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Mira Wilkins “alto preço e marca” Segundo Mira Wilkins, no modelo tradicional, o
monopólio resulta numa produção menor e por consequência um aumento dos preços.
O que a tradição anti-trust afirma, é que a marca serviu para reduzir eficiências. A
eficiência financeira foi um pressuposto essêncial nas marcas, desta forma, se uma
marca já tem reputação estabelecida numa determinada indústria, esta pode baixar os
seus níveis de produção e consequentemente aumentar os seus preços, sem perder os
seus consumidores habituais e fiéis à marca. O que Mira Wilkins veio a acrscentar foi
essencialmente a relevância da marca registada para uma organização que visa o
lucro.
Caminhos-de-Ferro nos EUA - Mudanças: As empresas modernas começaram por
dirigir a rede de Caminhos-de-ferro nos EUA, ao mesmo tempo que às construiam.
Estas começaram a ter grande adesão por parte dos comerciantes e passageiros, pois
facilitavam e transporte e a comunicação direta, para além de serem mais rápidas e
baratas. No entanto, estas causaram alguns problemas a nível organizacional e
estrutural. Quando o mercado de capital centralizou-se e instalou-se em NY,
aperfeiçoaram-se os instrumentos financeiros atuais. Foi necessário uma
reorganização à estrutura administrativa de forma a assegurar uma contabilidade e
controlo mais preciso dos gastos. Isto consistiu na criação de uma técnica de
contabilidade (Financeira, Capital e Custos) por causa da dimensão e complexidade
das contas da empresa e que permitia melhorar a sua gestão e controlo. Criou-se uma
hierarquia administrativa na empresa, esta nova estrutura organizacional permitiu um
melhor controle, coordenação e circulação interna de informação, mas de forma
independente e detalhada.
Cartéis- Acordo formal entre empresas com atividades concorrentes, com vista a
restringir a concorrência e obter assim um controlo mais eficaz do respetivo mercado.
É uma organização formal composta por um pequeno número de membros e
normalmente respeita a produtos homogéneos. Os membros do cartel podem acordar
sobre assuntos como fixação de preços, produção total de uma industria, partilha de
mercados, alocação de clientes, alocação de territórios, estabelecimento de agências
comuns de comercialização, divisão de lucros ou combinação sobre esse assunto.
M-Form refere-se a uma estrutura organizacional pela qual a empresa é separada em
diferentes unidades semi-autónomas que são guiadas e controladas por objetivos
financeiros a partir do centro. Nos anos 1920s, a estrutura multidivisional foi uma
grande inovação organizacional que ocorreu nos E.U.A. Muitas empresas americanas
multiproduto adotaram esta estrutura antes da II Guerra. Muitas das grandes empresas
multiproduto europeias seguiram esta via entre 1950s e 1960s.
U-Form refere-se a uma estrutura organizacional onde a gestão de topo interferia nas
operações rotineiras. As Funções dos membros do conselho administrativo não se
diferenciam (autoridade centralizada-falhas na gestão).
Mansel G. Blackford - O autor faz uma análise à Interação entre as atitudes públicas,
as decisões políticas e o desenvolvimento das pequenas empresas na América.O tema
das atitudes públicas e políticas do governo federal demonstra que, devido a alguma
preocupação para com as pequenas empresas, por parte dos americanos, foram-lhes
concedidas medidas de proteção perante os abusos das grandes empresas. Assim
sendo, os tribunais federais e o congresso procuraram formas de impedir a
concorrência desleal. Estas medidas foram criadas em duas fases. Na primeira,
procuraram utilizar a legislação antitrust: A lei de Robinson-Patman procurou
proteger os retalhistas independentes da invasão das grandes cadeias, proibindo os
produtores, fabricantes e revendedores de conceder-lhes descontos de quantidade,
embora esses descontos significassem preços mais baixos para os consumidores.
Relativamente à lei de Miller-Tydings, esta visava uniformizar os preços cobrados aos
consumidores pelos produtos vendidos a retalho e, também, proibia as grandes
cadeias de vender os seus produtos a preços inferiores aos estabelecidos pelos
fabricantes. Estas ações políticas governamentais federais tiveram pouco impacto, o
que espelhou as atitudes ambíguas dos americanos. No que concerne à questão da
criação de emprego por parte das pequenas empresas, esta gerou muita controvérsia
devido ao trabalho de David L. Birch, que erradamente caracterizou as pequenas
empresas como o motor de crescimento das empresas norte-americanas que,
contrariamente apurou que os pequenos produtores não eram melhores que os seus
congéneres grandes na criação líquida de emprego. Isto é, que as pequenas empresas
eram melhores na criação bruta de emprego, mas que estas desapareciam mais
frequentemente que as grandes, destruindo assim mais empregos. Logo, não eram
motores de criação de emprego.
Thyssen, gere uma série de departamentos autónomos responsáveis pela sua própria
produção e comércio, o principal objetivo deste tipo de estrutura era a
descentralização da autoridade supervisionada, que veria a ser uma imagem de marca
de Tyhssen, este recorre à criação de um sistema de contabilidade central, que
permitia monitorizar os inventários e ativos e supervisionar e avaliar as performances
dos gestores. Em 1879, o governo imperial alemão impõem barreiras tarifárias em
relação ao ferro e ao aço e permite igualmente o surgimento de cartéis nas áreas do
carvão, ferro e aço, levando a que tais indústrias fossem comandadas por poucos mas
poderosos grupos (oligopólio). A existência dos cartéis propiciaram uma orientação
para a exportação e à adoção de uma medida distintiva, não só de Thyssen, como da
indústria alemã na II Revolução Industrial a Integração Vertical. Em 1886, o formato
da empresa encontra-se definido, procurando oferecer diversos produtos derivados do
ferro e do aço. A orientação para a exportação levou a um produto final diversificado
que variava consoante os padrões dos mercados externos. Ao alcançar uma
estabilidade ao nível da integração vertical e da diversificação de produto surge o
problema de como organizar e fazer funcionar tamanha e complexa operação, é
esclarecido através da estrutura Konzern, esta estrutura, detendo uma empresa-mãe
que detém o controlo financeiro e estratégico das subsidiárias independentes, permitiu
que assim escapasse aos cartéis, criando novas empresas, assim esta organização
garantiu o maior controlo de erros financeiros e contabilísticos.