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Atenção, Percepção e Concentração Re�exão Vamos pensar juntos... Memória Psicologia Síndromes, Transtornos e Distúrbios

DOMINGO, 30 DE SETEMBRO DE 2012

PÁGINA NO FACE
Neurociência: Um novo olhar
educacional
Por Suely de Fátima Brito de Souza Calabri Leite

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Imagem: Joe Backer   

A neurociência é uma grande aliada do professor que o ajuda a identificar o


indivíduo como um ser único, pensante e que aprende a sua maneira.   Ao TOP BLOG 2013
analisar o processo de aprendizagem, deve-se perceber um múltiplo enfoque,
explanando propriedades psicológicas, neurológicas e sociais do indivíduo, já
que a construção da aprendizagem considera aspectos biológicos, cognitivos,
emocionais e do meio que constroem o ser e embasei-a a sua evolução. A SEGUIDORES
Neuropedagogia desvenda os mistérios que envolvem o cérebro na hora da
aprendizagem, como se processam: a linguagem, a memória, o esquecimento, o
humor, o sono, a atenção e o medo; como é incorporado o conhecimento e os
processos de desenvolvimento que estão envolvidos na aprendizagem
acadêmica.

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INTRODUÇÃO Seguidores (887) Próxima

   Educar é uma tarefa complexa e que


requer de seus educadores, dentre os
diversos fatores, a competência
(formação) e a dedicação. Vivemos num
mundo que se transforma a cada dia. As
necessidades de hoje serão modificadas
pelas necessidades do amanhã, devido PESQUISAR NESTE BLOG
aos diversos interesses que movem cada
sociedade. O maior desafio, no entanto, Pesquisar
é planejar uma educação capaz de
preparar o educando para essas
transformações. TOTAL DE VISUALIZAÇÕES DE
    No contexto escolar, o educador é o mediador entre o objeto do saber e o PÁGINA
sujeito, para que este possa ser autor do seu próprio conhecimento. Uma
aprendizagem eficiente é aquela construída sobre a base da crítica e da reflexão 3535846
sobre o objeto do conhecimento, e dessa forma, então, proporcionar ao sujeito a
capacidade de perceber o mundo que o cerca e seu significado nesse contexto. ÚLTIMAS POSTAGENS...
     Podemos dizer que o Neurocientista é um especialista que trará uma sublime
contribuição para a ação pedagógica por compreender as estruturas e o AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO
NEUROPSICOPEDAGÓGICA
funcionamento do Sistema Nervoso Central, "palco" da (NEEI) – São Luis - MA
aprendizagem.   Conhecer as conexões neurais do educando é imprescindível
Congresso Brasileiro de
para que sejam elaboradas atividades que desenvolvam suas funções motoras, Neuropsicopedagogia
sensitivas e cognitivas. É de suma importância que os profissionais envolvidos Entendendo os processos
na educação compreendam que a ação comportamental de seu educando é fruto cognitivos relacionados a
de uma atividade cerebral dinâmica. atenção, memória operacional
e funções executivas
     O maior desafio, no entanto, é quebrar a fôrma triangular da clássica Equipe
Pedagógica e incluir em seus moldes o quarto elemento chamado Ler e escrever requerem
dedicação, exercício e tomada
Neurocientista, esse profissional especializado de tanta relevância quanto, que, de consciência
logicamente contribuirá de maneira significativa para que seja possível a tão
Senso numérico - importância
sonhada aprendizagem eficaz. para a fluência matemática
    A neurociência e a pedagogia juntas oferecem uma inovadora parceria,
respeitando as especificidades de cada ciência, elas se completam ao conduzir
POSTAGENS MAIS
este aprendente a um novo sistema, através do qual biologicamente se constrói
PROCURADAS
a fonte de novas conexões neurais.

Escrita espelhada, o
que fazer?
DESENVOLVIMENTO     Quando as
crianças iniciam a
escrever suas
primeiras palavras ou
    Segundo Relvas (2009), o encéfalo encontra-se localizado no interior do números, a sensação dos pais
crânio, protegido por um conjunto de três membranas, que são as meninges. E é indescritível. É um processo
constituído por um conjunto de estruturas especializadas que funcionam de de au...
forma integrada para assegurar unidade ao comportamento humano. E formado
Consciência
por Bulbo raquidiano, Hipotálamo, Corpo caloso, Córtex cerebral, Tálamo,
Fonológica – O que
Formação reticular, Cerebelo e Hipófise. é? Como
desenvolvê-la?
HISTÓRICO DA NEUROCIÊNCIA COGNITIVA Ana Lúcia
Hennemann Um dos pré-
requisitos essenciais para o
    A neurociência é um termo que reúne as disciplinas biológicas que estudam o processo da alfabetização é
sistema nervoso, normal e patológico, especialmente a anatomia e a fisiologia justamente a consciência
do cérebro inter-relacionando-as com a teoria da informação, semiótica e fonológica, no entanto, ...
linguística, e demais disciplinas que explicam o comportamento, o processo de
O Lúdico na
aprendizagem e cognição humana bem como os mecanismos de regulação Educação Infantil:
orgânica e por ser uma área da ciência é preciso sempre preocupar-se em estar Jogar e Brincar,
se atualizando. RELVAS diz que, uma forma de
educar
Por: Arlete Fin [1] RESUMO
(...) o universo biológico interno com centena de milhões de pequenas células Jogos, brinquedos e
nervosas que formam o cérebro e o sistema nervoso comunicam-se umas com as brincadeiras fazem parte do
outras através de pulsos eletroquímicos para produzir atividades muito mundo da criança, pois estão
presentes na humanidade
especiais: nossos pensamentos, sentimentos, dor, emoções, sonhos, movimentos des...
e muitas outras funções mentais e físicas, sem as quais não seria possível
expressarmos toda a nossa riqueza interna e nem perceber o mundo externo, Macrocefalia e
como o som, cheiro,sabor. ( 2009, pág.21) Microcefalia
Por  Francieli Pires
de Melo,  Lilian
     O campo científico da neurociência cognitiva recebeu este nome no final da Sandra Bartzen, 
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década de 70, no banco traseiro de um táxi em Nova York, onde o grande Tatiele Reinheimer e  Verônica
Dalla Costa Flores Tamanho
fisiologista cognitivo George A. Miller estava com Michael S. Gazzaniga a
Normal da Cabeça  (Per...
caminho de um jantar. Neste jantar estavam reunidos cientistas que se
esforçavam para estudar como o cérebro dava origem à mente. Desta corrida de Ler e escrever
táxi surgiu o nome Neurociência Cognitiva, que foi aceito por toda comunidade requerem
dedicação, exercício
científica.
e tomada de
     Para esclarecer o significado deste termo é preciso voltar atrás e olhar não consciência
somente para a história do pensamento humano, mas também para as Ana Lúcia Hennemann [1] Em
disciplinas científicas. uma turma de primeiro ano, lá
   Desde a antiguidade, a curiosidade e as observações, contribuíram para que o por volta de 2004, a temática
era: “Histórias Infantis” onde
ser humano relacionasse a mente com a cabeça (cérebro). Dando origem a “Chapeuzinho V...
varias teorias e descobertas científicas que permeiam, transformam vidas,
sociedade e consequentemente a humanidade. Na história antiga, a teoria
ventricular ( iniciada no século 4º d.C.) aborda que os processos mentais, ou as
faculdades da mente estavam localizadas em câmaras ventriculares no cérebro.
Entre os gregos, predominava também a teoria de que os ventrículos cerebrais Neuropsicopedagogia: novas
eram órgãos sede dos humores (sangue, fleuma, bílis amarela e bílis negra, perspectivas para a
procedentes, respectivamente, do coração, sistema respiratório, fígado e baço) aprendizagem
e nos quais estava localizada também a capacidade intelectual do homem. Ana Lúcia Hennemann /
Outubro_2012 Nota : O artigo
    Segundo Hipócrates, as doenças surgiriam pelo desequilíbrio entre o sangue, teve inserção de 2 parágrafos
a fleuma, a bílis e a atrabile. Esta é a famosa teoria dos quatro humores novos em 18/11/2016,
corporais, que dependendo das quantidades presentes no corpo, levariam a procurando adequar-se às
publi...
estados de equilíbrio ou de doença e dor. Esta teoria veio a influenciar
posteriormente Galeno, que desenvolveu a teoria dos humores, que dominou o Discalculia - Dicas
conhecimento até ao século 18. para a sala de aula
   Para Hipócrates, a mente estava no cérebro. Já o Aristóteles considerou que a Por   Seilla Carvalho
alma não era substancialmente diferente do corpo, embora as suas funções: a e Ana Lúcia
Hennemann        A discalculia
alimentação, a sensação, a motricidade e a intelecção, fossem similares. é um distúrbio neurológico
Defendeu a hipótese que a mente tinha sede no coração e o cérebro resfriava o que afeta a habilidade com
sangue, tipo um sistema hidráulico, os nervos ocos que circulavam o espírito números...
animal.
A IMPORTÂNCIA
     Galeno, médico grego completou a doutrina de Hipócrates, foi o primeiro DA
que fez correlação entre forma e função, ao distinguir quatro temperamentos e NEUROCIÊNCIA
ao defender que os espíritos se formavam em órgãos diferentes: os espíritos NA EDUCAÇÃO
naturais, no fígado, os espíritos vitais, no coração e os espíritos animais, no Vera Lucia de
Siqueira Mietto            Os
cérebro. Suas experiências contribuíram para aumentar os seus conhecimentos
avanços e descobertas na área
sobre a anatomia do cérebro e para a criação da hipótese cefalocêntrica. Ele da neurociência ligada ao
teorizava que se retirassem as ramificações de suporte dos ventrículos, ficava o processo de    aprendizagem é
esférico e que o poder da sensação, do movimento fluía no cérebro e ainda o sem ...
que é racional na alma tem ali a sua existência. A sua teoria de localização do
Quantos triângulos
espírito no fluído dos ventrículos perdurou por vários séculos. há na imagem?
        No Brasil, o Imperador Pedro II, amante das artes e das ciências se Imagem original:
correspondeu com o eminente fisiologista alemão Du Bois Reymond, acerca Science-Fact
Resposta: 13
da fundação de um instituto de "physiologia" na cidade do Rio de Janeiro, mas
triângulos
que jamais teve efetividade prática. A história da neurociência no Brasil se
confunde com a própria história da fisiologia brasileira. Você lembra como
     O estudo experimental e sistemático da Fisiologia começou, sem dúvida, com se resolve
irmãos Álvaro e Miguel Ozório de Almeida, no Rio de Janeiro, os quais também expressões
numéricas?
iniciaram (principalmente Miguel Ozório) as pesquisas em neurofisiologia.
       Apenas pra
      Álvaro Ozório criou uma escola nesse campo, que culminou com seu descontrair e tentar resgatar
discípulo Paulo Enéas Galvão, que foi para o Instituto Biológico de São Paulo e situações que aprendemos na
tornou-se o segundo professor de Fisiologia da recém-criada Escola Paulista de escola e deixamos adormecido
em nosso cérebro, foi postado
Medicina, substituindo outro discípulo carioca, Thales Martins que, em parceria o de...
com Ribeiro do Valle, ajudou fundar a neuroendocrinologia brasileira. Miguel
Ozório de Almeida, entretanto, pesquisou a vida toda fisiologia e fisiopatologia
do sistema nervoso, Disseminando apaixonados pelas descobertas cientificas.
    O Brasil foi agraciado com vários pesquisadores que lutaram para postular o
conhecimento científico em solo brasileiro, permitindo a sociedade atual o
contato com a: Neurofisiologia, Neurobiologia, Fisiologia, Biofísica dentre
outras.
    O sonho que norteia os pesquisadores em desvendar a máquina humana, os
códigos, os sinais e os circuitos pelos quais trafega a informação vital dos seres
humanos, permitiu à humanidade evoluir e tomar consciência a cerca da
concepção da natureza e da sua relação com o corpo, sua evolução biológica,
adaptativa para a manutenção e sobrevivência da espécie. Forneceu melhoria
na qualidade de vida da sociedade atual, avanços na medicina que
disponibilizam tratamentos efetivos não somente para as doenças
QUEM SOU EU 0

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degenerativas, mais os quadros


Psiquiátricos, psicossomáticos.
Ressaltando também o desenvolvimento
das tecnologias que auxiliam para a
visualização das imagens do Ana Lúcia Hennemann
Seguir 0
funcionamento cerebral e mapeamento
direto da atividade neuronal em suas Sou professora, apaixonada pela
especificidades. Toda pesquisa pode profissão e amo ouvir histórias
levar a infindáveis benefícios para a de superação, principalmente
humanidade, bem como podem levar à quando as mesmas provém do
sua decadência, se mal empregadas. contexto educacional. Leciono
há 30 anos no ensino
fundamental e 5 anos em cursos
A APRENDIZAGEM COM O OLHAR DA NEUROCIÊNCIA
de pós-graduação, porém sou e
serei eterna aluna...
Visualizar meu perfil completo
    Com as novas descobertas da neurociência, percebe-se que com todo o
histórico da educação de jovens e adultos, não poderia deixar de destacar as
lacunas encontradas na vida escolar desses alunos. Segundo o autor Chalita, A ARQUIVO DO BLOG
escravidão não subjuga o corpo, mas a mente.
► 2017 (23)
    A verdadeira escravidão existe quando o escravo nem desconfia de sua
condição de escravo. Ela é sutil e discreta. Na sociedade moderna, ► 2016 (10)
pretensamente democrática, a escravidão apresenta-se de outras formas. ► 2015 (19)
Aquele que é Disléxico, hiperativo; que apresenta qualquer disfunção
► 2014 (34)
neurológica passam sem ser notados. Isso muito contribui para o Aluno de
► 2013 (233)
Educação de Jovens e Adultos, ter uma autoestima baixa. Como diz Relvas:
Temos duas memórias, uma que se emociona, sente ,comove outra que ▼ 2012 (285)
compreende, analisa, pondera, reflete... Trata-se de emoção e razão. Esta escola ► Dezembro (27)
é um local, dentre outros (trabalho, família,) onde professores e alunos exercem ► Novembro (36)
a sua cidadania, ou seja, comportam-se em relação á seus direitos e deveres de
► Outubro (56)
alguma maneira. Acontece de muitas das vezes por falta de informação, o
docente e alguns funcionários cometerem algum equivoco: por não conhecerem ▼ Setembro (27)
o lado emocional dos alunos. No entanto, segundo o autor Henri Wallon tudo se Neurociência: Um novo
passa como se a educação fosse algo extático, algo eterno, imutável, pronto e olhar educacional

acabado ,necessitando de uma reflexão de nossas atitudes em educação de Aprender sem esforço
Jovens e Adultos. Queixam-se professores de um lado, aborrecem-se alunos de consciente, é possível?
outro e todos juntos perpetuam uma situação escolar praticamente Enigma nº 7
insustentável, como se fosse uma fatalidade cuja a resolução não lhes dissesse 10 regras para ser humano
respeito.
Resenha Um discurso sobre
     Esquecem-se ambos de que existem os direitos e deveres do profissional as Ciências na transição...
Professor, descritos no seu estatuto; existem os direitos e deveres da criança e
Medos, Dúvidas e Manias
do adolescente, recém garantidos pela nossa constituição.   Para além deles
existem os interesses dos professores que podem querer formar em seus alunos Contribuições da
Neurociência para a
este ou aquele tipo de consciência, deste ou daquele modo, seja apenas
Formação de P...
informando os alunos, seja orientando experiências participativas para este
aprendizado. Existem os interesses dos alunos, próprios de suas idades e do Memória e Aprendizagem

momento de seu processo de maturação, e que os faz vibrar, se envolverem, se O menino da caixa de
empolgarem e aprenderem muito mais, quando são sujeitos ativos e sapatos...
participativos do que quando são apenas leitores ou ouvintes. A peste da Janice...
    Portanto o desenvolvimento da cidadania, a formação da consciência do eu Cuidados com estranhos...
tem na escola um local adequado para sua realização através de um ensino
Sobre Transtornos,
ativo e participativo, capaz de superar os impasses e insatisfações vividas de dificuldades, distúrbios e
modo geral pela escola na atualidade, calcado em modos tradicionais. prob...
Enigma nº 6
    É preciso usar o conhecimento que o
Discalculia - Dicas para a
professor já dispõe sobre o trabalho
sala de aula
escolar com a informação baseada no
As portas...
livro que atesta a importância que as
informações da neurociência traz a A Linguagem
educação. Vivemos em uma sociedade Enigma nº 5
em que o conteúdo está em baixa, temos
Água: um dos bens mais
muitas informações, mas pouco preciosos do planeta!
conteúdo, sutilmente estamos sempre
Ponto de vista!
defasados ao que acontece no mundo, as informações são muitas, pouco se
apreende. É a neurociência que seria este norteador para nos mostrar as Por que é tão difícil sair do
Facebook?
possíveis falhas do sistema Educacional. O princípio básico desse profissional é
a compreensão das respostas cerebrais aos estímulos externos e assim, o DISCALCULIA
desenvolvimento das potencialidades. Em geral, o neurocientista é responsável Ser criança ou adolescente
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por investigar a integração do indivíduo com o meio ambiente, detectando os no século XXI
processos físicos e químicos, que desencadeiam respostas musculares e TDAH – Transtorno de
glandulares. Déficit de Atenção e
Hiperati...
Enigma nº 4
  Dentre as mais diversas formas de UNICOG
investigação, um dos principais
É possível controlar os
objetivos do neurocientista é interpretar sonhos?
as mais variadas mudanças que possa
Enigma nº 3 - Baldes
ocorrer no comportamento fixo ou
variante e, através da análise, contribuir ► Agosto (21)
para modificar esse comportamento.
► Julho (13)
Essa mudança chama-se: aprendizado.
► Junho (17)
Ela ocorre no sistema nervoso e pode
ser chamada de plasticidade cerebral. ► Maio (56)
  Fundamentalmente a neurociência ► Abril (32)
possibilita um aprofundamento do estudo dos processos da percepção, da
consciência e da cognição. Em sua máxima, consciência é o atributo pelo qual o
indivíduo se integra ao mundo. É a percepção dos fenômenos internos, afetivos, APRENDENDO SOBRE O
volitivos, intelectuais e das realizações externas. CÉREBRO
   Nas últimas décadas a neurociência tem se tornado uma ciência amplamente
pesquisada e bastante reconhecida, contribuindo de maneira significativa para Como funciona o cérebro
o desenvolvimento de soluções de diversas doenças e transtornos, sobretudo
educacionais.
    O profissional em Neuropedagogia tem como princípio compreender as
respostas cerebrais que surgem através dos estímulos externos. É responsável
pela investigação e integração deste individuo com o meio onde ele está
inserido, observando seu processo físico e químico e as respostas que emanam
deste sujeito. O Neurocientista deve interpretar as mais variadas mudanças que
ocorre em todo processo em volta do individuo desde seu comportamento fixo
há suas variantes.
Aula - O Cérebro.wmv
Em suma o neuropedagogo através de seu olhar visa observar:

Processo interno:

- A Cognição;
- A Decisão;
- O Fazer;
- O Aprender;

Processo externo:
ESTIMULE SEU CÉREBRO
- A Adaptação;
- A forma de adequação ao novo ambiente RENATO ALVES NO FANTASTI…
- habilidades de adaptação;
- Alterações no processo de interação

A NEUROCIÊNCIA SOB NOVOS OLHARES

    Ao estabelecer um paralelo entre o passado e o presente, nota-se que a


tempos, o cérebro tem sido elemento de estudo e pesquisa desde a antiguidade,
sabe-se que muitas perguntas ainda continuam sem respostas e em outras
várias questões, não foram ainda decifradas onde o cérebro em algumas áreas Estimule a memória e o cérebro
continua uma incógnita para todos principalmente para aqueles que se propõe
estudá-lo a nível científico.
   O aprender e o lembrar do estudante ocorre no seu cérebro, conhecer como
este cérebro funciona não é a mesma coisa do que saber qual é a melhor
maneira de ajudar os alunos a aprender. A aprendizagem, a Neurociência e a
educação estão intimamente ligadas ao desenvolvimento cerebral o qual se
molda aos estímulos do ambiente, o estudo da aprendizagem une a educação
com a Neurociência.
   A aprendizagem é afinal um processo fundamental da vida. Todo individuo
aprende e, por meio da aprendizagem, desenvolve os comportamentos que o MARCADORES
possibilitam viver. Todas as atividades e realizações humanas exibem os
resultados da aprendizagem. (CAMPOS, apud, PORTO, 2007, P.15) Adolescência (5) Alzheimer (3)
  Há décadas que as neurociências não são mais de longe uma ciência ansiedade
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puramente básica, hoje praticamente ela elabora o conteúdo das ciências que a Aprendizagem (105)
dedica ao estudo do sistema nervoso, sua anatomia e fisiologia bem como Artmed (5) Atividades Lúdicas (9)
patologia.   Pesquisadores em educação tem tido postura otimista de que as Atividades para sala de aula (8)
descobertas em neurociências contribuam para a teoria e práticas educacionais Autismo (15) Avaliações e
   O corpo, emoção e razão são Intervenções (4) Brincar (5) bullying
indivisíveis e inseparáveis, é (2) Cérebro (98)
uma visão integra e holística, a Cognição (14) Conceito de
razão de ser nos últimos neuropsicopedagogia (5) Córtex
tempos as investigações da Cerebral (5) Deficiência Mental (4)
neurociência revelou dados DeficiênciaVisual (6) desafio
surpreendentes sobre o (23) Dicas de Leitura (24)
funcionamento do cérebro, o Dificuldades de Aprendizagem
(10) E-book (10) Educação (18)
crescimento de novos
Educação Especial (18)
neurônios, outra afirmativa é
Educação Inclusiva (10) enigmas
que a inteligência não é única e
(19) Ensino (10) Estudos (31)
nem fixa e muito menos reside Hemisférios cerebrais (2) ilusão de
em um local determinado no ótica (15) Inclusão (13)
cérebro como se afirmava no intervenção neuropsicopedagógica (2)
passado, a inteligência é concebida como uma função do cérebro e várias partes Intervenções
dele estão envolvidas em qualquer ação inteligente. Neuropsicopedagógicas (7)
    A inteligência muda com o tempo e os estímulos disponíveis no meio Intervenções Psicopedagógicas
ambiente. É preciso que estar atentos pois o mundo de hoje e de amanhã, (10) Jogos (5) Letramento (5)
somente poderá ser enfrentado com sucesso, pela fantástica capacidade do Libras (4) Livro Grátis (11) Livro
para Download (11) Lobo Frontal
cérebro humano, existe um grande ênfase no desenvolvimento da inteligência,
(4) Lobo Occipital (3) Lobo Parietal
do talento e das competências das pessoas.
(3) Lobo Temporal (3) Lobos
    O cérebro é único não existindo outro igual, cada individuo tem o seu de
Cerebrais (6) Ludopedagogia (4)
forma distinta resultando na interação dinâmica entre natureza e ambiente,
Memória (25)
respectivamente genética e estimulação onde tudo que o sujeito realiza
Neuroaprendizagem (27)
acontece á partir de uma comunicação entre os neurônios.   As pessoas Neurociência (57)
aprendem de forma diferentes onde um único método não é o ideal para todos Neurociências (45)
os alunos, necessário se faz, várias estratégias diferentes de ensinar daí, Neuroeducação (26)
permitir ao educando sempre que possível a escolha, não é uma   proposta Neuroplasticidade (17)
revolucionária, necessita de professores preparados, sintonizados e Neuropsicologia (4)
comprometidos com a educação e com o método a aplicar ao desenvolver um Neuropsicopedagogia (30)
ensino diversificado e diferenciado, capaz de identificar, respeitar e aproveitar o Neuropsicopedagogia Clínica (9)
estilo de aprendizagem preferencialmente mais adequado para seus alunos. Neuropsicopedagogo (10) Papel
    Segundo FERNANDEZ e PAIN, "Para aprender são necessários dois do neuropsicopedagogo (5) PDF
personagens, o ensinante e o aprendente e um vínculo que se estabelece entre (10) percepção (13) Pesquisa
ambos" Científica (30) Pós em
   A experiência escolar permite concluir que um dos grandes diferencias do Neuropsicopedagogia (3)

processo educativo é o vinculo estabelecido entre educadores e educandos. O Reflexão (26) Saúde (6)

ideal é trabalhar com a premissa de que havendo vinculo é mais fácil que o Sinapses (3) Síndrome de Asperger
(4) Síndrome do Pânico (2) Sistema
professor desenvolva a capacidade de escuta do que o aluno pretende
Nervoso (6) TDAH (8) Transtorno
transmitir e possibilite a ele que se sinta compreendido e entendido em seu
Global do Desenvolvimento (12)
sofrimento mesmo porque indisciplina e incompreensão caminham juntas.  

INTERVENÇÕES NEUROEDUCACIONAIS SITES INTERESSANTES

CNPQ
    Os Neuropedagogos estudam sobre o processo de aquisição de aprendizagem
Concursos
e da memória tendo o cérebro como elemento principal, fazem pesquisas, testes
Livros Grátis
e teorias as quais resultarão em benefícios para todos por outro lado,
encontram-se os educadores que anseiam em por em prática tais pesquisas, MEC
testes e teorias, é um trabalho significativo e juntar estes dois segmentos é Neurociências
compensador uma vez que irá exigir dos envolvidos as análises e aplicações Neurolinguistica
destes conhecimentos científicos traduzindo-os para as salas de aulas. Revista Mente e Cérebro
   Esta colaboração mútua, enriquece tanto o trabalho dos cientistas cognitivos Revista Neurociências
como dos educadores onde estes poderão desenvolver e aplicar métodos de
ensino que melhor possam serem adaptados a seus alunos, em busca de que
estes métodos facilitarão a aprendizagem.   A Neurociência tem um papel
fundamental de intima ligação com a prática pedagógica ela investiga o
processo de como o cérebro aprende e lembra, desde o nível molecular e
celular até as áreas corticais, o estudo da aprendizagem une estas duas áreas LITERATURA
logo quanto mais se estuda a fisiologia nervosa cada vez menos se pode INFANTIL-
dissociar o estudo anatômico da abordagem funcional ao sistema nervoso. AUXÍLIO AO
    Desenvolver pessoas não é apenas dar-lhes informação para que elas PROCESSO
aprendam novos conhecimentos, habilidades e destrezas e se tornem mais DE
eficientes naquilo que fazem. É sobretudo, dar-lhes a formação básica para que ALFABETIZA
ÇÃO E 0

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elas aprendam novas atitudes, soluções, idéias, conceitos e que modifiquem LETRAMENT
seus hábitos e comportamentos e se tornem mais eficazes naquilo que fazem. O
Formar é muito mais do que simplesmente informar, pois representa um
enriquecimento da personalidade humana". (Chiavenato, 1999) Leia o artigo
sobre
   O aprender e o lembrar do estudante ocorre no seu cérebro, conhecer como
Literatura
este cérebro funciona não é a mesma coisa do que saber qual é a melhor
Infantil neste
maneira de ajudar os alunos a aprender. A aprendizagem, a neurociência e a link:http://issu
educação estão intimamente ligadas ao desenvolvimento cerebral o qual se u.com
molda aos estímulos do ambiente, o ensino bem sucedido provoca alterações /colegiosantan
significativas na taxa de conexões sinápticas. h
    Inúmeras áreas do córtex cerebral são simultaneamente ativadas no /docs/santa_p
transcurso de nova experiência de aprendizagem, situações que reflitam o ublicacao_04
contexto da vida real, de forma que a informação nova se junte a compreensão /1?mode=a_p
anterior. A neurociência oferece um grande potencial para nortear a pesquisa
educacional e futura aplicação em sala de aula.
    É fundamental que professores
entendam que os sentimentos que
impulsionam a aprendizagem positiva
ou negativamente, devem compreender
que o ser humano é um ser emocional,
que pensa coerente com esta nova
visão, é primordial que os educadores
aprendam a ler e entender as emoções,
alegria, tristeza, raiva, medo de seus
alunos e principalmente a lidar
adequadamente de forma competente com elas.
   Sob este aspecto considera-se como importante em primeiro lugar criar um
ambiente seguro e convidativo para a aprendizagem, livre de desrespeito,
ofensas e humilhações. Em ambiente de medo e insegurança, o aluno torna-se
passivo além de perturbar a disciplina naturalmente indesejáveis em sala de
aula além de que caso uma criança seja ridicularizada por erro, irá se sentir em
perigo logo, o cérebro desta criança reagirá imediatamente adotando uma
postura de fuga ou ataque, ao contrário de que quando o erro é aceito e tratado
de forma natural como parte do processo de crescimento, o estudante aprende
com ele, deve-se incrementar um clima emocional positivo dentro da escola e da
sala de aula com alegria, respeito mútuo, elogios e brincadeiras sadias.
   Neste aspecto, vários fatores influenciam a ação do professor em sala de aula
e suas ações dificultando o processo ensino\aprendizagem, o uso de
metodologia inadequada, a falta de recursos didáticos, as condições
insatisfatórias de trabalho, sem contar a dinâmica emocional do ser humano
soma-se a isto, os desajustes familiares na vida do aluno, a violência hoje
presente tanto fora como dentro da escola e o lugar do fracasso ocupado
apenas pelo aluno, quando deveriam lá estar, o professor, o aluno e a escola.
  Uma nova concepção educacional propõe montagem de ambientes
enriquecidos centrados no desabrochar da criatividade e da inteligência de
cada um dos jovens e crianças os quais motivados possam mais e com melhor
qualidade e, ao fazerem isto, possam desenvolver ao máximo o seu talento
dispostos a estudar e felizes.
  Segundo a Neuropedagoga ISABEL S.W.Azevedo "Não existem "fórmulas
mágicas" na prática pedagógica, juntos podemos reunir as pesquisas em
Neurociência com a prática pedagógica que melhor se adaptará aos nossos
alunos". Neste contexto recai também, o uso da ludicidade como ferramenta
pedagógica em sala de aula o que facilitará a transformação diária em uma
vivência criativa e rica diante da qual os alunos serão os primeiros a se
interessarem por ir à escola, a pedagogia e a Neurociência promovem o
desenvolvimento cognitivo, pois através da aprendizagem o sujeito é inserido de
forma mais organizada no mundo cultural e simbólico.
    O professor deve se aproveitar de meios e recursos no sentido de que o seu
aluno tenha motivação com a finalidade especifica que a aprendizagem venha
acontecer de forma plena e eficaz, deve ainda conhecer a bagagem que o aluno
traz incentivando-o para que seja sempre capaz de produzir e criar.
    A motivação nada mais é que criar motivos, causar entusiasmo e ânimo,
entusiasmar o individuo fazendo-o chegar até a eficácia do conhecimento.   E
mais ainda, cabe criar nestes indivíduos a vontade de aprender através de
estratégias e estímulos a fim de que estes indivíduos se sintam motivados em
aprender, naturalmente a realização dos objetivos propostos, implica que sejam
praticados sempre uma vez que não se desenvolve uma capacidade sem exercê-
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la ás vezes exaustivamente.
   Existe um desconhecimento da anatomia e da fisiologia do sistema nervoso
central e periférico, são questionamentos a fim de saber por onde passam todos
os processos da aprendizagem do ser humano e como ocorre a alfabetização na
mente das crianças.
    A educação em nossos dias deve ser trabalhada com grupos
multidisciplinares, é necessário que se faça uma releitura e reelaboração do
desenvolvimento das práticas curriculares, criar atividades de acordo com cada
faixa etária trabalhada onde a atividade seja focada principalmente sob aspecto
afetocognitivo, a questão familiar também deve ser inserida neste contexto
mostrando ao aluno, a importância dos valores educacionais na vida de seus
filhos, ela é o primeiro núcleo do vinculo.
    Na busca do conhecimento, estabelecemos relações com objetivos físicos,
concepções ou outros indivíduos. Afeto e cognição se constituem em aspectos
inseparáveis, estando presentes em qualquer atividade a ser desenvolvida,
variando apenas as suas proporções (LAJONQUIERE, 1998).
  O afeto e a inteligência se estruturam nas ações e pelas ações dos indivíduos,
tanto a inteligência quanto a afetividade são mecanismos de adaptação,
permitindo ao individuo construir noções sobre os objetivos, as pessoas e as
situações, conferindo-lhes atributos, qualidade e valores.
   As questões pedagógicas estão relacionadas a transformação e modificação
do individuo através da teoria e da prática educacional tendo de um lado o
aluno e do outro a ação neuropedagógica onde o professor é o agente
representante que detém o domínio pedagógico que tem como função, guiar o
aluno ao saber.
   Segundo MARTA Relvas, "As equipes multidisciplinares e interdisciplinares só
tem sucesso quando agem de forma integrada com a família e a escola a fim de
otimizar resultados e focar o melhor desempenho da aprendizagem".
"Hoje não basta saber quem eu sou, é preciso também saber quem eu não sou
para então saber quem eu posso ser".   Há um consenso hoje em dia que o
conteúdo dos nossos pensamentos deriva dos padrões de ativação de vastas
redes neuronais.
    As manifestações da cultura mostram que as áreas do conhecimento são de
vital importância uma vez que influencia na vida de todos desde os primeiros
anos de vida até a velhice tendo a escola como elemento central onde projeta,
planeja e executa todos os procedimentos educacionais.
    As ciências são instrumentos imprescindíveis na caracterização da
diversidade de situações e na legitimação de suas demandas, as tecnologias de
informações, ampliam a capacidade humana na comunicação, no tempo e no
espaço, naturalmente dão uma nova e valiosa contribuição no processo
ensino\aprendizagem.
    Nos adolescentes e jovens, exerce um enorme fascínio e influência ao
despertar não só o seu lado curioso como além da disponibilidade de vários
equipamentos, o contato com o novo, a facilidade de aquisição e os resultados
imediatos.   O uso da tecnologia é um recurso bastante significativo ao
desenvolver conhecimentos porem, deve ser usada de forma correta, tornando-
se um auxilio fabuloso na aprendizagem ao proporcionar aos estudantes a
oportunidade de desenvolver habilidades tecnológicas básicas do mundo de
hoje.
   As competências escolares de formar ao longo da história, não significa que
elas mudam a cada ano letivo, é preciso compreender de que maneira elas
afetam o ensino e entender até que ponto aquilo que orientava professores de
uma geração continua útil ou não para a geração seguinte. É preciso analisar,
refletir e se necessário intervir neste contexto, pois o cérebro existe para
pensar e não a máquina pensar por ele.
   No espaço escolar, se nivela o processo educacional, é lá que todos são iguais,
e que a inclusão se concretiza, não deve haver diferenciação na formação do
profissional\educador para as classes de ensino regular, das classes especiais já
que toda a educação é especial uma vez que a educação do ser humano deve
ser independente de qualquer atributo individual.
   A tarefa de educar implica necessariamente o diálogo critico e livre entre
educadores e educandos, como forma de se permitir que o conhecimento surja e
seja construído á partir de interações coerentes vivendo o outro com diferentes
modos de pensar, agir com suas múltiplas expectativas exercitando a autonomia
do individuo, a liberdade de pensar seus sentimentos sua imaginação a fim de
que possa desenvolver talentos e que ele possa tanto quanto possível ser dono
do seu próprio destino.
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   No mundo de mudanças constantes, não devemos ensinar o que os outros


pensam ou pensaram, devemos desenvolver técnicas e métodos que possam
municiar nossos docentes á formação da consciência de que o aprendizado é
permanente e o conhecimento na sociedade contemporânea é volátil.
   Ao partilhar os nossos saberes, estamos dividindo os nossos conhecimentos
com o outro ao construir novos saberes para este outro e naturalmente para nós
mesmos, estamos interagindo sempre com o meio que nos cerca fazendo,
construindo, revendo, analisando, definindo e ensinando para toda vida isto é,
ensinar é aprender a ensinar.
   O cérebro humano é uma maravilhosa máquina que transforma uma simples
sensação em pensamento, é um órgão complexo, desvendado parcialmente pela
ciência, composto por células nervosas e glândulas. Dentro desta complexidade
é importante ressaltar as funções do encéfalo e dos neurotransmissores, o
encéfalo diferente do cérebro, é um conjunto de estruturas que estão
anatomicamente e fisiologicamente ligadas, são estruturas especializadas que
funcionam de forma integradas, para assegurar, unidade ao comportamento
humano.   Possui uma constituição elaborada ao receber mensagens que
informam ao homem a respeito do mundo que o cerca além de receber um
permanente fluxo de sinais de outros órgãos que o capacita a controlar os
procedimentos vitais do individuo, batimento cardíaco, a fome e a sede, as
emoções, o medo, a ira, o ódio e o amor tudo iniciando no encéfalo tendo o
cérebro, a parte maior e mais importante.
    Na aprendizagem a criança tem na concentração e atenção aspectos
importantes e fundamentais para o desenvolvimento cognitivo e motor, o
aprendizado depende de alguns outros fatores, estimulo, interesse e da
funcionalidade adequada das estruturas que irão receber tais estímulos e
principalmente da atenção desta criança. Se a atenção é fundamental para a
aprendizagem é através do desempenho de uma estrutura complexa localizada
na parte central do tronco encefálico denominada de formação reticular (age
como se fosse um filtro), que mantém o córtex em condições para que possa
receber novos estímulos, decodifica-los e interpretá-los principalmente os
sensitivos que devem ser selecionados onde somente os estímulos importantes
passam por este "filtro", chegando ao córtex o que os torna conscientes
impedindo que os constantes bombardeios não venham atingir o córtex de
forma indiscriminada.
    Quanto aos neurotransmissores, são substancias químicas produzidas pelos
neurônios, as células nervosas, por meio delas podem enviar informações a
outras células, podem também estimular a continuidade de um impulso ou
efetivar a reação final no órgão ou músculo alvo, elas agem nas sinapses que
são o ponto de junção do neurônio com outra célula.Os Neurotransmissores
possibilitam que os impulsos nervosos de uma célula influenciem os impulsos
nervosos de outra permitindo assim que as células do cérebro por assim dizer,
"conversem entre si".
   O corpo humano desenvolve um grande número dessas mensagens químicas
para facilitar a comunicação interna e a transmissão de sinais dentro do
cérebro, são substancias que funcionam como combustível cerebral, nos deixam
mais felizes e são fundamentais para o bom funcionamento do organismo. O
interesse dos neuropesquisadores, suas descobertas, tem crescido em resposta
á necessidade de, não somente entender os processos neuropsicobiológicos
normais mais principalmente para respaldar a ciência da educação. Modernas
técnicas estão começando a revelar como o cérebro tem conseguido a notável
proeza da aprendizagem, as ciências cognitivas modernas, estão sendo capazes
de estudar objetivamente muitos componentes do processo mental tais como
atenção, cognição visual, linguagem, imaginação mental etc. (Cardoso,
Sabbatinni, 2000, "Cérebro e Mente".
  Novos desafios terão pela frente, certamente novas conquistas, possivelmente
os obstáculos existentes entre neurocientistas e educadores serão
ultrapassados, novos paradigmas irão impulsionar a ciência principalmente a
aqueles que se preocupam com a educação sob novos olhares.  

A NEUROEDUCAÇÃO E SUAS TRANSFORMAÇÕES

   Neuroeducação é um modelo sistêmico de intervenções evolutivas desenhado


para atuar nas matrizes de inteligências do sistema mental e estruturar o
caminho de manifestação do potencial inteligente da consciência.   A
Neuroeducação atua no campo da educação desenvolvendo ferramentas
holográficas capazes de corrigir as dificuldades de aprendizagem escolar
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oferecendo instrumentos de inclusão social capaz de extrair o máximo do


potencial funcional de cada individuo ao transformá-lo em todas as capacidades
independentemente de sua origem social, qualidade de ensino escolar ao qual
está submetido ou grau de desenvolvimento pessoal.
    Portanto, mais que eliminar dificuldades de aprendizagem, a Neuroeducação
auxilia também jovens e adultos a modificar suas estruturas funcionais
limitantes, aperfeiçoando suas operações das matrizes de inteligência,
possibilitando a expressão máxima da sua potencialidade: a genialidade
pessoal.
Segundo a Neuropedagoga ADRIANA Peruzo, "apostar nos estudos da
neurociência pedagógica é apostar numa evolução crescente e segura, é
vincular o educador a idéias, a comportamentos e a pensamentos complexos, é
levar ao educando a noção do sujeito do processo da aquisição e da produção do
conhecimento".
    A neurociência pedagógica é um ramo da ciência que compatibiliza o
cognitivo (técnica de ensino) e o cérebro humano, adequando o funcionamento
do cérebro para melhor entender a forma como este recebe, seleciona,
transforma, memoriza, arquiva, processa e elabora todos as sensações captadas
pelos diversos elementos sensoriais para a partir deste entendimento poder
adaptar as metodologias e técnicas educacionais a todas as crianças e
principalmente aquelas com as características cognitivas emocionais
diferenciadas.

    A Neuroeducação entre várias funções torna o ato de estudar, frequentar a


escola, ler, enfim aprender, interessante, prazeroso e fácil, as pessoas vêm
sendo trabalhadas com esta ciência tanto para eliminar incapacidades de
aprendizagem como para expandir conhecimentos específicos, é uma
ferramenta moderna e eficiente na construção e transformação do aprendente.
   A união entre a neurociência e a pedagogia, está dando origem a estratégias
educacionais inovadoras, a plasticidade cerebral, a aquisição da linguagem e a
formação da mente simbólica, são analisadas em profundidade, é um extenso e
fascinante universo de potencialidades que cada um de nós tem, o nosso
cérebro.
    O cérebro se modifica aos poucos fisiológica e estruturalmente como
resultado da experiência, a aprendizagem, a memória e emoções ficam
interligadas quando ativadas pelo processo de aprendizagem. Entre os modos e
oportunidades em que o cérebro se modifica e desenvolve a sua estrutura para
atender as novas exigências de desempenho, uma delas está em aprender. Estas
modificações também são extensivamente estudadas pela neurociência sob
vários aspectos tidos como plasticidade cerebral.
    A característica plástica de uma estrutura pode ser definida utilizando-se
como ponto de partida a possibilidade de alteração estrutural, adaptabilidade a
nova morfologia ou funcionabilidade ou ainda capacidade de transformação.
    Antigamente admitia-se que o tecido cerebral não tinha capacidade
regenerativa e que o cérebro era definido geneticamente, no entanto, como
explicar o fato de pacientes com graves lesões, obterem com auxilio de terapias
e estímulos, a recuperação da função cerebral, a ciência tem comprovado
através de pesquisas que com o aumento do conhecimento sobre o sistema
cerebral e que sendo ele mais maleável e flexível do que se imaginava ao se
modificar sob efeito da experiência das percepções, das ações e do
comportamento.
   O avanço dos neurocientistas na descoberta no que diz respeito à plasticidade
cerebral oferece uma nova visão de como acontece o processo de aprendizagem
e de aquisição de novas habilidades cerebrais, a plasticidade cerebral pode ser
aplicada á educação, deve-se considerar a facilidade do sistema nervoso em se
ajustar diante das diferenças e influências do ambiente por ocasião do
desenvolvimento infantil e também na fase adulta.
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    Segundo MARTA Relvas, " A plasticidade em um organismo normal é o


processo de aprendizado que se desdobra em duplo aspecto: o motor, que se dá
num nível inconsciente e se faz de forma automática e o segundo nível, o
consciente que depende da memória, seja emocional, seja cultural.
     O termo aprendizagem não é falar somente o que acontece entre paredes de
sala de aula, sob o ponto de vista da neurociência, é entender que cada um de
nós é único em seu conjunto e ao mesmo tempo peculiar no quadro de suas
capacidades e de atributos que suas múltiplas inteligências podem lhes trazer.
    É principalmente, mudança de comportamento e de vista, sob olhares da
neurociência, é o movimento dos neurônios que se interligam criando ligações
(sinapses), trajetórias e redes de circuitos que se reforçam e se sustentam pela
repetição e pela necessidade do "uso" e, sobretudo, da busca incessante pela
exploração de si mesmo, do meio ambiente e do outro. De maneira geral, existe
um certo desconhecimento da anatomia e da fisiologia do SNC e periférico, são
alguns questionamentos para saber por onde passam todos os processos da
aprendizagem do ser humano e como ocorre a alfabetização no cérebro das
crianças.
    O aluno não pode ser tratado de maneira igual, o tratamento das diferenças
direciona melhor o ensino, e oferece qualidade na aplicação do método, não se
trata de preferência nem tampouco privilégio, é preciso envidar esforços ao
qualificar o trabalho pedagógico e consequentemente a melhoria do padrão de
ensino, saber que todos possuem diferenças essenciais e conduzi-la de forma
eficiente, demonstra competência e habilidade consolidando o trabalho
escolar. Assim, conhecer a anatomia e a fisiologia da aprendizagem, expurga os
conceitos errôneos e os pré-julgamentos de que a criança está sempre errada, é
incompetente ou até mesmo relapsa, é preciso associar o processo de
aprendizado e desenvolvimento humano ao funcionamento do cérebro e sua
plasticidade.   È necessário constantemente buscar a harmonia no que se faz,
naturalmente a partir das semelhanças e diferenças de cada um, ser claro nos
objetivos, com as pessoas envolvidas, ouvir atentamente e perceber o que os
outros dizem.
    Efetivamente educar é portanto fugir dos determinismos estabelecendo a
cultura humana como processo sob permanente transformação forçando o
homem a se livrar das "amarras" do mundo, do autoritarismo, da arrogância e
da mesmice. Caminhos e métodos, procura-se o sentido de ser e de verdade, é
um contínuo interrogar, o que são e como são os alunos, indagando sobre o ser
das pessoas, suas verdades e modo de configurá-las, possibilidade de conhecer
implica a possibilidade do existir, transita de um modo de conceituar o mundo
para um modo de ser-no-mundo, habitá-lo, viver nele, sentir a si mesmo e aos
outros num contínuo que é dialógico.
    Não se pode afirmar categoricamente que tal método e tal tendência é
melhor ou pior, o mais importante é conhecer qual o público alvo a se atingir,
suas necessidades, suas carências, o meio em que vive, sua situação econômica
e social, é preciso buscar formas e métodos que possam se adequar a estes
alunos uma vez que as dificuldades por eles enfrentadas os tem colocados a
margem do conhecimento.   "Os conteúdos-métodos de apropriação ativa do
saber implicam uma relação dinâmica entre a ação cientificamente
fundamentada do professor, a vivência e a participação do educando"
(LIBÂNEO, 2006.p.105).
   Libâneo cita com muita propriedade que a educação antes de ser um processo
de formação cultural, é um fenômeno social. A educação é um processo através
do qual o individuo toma a história em suas próprias mãos a fim de mudar o
rumo da mesma, como, acreditando no educando, na sua capacidade de
aprender, descobrir, criar soluções, desafiar, enfrentar, propor, escolher e
assumir as consequências de sua escolha.
   Há décadas que os neurocientistas não são de longe uma ciência permanente
básica, hoje praticamente ela elabora o conteúdo das ciências que se dedicam
ao estudo do sistema nervoso, pesquisadores em educação tem tido postura
otimista de que as descobertas em neurociências contribuam para as teorias e
praticas educacionais.
    A construção do conhecimento já não é produto unilateral de pessoas
isoladas, mas de uma vasta colaboração cognitiva distribuída, da qual
participam aprendizes humanos, sistemas cognitivos naturais e "artificiais", o
individuo está no centro pois o conhecimento é a moeda desta nova era que por
sua vez, é incorporado ao individuo ou seja não é impessoal. Como preparar o
indivíduo para atuar neste novo contexto?
    O destino do cérebro depende de estímulos, da escola, da família e do meio
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ambiente, além de elementos essenciais que influenciam na aprendizagem,


ambiente, idade, genética, nutrição, psicológico, áreas corticais e
principalmente motivação.
    É fundamental que educadores professores, escolas, universidades,
entendam que são os sentimentos que impulsionam a aprendizagem positiva ou
negativamente, compreendendo que o aluno é um ser emocional que pensa,
coerente com esta nova visão é importante que os mestres aprendam a "ler e
entender" as emoções de seus alunos procurando lidar de forma adequada, com
elas o aluno constrói através de diálogo, conhecimentos com colegas,
professores e pessoas desenvolvendo competências e valores essenciais a fim
de que possa viver junto á família, a sociedade e no futuro ao exigente mundo
do trabalho.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

    Sabe-se que está longe de se apresentar ideias conclusivas sobre a


Neurociência, pois é uma ciência em constante evolução que muda a cada
instante, por isso faz parte de um processo trabalhoso e que deve ser realizado
a médio e longo prazo.
    Acreditar que a dificuldade de aprendizagem é responsabilidade exclusiva do
aluno ou da família, ou somente da escola é, no mínimo, uma atitude ingênua
perante a grandiosidade que é a complexidade do aprender.
    A neurociência pedagógica busca apoiar junto a outras disciplinas, o
educando na direção do conhecimento pleno, a importância das atividades
neuroeducacionais onde ao apontar transformação no sistema, ressalta os
vínculos dos fenômenos plásticos cerebrais com o desenvolvimento do sistema
nervoso.
    Ela traz em sua bagagem, mecanismos que despertam nos profissionais da
educação uma motivação no desafio de ensinar, é preciso que se conheça a
anatomia e a fisiologia da aprendizagem tendo no educador a função onde o
encorajamento e os estímulos positivos possam proporcionar sensação de
segurança, otimismo e confiança ao aprendente.
   Pensar em uma Neuroeducação é pensar no futuro, é um trabalho exaustivo e
extenso onde os resultados naturalmente tem como principio, as pesquisas, as
buscas das soluções baseadas num trabalho multidisciplinar tendo como
estimulo as conquistas já obtidas ao longo do tempo.
  As respostas encontradas na elaboração deste trabalho, são insignificantes em
face de sua complexidade, a união de todos, as pesquisas, novas respostas aos
problemas apresentados os quais afetam diretamente estudantes, professores,
família e sociedade.
É necessário encurtar a distância entre as pessoas e a escola, hoje já bem
menor assim como são incompletas algumas informações sobre motivos que
levam as estatísticas apontarem o crescente número de crianças com distúrbios
e transtornos.
    O cérebro foi evolutivamente concebido para perceber e gerar padrões
quando testa hipóteses e a aprendizagem sendo uma atividade social, os alunos
precisam de oportunidades para discutir tópicos, o professor deve propor
situações em que aceite aproximações e tentativas ao gerar hipóteses e junto
com a família o ambiente de estudo deve ser tranquilo, o que encoraja o
estudante a expor seus sentimentos e idéias.
   É necessário que haja uma ampliação dos horizontes da e na escola frente a
esta questão. Portanto, devemos priorizar o trabalho Neuropedagógico na
escola principalmente sobre aspectos preventivos, já que se observa questões
extremamente sérias, surgidas no ambiente escolar, seja na relação professor-
aluno, escola ? família que se houvesse uma intervenção prévia ao problema
talvez não se prolongasse e nem tampouco se agravaria a ponto de impedir o
desenvolvimento biopsico? social da criança.

BIBLIOGRAFIA:

ANTUNES, Celso. As Inteligências Múltiplas e seus estímulos. 14ª edição. São Paulo: Papirus, 2008.

----------------------------------Trabalhando Habilidades. São Paulo: Scipione ed.

COIMBRA, Ligia Martha da costa coelho. Educação Integral em tempo integral: Estudos e experiência em processo, Ed.Alii
0

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Ltda, 2009.

COSETE, Ramos. Despertar de um gênio, aprendendo com o cérebro. Ed. Qualitymark, 2009

GARNDER, Howard. Inteligências Múltiplas: a teoria na pratica; trad. Maria

_____________________Mentes que Mudam. A arte e a ciência de mudar as nossas idéias e as dos outros. Porto Alegre:

Artmed; 2005.

VERISSIMO, Adriana Veronese. Porto Alegre: Artes Medicas, 1995.

LENT, Roberto. Cem Bilhões de Neurônios: Conceito Fundamental da Neurociência. Rio de Janeiro: Vieira & Lent Casa Editorial,

2002.

RAMOS, Cosete. O Despertar do gênio: aprendendo com o cérebro inteiro. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.

RELVAS, Marta Pires . Neurociência e Educação? Potencialidade dos gêneros humanos na sala de aula. Rio de Janeiro: Wark ,

2009.

___________________ Marta Pires. Neurociência e Transtornos de Aprendizagem. 3ª edição. Rio de Janeiro: Walk,

2009.

___________________ Marta Pires. Neurociência e Educação? potencialidades dos gêneros humanos na sala de aula. Rio de

Janeiro: WAK Editora, 2009

____________________ Marta Pires. Fundamentos Biológicos da Educação: Despertando inteligências e afetividade no

processo de aprendizagem. Rio de Janeiro: WAK Editora, 2009 STERNBERG,

RIESGO, Rudimar dos Santos. Transtornos da Aprendizagem ? Abordagem Neurobiológica e Multidisciplinar. Porto

Alegre: Artmed, 2007.

PORTO, Olivia. Bases da Psicopedagogia, diagnóstico e intervenção nos problemas de aprendizagem, Ed. Wak, 2007.

________________Psicopedagogia Institucional, teoria e prática e assessoramento Psicopedagógico, Ed, Wak 2006

Fonte: http://www.webartigos.com/artigos/neurociencia-um-novo-olhar-
educacional/63961/#ixzz27zfdqNVQ

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pedagógicas
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Postado por Ana Lúcia Hennemann às 21:13 5 comentários:

Marcadores: Aprendizagem, Educação, Intervenções Neuropsicopedagógicas, Neurociência,


Neurocientistas, Neuropedagogia

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Aprender sem esforço consciente,


é possível?

Uma pessoa poderá ter seus padrões de atividade cerebral modificados apenas olhando para uma tela de computador - e sair da
"aula" com melhor desempenho físico ou mental.[Imagem: www.nsf.gov]

  Segundo uma pesquisa publicada em dezembro de 2011 na


revista Science será possível aprender tarefas de alto
desempenho com pouco ou mesmo nenhum esforço consciente.
    Será possível aprender a tocar piano, reduzir o estresse
mental, melhorar o desempenho no esporte ou virtualmente
qualquer outra tarefa que, normalmente, exija grande
treinamento e grande esforço.
Esta técnica já é de conhecimento de alguns, se chama
“Neurofeedback”.

O cérebro poderá ser controlado pelos olhos

  Os pesquisadores usaram imagens de ressonância magnética


funcional (fMRI) para, através do córtex visual de uma pessoa,
induzir padrões de atividade cerebral equivalentes a um padrão
previamente conhecido, envolvido com o aprendizado que se
quer obter.
   Imagine uma pessoa olhando para uma tela de computador e
tendo seus padrões de atividade cerebral modificados para se
equivalerem àqueles de um atleta de ponta, ou para se recuperar
de um trauma.
    As pesquisas ainda estão em estágio inicial, mas os cientistas
afirmam que esta é uma possibilidade que poderá ser real no
futuro.   "As áreas visuais dos adultos são suficientemente
plásticas para induzir um aprendizado perceptual visual,"
garante Takeo Watanabe, coordenador do estudo, que envolveu
cientistas do Japão e dos Estados Unidos.
  Os neurocientistas descobriram que as imagens vão
gradualmente se construindo no cérebro de uma pessoa,
aparecendo primeiro como linhas, bordas, formas, cores e
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movimentos. Em seguida, o cérebro parte para os detalhes, que


permitem, por exemplo, que saibamos diferenciar uma bola
vermelha de uma bola azul. Kazuhisa Shibata, criador da técnica
conhecida como “neurofeedback” explica que a mesma induz um
determinado padrão de atividade cerebral por meio da ativação
do córtex visual. Esse padrão foi obtido por meio de ressonância
magnética do "professor", aquele indivíduo que já dominava a
tarefa.
    Os pesquisadores então testaram se as repetições desse
padrão de ativação cerebral no "aluno" poderiam aumentar seu
desempenho naquela tarefa.   E os resultados surpreenderam,
pois os voluntários aprenderam mesmo quando não sabiam que
estavam aprendendo, e pensavam estar participando de um teste
de computadores.   Isso seria algum tipo de aprendizado
automatizado ou hipnótico? Os cientistas afirmam que sim, mas
fazem algumas ressalvas.
"Neste estudo, nós confirmamos a validade de nosso método
somente no aprendizado perceptual visual. Nós vamos ter de
testar se o método funciona também em outros tipos de
aprendizado," afirmam.
   Mas o que já foi alcançado não é pouco, incluindo memória,
controle motor e reabilitação. Depois de frisarem o termo
"possibilidades", os pesquisadores falam em aprender idiomas e
até aprender a pilotar um avião.
    Entretanto há riscos bastantes óbvios, sobretudo quando se
leva em conta que a técnica funciona com pessoas que não
sabem que estão aprendendo, além de que se deve ser
cuidadosos para que isso não seja usado de forma não-ética,"
concordam os cientistas.

O texto original está no link http://www.activistpost.com/2011/12


/scientists-demonstrate-matrix-like.html

No Brasil, já existem locais em que esta técnica vem sendo


aplicada, basta acessar os vídeos para ver como a mesma
funciona...

Neurofeedback para TDAH - Giná…

15 de 20 31/12/1969 19:52
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Tratamento com Neurofeedback …

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pedagógicas
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Postado por Ana Lúcia Hennemann às 00:13 Nenhum comentário:

Marcadores: Estímulos, Neurofeedback, Pesquisa Científica


Local: Novo Hamburgo - RS, Brasil

SÁBADO, 29 DE SETEMBRO DE 2012

Enigma nº 7
Enigma nº 7
--- Decifra-me ou te devoro...---

16 de 20 31/12/1969 19:52
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Talvez, as tuas digitais ainda se encontrem em meu corpo...


Talvez, tenhas se debruçado sobre mim e muitas vezes me deixado sufocada
contando-me sobre seus sonhos, dúvidas, teorias, informações...
Nunca tive preconceitos: passei pela vida de muitas pessoas, diferentes
profissionais, diferentes famílias, mas todos eram iguais... Principalmente nos
momentos de fúria, rasgavam minha “alma”, por vezes a amassavam, contudo
sempre recolocavam outra no lugar...
Alguns se lembram de minha voz com carinho, outros diziam que era irritante...
Entretanto para dialogar comigo, muitos precisaram frequentar renomados cursos...
Hoje, sou somente uma lembrança para uns e estranha para outros...

Quem sou?

Resposta em 06/10/2012

A resposta é Máquina de Datilografia, pois segundo um trecho do post do Clicrbs:


"Houve época em que as pessoas faziam curso de datilografia. Com máquina de
escrever, e tudo mais. Tratava-se de algo até meio obrigatório, o curso de
datilografia. Nos anúncios de emprego sempre ficava sublinhada a exigência do
curso. Sem curso, melhor nem se candidatar."
Lá na página do face quem primeiro colocou a resposta certa foi Marcio Alves

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Postado por Ana Lúcia Hennemann às 13:12 11 comentários:

Marcadores: desafio, enigmas


Local: Novo Hamburgo - RS, Brasil

SEXTA-FEIRA, 28 DE SETEMBRO DE 2012

10 regras para ser humano


Por Hashem AL-ghaili

17 de 20 31/12/1969 19:52
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➊ Você receberá um corpo. ➤ Você pode gostar dele ou odiá-lo, mas é seu para
mantê-lo durante todo o período.
➋ Você vai aprender lições. ➤ Você está matriculado numa escola informal chamada
"vida".
➌ Não existem erros, apenas lições. Crescimento ➤ é um processo de erro de
julgamento, e experimentação. Os experimentos "fracassados" são tão parte do
processo quanto os experimentos que, em última análise "trabalham".
➍ Lições são repetidas até que sejam aprendidas. ➤ Uma lição será apresentada a
você em várias formas, até que você tenha aprendido. Quando você aprendeu, você
pode ir para a próxima lição.
➎ Lições de aprendizagem não terminam. ➤Se você está vivo, isso significa que
ainda há lições a serem aprendidas.
➏ "Lá" não é melhor do que um lugar "aqui". ➤ Quando o seu "lá" se tornar em
"aqui", você simplesmente encontrará outro lá " "que novamente parecerá melhor do
que" aqui ".
➐ Outras pessoas são apenas espelhos de você. ➤ Você não pode amar ou odiar
alguma coisa em outra pessoa, a menos que reflita algo que você ama ou odeia em
você mesmo.
➑ O que você faz da sua vida é com você. ➤ Você tem todas as ferramentas e
recursos que você precisa.
➒ Suas respostas estão dentro de você. ➤ As respostas às questões da vida estão
dentro de você. Tudo que você precisa fazer é olhar, ouvir e confiar.
➓ Você vai esquecer tudo isso.

By: Cherie Carter-Scott

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Marcadores: Reflexão, vida


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QUINTA-FEIRA, 27 DE SETEMBRO DE 2012

Resenha Um discurso sobre as


Ciências na transição para uma
ciência pós-moderna
Por Ana Lúcia Hennemann- setembro /2012

18 de 20 31/12/1969 19:52
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Santos (2008) em “Um discurso sobre as ciências” nos traz apontamentos relativos sobre as
ciências, o progresso, nossos valores... O autor aponta, inicialmente, que nos encontramos em uma
fase de transição entre "tempos" científicos, tempos de perplexidade, exemplificada pela metáfora
do vaso da Gestalt,

“olhando a mesma figura, ora vemos um vaso grego branco recortado sobre um fundo preto,
ora vemos dois rostos gregos de perfil, frente a frente, recortados sobre um fundo branco.
Qual das imagens é verdadeira? Ambas e nenhuma. E esta a ambiguidade e a complexidade
da situação do tempo presente, um tempo de transição, síncrone com muita coisa que está
além ou aquém dele, mas descompassado em relação a tudo o que o habita. (SANTOS, p.46,
2008)

Por outro lado, utiliza-se do exemplo de Rousseau, que na obra "Discours sur Le Sciences et
lês Arts", de 1750, que buscou respostas por meio de perguntas elementares e simples, mas que
também apontava para a ideia de que não haveria respostas para tudo. Sendo assim, Santos
(2008) enfatiza que continuamos a viver em um tempo atônito, e se nos voltarmos para os
progressos científicos dos últimos trinta anos, nos deparamos com uma ordem tão dramática de
avanços que todo o período anterior parecerá uma pré- história longínqua. Vivemos uma sociedade
sem limites para o progresso científico, uma sociedade de comunicação e interação, mas que
convive com conflitos que não sabe mais distinguir do que é útil para o que nos deixa feliz.
O autor sistematiza seu discurso em 3 enfoques importantes: - o primeiro, refere-se ao
paradigma dominante ou paradigma da modernidade; - o segundo, destaca a crise do paradigma
dominante, que estamos vivendo atualmente; - o terceiro, aponta quatro aspectos ou teses
essenciais de um paradigma emergente.
No paradigma dominante, Santos (2008) inicia afirmando que a própria ciência ao se
aprofundar começa a observar que o alicerce fundador de sua estrutura não tem base sólida, sendo
que questiona a estrutura deste modelo científico desenvolvido a partir do século XVI e que ao
longo dos anos foi fortalecendo-se. Esta estrutura científica compromete-se unicamente com uma
forma singular de se buscar o conhecimento verdadeiro, baseando-se em seus princípios
epistemológicos e em metodologias restritas. Caracterizando-se como um modelo autoritário e que
não corresponde às necessidades humanas, opondo-se duramente ao senso comum e afastado da
natureza e das carências humanas.
Na crise do paradigma dominante, que segundo Santos (2008) decorrente da interatividade
de uma série de condições teóricas e sociais, sendo que o mesmo aponta quatro condições
teóricas que contribuíram para esta crise: - a teoria da relatividade de Einstein; - a mecânica
quântica; - o questionamento do rigorismo matemático; - o avanço do conhecimento nas áreas da
microfísica, química e biologia na segunda metade do século XX.
No paradigma emergente Santos (2008) também apresenta quatro hipóteses básicas: - todo
conhecimento científico-natural é científico social, no sentido de que o novo paradigma deve
romper com a dicotomia ciências naturais/ciências sociais, a fim de que se revalorizem os estudos
humanísticos; - todo conhecimento local é total, no sentido de que a especialização do
conhecimento gera a criação de ignorantes especializados, sendo necessária exploração circular
entre a relação do conhecimento local (especializado) em face do total; - todo conhecimento é
autoconhecimento, no sentido que temos muitos saberes científicos que devem nos ensinar a viver
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e traduzir-se num saber prático ; - todo o conhecimento científico visa constituir-se num novo senso
comum, no sentido de que o conhecimento científico deva fundamentar-se na conciliação de
diversas áreas das ciências existentes da atualidade, enfatizando a interdisciplinaridade e
transdisciplinaridade para alcançar uma dimensão mais aproximada do real.
Ao analisar as propostas do autor percebe-se que transpassa uma sensação de
desacomodação, inquietude frente aquilo que pensamos. Nossos valores e tudo o que nos cerca,
nossas certezas são incertas, pode-se comparar tais reflexões com as do autor Otto Maduro, no
seu livro intitulado “Mapas para a festa”, onde ele faz estes mesmos questionamentos, mas numa
outra abordagem, sendo que de certa forma ele questiona sobre o valor de nossos conhecimentos
se dentro de uma diferente cultura não conseguimos utilizá-los, e Santos nos arremete a isso, a nos
questionar o porque de ter tanto, querer saber tanto, investir tanto, mas o que fazer com tudo isso,
quais melhorias que iremos trazer para as nossas vidas e a das pessoas que nos rodeiam? Diante
a tantos paradigmas, qual a certeza de nosso futuro que se mostra incerto?
Não tendo tanta propriedade de conhecimento quanto ao autor, mas divagando na
atualidade, pode-se perceber que muito daquilo que tínhamos como certo, já não é mais tão certo: -
casamento, - meios de comunicação, - doenças terminais e outros, sendo assim, creio que a
própria Psicologia Social está aí, para fazer-nos perceber que todo conhecimento adquirido pelo
homem deve primar por uma melhoria na sua qualidade de vida, mas que devemos estar abertos,
perceber as mudanças, romper paradigmas e perceber que não existe uma única verdade. O
mundo é multifacetado, tudo depende de qual prisma se está olhando.

REFERÊNCIA:

SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2008.

Postado por Ana Lúcia Hennemann às 22:22 2 comentários:

Marcadores: Boaventura Santos, ciências, Resenha


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