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Sistemas de Teledifusão

áudio Digital Terrestre T-


DAB
Referências

 Digital Radio, http://infoweb.magi.com/~moted/dr/


 World DAB Forum, http://www.worlddab.org/
 World DAB Information and Registration Centre, http://www.worlddab.org/worlddab_irc/
 NTL, http://www.ntl.com [Online]
 ETSI ES 201 735: "Digital Audio Broadcasting (DAB); Internet Protocol (IP) datagram
tunnelling“
 DAB, La revolution de la radio, http://www.dab.lu
 Sistemas Multimédia -Dep. Engenharia Informática Universidade Coimbra - Digital Audio
Broadcasting http://student.dei.uc.pt/~anjo/smm/index.html
 Revista Científica Periódica TELECOMUNICAÇÕES -
INATEL, http://www.inatel.br/nova2/revista/
 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, http://www.isel.ipl.pt/
Sistemas de Radiodifusão de Áudio Digital
 Os principais padrões para transmissão digital de áudio em
desenvolvimento no mundo são os seguintes:
1. Padrão Europeu:
 Eureka 147 ou Digital Audio Broadcasting – DAB
(concebido para AM e FM).
 Digital Radio Mondiale – DRM (concebido para AM,
OC e OT).
2. Padrão Americano:
 In Band, On Channel – IBOC - (concebido para AM e
FM)
 Sirius/XMRadio – (concebido para FM). Também
representado no Canadá.
3. Padrão Japonês: Integrated Services Digital Broadcast
– ISDB-Tsb (concebido para AM e FM).
1. HDRadio
Sistema IBOC
(In - Band On - Channel) ou
HDRadio
• HD as vezes conhecido por high
definition or hybrid digital.
Em 2015 a dts (Digital Theater
Systems) compra a iBiquity
trazendo a HD Radio
technology.

• Em 2016 a dts é adquirida pela


Tessera e depois é conhecida
por Xperi Corporation.
• IBiquity Digital: É uma empresa de mídia que desenvolveu o
sistema de rádio digital in-band on-channel (IBOC) AM e FM.
 HDRadio
 Formado pela Lucent Digital Radio e pela USA Digital
Radio (CBS)
 Sócios: Texas Instruments, Harris, Ford, ABC, Viacom
 Padrão definido em 2000, único aprovado pela FCC
 Início de transmissões experimentais em 2002 nos
EUA
 Utilizável em FM e AM
 Compressão de Áudio: PAC (Perceptual Audio Coder–
proprietária)
 Modulação: OFDM; Espaçamento das Portadoras:
181.7 Hz
 Modulações: 64-QAM, 16-QAM e QPSK
 Duração dos Símbolos: 5.8 ms
2. SiriusXM

 2001 (Sirius) e 2002 (XM Radio), fusão em 2008


 Transmissão por Satélite, banda S
 Apenas EUA e Canadá
 Rádio Digital por assinatura
 Retransmissores terrestres em locais com obstrução
 Aprox. 175 canais de áudio
 Modulação: QPSK, 7.5 Mbps
 Taxa de bits por canal: 40 - 64 kbps (música), 24 kbps
(voz) – Compressão: AAC HE modificado

AAC HE = High-Efficiency Advanced Audio Coding


3. ISDB-Tsb (Integrated Services Digital
Broadcast – Sound Broadcast)

DiBEG
=
(Digital Broadcasting Experts Group)
3. ISDB-Tsb (Integrated Services Digital
Broadcast – Sound Broadcast)
 Sistema em implementação no Japão
 Utiliza 1 ou 3 segmentos de um canal ISDB (429 kHz ou
1.3 MHz)
 Pode coexistir com sinais de TV
 Compressão de Áudio: MPEG-2 AAC
 Modulação: OFDM, com portadoras moduladas em
DQPSK, QPSK, 16-QAM ou 64-QAM
NB:
 ACC : Advanced Audio Coding
 MPEG: Moving Picture Expert Group (codificação e compressão áudio, vídeo…)
 DQPSK: Differential Quadrature Phase Shift Keying
 OFDM: Orthogonal Frequency Division Multiplexing
 QAM: Quadrature amplitude modulation
4. Sistema Eureka 147 - DAB
4. Sistema Eureka 147 - DAB
 Proposto pelo ITU-R em 1994
 Consolidado pela EBU em 1997 / 2001
 Consórcio: BBC, Bosch, Deutsche Telecom, Philips,
Thomson, etc.
 Áudio de Alta Qualidade (Estéreo –“Qualidade CD”)
 Modulação COFDM
 Ocupação de Banda: 1,54 MHz
 Múltiplos Programas / Serviços por Canal
 5 a 6 canais de áudio estéreo a aprox. 200 kb/s
 Compressão MPEG-1 Nível II (Musicam)
 Taxa de Amostragem: 48 ou 24 kHz
 Saída: 8 a 384 kb/s
 Mono ou estéreo
 COFDM: Coded Orthogonal Frequency Division Multiplexing
 EBU: European Broadcasting Union (Alliance Public Service Midea PSM)
 MUSICAM: Masking Pattern Adapted Universal Sub-Band
4. Sistema DRM

Sistema DRM – Digital Radio Mondiale


4. Sistema DRM

 O que norteou a criação do DRM ?

• Ser padrão mundial para transmissão digital em AM;


• Aumento significativo na qualidade e na confiabilidade do
áudio;
• Aumento da usabilidade e das funcionalidades para os
ouvintes;
• Compatibilidade com as actuais e futuras alocações do
espectro de RF;
• Garantir uma migração suave do sistema de transmissão
analógico para o digital;
• Elevada disponibilidade de receptores de baixo custo por meio
de uma especificação aberta e não proprietária de sistema;
• Máxima preservação da actual infra-estrutura de transmissão.
4. Sistema DRM

 Aspectos Regulatórios

 A UIT- R/ONU – União Internacional de Telecomunicações da


Organização das Nações Unidas – aprovou o padrão DRM
como base de qualquer transmissão abaixo de 30 MHz.

 Além disso, várias entidades internacionais de padronização


técnica, como a ETSI - European Telecommunication
Standards Institute – e a IEC7 – International Electrotechinal
Commission – também testaram e aprovaram o padrão
DRM.
4. Sistema DRM

 Sistema DRM

 Consórcio multinacional, sem fins lucrativos


 Participantes: aprox. 30 países e 80 entidades
 Alguns Participantes:
• Deutsche Welle, NHK, Radiodifusão Portuguesa,
BBC, Radio Vaticano...
• Dolby Laboratories, Telefunken, Bosch, JVC, Harris,
Hitachi, ITC...
• Várias Universidades (Hanover, Ulm, China...)
• ITU, EBU
4. Sistema DRM

 Características Técnicas do Sistema DRM

 Adequado para utilização em Ondas Médias e


Ondas Curtas ( 150 kHz a 30 MHz)
 Ocupação de Banda: 5, 10 ou 20 kHz
• DRM+: 96 kHz
 Processo de Modulação: OFDM
 Taxa de Transmissão: 8 a 72 kb/s
 Qualidade de Áudio: Semelhante ao de FM.
4. Sistema DRM
 Características Técnicas do Sistema DRM

 DRM30: Para uso nas bandas de AM até 30 MHz


 DRM+: Para uso em VHF
4. Sistema DRM

 Compressão de Áudio no sistema DRM

 MPEG-4 AAC (Advanced Audio Coding) para Mono -


Estéreo
 MPEG-4 CELP (Code Excited Linear Prediction) para
codificação de voz
 MPEG-4 HVXC (Harmonic Vector Excitation Coding)
para voz em taxas muito baixas
 SBR (Spectral Band Replication) aplicável ao AAC e
CELP (Code Excited Linear Predicton)
4. Sistema DRM

 Parâmetros da Compressão MPEG-4 AAC

 Taxa de Amostragem: 12 ou 24 kHz


 Taxa de bits: qualquer (8 a 72 kb/s)
 “Frame” de Áudio: 960 amostras (40 ou 80 ms)
 UEP (Unequal Error Protection) aplicável ao fluxo
de dados

 Parâmetros da Compressão CELP

 Taxa de Amostragem: 8 ou 16 kHz


 Taxa de Bits: 4 a 20 kb/s
 Alta robustez a erros de transmissão na
reprodução de voz
4. Sistema DRM

 Compressão HVXC

 Taxa de Amostragem: 8 kHz


 Taxa de Bits: 2 ou 4 kb/s
 Usos: voz acompanhando áudio; várias línguas
simultâneas; gravação local de áudio (voz);
possibilidade de compressão temporal
4. Sistema DRM

 Características do sistema DRM

 Receptores de baixo custo e baixo consumo


 Cobertura Continental ou Mundial
 Utilização das mesmas frequências do AM
 Melhor qualidade de recepção que AM
 Não proporciona “Qualidade CD”
 Possibilidade de “Simulcast” com AM
 Bons resultados nos testes em campo
Outros padrões de transmissão de áudio digital
 Padrão DSR/ADR (Digital Satellite Radio/Advanced Digital
Radio)
• Transmissão digital de áudio por via satélite.
• Não permite a transmissão para receptores móveis (p.e: os
usados nos carros) limitando assim o âmbito de sua
aplicação.
• Limitação nos serviços adicionais, como transmissão de
textos e imagens, comprometendo futuros avanços em
termos de multimídia.

 Padrão RDS (Radio Data System)


• Padrão complementar as rádios FM e de operação simples
• Oferece menos recursos adicionais (exibição de nomes de
estação, por exemplo)
 IMPLICAÇÕES DA ADOPÇÃO DA TRANSMISSÃO DIGITAL NA
ACTUAL ALOCAÇÃO DE ESPECTRO DE RF PARA FM.
 IBOC e DRM, permitem a simulcast o que converge com as
expectativas das actuais emissoras de rádio, pois permite
continuidade na audiência analógica enquanto ocorre a
consolidação do sistema digital.
 Menores custos de implementação pois há utilização da infra-
estrutura existente.
 Concluída a migração para a transmissão digital, as faixas de
frequência do analógico ficam livres. Possíveis cenários:
 Modificação da estrutura do espectro, a fim de permitir a
entrada de novas operadoras; ou
 Manutenção da estrutura actual. Assim, as emissoras
poderão oferecer novos serviços nesse espaço de
frequência, como 3 ou mais programações diferenciadas ou
ainda outras funcionalidades de áudio.
MEDIDAS PARA FACILITAR A MIGRAÇÃO

 A migração para transmissão digital implica elevados custos


iniciais. Contudo:
 Assim, com a maturação dos sistemas e a escala de produção
os preços dos equipamentos e demais sistemas vai reduzindo.
 Assim, a melhor solução é a adopção de um padrão que
permita a transição suave para o padrão digital e a
possibilidade de transmissão simultânea, característica dos
padrões IBOC e DRM.
 Medidas adicionais: Política pública para facilitar e incentivar
a migração das emissora de rádio digital tais como; incentivos
fiscais para aquisição dos equipamentos e linhas de
financiamento de longo prazo com juros subsidiados.
Comparação FM, HD Radio™, China Digital, DRM+ and DAB+

Fonte: Tim Anderson. Advanced Digital Radio: HD Radio, DRM, DAB & CDR. ATEAIR
Cost efficiency of FM vs. IBOC and DAB+

Fonte: Tim Anderson. Advanced Digital Radio: HD Radio, DRM, DAB & CDR. ATEAIR
Cost efficiency of FM vs. IBOC and DAB+

Fonte: Tim Anderson. Advanced Digital Radio: HD Radio, DRM, DAB & CDR. ATEAIR
Global DAB+ Coverage
Fonte: WorldDAB
Global DAB+ Coverage

Fonte: WorldDAB

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