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EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA: DESAFIOS DO ESTÁGIO CURRICULAR

Conference Paper · September 2020

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Diego Alves de Miranda


Universidade da Região de Joinville (Univille)
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Anais do I CoBICET - Trabalho completo
Congresso Brasileiro Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia
Evento online – 31 de agosto a 04 de setembro de 2020

EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA: DESAFIOS DO ESTÁGIO


CURRICULAR

Patricia Baldessar Rodrigues1, Bruna de Freitas Zappelino2, Thais de Jesus Schmitt


Ballmann2, Vanderlei da Silva2, Diego Alves de Miranda2 e Alexsander
Bittencourt 2
1
UNIASSELVI, Joinville, Brasil (paty.baldessar@gmail.com)
2
Faculdade Senai Joinville, Joinville – SC, Brasil

Resumo: Cada vez mais o tema da educação especial tem se apresentado como uma
demanda de intervenção escolar, principalmente nos anos iniciais. Com base em reflexões
teóricas e experiências na regência do estágio, o objetivo deste trabalho é contextualizar a
formação do professor para atuar junto a essa realidade nas escolas. Entende-se como
fundamental fazer problematizações de questões pertinentes a esta demanda e elaborar
intervenções que contribuam para a compreensão dos desafios apresentados aos alunos a
partir de uma proposta educacional. Este trabalho visa apresentar a vivência do estágio
realizado pela autora, que teve por objetivo levar a oportunidade de vivenciar novas
experiências, buscando assim, conviver com a realidade escolar e proporcionando a
oportunidade de resolver situações diversas que podem ocorrer no dia a dia. A partir
disso, o estágio torna-se um conhecimento de grande valia durante a graduação, unindo a
teoria e a prática.

Palavras-chave: Educação; Ensino; Práticas de Ensino; Educação Especial.

INTRODUÇÃO educacionais especiais, percebe o desconhecimento


da comunidade que os cerca e também a falta de
O objetivo deste trabalho é discutir a formação e a interesse a respeito do assunto. Segundo Nascimento
atuação do professor diante das dos desafios da (2012) “é a realidade que determina as ideias e não
proposta da educação especial inclusiva. Desperta o contrário”, portanto é de suma importância o
atenção o fato e que somente nos últimos anos as contato para conhecer essa realidade ou as pessoas
problemáticas relacionadas à educação especial, têm que vivenciam situações de discriminação e
sido apresentadas pelos professores e pela equipe preconceito. Desta forma, o estágio consiste em que
técnica das escolas com mais intensidade e as pessoas conheçam e compreendam a experiência
frequência como algo que deve ser discutido e vivida na escola. Este estágio foi desenvolvido na de
problematizado. Isto não significa que estas crianças Educação Básica Arnaldo Moreira Douat Município
e adolescentes não estivessem inseridos na escola de Joinville-SC, que atente alguns alunos com
regular. Pelo contrário, eles estavam lá já há muitos necessidades especiais. O número de alunos
anos, mas de alguma forma pareciam não ser matriculados na escola aumentou nos últimos anos o
notados. Entretanto a escola, espaço historicamente que reforça a situação colhida no último censo
pautado pela normalização, homogeneização, escolar em 2017, onde diz: “O número de matrículas
classificação e elitismo, vem sendo contestada, de alunos de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos
questionada, desestruturada, a partir da proposta de globais do desenvolvimento ou altas habilidades na
uma educação de qualidade para todos (Baptista, educação básica cresceu substancialmente nos
2009), além da meta proposta pelo governo de últimos anos, e, além disso, o percentual de alunos
escolarização de todas as crianças de classes dessa faixa incluídos em classes comuns passou de
populares, esse recente momento da história 85,5% em 2013 para 90,9% em 2017. Considerando
brasileira que passa a ser defendido como meta de essa mesma faixa etária, o percentual de alunos que
que a escola deva atender a todas as crianças, estão em classes comuns e que tem acesso ao
inclusive aquelas consideradas especiais e diferentes atendimento educacional especializado (AEE)
em função de deficiência ou de alguma desvantagem. também subiu, passando de 35,2% em 2013 para
A pesquisa deste trabalho partiu da realidade 40,1% em 2017”. (Censo Escolar 2017).
vivenciada, pois somente quem está em contato
constante com pessoas com necessidades
Pode-se observar na Figura 1, um aumento “ [...] acomodar todas as crianças independente de
significativo das matrículas dos alunos especiais de suas condições físicas, intelectuais, sociais,
2013 para 2017. O que mostra uma preocupação real emocionais, linguísticas ou outras. Deveriam incluir
com a alfabetização e educação dos alunos especiais crianças deficientes e superdotadas, crianças de rua e
na nossa rede de ensino seja ela privada, municipal que trabalham. Crianças de origem remota ou de
ou estadual. população nômade, crianças pertencentes a minorias
Considerando o cenário apresentado, e linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros
também exposto pelos dados do censo nota-se uma grupos em desvantagem ou marginalizados
necessidade de discussão do assunto, tendo em vista (Carvalho, 1997).”
que a realidade das escolas não é a ideal e que de Assim como as escolas de ensino regular, as
modo generalizado existe um preconceito no instituições de ensino especial, às quais geralmente
ambiente escolar e esta é uma realidade que nos se espera uma melhor capacitação, também sofrem
cerca. Por isso, a perspectiva do estágio curricular é devido à falta de um corpo profissional especializado
considerada fundamental para que uma nova visão para lidar com os desafios diários. A realização de
seja aprimorada e assim seja possível tratar de uma atividades claras e objetivas que possam contribuir
forma mais efetiva os desafios da educação especial com o desenvolvimento educacional das crianças
que cerca a unidade escolar. com necessidades especiais é um dos desafios a
serem realizados pelos professores. De acordo com
Raiça (et al., 2006), as aulas devem ser pensadas e
organizadas tendo objetivos claros que mantenham
todos os envolvidos motivados e interessados em
aprender. Respeitando o ritmo de cada aluno,
buscando identificar as potencialidades, interesses e
motivações de cada um.
Para Sadalla (et al., 1997), a formação do
educador que atua na Educação Especial e Inclusiva
precisa ir além da presença de professores em cursos
que visem mudar sua ação no processo ensino-
aprendizagem, é necessário que essa formação se
torne contínua, pois segundo Mantoan (et al., 2004)
ela chama de “autoformação”. Esses profissionais
desenvolvem atividades aos alunos com necessidades
Figura 1 – Gráfico do censo escolar 2017 referente especiais, é possível constatar que a forma como é
aos alunos com necessidade especiais matriculados organizado o atendimento educacional especializado
nas escolas municipais, estaduais e privadas. favorece na educação dos alunos. Logo uma proposta
inclusiva garante as pessoas com deficiências,
Crianças com deficiências especiais tem o espaços e materiais pedagógicos que colaboram
direito de ter acesso à educação e cada vez mais tem significativamente para seu desenvolvimento
sido frequente a discussão desse tema em congressos educacional e também social. Para isso também é
e conferências. Uma das mais importantes foi a necessário que o professor proponha atividades que
conferência mundial em Salamanca (Espanha) onde o favoreçam a aprendizagem do aluno.
resultado foi a Declaração de Salamanca sobre E é nesse universo que o estágio curricular
Princípios, Políticas em Educação Especial, na qual apresentado neste trabalho se encaixa, ele abraça uma
foi reafirmado o compromisso com a Educação para proposta inclusiva, foi desenvolvido para os alunos
Todos, reconhecendo a necessidade e a urgência de de uma escola estadual sejam inseridos dentro de um
providências no âmbito da educação para as crianças, ensino competente e adequado.
jovens e adultas com necessidades especiais dentro
do sistema regular de ensino (Machado, 2005).
Para que estas propostas de inclusão sejam MATERIAL E MÉTODOS
efetivadas de forma a trazer benefícios a estas
crianças é necessário que ocorra um maior preparo O desenvolvimento deste estágio seguiu
dos profissionais que atuam nessa área. (Machado, todas as normas e diretrizes passadas em sala de aula,
2005). o planejamento de cada atividade foi criado para que
O direto a Educação Especial está prevista o contexto das aulas fossem usufruídos por todos os
na lei brasileira, nos casos da criança com alunos de maneira igualitária. As aulas foram
deficiência, o acesso à educação na Rede Regular de ministradas na Escola Estadual Arnaldo Moreira
ensino na forma do atendimento especializado passou Douat, no ensino fundamental na turma 4ª série 1,
a ser uma garantia. O Decreto nº. 9394 de 1996 foram aplicadas seguindo os planos de aula conforme
define Educação Especial. Os estabelecimentos de está no anexo no final deste trabalho. Foram
ensino precisam apreender que a Educação Especial lecionadas aulas de 5 disciplinas: Matemática,
deve: Português, Ciências, Geografia e Ensino Religioso,
foram desenvolvidas atividades inclusivas para que o garrafa pet, na qual os alunos deveriam contar e
aluno portador de necessidade espacial (autismo) dividir as tampinhas e ao fim contar quantas
também pudesse participar das aulas de maneira tampinhas ficariam para cada. Na figura 2 observa-se
efetiva e satisfatória.. duas imagens na qual apresenta o aluno com
A unidade escolar apresenta boa estrutura necessidade especial produzindo a atividade, ao final
para os alunos, possui biblioteca, pátio para as desta aula os alunos puderam ter um melhor
atividades, banheiros amplos, ar condicionado nas raciocínio lógico e também puderam visualizar o
salas de aula, quadra de esportes, porém não possui processo de contagem dos materiais, facilitando
rampas de acesso caso venha a ter um aluno assim o trabalho teórico que este conteúdo de
cadeirante. Os professores possuem acesso a uma boa matemática traz para os alunos. Essa atividade pôde
estrutura para ministrar as aulas com disponibilidade ser considerada muito efetiva para todos os membros
de computador, data show e retroprojetor. da classe, o aluno autista pode aproveitar bem e
Todas as atividades foram desenvolvidas também conseguiu realizar a atividade por completo.
(quando necessárias) foi utilizando materiais
Tabela 1. Cronograma de aulas observadas e
descartáveis de simples e fácil acesso, com intuito de
lecionadas.
desenvolver a parte lúdica e raciocínio lógico do
DATA ATIVIDADE N° DE
aluno através de ilustrações para compor o
DESENVOLVIDA HORAS
entendimento do conteúdo ministrado. A formação
lúdica se assenta em pressupostos que valorizam a 01/04/19 Observação 4
criatividade, o cultivo da sensibilidade, a busca da 02/04/19 Observação 4
afetividade, a nutrição da alma, proporcionando aos 03/04/19 Observação 4
futuros educadores vivências lúdicas, experiências 04-10/04/19 Regência: 4
corporais, que se utilizam da ação, do pensamento e Matemática
da linguagem, tendo no jogo sua fonte dinamizadora. 04-10/04/19 Regência: 4
(Santos e Cruz, 1999). Português
04-10/04/19 Regência: 4
Geografia
RESULTADOS E DISCUSSÃO 04-10/04/19 Regência: Ensino 4
Religioso
A primeira observação a ser feita é sobre a 04-10/04/19 Regência: Ciências 4
turma na qual foi desenvolvido o estágio, em geral é
entrosada e dinâmica, o aluno com necessidade
educacional especial é autista, ele é compreensivo
com os demais, gosta de atividades lúdicas e se
mostrou disposto a realizar todas as atividades
propostas. Observou-se num geral, a sensibilidade
dos alunos no desenvolvimento das atividades
educacionais, tanto no ambiente formal, quanto no
ambiente não formal. A turma toda é ativa e os
alunos se desafiam em aprender, em fazer as tarefas e
a entender as atividades propostas. Para a
complementação e o desenvolvimento do trabalho de
estágio, a autora lecionou as aulas listadas na Tabela
1 abaixo um, detalhado em forma de cronograma os
dias que foi comparecido na escola, observado,
participado juntamente com os professores nas
atividades. As aulas de regência foram dos dias 04-10
de abril de 2019 nesses dias foram trabalhados cinco
disciplinas juntamente com a Professora da turma Figura 2 - Desenvolvimento da atividade de
Mariana Giselli dos Santos, na turma 4ª série 1 do matemática com o tema de subtração
ensino fundamental. Durante essa semana de aulas
pode-se então aplicar na prática todo conteúdo visto Nas aulas da disciplina de Português foram
em sala de aula e verificar as reais necessidades de desenvolvidas atividades de interpretação de texto no
uma turma com um aluno com necessidades qual foi utilizado o livro texto fornecido pela própria
especiais. escola, para esta atividade foi proposto uma leitura de
Para a disciplina de matemática, o conteúdo duas páginas do livro e os alunos teriam de responder
visto foi Subtração, nesta disciplina geralmente se algumas questões referentes ao texto. Esse tipo de
nota uma dificuldade generalizada por partes dos abordagem instiga o aluno a saber as respostas das
alunos, então para uma melhor compreensão do perguntas com o que ele entendeu do texto, após esta
conteúdo a ser ministrado, foi elaborado para esta primeira parte da aula foi proposto aos alunos que
aula foi uma atividade lúdica utilizando tampinhas de eles fizessem um relato sobre passeios ou férias que
eles haviam realizado. O interessante é que esse tipo O aluno em questão não se mostrou incomodado com
de atividade coloca o aluno como autor da própria a situação, achou interessante que os colegas
história, fazendo o caminho inverso do proposto na conhecessem um pouco mais da sua condição.
primeira parte da aula no qual antes eles eram os Para finalizar e concretizar esses conceitos
interpretadores da história, agora são autores. Todos foi proposto aos alunos que eles fizessem um mural
os alunos tinham histórias interessantes para contar e apresentado na figura 4 no qual os alunos colocaram
todos se empolgaram para serem os autores da mensagens e desenhos relacionados ao respeito entre
própria história. as pessoas. A imagem do desenho apresentada é do
A atividade de Geografia trouxe para os aluno autista que representou dois colegas próximos
alunos uma noção de localização foi proposto uma um do outro em sinal de respeito e companheirismo.
atividade de fazer uma bússola, através dela os
alunos puderam ter noção de norte e sul. Nessa parte
da aula foi percebido uma animação por parte dos
alunos que se surpreenderam com as posições que a
bússola trazia. Após esta noção de localização foi
proposto aos alunos que eles deveriam fazer um
desenho de uma cidade com um centro de dez
bairros, todos soltaram a imaginação e trouxeram
diversos tipos de cidade. Na figura 3 esta apresentada
a atividade da bússola e também do aluno autista
desenvolvendo sua cidade, com diversas cores e
também com legenda mostrando onde fica cada
bairro. Essa atividade trouxe para os alunos uma
noção de espaço e também de localização, uma vez
que a bússola trazia para eles onde ficava o norte, nas
cidades desenhadas por eles, pôde ser identificado
onde fica o norte e o sul da cidade e também as
partes leste e oeste. Figura 4 – Mural representando conceitos sobre
respeito.
Na aula de Ciência foi proposto aos alunos
conteúdos sobre fotossíntese, como este conceito é
algo invisível aos olhos porém ele existe, para
ministrar esse conceito foi utilizado o livro texto que
os alunos normalmente seguem. Após a leitura do
livro texto, foi proposto aos alunos que respondessem
um questionário sobre o que é fotossíntese. Para o
aluno autista, foi elaborado uma atividade visual para
que ele pudesse compreender o processo da
fotossíntese de maneira mais abrangente. Na figura 5
pode-se observar atividade proposta ao aluno com
necessidades especiais, que também foi realizada por
todos os alunos da turma.

Figura 3 – Atividade proposta para a disciplina de


geografia.

Já na disciplina de Ensino Religioso o


contexto abrangia o conceito de respeito, para esta
atividade foi proposta a leitura de um texto
relacionado as diferenças entre as pessoas e após a
leitura deste texto os alunos teriam de responder
algumas questões inerentes ao texto. Houve diálogo
entre os alunos na sala de aula sobre as questões
propostas da interpretação de texto e em observação,
aproveitando o tema conversamos sobre o aluno
autista que temos na sala, sobre o conceito de autista.
Figura 5 – Atividade visual sobre fotossíntese.
CONCLUSÃO CENSO ESCOLAR 2017 – DISPONÍVEL EM:
https://drive.google.com/file/d/1ul8OptGdTzory5J0m
O estágio proporciona ao aluno do -TvvSzILCrXmWeE/view
graduação um contato íntimo e direto com o que até
então estava apenas no teórico. Este contato MACHADO, A. M. et al. Psicologia e Direitos
oportuniza situações importantes para a compreensão Humanos na escola. São Paulo: Casa do
do ambiente escolar, em sua organização e prática, Psicólogo; Brasília, DF: Conselho Federal de
além de saber mais sobre a deficiência intelectual e Psicologia, 2005
mais especificamente neste caso sobre o Autismo. Ao
interagir diretamente com uma criança com MANTOAN, M. T. Inclusão escolar: O que é? Por
necessidades especiais o estagiário tem a quê? Como fazer? 2. ed. São Paulo: Moderna, 2006.
possibilidade de vivenciar as práticas e recursos
pedagógicos disponíveis aos alunos e o seu uso. As NASCIMENTO, Maria Isabel Moura. PADILHA,
atividades realizadas em sala de aula poderiam ser Lucia Mara de Lima. Instituições Escolares de
mais desenvolvidas pensando nas necessidades dos Ponta Grossa. 1ª ed. Lisegraff Gráfica e Editora
alunos, assim o desenvolvimento de toda a turma Ltda, 2012
seria englobado.
A proposta de educação especial inclusiva RAIÇA, D., PRIOSTE, C. & MACHADO., M. L. G.
exige um redimensionamento de recursos Dez coisas sobre educação inclusiva
financeiros, pois as escolas regulares precisam estar da pessoa com deficiência mental. São Paulo:
preparadas e equipadas para receber esse aluno com Avercamp, 2006.
necessidades educacionais especiais. É necessário
uma formação adequada para que os profissionais SADALLA, A. M. Com a palavra a professora:
que vão receber e trabalhar com esses alunos, possam suas crenças, suas ações. Tese (Doutorado) –
desenvolver atividades adaptativas para toda a turma. Programa de Pós-Graduação em Educação,
Além disso, ainda existe a questão cultural, Universidade Estadual de Campinas, 1997.
conscientizar a comunidade de que estamos diante de
SANTOS, Santa Marli Pires dos Santos; CRUZ,
uma diversidade, que somos diferentes sim, mas que
Dulce Regina Mesquita da. Brinquedo e infância:
temos os mesmos direitos adquiridos ao longo do
um guia para pais e educadores em creche. Rio de
tempo.
Janeiro: Vozes, 1999.
O estágio desenvolvido neste trabalho
procurou abranger todas as competências necessárias
para que o aluno com autismo presente na turma
pudesse se englobar e participar de maneira ativa e
efetiva de todo o processo de aprendizagem.
Observou-se suas necessidades e dentro do possível
foi elaborado um conjunto de atividades inclusivas
para que ele e toda a turma pudessem trabalhar juntos
e socializar entre si.
Por fim conclui-se que para uma educação inclusiva
acontecer, também é preciso a união do conjunto:
pais + professores + gestores e assim todos com o
mesmo objetivo, a fim de construir um novo conceito
do processo ensino e aprendizagem, para que nesse
processo estejam inseridos.

REFERÊNCIAS

BAPTISTA, C. R. Educar e incluir: introduzindo


diálogos. In: BAPTISTA, C. R. et al. Inclusão e
escolarização: múltiplas perspectivas. Porto alegre:
Mediação, p. 17-29 2006.

CARVALHO, José Carlos. Educação Escolar:


políticas, estrutura e organização. São Paulo:
Cortez, 1997.

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