, pois poderia fortalecer o nacionalismo russo e enfraquecer a
união com as demais repúblicas. (PRUDNIKOVA, 2007)
Ainda assim, por motivos que desconhecemos, esse caso só veio a público
no ano de 1952, quando Stalin publicou a obra “Problemas Econômicos do
Socialismo na URSS” e todo o partido e Estado passou a discutir
publicamente e ativamente essas questões econômicas, criticando e
condenando o anterior direitismo do grupo de Voznosensky e os novos
direitistas. Existem três especulações sobre a razão desse atraso na
exposição do processo, o mais popular é que o processo foi forjado e por
isso demorado para ser colocado a público, o que não faz muito sentido já
que Stalin não teria enfrentando oposição se tivesse exposto o caso de
primeira tendo em vista que já haviam ocorrido casos muito piores no
período do Grande Expurgo, a segunda hipótese é que havia uma
conspiração de revisionistas ocultos que atrasaram a exposição do caso,
uma leitura que é um tanto conspiracionista porque não existem
documentos ou relatos mostrando que o caso foi atrasado por decisão de
dirigentes revisionistas ocultos, e a última hipótese de que simplesmente
Stalin preferiu amadurecer o debate econômico para expor o caso de forma
assertiva.
Por tanto a acusação de Khrushchev nada mais fez do que reforçar a sua
própria burocracia partidária e falsificação dos acontecimentos históricos,
sendo o Caso de Leningrado um claro exemplo de luta de classes sobre o
socialismo na URSS, onde os economistas direitistas expressaram seus
interesses de classe burguesa a partir de suas teorias e reformas econômicas
e foram devidamente reprimidos por isso.
No entanto não podemos afirmar com toda certeza que foi isso que de fato
aconteceu, outros autores, apontam que Stalin não esteve envolvido tão
ativamente no caso, pois o período que as penas foram datas é o mesmo em
que Stalin estava em repouso médico, assim é afirmado que processo contra
Voznosensky foi uma farsa promovida por Malenkov, com a participação
de Khruschev, para assegurar que Malenkov se mantivesse na linha de
sucessão como Presidente do Conselho de Ministros.
É bem comum achar textos afirmando que essa disputa também se deu
porque Malenkov tinha uma rixa com Zhdanov, se opondo a centralidade
do trabalho ideológico defendida por Zhdanov, em favor da centralidade da
tecnocracia, no entanto não existe nenhuma documentação que sustente
essa especulação, e as próprias posições endossadas por Malenkov no XIX
Congresso contrariam completamente essa suposta disputa.
Diante desses fatos fica claro que Stalin de maneira alguma deu a entender
que pretendia expurgar as antigas lideranças stalinistas, tendo apenas
promovido novas lideranças e mantido total respeito às velhas lideranças,
portanto, essas acusações lançadas por Khrushchev e companhia, hoje
repetidas por alguns historiadores são completamente falsas.
Após sua morte, a médica Lidiya Timashuk iniciou uma investigação que
acusou um grupo de médicos de terem aplicado métodos impróprios que
levaram a morte de Zhdanov, pela posição destaca que Zhdanov tinha, essa
acusação não soou meramente como uma falha profissinal dos medicos,
mas sim como um possivel assassinato conspiratorio, com isso os órgãos de
segurança iniciaram uma investigação sobre o caso.
“My father’s housekeeper told me not long ago that my father was
extremely distressed at the turn events took… She was waiting on table
as usual, when my father remarked that he did not believe the doctors
were ‘dishonest’ and that the only evidence against them, after all were
the ‘reports’ of Dr. Timashuk.” (S. Allilyeva: Twenty Letters to a
Friend”; London; 1967; p. 215)
A direção de Ignatiev no Ministério de Segurança do Estado passou todas
as responsabilidades para seu vice Ryumin, este tinha a convicção de que
os médicos eram sim culpados e por isso dirigiu os ataques contra
Abakumov, suas investigações deliberadamente aplicaram métodos de
tortura para conseguir as supostas confissões que Abakumov não havia
conseguido, assim levando ao afastamento de diversos médicos em 1952,
em janeiro de 1953 executou a prisão de nove médicos e a confirmou a
existência da conspiração e seu envolvimento direto com a organização
sionista americana JOINT, alem desse caso, a direção de Ignatiev tambem
foi responsavel por arbitrariedades em diversos outros casos, como a
tentativa de executar todos os ex membros do Comite Judaico Anti-Fascista
e a execução de outros quatro membros de uma suposta organização
sionista na Usina Metalúrgica de Kuznetsk, não é dificil notar que Ignatiev
foi um legitimo sucessor da yezhovchina.
Em 1922, Beria se casa com Nina Gegechkor, sua esposa durante toda a
vida, a qual também teriam acusado de que Beria na verdade a abusou e a
submeteu ao relacionamento pela força, o que a própria tratou de desmentir.
A partir daí, as atividades de Beria se concentraram principalmente na
Cheka e em gestões administrativas, onde combateu todo tipo de
contra-revolucionário com maestria em diversas operações, possuindo um
prestígio crescente e tendo em 1923 escrito uma autobiografia onde pode-se
ler sobre seu trabalho descrito com muita modéstia.
Outro fato curioso é que após a execução de Beria este foi acusado por
Khrushchev de possivelmente ter assassinato Stalin, podendo estar
Khrushchev jogando a responsabilidade para seu inimigo, é claro que não
existem provas concretas para essa teoria que se sustenta apenas em
especulações e possibilidades (as teorias que não são guiadas por bases
anti-stalinistas geralmente acusam Khrushchev e Ignatiev de ter assassinato
Stalin enquanto as anti-stalinistas geralmente acusam Beria ou até mesmo
todo o Presidium), portanto, as teses de que Stalin teria sido assassinado
ficam apenas no campo de teoria da conspiração e não devem ser colocadas
como um fato e eu diria que nem mesmo deveriam receber tanta atenção.
Outra especulação que creio que valha a pena destacar como curiosidade é
a possibilidade de Stalin ter indicado o destacado dirigente bielorrusso
Ponomarenko como seu sucessor na direção do governo, essa especulação
se popularizou através do relato do ministro Ivan Alekssandrovitch
Benediktov, de Vasily Stalin e de outros políticos soviéticos que relataram
que Stalin apresentou essa indicação através de um documento escrito que
desapareceu nos anos seguintes, essa especulação é contestada pela falta de
informação e relatos gerais, e favorecida pelo ocorrido de desprestígio da
carreira política de Ponomarenko no governo Khrushchev e por não haver
motivos claros do porque essa especulação teria sido inventada, mas aqui
vamos deixar ela apenas como uma possibilidade. (BENEDIKTOV,1989)
“Imagine what would occur,” he said in his cunning way, “if the most capable
and authoritative comrade were elected chairman of the Council of Ministers.
He would have everyone on his back, and thus there would be a danger that the
criticism put forward through the party would not be taken into account and
hence the party would take second place and be turned into an organ of the
Council of Ministers.” (Enver Hoxha, The Khruschevites (1980))
Diante dessa política muitos historiadores afirmam que Beria fez isso para
expandir sua popularidade e não porque estava comprometido em corrigir
os erros da antiga gestão, tal acusação vem diretamente de Khrushchev e
não possui qualquer base, já que não houve nenhuma campanha em cima
das anistias, sendo um processo estritamente administrativo e não político,
diferente das reabilitações promovidas por Khrushchev após 1956, que não
teve qualquer rigor administrativo, reabilitando criminosos e fazendo uma
enorme campanha de promoção política em cima do processo, além do
mais o próprio Khrushchev se contradizendo veio de forma oportunista,
reivindicar ser o responsável pelas anistias de 1953, já que Beria nunca
havia tomado esse prestígio para si.
Não se pode dizer que as reabilitações feitas por Beria foram uma
subversão das políticas de Stalin, já que Stalin não exercia o controle sobre
as forças de segurança, desconfiava da legitimidade do caso dos médicos e
teria apoiado as reabilitações caso houvesse um esclarecimento das
arbitrariedades desses processos como já havia feito em 1939, o que
possibilitou tanto as reabilitações de 1939, quanto as reabilitações de 1953,
não foi a ausência de Stalin, mas sim a presença de Beria na direção dos
órgãos de segurança.
Por fim, no campo da política de Estado, como já foi dito, Beria promoveu
um implacável combate à burocracia e também à mediocridade
administrativa, dando continuidade às políticas antiburocráticas de Stalin
principalmente com foco na luta pela separação do partido e Estado.
Khrushchev e muitos historiadores afirmam que com isso Beria
simplesmente queria se autopromover nas posições de Estado já que não
podia se promover no partido, mas isso também é completamente falso, já
que, como vimos, Beria possui um histórico de combate à burocracia de
partido ao lado de Stalin e se desejasse simplesmente poderia alcançar o
poder através de políticas burocráticas de partido como fez Khrushchev
pois estava na mesma posição que ele e não lhe faltava prestigio aquela
altura.
Khrushchev e seus aliados não tiveram outra escolha se não apoiar todos
esses processos de combate aos revisionistas e oportunistas para se safar de
também serem investigados. Inclusive, uma das razões de Khrushchev
desejar a retirada de Beria do seu ministério, foi para evitar de ser
investigado pelas suas represálias na década de 30 e início de 40, como
relata Benedíktov:
«Pessoas competentes disseram-me que Khruchov deu ordem para ser destruída
uma série de documentos importantes relacionados com as repressões dos anos
30 e 40. Certamente que, em primeiro lugar, desejou esconder a sua participação
nas ilegalidades em Moscovo e na Ucrânia, onde, para ficar nas boas graças do
Centro, assassinou muitas pessoas inocentes. Ao mesmo tempo foram
destruídos documentos de outro tipo que demonstravam irrefutavelmente a
fundamentação das acções repressivas adoptadas no final dos anos 30 contra
algumas destacadas figuras do Partido e do Exército. A táctica é óbvia:
encobrir-se a si próprio e lançar todas as culpas pelas ilegalidades para cima de
Stáline e dos “stalinistas”, os quais eram vistos por Khruchov como a principal
ameaça ao seu poder.» (I.A.Benedíktov, Stáline e Khruchov, (1989): pág. 11)
Com o plano agora pronto para ser executado, Khrushchev durante uma
reunião do Presidium do CC do PCUS organizou os militares que cercarem
o Kremlin, deterem Beria e o executaram em um julgamento onde ele foi
acusado por dezenas de crimes completamente sem fundamentos, como por
exemplo ser um agente das potências capitalistas, de ter sido um agente
czarista, ter promovido repressões arbitrárias e de ser um estuprador. Hoje a
historiografia geral descarta as duas primeiras acusações pelo seu caráter
obviamente falso que não se sustenta em nenhuma evidência e que o
próprio Khrushchev e outros envolvidos admitiram em suas memórias
terem sido forjadas, mas não só essas como todas as demais também são
inteiramente falsas e não se sustentam em sequer um documento autêntico
ou vestígio plausível, como as acusações de corrupção e arbitrariedades
policiais.
A primeira “fonte” para essa acusação são os diversos itens sexuais que
foram encontrados em seu escritório, diferente de todos os casos anteriores,
neste os tais itens não foram divulgados, em seguida foi apresentado uma
lista com trinta contatos de mulheres que Beria teria mantido relações
durante os últimos anos, é dito que existiam dezenas de listas, mas essa é a
única sobrevivente, muito conveniente, em seguida é dito que Beria se
encontrava com prostitutas e tinha sífilis, sendo que não existe nenhum
documento médico que sustente isso, em seguida foi dito que havia uma
lista de centenas de nomes de mulheres que teriam sido abusadas e alguns
relatos, porém em seu julgamento houve apenas a apresentação de um
relato, sendo esse documento com o contato dessas mulheres é
praticamente idêntico ao que foi utilizado para identificar as amantes do já
citado Vlasik no julgamento de 1951, um claro indício de falsificação. Em
um piscar de olhos, um homem que nunca antes havia sido acusado de
qualquer imoralidade, pelo contrário, o único registro que podemos
encontrar referente a isso é do próprio Beria repreendendo o agente secreto
Akhmerov por ser mulherengo, de repente, se tornou um maníaco sexual.
“When a general, who I believe was called Sergatskov, came to Tirana as Soviet
military adviser, he also told us something about the trial of Beria. He told us
that he had been called as a witness to declare in court that Beria had allegedly
behaved arrogantly towards him. On this occasion Sergatskov told our comrades
in confidence: ‘Beria defended himself very strongly in court, accepted none of
the asccusations and refuted them all.” (Enver Hoxha, The Khruschevites
(1980))
Nos primeiros meses após o golpe não houve grandes mudanças na política
interna da URSS, Malenkov continuou a conduzir as políticas e economia
no caminho da linha esquerda, mas agora que Khrushchev havia
consolidado seu prestígio no partido e influência sobre boa parte do poder
do Estado este em 1954 convenceu Bulganin a indicar ele mesmo para
Primeiro-Secretário (a nova restituição do antigo cargo de Secretário-Geral)
e Bulganin convenceu Malenkov a fazer a indicação como se a proposta já
tivesse sido resolvida, Malenkov assim o fez e Khrushchev foi eleito por
todos os membros como Primeiro-Secretário, tendo Kaganovich relatado
que os membros do Presidium viram isso como uma oportunidade de
Khrushchev adquirir experiência.
A acusação de que Stalin estava paranoico nos seus últimos anos de vida
também é igualmente falsa, esta acusação era necessária para explicar as
próprias políticas de Khrushchev, já que agora que este burocrata estava no
poder só restava a ele tentar desacreditar as políticas antiburocráticas,
processos de combate a contrarrevolucionários e críticas de Stalin feitas nos
seus últimos anos de vida como frutos de uma paranoia e debilidade senil,
destruir a imagem de Stalin, era uma necessidade para impedir que as
politicas de Khrushchev fossem negativamente comparadas com as
politicas de Stalin.
Como já vimos todas as políticas de Stalin nos seus últimos anos foram
corretas e bem fundamentadas, não existe a menor evidência de que Stalin
estava paranoico e senil, pelo contrário, suas últimas atividades destacam
uma perspicaz lucidez.
“Sinceramente, camaradas, devo dizer que não mereço nem metade das coisas
lisonjeiras que me foi dito aqui. Pelo que dão a entender, sou um herói da
Revolução de Outubro, o líder do Partido Comunista Internacional, o líder do
Comunismo, um guerreiro lendário, e tudo mais… Isso é um absurdo,
camaradas, um exagero completamente desnecessário. Este é o tipo de coisa que
costumam dizer no funeral de um revolucionário morto, mas eu não tenho
nenhuma intenção de morrer ainda. Na verdade, eu era e continuo a ser um dos
aprendizes de trabalhadores qualificados nas oficinas ferroviárias em Tbilisi”
(J.V. Stalin: Works, Volume 8, Moscou, 1954, p. 182).
Além de Khrushchev ter tomado todos os créditos na reabilitação do falso
Caso dos Médicos e ter desacreditado o Caso de Leningrado, este também
tentou promover investigações sobre os Processos de Moscow e o
assassinato de Kirov, com isso houve uma série de reabilitações incorretas e
Khrushchev se cercou do apoio dos reabilitados ainda vivos, a investigação
do caso de Kirov não obteve resultados para incriminar Stalin, portanto foi
abandonada sem divulgar seus resultados e Khrushchev continuou a
levantar a hipótese, que já existia como uma teoria da conspiração do
assassinato de Kirov por Stalin, calúnia trotskysta que é até hoje
amplamente utilizada pelos anti-stalinistas. (CHUEV, 1993)
Era muito conveniente para Khrushchev lançar toda a culpa das repressões
em cima de Stalin, Beria e outros dirigentes da NKVD, pois assim não
precisaria promover uma investigação profunda que acabaria
comprometendo ele mesmo, seus aliados e os membros do partido ainda
ativos que tiveram participação em processos arbitrários nos expurgos,
assim apenas foi necessário para Khrushchev montar um teatro de pseudo
investigações seletivas e pouco detalhadas, afirmando que Stalin, revestido
pelo culto à sua personalidade, afastou a direção do partido do controle dos
órgãos jurídicos e policiais do estado, e por sua exclusiva decisão
pressionou esses órgãos a caçar inimigos inexistentes em um frenesi
paranoico, quando na realidade diversas direções do partido tiveram ampla
participação e responsabilidade pela deliberação de repressões ilegais.
I suspected that today, in the light of the many documents from formerly secret
Soviet archives now available, serious research might discover that even more
of Khrushchev's "revelations" about Stalin were false. In fact, I made a far
different discovery. Not one specific statement of "revelation" that Khrushchev
made about either Stalin or Beria turned out to be true. Among those that can be
checked for verification, every single one turns out to be false. Khrushchev, it
turns out, did not just "lie" about Stalin and Beria - he did virtually nothing else
except lie. The entire "Secret Speech" is made up of fabrications (FURR, 2011)
É evidente que esse espírito acabou por ser minado nos anos que seguiram,
com parte das massas, principalmente a intelectualidade e juventude,
desiludidas com todo esse circo passando a dar ouvidos ao
anti-comunismo, afinal, se os anti-comunistas estavam certos sobre Stalin
como confirmou Khruschev, também poderiam estar certos sobre o
comunismo de forma geral, é isso que o anti-stalinismo oportunista de
Khrushchev representou, uma arma do anti-comunismo que permitiu a
degradação do entusiástico apoio que as massas possuíam em relação aos
partidos comunistas, esses mesmos partidos que abraçaram o revisionismo,
se tornaram o centro do anti-comunismo, já que a formação e vigilância
revolucionária foi completamente destruída para evitar os “excessos
stalinistas” na depuração do partido e estado, permitindo todo tipo de
infiltração reacionária e burocrática, apenas reprimindo numa lógica
burocrática policial aqueles elementos que poderiam desestabilizar a
“ordem”, o que também proporcionou a morte da crítica, autocrítica e
desenvolvimento criativo do marxismo, exercendo a ditadura contra o
proletariado e não do proletariado.
The Open Letter of the Central Committee of the CPSU loudly proclaims the
“splendid” and “majestic results” of the 20th Congress of the CPSU.
But history cannot be altered. People not suffering from too short a memory will
recall that by its errors the 20th Congress produced not “splendid” or “majestic
results” but a discrediting of the Soviet Union, of the dictatorship of the
proletariat and of socialism and communism, and gave an opportunity to the
imperialists, the reactionaries and all the other enemies of communism, with
extremely serious consequences for the international communist movement.
(PCCH, 1965, p. 67-68)
Para concluir me resta dizer que essa produção textual que vos apresentei
demonstra em primeira mão (no Brasil) com muitos detalhes as políticas
dos últimos anos da direção de Stalin, reafirmando a sua lucidez no
combate à burocracia e aperfeiçoamento do socialismo refutando assim
todas as principais acusações de “crimes” ou deficiências atribuídas à Stalin
no período de 1946-1953, detalha o processo de ascensão de Khrushchev
desmentindo as dezenas de especulações e mentiras khrushchevistas sobre
os anos de 1953-1957 e ,por fim, de forma mais resumida mostra as
negativas consequências do governo Khrushchev de 1958-1964, dando
ênfase à necessidade que Khrushchev e os khrushchevistas (burocratas,
revisionistas-direitistas e oportunistas) tiveram em destruir por completo a
memória e legado de Josef Stalin, dando todas as armas para a burguesia
internacional caluniar Stalin com respaldo da União Soviética. Mas a
memória e legado de Stalin não permanecera manchado por mentiras pois
como o mesmo disse (CHUEV,1993):
BIBLIOGRAFIA:
(SMITH, 2019): Which East is Red? The Maoist Presence in the Soviet
Union and Soviet Bloc Europe 1956-1980 - Andrew Smith