#6

A SELVA AGÁRICA

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 CRÉDITOS

Autoria: Quiral Alquimista

Edição e diagramação: Quiral Alquimista
Revisão: Quiral Alquimista
Ilustrações: Yuri Perkowski Domingos

Este é um fanzine compatível com produtos da primeira geração

do movimento OSR

Março de 2022.
2
Este fanzine é fruto emergente da criação de conteúdo de Role Playing-Game
(RPG), compatível com a primeira geração do movimento OSR, com objetivo de
resgate de ferramentas clássicas com reflexões sobre melhor forma de aproveitá-
las em mesa.

Este é o volume seis da coleção d20age, com toda a estrutura elaborada sobre o
chassi da edição original do primeiro RPG comercial e compatível com qualquer
material da primeira geração do movimento OSR.

Qualquer alteração que deseje fazer no material para melhor atender seu grupo é
perfeitamente plausível e desejada. Esse módulo foi projetado de forma flexível,
também como forma de inspiração para ser usado como preferir.

A principal intenção é compartilhar xp!

Sumarização
Este material está sumarizado da
seguinte forma:

1. HEXploração
2. Introdução
3. A fenda
4. Parâmetros gerais
5. Bioma
6. Compêndio de monstros
7. Tesouros
8. Apêndice

3
 HEXPLORAÇÃO

# +1 xp
JÁ OUVIU FALAR NA IDEIA DE HEXplorar? (DO INGLÊS: HEXCRAWL).

HEXplorar foi o termo que escolhi para localizar essa expressão. A tradução de crawl seria algo
como “rastejar”, e tem relação com a ideia de investigar, explorar e compreender o ermo, que
são áreas desconhecidas. Para organizar isso usa-se uma malha hexagonal (HEX), que facilita
gestão de espaço e tempo. Esse estilo de jogo está presente nas raízes do hobby, registrado no
livreto 3 do D&D original: THE UNDERWORLD & WILDERNESS ADVENTURES, com
referência direta ao jogo de tabuleiro: OUTDOOR SURVIVAL, com seu clássico mapa
organizado em hexágonos.

4
COMO ABORDAR O MAPA?
No meu modo de ver, a proposta de se usar
uma malha de hexágonos sobre um mapa tem
como principal objetivo servir de ferramenta
de auxílio à gestão do jogo. Isso significa que
quem joga deve se projetar na ficção como se
estivesse lá. Caso o mapa e os hexágonos
ocupem um espaço de protagonismo na
mesa, a interação acaba sendo diretamente
com essa interface, e não com a fantasia.
As pessoas começarão a pensar em quantos
hexágonos, com um olhar de quem está
vendo uma mesa de tabuleiro. Para uma
experiência de imersão em primeira pessoa,
oriento que só quem mestra visualize essas
engrenagens. Isso é importante para maior
consistência na mestragem do jogo.
Isso significa que as pessoas não devem ter um
mapa? Nada disso, mas pense na aplicação
dentro do próprio jogo. É como se cada
personagem olhasse para o mapa (traduzido
pela visão de quem controla). Os erros,
informações incompletas e falhas são parte da
experiência, e o mapa vai sendo aperfeiçoado
como fruto do próprio jogar, feito por
personagens!
A ideia é que faça a sua HEXploração como
preferir, mas para maior consistência sobre
esse estilo de jogo, deixo algumas referências
no Apêndice final.
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 INTRODUÇÃO
Essa enorme e misteriosa fenda possui em
seus entornos cogumelos multicoloridos,
alguns comestíveis e outros com efeitos
alucinógenos leves. Uma vegetação húmida,
recheada de cipós e musgos. Alguns sons
estranhos podem ser ouvidos de sua
escuridão, com profundidade de 300 pés.
Algumas pessoas já exploraram a fenda, e
trouxeram rumores em seu retorno.
A forma mais eficiente de descida envolve o
uso de um elevador criado pelo povo anão,
embora alguns grupos prefiram descer com
equipamentos de alpinismo. Existem vários
pregos e cordas antigas espalhadas ao longo
do paredão, que podem ser usados como guia
e suporte adicional.
No paredão da fenda criaturas vivem
entocadas. Mofos, insetóides, harpias e todo
um bioma particular.
Descida: Uma pequena comunidade de 20
anãos liderada por três ex-aventureiros:
Urgrim, Zazim e Lozim, construíram um
elevador adaptado de uma carruagem, com
roldanas, polia e correntes, capaz de descer
com segurança cerca 8 pessoas e
equipamentos (suporta 20.000 cn).
Nota: considere cada pessoa comum com
massa 1.600 cn (metade para pequeninos)
A fenda acessa a área H16.12, e nos ultimos
100 pés abre-se para um enorme salão
subterrâneo. Uma verdadeira selva mística
substerrânea. Os anãos vivem em uma
comunidade com estrutura de um pequeno
vilarejo, que fica a cerca de uma hora de
caminhada da fenda. Existe um pequeno
comércio com equipamentos específicos para
quem se arrisca aventurar na fenda, como:
➢ Barraca-dolmo (acomoda 6 pessoas):
100 p.o. (montada em 3 turnos)
Descrição: Lona impermeável resistente a
mofos, possui pequenas janelas-rede que
impedem entrada de insetos.
➢ Ração de aventura (7 dias / pessoa):
15 p.o.
Descrição: Resistentes a umidade e mofos.
Dura até um mês com qualidade.
➢ Linhaça, poção (1 dose):
50 p.o.
Descrição: Efeito laxativo, últil para
combater veneno por ingestão.
➢ Pulmonária, pomada (1 dose):
50 p.o.
Descrição: Reforça vias áreas, útil para
combater venenos de aspiração.
➢ Bardana, pomada (1 dose):
100 p.o.
Descrição: cicatrizante, útil para curar
lesões superficiais e contra algo irritante
ou venenoso por contato.
(Cura 1d6 pv após uma noite de sono e
funciona como antídodo contra venenos)
6
7
 PARÂMETROS GERAIS

A selva agárica se consiste em uma grande Razão deslocamento x terreno x carga

região subterrânea mística, acessada por uma Deslocamento Deslocamento
fenda, com profundidade de 300 pés e (rodada) em navegação (HEX)
grandes promessas de maravilhas. Dificuldade 1 Dificuldade 2
Para organizar a navegação, as áreas estão 40’ 1 hex / 1 h 1 hex / 2 h
compiladas em hexágonos de 500 pés, com 30’ 1 hex / 2 h 1 hex / 4 h
conjuntos de áreas semelhantes marcadas 20’ 1 hex / 3 h 1 hex / 6 h
10’ 1 hex / 4 h 1 hex / 8 h
como região. Não há estradas ou trilhas
claras, por isso o deslocamento está
organizado em três modelos: terrenos de NOTA
dificuldade 1, 2 ou intransponível. 1. Esse deslocamento significa atravessar a
região. Para compreender toda a área será
uma investigação.

2. É possível viajar por 8 horas / dia sem sofrer

nenhum tipo de exaustão. Caso esse valor seja
excedido, considere marcha forçada com
TIPOS DE TERRENOS consequências compatíveis.

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 GESTÃO DO TEMPO
Existem situações específicas que carecem de
empacotar algumas dessas unidades para uma
gestão fluida e organizada. Nesse módulo
apresento três dessas unidades
Rodada (~10 segundos)
Usada para organizar ações rápidas como em
um combate ou perseguição
Turno (~10 minutos)
Usado para organizar ações de explorações
(geralmente em dungeons) ou negociações.
Período: 1 hora
Usado durante a HEXploração
EXPLORAÇÃO X INVESTIGAÇÃO
Exploração
É quando se navega pela região. Na prática
personagens estão se locomovendo e
passando pelas áreas.
Investigação
É quando se procura algo específico em uma
área. Nesse modus operandi geralmente será
mais difícil sofrer efeitos surpresa, e detalhes
podem ser descobertos, como uma entrada de
caverna.
Notas
1. É sempre importante avaliar como
personagens estão navegando e investigando.
Não é interessante que se faça apenas
anúncios como: “eu investigo aqui”. A
pergunta “como você faz isso?” é o efeito
motor desse jogar.
Ex. Alguém está procurando o covil das Eras
(área H1.15), em um paredão coberto por
cipós e musgos. O local será encontrado se
começarem a investigar na região sob o
gatilho: “atrás de musgos e cipós”.
2. Investigar uma área consome o tempo de
seu deslocamento: Terreno de dificuldade 1 =
1 hora; terreno de dificuldade 2 = 2 horas.
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 GANCHOS & RUMORES
POR QUE ARRISCAR A VIDA NA FENDA?
Como inspiração, apresento uma lista com
seis ideias que podem justificar o interesse em
aventurar-se nesse local:
1d6 Gancho
1 Artefato: Um grimório chamado “o
tomo de infinitas magias” pertencia a
alguém que desapareceu nessa fenda.
2 Componente de item mágico: A
gema-fulva é um importante
ingrediente mágico para criação do
amuleto de proteção.
3 Componente de poção: Mycenas
(cogumelo florescente) são
ingredientes para poção de Percepção
Extra Sensorial (PES).
4 Componente de magia: Caracol-
cristal: pó da casca é usado como
componente de magia para
transcrição da magia invisibilidade.
5 Resgate: Fridda, uma cavaleira de
família abastada, desapareceu
explorando a fenda, seu resgate vale
muito.
6 Caça: Um monstro de nome Vladimir
assola a região em noites sinistras. Essa
criatura mora na fenda e precisa ser
destruída.
RUMORES
Existem muitos rumores sobre essa fenda. Se
você estiver mestrando uma campanha pode
usá-los no decorrer do jogo, de forma que
seja descoberto pelo natural processo de
jogar. Caso prefira, sorteie um rumor para
cada pessoa, como se isso tivesse sido coletado
em algum momento da vida. Alguns são
verdadeiros, outros verdades distorcidas, e
alguns não passam de notícias inventadas.
Rumores
1d10 Rumores
1. No fundo da fenda há [V]
caracóis-cristal, cuja concha é
cobiçada por arcanistas
2. Demônios do abismo vieram [F]
por essa fenda
3. A escuridão lá embaixo apaga [F]
qualquer tocha
4. Alguns vermes gigantescos [V]
habitam essas veias
5. Há um vampiro antigo [VP]
chamado Vladimir, que se
escondeu nesse local
6. Ali vivem criaturas [VP]
encantadas que dominam
pessoas para escravizá-las
7. Ali existe uma comunidade [V]
de cogumelos sencientes que
cultivam Mycenas
8. Mofo amarelo é perigoso [V]
(“se é amarelo, não toque”)
9. Há uma mata-morta coberta [V]
de mofo-marrom
10. Há um dragão ancião dos [VP]
mais poderosos que vive no
interior dessa fenda
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 BIOMA

Esse ambiente subterrâneo foi organizado em

cinco grandes regiões:

Região A H 11.3
Comunidade de Cogumelídeo (27 membros)
Mata lodosa: Solo lodoso, de difícil 15 brotos; 15 jovens; 12 maduros
navegação, recheado de cogumelos
grandes, árvores retorcidas e cipós- Maduros (30-100 anos) se reproduzem por
trepadeiras. Uma comunidade de brotamento em solo com mycenas. Fixam-se
Cogumelídeos vive aqui, além do pastor que no chão até expelirem um broto (3 meses)
protege o local (já viveu na região E). que fica fixo em amadurecimento por cerca
de 2 anos, até ser capaz de caminhar (jovem).
Encontro aleatório: 1:6 a cada hora
1d8 Eventos Problemas: uma doença (mofo-ruga) está se
1 Centopeia gigante espalhando entre a comunidade, trazida por
2 Cogumelídeo baratões doentes (carapaças tomadas pelo
3 Gosma verde mofo-ruga), que gera brotos natimortos.
4 Grilotalpa (doente)
5 Pastor agárico Nota: Esses baratões estão sendo infectados
6 Sapo oliva pelas megeras, que os induzem a vagarem
7 Troll (troll-guardião) pelo local propositalmente para acabar com
8 Zumbi-mofo os cogumelídeos.

Tesouro: área rica em mycenas.

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 H1.15
Covil das Eras
Caverna natural, toda de pedra e com musgos
e cogumelos nas paredes. O teto é de 20’,
com estalactites e musgos.
1. Salão de entrada: há um ninho de vespas, na
face sul, que se tornam violentas sob fonte de
luz (enxame de vespas).
2. Caverna do troll-guardião: controlado por
magia pela era-azul. Ele sai para missões como
levar a pomada de mofo-ruga para
contaminar Baratões e enviá-los para região A
(chance de 2:6 de ele não estar aqui)
3. Salão-conector: há um cogumelo gritador
bem no teto dessa sala, escondido entre
estalactites naturais. Pode ser percebido se for
feito investigação cuidadosa, mas qualquer
fonte de luz ou som o ativará.
(Pode ser silenciado com incensos)
4. Quarto da era-azul: uma mina d’água
natural chora da parede, formando um
pequeno lago pantanoso (dormitório)
Tesouro: um molho de incenso da meditação
5. Quarto da era-verde: Recoberto de mofo
amarelo (dormitório).
Tesouro: Fridda é mantida adormecida dentro
de um casulo aqui, em torpor (mas viva).
6. Quarto da era-vermelha: Recoberto de
gemas quentes (dormitório).
Tesouro: 3d6 gemas encravadas (valor 100
p.o. cada). Podem ser coletadas em turno
cada (equipamentos de mineração).
7. Sala de alquimia: As megeras cozinham,
fazem poções, formulam mofo-ruga e criam
outras bizarrices nesse local. A face leste dessa
sala é recoberta de trepadeiras, que escondem
a passagem para a sala de poções.
8. Sala secreta: sala de poções
- 2d4 poções prontas (escolher ou sortear)
- 1d6 pomadas (doses) de mofo-ruga.
- 1d4 Fadas engarrafas (vivas, da região C)
Tesouros com as eras
era-verde: 1x varinha de dardos mágicos
era-azul: 1x varinha de encantar monstros
era-vermelha: 1x varinha de paralisia
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Região B
Essa região central recebe iluminação parcial
externa (fenda). Criaturas espreitam pelo
paredão, e podem atacar personagens se
ficarem tempo demais por aqui.
Encontro aleatório: 1:6 a cada hora
1d10 Eventos
1 Abelha assassina
2 Beija-sangue
3 Dragorcega
4 Enxame de vespas
5 Grilotalpa
6 Gnomelo
7 Harpia
8 Morcego-vampiro
9 Perfurador
10 Vladmir
Nota: Considere um encontro desse
automático assim que o elevador subir.
Covil da dragorcega (H18.16)
A face norte do covil possui uma abertura
como caverna natural para H16.16
(investigação simples). A caverna natural
envolvia as áreas 1 e 2, que foram ampliadas
pela criatura. Todo o complexo de túneis foi
expandido por sua escavação, incluindo a
passagem sul, com face para H20.16.
Essa dragorcerga é uma espécie de dracrônica
antiga e em decadência. Possui uma pele dura,
asas no estilo de morcego, arquétipos de
dragão (incluindo a baforada) e uma cauda
com ferrões. Ela costuma sair, principalmente
no pântano lodoso próximo para comer
qualquer coisa que caia da fenda. Suas asas não
são mais capazes de suportá-la (idade).
Também perdeu completamente a visão, se
orientado por som e faro.
Salas (teto padrão 40’)
1. Entrada: recheada de restos de criaturas,
com forte odor de podridão. O perfil geral é
de uma caverna natural que foi alterada por
algo corrosivo (as pedras com poros). Aqui
vivem dois perfuradores que criaram um
ambiente harmônico com a dragorcega. Não
a atacam e se alimentam de restos de criaturas.
2. Criadouro: Essa foi a primeira morada do
dragorcego. No começo ele escavou até aqui
e a caverna era apenas 1-2. Mas a exposição e
humidade desse local o fez abandonar esse
salão, que hoje se tornou o criadouro de
morcegos (colônia de morcegos). O chão
possui fezes de morcegos misturada à sujeira.
Movimentos bruscos geram riscos de
aspiração e doença.
3. Corredores: Fruto da primeira tentativa da
criatura em ampliar seu covil. Pedras
resistentes dificultaram sua escavação.
Há gemas verdes espalhadas por aqui (2d6),
cobertas de mofo-marrom
(O local não é visitado pela dragorcergo).
4. Conexão: Esse salão conector foi aberto a
décadas, que a levou até a sala 5.
5. mina d’água: chora da parede, o local é
recheado de gemas verdes (3d6).
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6. Saída de fundo: Abertura para a área 8. Morada atual: Essa sala mais aquiescida e no
H20.16. Uma segunda caverna aberta há uma centro do complexo se tornou um novo local
década e a atual morada de beja-sangues que de hibernação. Há restos de ossos e tesouros
não incomodam a dragorcega. abandonados de pessoas que entraram
desavisadamente no covil. Várias gemas
7. Antiga morada: Por muito tempo foi a
verdes brotam da parede e a criatura só é
morada da dragorcega. As várias gemas que
acordada por sons altos próximos (área 4),
brotam da parede a mantinham calma e
embora seu faro seja extremamente aguçado,
favoreciam sua hibernação. Como
capaz de retirá-lo da hibernação.
movimentos ou faros estranhos podem
acordá-la, um grupo que entrou na caverna a
Tesouro: 10d6 gemas verdes. Se
alertou e foi devorado. Incomodada e ferida,
adequadamente removidas (1 turno,
ela resolveu fazer uma nova morada no
equipamento de mineração) valem 50 p.o.
centro do complexo (área 8). Aqui há ainda
cada. Caso sejam danificadas valem metade
gemas verdes (5d6) e os restos dos
disso.
equipamentos desse grupo (dentre eles, o
tomo de infinitas magias)

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Região C
Essa região nordeste é uma mata de solo
relativamente pedregoso, coberto de um
musgo esverdeado fino e vários cogumelos
gigantes multicoloridos (de 5’a 20’ de
altura). É o habitat de várias criaturas místicas.
Possui iluminação natural fraca de cogumelos
florescentes, vagalumes e besouros de fogo
(áreas de penumbra fracamente iluminada em
geral). Faz divisa com a área lodosa pelo oeste,
e com a mata-morta ao sul. Nessas
proximidades perde sua luz e vai se tornando
mais fria. Na região há comensalismos
diversos, como o cogumelo gritador, que leva
vantagem de solo nutrido por matéria
orgânica, e por isso seu grito de alarme o
beneficia ao chamar a atenção de outras
criaturas. Qualquer batalha próxima pode
nutrir seu solo com nova matéria orgânica.
Na região há uma planta cambaleante, que
vive perambulando por aí, além de duas
comunidades atuais, uma do povo batráquio
no centro do lago e uma das fadas protegida
por uma dríade.
Encontro aleatório: 1:6 a cada hora
1d10 Eventos
1 Aranha gigante
2 Batráquios
3 Besouro Tigre
4 Cogumelo gritador
5 Cogumelo violeta
6 Enxame de vespas
7 Fadas
8 Lesma-cristal
9 Sapo oliva
10 Planta cambaleante
H 14.2.8
Comunidade das Fadas
30 fadas vivem em uma comunidade
escondida no meio da mata, protegidas por
uma árvore subterrânea mística (Dríade).
Possuem suas casas em casulos espalhadas por
essa árvore mística, e são inimigas do povo
batráquio. Algumas foram expulsas do grande
lago (H826), e como vivem dentro d’água
passaram a viver em um pequeno riacho nessa
área. São 15 sprites e 15 pixies.
Problemas: o povo batráquio caça e aprisiona
fadas, pois negociam com as megeras a venda
de sangue, que é componente de magia para
algumas de suas poções. A dríade conseguiu
aprisionar três batráquios fortes, com feitiço
de encantamento, e os está usando para
proteção adicional da região.
H8.26
Povo batráquio
12 batráquios atualmente vivem aqui.
O líder xamã batráquio foi morto no último
conflito, há algumas semanas. Estão
desorganizados sob a liderança de Ika Taika, o
maior e mais forte. Possuem seis sapos oliva
como aliados e guardiões do local.
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Região D

Terreno arenoso cheio de irregularidades, o

teto é alto (60’) com ninhos de insetos e
beija-sangue. O subterrâneo é cheio de trilhas
de vermes-fulvo. Há um planalto em
destaque no centro (30’), onde mora uma
pequena comunidade de gnomelos.

Encontro aleatório: 1:6 a cada hora

1d6 Eventos
1 Beija-sangue
2 Enxame de vespas
3 Gnomelo
4 Perfurador
5 Verme-fulvo
6 Zumbi-mofo

HY 23 a 27 e HX 6 a8

Planalto: Mofo marrom cresce por todo lado,

recobrindo várias gemas-fulvas (valor de 500
p.o. cada), presas no platô (3d6 delas, do
tamanho de um punho). Seu brilho pode ser
parcialmente percebido (olhar
com atenção) em até 400 pés
(margens da Região D).

Comunidade de Gnomelos
30 membros
Gnomos místicos, que
aprenderam a viver no meio do
mofo marrom. Criaram pequenos
túneis no planalto na base de um
grande cogumelo violeta, onde
cultivam cogumelos comestíveis e
úteis como ingredientes de
poções e com vários efeitos
terapêuticos.

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Região E

Essa região outrora fazia parte da floresta Encontro aleatório: 1:6 a cada hora
cogumelo, mas se tornou uma mata-morta, 1d8 Eventos
pútrida, ambiente de criaturas nefastas que 1 Centopeia gigante
sobem por um grande abismo escuro no 2 Cubo gelatinoso
sudeste. Ela está em constante expansão lenta, 3 Enxame de vespas
devido à uma doença que vem apodrecendo a 4 Névoa da morte
raiz dos cogumelos, os tornando doentes e 5 Morcego-vampiro
mortos. 6 Pudim preto
7 Vladimir
Próximo ao abismo existem pérolas negras 8 Zumbi-cogumelo
(3d6), valiosas para arcanistas.

Um ex-aventureiro amaldiçoado
pela lincantropia (mordido pelo
dragorcego) passou a viver nessa
região. Ele Descobriu uma larga
caverna em H29.19 e transformou
ali em seu lar. Cada vez mais se
entrega ao caos e à forma decante
que se tornou. Tem sede de sangue
humano e costuma sair em
algumas noites longas em busca de
alguma vítima desavisada em
algum vilarejo próximo.

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Características gerais
Caverna natural, com cerca de 20’ de altura.
Uma grande umidade e lodo permeia o local.
Correr e caminhar sem fonte de luz adequada
é perigoso.
1. Entrada principal: Larga (40’x40’), com
cerca de 30’ do chão. Horizontalmente
dentilhada por estalactites e estalagmites, que
formam uma boca de pedra. O forte odor é
resultado de que aqui há uma colônia de
morcegos-vampiro (12 adultos ativos). O
acúmulo de suas fezes se torna perigoso, pois
movimentos bruscos (incluindo das
criaturas) gera uma suspensão (salvaguarda
ou contraí doença).
2. Caverna secundária: A entrada é pequena,
como uma fissura na parede. Pessoas de
tamanho médio precisam se esgueirar. O forte
odor é resultado de que aqui há uma colônia
de morcegos comuns. O acúmulo de suas
fezes se torna perigoso, pois movimentos
bruscos (incluindo das criaturas) gera uma
suspensão (salvaguarda ou contraí doença).
3. Caverna bolorenta: Essa caverna virou o
ambiente de outras monstruosidades.
Tomada de mofo marrom, um, lodo verde
passou a habitar ali. Ele se acostumou com o
ambiente frio gerado e não incomoda outras
áreas da caverna. Nessa área há 3d6 gemas
verdes que brotam nas paredes.
4. Corredores: corredores naturais de
conexão
5. Morada de Vladimir: Os tesouros da época
de aventureiro de vladimir foram guardados
aqui. Ele já não usa a maioria dos itens, salvo
seu anel de proteção. Vira e mexe ele se perde
nas memórias de sua outra vida, se tornando
cada vez mais amargurado e com ódio de
humanos. O salão possui um pequeno fluxo
natural de água que chora da parede.
Tesouro: armadura de placas +1 e escudo de
abeto e um baú com 5 mil p.o.
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 COMPENDIO DE CRIATURAS
Esse compêndio se consiste em uma estrutura
básica do bioma desse módulo, que pode
perfeitamente ser alterado ou expandido
como desejar.
Organização: Nome, descrição, classe de
armadura (CA), dados de vida (DV), pontos
de vida (pv), Ataque (At), dano + efeito,
TAC0 [bônus de ataque], movimento (MV),
salvaguarda (Sg), moral (Mo), alinhamento
(Al), experiência (xp), número de aparições
(NA), detalhes
Isso está registrado em planilhas como no
modelo a seguir:
Nome
Descrição
CA:___; DV:___ (___ pv); At:___(dano + efeito);
TAC0:___[___]; MV:___; Sg:___; Mo:___; Al:___;
xp:___; NA:___; TT:___
Detalhes
Notas
DV: use d8 salvo quando especificado.
Sg: use para qualquer salvaguarda.
Al: ordem (O), neutro (N), Caos (C).
xp: use se considerar desafio ou se criatura
convertida em tesouro.
NA: número de criaturas que andam juntas.
Abelha assassina
Insetos gigantes (1’) e agressivas
CA: 7 [12]; DV: 1/2 (2pv); At: 1x picada (1d3 + veneno
+ ferrão); TAC0: 19 [+0]; MV: 50’ (voando); Sg: 15;
Mo: 9; Al: N; xp: 5; NA: 5d6
Morte no ataque: Morre após sucesso na ferroada
Veneno: morte em 6 turnos (salvaguarda para evitar)
Ferrão: Causa um de dano por rodada até ser expelido
(exige uma rodada para expelir)
Rainha: 2 DV (não morre na ferroada)
Soldados: 1 DV – protegem a rainha
Mel: colmeia (possui 1d4 doses) de mel raro (revigora
1d4 pv por dose)
Aranha gigante
Aranha de 5’, capaz de alterar coloração para disfarçar-
se no ambiente.
CA: 7 [12]; DV: 2 (9pv); At: 1x picada (1d8 + veneno);
TAC0: 18 [+1]; MV: 40’, Sg: 15; Mo: 7; Al: N; xp: 25;
NA: 1d4
Emboscada: Se entoca para surpreender (4:6).
Veneno: Mata em 1d4 turnos (salvaguarda com +2 para
evitar).
19
Batráquio
Humanoides anfíbios de perfil sapo
CA: 7 [12]; DV: 1 (4pv); At: 1x arma (1d6); TAC0: 18
[+1]; Mv: 30’, 40’ (água); Sg: 13; Mo: 7; Al: C; NA:
2d4; xp: 15
Anfíbios: respiram água e ar
Líder: a cada 10 há um líder (2 DV)
Beija-sangue
Pássaros ferozes (1’) que se alimentam de sangue por
um bico fino como agulha.
CA: 7 [12]; DV: 1 (4pv); At: 1x bico (1d3 + beija-
sangue); TAC0: 19 [+0]; MV: 60’ (voando); Sg: 15;
Mo: 9; Al: N; xp: 10; NA: 3d6
Beija-sangue: Ao acertar o ataque se prende ao alvo e
começa a sugar sangue (dano automático). Só
desconecta se for morto ou o alvo morrer.
Besouro Tigre
Insetos de tamanho pequeno (3’) fortes e agressivos.
CA: 3 [16]; DV: 3+1 (14pv); At: 1x picada (2d6); TAC0:
16 [+3]; MV: 50’; Sg: 15; Mo: 9; Al: N; XP: 50; NA: 2d4
Caracol-cristal
Lesma gigante (8’) com tentáculos espiculares que
geralmente vive em uma casca (caracol) rígida feita de
um cristal raro.
CA: 0 [19]; DV: 4 (18pv); At: 4 tentáculos espiculares
(1d8); TAC0: 16[+3]; Mv: 10’; Sg: 13; Mo: 10 (7 sob
luz); Al: N; NA: 1; xp: 125
Decepar tentáculo: XA 3 [16], 1DV (cada), se decepar
todos, a lesma-cristal morre.
Morte: Se retrai na concha e grita por 1d3 turnos
(chance de 3:6 de atrair uma criatura nas redondezas).
Vulnerabilidade: Luz forte (ex. luz do dia) moral é 7.
Imunidade: Veneno e fogo.
Centopeia gigante
Centopeia com cerca de 1’ de comprimento
CA: 9 10]; DV: 1/2 (2pv); At: 1x picada (veneno);
TAC0: 19 [+0]; MV: 20’; Sg: 15; Mo: 7; Al: N; xp: 5;
NA: 2d4
Veneno: Gera náuseas e desabilita a pessoa de qualquer
atividade por dez dias. Pode se mover lentamente.
(salvaguarda para evitar).
Cogumelo gritador
Cogumelo de 3’ capaz de rastejar lentamente e se
alimenta de matéria orgânica
CA: 7 [12]; DV: 3 (13pv); Mv: 2’; Sg: 15; Mo: 12; Al: N;
NA: 1d8; xp: 35
Grito: Sente luz (60’) ou movimento (30’) e faz um
barulho similar à um grito por 1d4 rodadas, que pode
atrair criaturas próximas.
Cubo gelatinoso
Gosma em formato de cubo transparente de
10’x10’x10’ que se alimenta de matéria orgânica e
rasteja por superfícies que adere.
CA: 8 [11]; DV: 4 (18pv); At: 1x pseudópode (2d4 +
paralisia); TAC0: 16 [+3]; MV: 20’; Sg: 15; Mo: 12; Al:
N; XP: 125; NA: 1
Camuflagem: Quase invisível (surpresa 4:6)
Paralisia: Por 2d4 turnos (salvaguarda para evitar).
Imunidade: Frio ou raio
Engolfar: Matéria não-orgânica fica engolfada dentro
da criatura, como moedas ou gemas.
Cogumelo Violeta
Cogumelo gigante (5’) carnívoro
CA: 7 [12]; DV: 3* (13pv); At: 2x tentáculos (2d4 +
paralisia); TAC0: 17 [+2]; Mv: 2’; Sg: 15; Mo: 12; Al: N;
NA: 1d4; xp: 50
Paralisia: 1d6 turnos (salvaguarda para evitar).
20
Cogumelídeo
Cogumelo de perfil humanoide, inteligente, que se
comunicam telepaticamente a 120’.
Jovem
CA: 9 [10]; DV: 1 (4pv); At: 1x punho (1d4); TAC0: 19
[+0]; Mv: 30’; Sg: 15; Mo: 8; Al: L; NA: 1d12; xp: 10
Vulnerabilidade: luz; sofrem -2 de penalidade para
ataques e na CA se expostos a luz intensa, como dia.
Maduros: 3 DV, expelem esporo venenoso (3x dia).
Criaturas a 30’ ficam paralisadas por 3 rodadas
(salvaguarda para evitar).
Dragorcega
Criatura dracônica cega
CA: 0 [19]; DV: 10d12 (65 pv); At: 1x mordida (3d6),
1x cauda (1d8 + veneno), 2x garras (1d8) ou baforada;
TAC0: 11 [+8]; Mv: 40’; Sg: 7; Mo: 10; Al: C; NA: 1; xp:
3.000
Baforada: 10d6 (salvaguarda para metade), de um jato
ácido (20’x60)’ capaz de corroer carne, pedra e metal.
Veneno: Morte (salvaguarda para evitar).
Biossonar: Se orienta por ondas ultrassônicas.
Olfato: Capaz sentir odor de criaturas em até 60’.
Infecção: Ferimentos diretos (ex. garras) que resultem
em danos igual o superior a metade do pv geram
infecção (licantropo) em humanos e
morte em outros humanoides, Inícios de
sinais em 2d12 dias.
Enxame de vespas
Poderoso aglomerado (20’x20’x20’)
CA: 7 [12]; DV: 2 (9pv); At: enxame; TAC0: -; MV:
20’ (voando); Sg: 13; Mo: 10; Al: N; xp: 20; NA: 1
Imunidade: apenas afetado por efeitos em área (ex.
fogo ou magia sono).
Enxame: criaturas envolvidas dentro do enxame ficam
desnorteadas (perde a visão) e sofrem 1d4 de dano por
rodada automaticamente (corpo muito coberto pode
reduzir ou mitigar o dano).
Fadas
Humanoides feéricos diminutos (1’ a 3’)
Pixie
CA: 3 [16]; DV: 1* (4 pv); At: 1x punhal (1); TAC0: 19
[+0]; Mv: 20’ / 60’(voando); Sg: 15; Mo: 7; Al: N; NA:
2d4; XP: 5
Invisível: São naturalmente invisíveis, mesmo quando
atacam. Podem se revelar se desejarem.
Voo limitado: Conseguem voar por três turnos, e
precisam de um turno em repouso para se
recuperarem.
Sprite
CA: 5 [14]; DV: 1/2 (2 pv); At: 1x magia; TAC0: 19
[+0]; Mv: 20’ / 60’(voando); Sg: 15; Mo: 7; Al: N; NA:
2d4; XP: 5; TT: E
Magia: 5 juntas conseguem rogar pragas mágicas
(como magia maldição) geralmente envolvidas com
travessuras.
Travessas: Mesmo se ameaçadas, não possuem interesse
em matar, apenas em praticar travessuras.
Gnomelo
Humanoide místico diminuto (1’)
CA: 6 [13]; DV: 1/2 (2pv); At: 1x magia; TAC0: 19
[+0]; Mv: 10’; Sg: 13; Mo: 7; Al: O; NA: 2d4; xp: 5
Magia: 3 juntos conseguem fazer magias como disco
flutuante, encantar pessoas ou sono (como magia).
21
Gosma verde
Lodo senciente amorfo (5’) que vive em subterrâneos,
de comportamento instintivo.
CA: -; DV: 2* (9pv); Mv: 1’; Sg: 15; Mo: 12; Al: N; NA:
1; xp: 25
Surpresa: Cai do teto sobre alvo
Ácido: contato corrói madeira, metal ou matéria
orgânica (carne) em 6 rodadas.
Grude: Uma vez adsorvido sobre uma superfície, solta
apenas com intenção própria ou por fogo (metade do
dano de fogo em criaturas grudadas)
Grilotalpa
Insetos escavadores gigantes (10’) que consomem
areia e pedras, mas também se alimentam de carne.
CA: 4 [15]; DV: 3 (13pv); At: 1x picada (2d4 + ácido)
ou esguicho ácido (3d6); TAC0: 17 [+2]; MV: 40’,
20’(escavando), Sg: 15; Mo: 9; Al: N; xp: 50; NA: 1d6
Megera
Figura feminina idosa feérica, enrugada pelo tempo e
maldições, que se alimenta de carne humana.
CA: 0 [19]; DV: 8 (36pv); At: 1x garra (1d8+3); 1x
mordida (1d8 +3); TAC0: 12 [+7]; MV: 50’; Sg: 10; Mo:
10; Al: C; xp: 1.200; NA: 1d3
Imunidades: Imune a ilusões e fantasmas
Agarrão: Aprisiona alvos se acertar as duas garras,
causando dano automático na próxima rodada.
Ilusão: Pode alterar sua aparência para qualquer
humanoide por efeito ilusório.
Mofo amarelo
Se espalham por áreas frias. Cada área 10’x10’ é tratada
como um mofo.
CA: -; DV: 2 (9pv); Mv: 0’; Sg: 15; Mo: 12; Al: N; NA:
3d8; xp: 25

Emboscada: Se esconde abaixo do solo para emboscar Área: Cada área 10’x10’ vale como um mofo.
quem passar exatamente acima. Imunidade: só sofre danos por calor.
Ácido: Causa 1d4 de dano toda rodada até ser Esporos: Quando tocado expele esporos venenosos
removido (ex. lavagem). que afetam uma área próxima 10’x10’. Quando em
Esguicho (1x dia): Esguicha ácido a 30’ em um alvo contato com a pele ou aspirado gera morte imediata
(salvaguarda para metade). (salvaguarda para evitar) ou 1d6 de dano.
Corrosão: Corroem madeira ou couro.
Harpia
Bruxas monstruosas com asas de pássaros e grandes Mofo marrom
garras de águias. Se espalham por áreas quentes. Cada área 10’x10’ é
CA: 7 [12]; DV: 3 (13pv); At: 2 garras (1d4), 1x arma tratada como um mofo.
(1d6) ou canto; CA: -; DV: 2 (9pv); Mv: 0’; Sg: 15; Mo: 12; Al: N; NA:
TAC0: 17[+2]; 3d8; xp: 25
Mv: 20’, 50’
(voando); Sg: 12; Aura fria: área fria próxima, que causa danos (1d6 por
Mo: 17; Al: C; rodada) quando em contato ((salvaguarda para evitar)
NA: 2d4; xp: 50
em criaturas de temperatura corporal com calor.
Canto: Um alvo Imunidade: só sofre danos por fontes de frio.
que ouça o som Multiplicação: Contato com fogo gera crescimento
da harpia fica rapidamente (ex. tocha 2x, óleo 4x).
encantado (como
magia).
Névoa mortal
Resistencia a
Nuvem 30x30x30, que corrói matéria orgânica e
magia: +2 em
“sente” humanoides (calor corporal, Mv 20’). Para
salvaguarda
cada rodada dentro da névoa deve-se fazer salvaguarda
contra magias.
ou ficará cego e 1d4 de dano.
22
Morcego comum (enxame)
Mamíferos noturnos
CA: 6 [13]; DV: - (1 pv por morcego); At: 1x confusão;
TAC0: -; MV: 40’ (voando)’; Sg: 17; Mo: 6; Al: N; xp:
1 por morcego; NA: 1d100
Biossonar: se orientam por ondas ultrassônicas.
Enxame: Só faz efeito se tiver no mínimo 10 morcegos.
Para avaliar danos no enxame o tipo de ataque deve ser
avaliado para julgar eficiência, geralmente ataques com
armas só afetam um morcego por rodada.
Confusão: envolvem alvos dentro do enxame (um
pessoas de tamanho médio para cada 10 morcegos) e
geram cegueira e impossibilidade de usar magia.
Dispersão: toda rodada testa moral ou dispersam.
Morcego-Vampiro
Mamíferos noturnos sanguinários (tamanho 5’)
CA: 6 [13]; DV: 2 (9pv); At: 1x mordida (1d4 +
inconsciência); TAC0: 18 [+1]; MV: 10’, 60’ (voando);
Sg: 15; Mo: 8; Al: N; xp: 20; NA: 1d10
Biossonar: se orientam por ondas ultrassônicas.
Inconsciência: Se acertar a mordida um alvo médio ou
inferior desmaia inconsciente por 1d10 rodadas
(salvaguarda contra paralisia para evitar).
Dreno de sangue: Dreno sangue de alvos vulneráveis
(como inconsciente pelo seu efeito) causando
automaticamente 1d4 de dano. Uma vítima morta
dessa maneira se torna um zumbi.
Perfurador
Predadores de cavernas silenciosas, capazes de manter
camuflados por anos até encontrar uma presa.
CA: 3 [16]; DV: 1 (4pv); At: 1x queda (1d6); TAC0: 19
[+0]; MV: 5’; Sg: 15; Mo: 12; Al: N; xp: 10; NA: 3d6
Camuflagem: Indistinguível de uma estalactite
(surpresa com 4:6).
Queda: Percepção de som e calor. Cai do teto sobre
vítima (+4 quando com surpresa). Rasteja de volta após
se alimentar ou se errar o ataque.
Pastor agárico
Criatura inteligente de perfil humanoide gigante (18’),
inteligente, com aparência de uma grande árvore
coberta de musgos e cogumelos. Possuem dialeto
próprio e é um guardião do bioma.
CA: 2 [17]; DV: 8 (36pv); At: 2x punho (2d6); TAC0:
12 [+7]; Mv: 20’; Sg: 10; Mo: 9; Al: N; NA: 1; xp: 650
Camuflagem: Quando imóvel é idêntico a uma planta.
Fogo: Combate fontes de fogo e quem os usa.
Animar corpos: Coloca mofos sobre um corpo morto
que se transforma em um zumbi-mofo em 1d6 dias.
Convocar zumbis: É capaz de convocar e comandar
zumbis-mofo próximos (até 60’).
Planta cambaleante
Planta senciente instintiva, de formato humanoide
(10’) com cipós e cogumelos pelo corpo que vagueia
aleatoriamente em busca de matéria orgânica.
CA: 3 [16]; DV: 9* (40pv); At: 2x golpes (2d8); TAC0:
12 [+7]; Mv: 20’; Sg: 11; Mo: 12; Al: N; NA: 1d4; xp:
1.600;
Imunidade: Imune a danos impactantes e fogo.
Qualquer outro tipo de arma mundana causa metade
do dano. Caso sofra ataque der raio, o dano não
funciona e ganha +1 DV.
Sufocamento: Alvos acertados por ambos os golpes são
emaranhados e morrem sufocados em 2d4 rodadas. Só
é possível libertar a vítima se a planta for morta.
Pudim preto
Gosma gigante (diâmetro 30’) amorfa e rastejante,
que se assemelha à uma poça de piche e rasteja por
superfícies que adere.
CA: 6 [16]; DV: 10 (4pv); At: 1x pseudópode (3d8);
TAC0: 11 [+8]; MV: 20’; Sg: 11; Mo: 12; Al: C; xp:
1.600; NA: 1
Imunidade: Só é ferido por dano de fogo.
Divisão: Outros tipos de danos dividem a criatura,
brotando um menor (2 DV e dano 1d8).
Corrosão: dissolvem madeira e metal em 1 turno.
Infiltração: capaz de infiltrar-se por passagens
pequenas, como fechaduras.
23
Sapo oliva
Sapos de tamanho 2’, agressivos e carnívoros
CA: 7 [12]; DV: 1 (4pv); At: 1x mordida (2d4 +
veneno); TAC0: 19 [+0]; MV: 30’; Sg: 15; Mo: 9; Al:
N; xp: 15; NA: 1d6;
Língua: Ataque a 15’ uma criatura pequena ou menor.
Se acertar arrastada o alvo até sua boca (dano
automático).
Veneno: letargia (salvaguarda para evitar ou se torna
lento: ação ou movimento). Caso o veneno surta
efeito inicial, a cada intervalo de 1 hora se agrava
(salvaguarda ou perde 10’ de movimento). Três falhas
resultam em morte, três sucesso em cura.
Troll
Humanoide monstruoso grande (8’) carnívoro
CA: -4[15]; DV: 6+3 (30pv); At: 2x garras (1d6), 1x
mordida (1d10); TAC0: 13 [+6]; MV: 40’; Sg: 12; Mo:
10; Al: C; xp: 650; NA: 1d8
Regeneração: regenera 3 pv por rodada (3 rodadas após
sofrer danos), incluindo partes decepadas. Se não for
ferido com ácido ou fogo, regenera inclusive após ser
dado como morto (0 pv) após 2d6 rodadas.
Vulnerabilidade: teme fogo (moral 8).
Verme-vulvo
Verme gigante (10’x10’x100’), que escava túneis
labirínticos.
CA: 6 [13]; DV: 15 (67pv); At: 1x mordida (2d8, ferrão
(1d8 + veneno); TAC0: 9 [+10]; MV: 20’ (escavando);
Sg: 9; Mo: 10; Al: N; xp: 2.300; NA: 1d4
Engolir: Ataque que acerte por 4 ou
mais (ou 20 natural) engole o alvo, que
sofre dano de ácido (3d6) por rodada
até a criatura morrer (É possível tentar
atacar com efeito perfurante por dentro
com -4)
Veneno: se acertar mata
imediatamente (salvaguarda para
evitar)
Vladimir
Outrora um aventureiro que foi amaldiçoado pela
licantropia (morcego). Vive nessa área nefasta
remoendo sua falta de sorte.
CA: 4 [15], (9[10] na forma humana); DV: 5* (27pv);
At: 1x mordida (2d4), 2x garras (1d6) TAC0: 15 [+4];
MV: 30’, 50’ (voando); Sg: 10; Mo: 9; Al: C; XP: 500;
NA: 1
Forma humana: possui orelhas grandes e pontiagudas,
dentes afiados, cortes pelo corpo.
Forma metamorfa: um morcegoide com aspectos
humanos
Matilha: É capaz de gritar e convocar um enxame de
morcegos ou 1d3 morcegos-vampiro capazes de
ouvirem seu chamado.
Vulnerabilidade: Acônito (salvaguarda ou foge) e
claridade (-2 de ataque e salvaguardas se exposto a
claridade como luz do dia)
Odor: animais como cavalos sentem o cheiro
assustador.
Infecção: Ferimentos diretos (ex. garras) que resultem
em danos igual o superior a metade do pv geram
infecção (licantropo) em humanos e morte em outros
humanoides, Inícios de sinais em 2d12 dias
Zumbi-mofo
Cadáveres de humanoides reanimados por magia
cobertos de mofo amarelo
CA: 8 [11]; DV: 2 (9pv); At: 1x garra (1d4); TAC0: 19
[+0]; MV: 20’; Sg: 15; Mo: 12; Al: C; xp: 75; NA: 2d4
Lento: Sempre perde iniciativa e não pode correr.
Desmorto: Não faz nenhum barulho quando
imóvel e é imune a qualquer efeito que afeta
criaturas vivas (ex venenos ou encantamentos)
Mofo amarelo: ao ser atacado ou acertar um
ataque expele esporos a 5’, que se aspirado ou
em contato com pele gera morte imediata
(salvaguarda para evitar) ou 1d6 de dano.
24
 TESOUROS
A proposta é oferecer essa base como inspiração e
agilidade. Para criatura encontrada em ermos avalie se
faz sentido que carreguem algum tesouro e gere como
preferir.
Gemas: podem ser usadas como ingredientes de magia.
Anel da proteção
Confere bônus de 1 na CA e salvaguardas.
Escudo de Abeto
Escudos feito com uma madeira sagrada de árvore
feérica, que é imune a danos de fogo e confere a quem
está usando proteção a fogo. (efeito idêntico à magia
resistência a fogo)
Incenso de meditação
1d6 incensos de aroma mágico que podem ser
queimados durante processo de memorização. Amplia
poder de magias, conferindo penalidade de -2 em
qualquer salvaguarda feita contra magia conjurada por
essa pessoa por 24h (um incenso por pessoa).
Varinha de dardos mágicos
Cargas: 2d10; Duração: Instantâneo; Alcance: 100’;
Alvo: Criatura ou objeto
Carga: Um dardo mágico surge da varinha e
imediatamente pode ser lançado contra um alvo, que
deve fazer uma salvaguarda ou sofrerá 1d6+1 de dano.
Varinha de Encantamento
Cargas: 2d10; Duração: variável (ver magia); Alcance:
60’; Alvo: Humanoide
Carga: Um alvo humanoide, que compartilhe do
mesmo idioma, deve fazer uma salvaguarda ou ficará
encantado (como magia encantar pessoas).
Varinha de paralisia
Cargas: 2d10; Duração: 1 turno; Alcance: 120’; Alvo:
1d4 humanoides
Carga: Afeta 1d4 alvos humanoides que devem fazer
uma salvaguarda contra paralisia ou ficarão
completamente imobilizados. Caso direcione a magia
contra um único alvo, este terá penalidade de -2 na
salvaguarda.
Tomo de infinitas magias
Um tomo de grande poder mágico com 1d8 +12
páginas recheadas de runas magias.
Pessoas não arcanistas sofrem 5d4 de dano e ficam
paralisadas por 5d4 turnos se abrirem o livro. A partir
daí, podem beneficie-se normalmente de seus poderes.
Lendo uma página: Quem abrir e ler ganha a habilidade
de conjurar a magia associada. Magias de nível 1–5 e
podem ser de qualquer tipo (ex. divinas ou arcanas)
Nível e tipo são determinados aleatoriamente por
página.
Passando para outra página: A magia na página anterior
desaparece para sempre não se pode mais conjurá-la.
Uma vez lidas todas as páginas, o livro fica vazio.
Conjuração: A pessoa pode conjurar a magia da última
página uma vez por dia. Caso seja uma magia que
naturalmente se poderia conjurar (classe e nível), pode
ser conjurada 4 vezes por dia. Cada vez que uma magia
é lançada: Há chance de 1:6 de desaparecer de sua página
no livro. Perde-se a habilidade de conjurar essa magia
e deve virar para outra página.
Armazenar o livro: Quem possui o livro se beneficia de
seu poder, mesmo que não esteja ligado pessoalmente
em sua posse. (Pode ser armazenado).
25
 APÊNDICE
O sistema referência utilizado para preparo
desse material foi o chassi original do
primeiro RPG publicado. Há diversos outros
sistemas compatíveis, com maior ou menor
grau de intercambialidade, que podem ser
usados da maneira que preferir.
Acampamentos
Encontrar locais seguros no local é um
desafio básico inicial. Caso personagens
invistam tempo investigando o local e
encontrem pontos que possam ser
considerados razoavelmente seguros (com
montagem adequada de um acampamento)
considere reduzir (ou mitigar) chances de
encontros aleatórios.
Condições para abordagem em jogo
1. Exaustão: Cada nível de exaustão resulta em
penalidade de -1 para ataques, salvaguardas e
chance de falha mágica de 1:6. Personagens
suportam de forma consciente até quatro
níveis de exaustão, ficando com incapacidade
de ação no quinto e colapso e morte no sexto.
Exemplos (um nível para cada): Uma má
noite de sono; um dia sem água ou comida.
Recuperação: Deve ser avaliada caso a caso.
Uma exaustão por fome pode ser recuperada
com alimentação adequada, enquanto uma
gerada por corrida forçada pode ser
recuperada com três turnos completos em
descanso e reidratação. O padrão geral é uma
noite de sono tranquila por nível de exaustão.
2. Mofo-ruga: um mofo começa a se espalhar
pela pele (contato). Os sintomas iniciam em
48h, com efeito de coceira leve. Para cada dia
a partir daí perde-se 1 ponto de CON
(salvaguarda para evitar). Se chegar a zero
morre e se transforma em um zumbi-mofo.
3. Verme d’água: Beber água do local (sem
nenhum tipo de purificação) pode resultar em
infecção por vermes d’água (2:6). Isso gera
diarreia constante (todo dia: salvaguarda ou
um nível de exaustão, não acumulativo).
Prevenção: filtragem ou fervura.
Cura: Ingestão de remédios adequados.
Expansão
Esse material nem de longe está completo. Há
várias lacunas propositais que permite
expansão orgânica, da forma que preferir, para
torná-lo seu! Quem é Fridda? Quem é
Vladimir? Para que servem as pérolas negras?
Como HEXplorar?
Para maior consistência em deixo algumas
referências compatíveis com esse material:
> Hexcrawl Basics (e toda a coleção)
https://www.drivethrurpg.com/product/290915/Hexcrawl-Basics
> How to Hexcrawl
https://www.drivethrurpg.com/product/145741/How-to-Hexcrawl
> (H)exploração dos ermos
https://cavesandhexes.com/hexploracao-dos-ermos/
Consulte também os outros volumes da
coleção d20age!
26
AVENTUREMOS!

Contatos:
https://linktr.ee/dm_quiral

instagram:
@dm_quiral
@yuri_perkoswski

27
28