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Projetos em TI
Professor Mestre André Dias Martins
Diretor Geral
Gilmar de Oliveira
Diretor Administrativo
Eduardo Santini
UNIFATECIE Unidade 3
Web Designer Rua Pernambuco, 1.169,
Thiago Azenha Centro, Paranavaí-PR
(44) 3045 9898
UNIFATECIE Unidade 4
BR-376 , km 102,
Saída para Nova Londrina
Paranavaí-PR
FICHA CATALOGRÁFICA (44) 3045 9898
FACULDADE DE TECNOLOGIA E
CIÊNCIAS DO NORTE DO PARANÁ.
Núcleo de Educação a Distância; www.fatecie.edu.br
MARTINS, André Dias.
Professional & Life COACHING, Leader COACH e Mentor COACH pelo Instituto
Global de Coaching IGC de Maringá (2019). Bacharel em Sistemas de Informação pela
UNIPAR, Universidade Paranaense, Campus Paranavaí (2004-2007), Licenciado em
Sistemas de Informação pelo Plano Nacional de Formação de Professores PARFOR, UEM,
Universidade Estadual de Maringá (2013-2014). Licenciado em Pedagogia pelo Instituto
Superior de Educação Alvorada Plus (UniPiaget) de Maringá (2012-2015). Licenciado em
Matemática pelo Centro Universitário de Jales, UNIJALES (2016-2018), Especialista em
Desenvolvimento de Sistemas para Web, pela UEM, Universidade Estadual de Maringá
(2008-2010). Especialista em Pesquisa Educacional, pela UEM, Universidade Estadual
de Maringá (2012-2013). Especialista em Docência no Ensino Técnico e Profissional pelo
Instituto Cotemar de Educação (2015-2016). Especialista em Docência com Ênfase em
Distúrbios de Aprendizagem pelo Instituto Cotemar de Educação (2016-2017). Mestre
em Ensino e Tecnologia pelo Programa de Mestrado em Metodologias para o Ensino de
Linguagens e suas Tecnologias da UNOPAR - Universidade do Norte do Paraná, Campus
Londrina (2014-2015). Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Educação para
o Ensino da Ciência e Matemática, PCM-UEM, Universidade Estadual de Maringá (2017-
2020). Coordenador dos Cursos Superiores de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento
de Sistemas e Design Gráfico e Professor na Graduação e Pós-Graduação do Centro
Universitário Cidade Verde UNIFCV, atuando nos Cursos de: Administração de Empresas,
Ciências Contábeis, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Marketing e Design Gráfico.
Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Desenvolvimento
de Sistemas para Web e Formação de Professores, tendo especial interesse nas
seguintes áreas: Engenharia de Software I, II e III, Planejamento e Métricas de Software,
Gerenciamento de Projetos de Software, Gestão de Projetos, Tecnologia da Informação e
Comunicação, Informática na Educação, Novas Tecnologias da Informação e Comunicação,
Ética e Sociedade, Gestão de Marcas e Produtos e Comunicação Empresarial.
INFORMAÇÕES RELEVANTES:
• Bacharel em Sistemas de Informação
• Licenciado em Sistemas de Informação
• Licenciado em Pedagogia
• Licenciado em Matemática
• Especialista em Docência no Ensino Técnico e Profissional
• Especialista em Docência com Ênfase em Distúrbios de Aprendizagem
• Especialista em Desenvolvimento de Sistemas para Web
• Especialista em Pesquisa Educacional
• MBA em Gestão Empresarial com Ênfase em Gestão de Pessoas
• Mestre em Ensino e Tecnologia
• Doutorando em Educação para a Ciência e a Matemática
• Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/3396673427993412
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
UNIDADE I....................................................................................................... 7
Introdução à Gerência de Projetos
UNIDADE II.................................................................................................... 24
Definição e Planejamento
UNIDADE III................................................................................................... 72
Execução, Controle e Finalização
UNIDADE IV................................................................................................... 94
Metodologias de Gerência de Projetos de TI
UNIDADE I
Introdução à Gerência de Projetos
Professor Mestre André Dias Martins
Plano de Estudo:
• Histórico do Gerenciamento de Projetos.
• Conceitos Principais do Gerenciamento de Projetos.
• Características dos Produtos de Software.
Objetivos da Aprendizagem
• Conhecer a origem do Gerenciamento de Projetos.
• Conceituar sobre Gestão de Projetos.
• Objetivos da Gerência de Projetos.
• Benefícios da Gerência de Projetos.
7
INTRODUÇÃO
Fonte: o autor.
Porém a história antiga traz análises que demonstram que esses conceitos podem
ser mais antigos do que parecem.
Fonte: o autor.
Dentro desse universo de estudo, que permite ser aplicado em várias frentes de
trabalho possíveis, encontram-se características e aplicações que são únicas a esta área
de conhecimento e são aproveitadas por todos que necessitam dos benefícios da aplicação
da gestão de projetos em seu contexto. Agora discutiremos esses aspectos, permitindo, em
alguns casos, categorizá-los.
“As pessoas geralmente adoram comodidade, o que os faz continuar a viver a vida
do mesmo jeito, dia após dia. Muitas pessoas evitam mudanças, e se apegam a seus
hábitos diários, sempre fugindo do desconhecido. No entanto, ao fazer isso, elas acabam
fechando as portas para aventuras emocionantes.
Começar uma empresa requer que você faça uma grande mudança em sua vida, e
mergulhe em uma experiência impressionante, cheia de coisas que você não conhece.
Você acertará algumas coisas e errará outras. Não se preocupe: contanto que você
esteja realmente interessado em aprender e fazer as coisas acontecerem, você terá a
melhor época da sua vida.
Para administrar a sua empresa, você terá que correr riscos. As decisões que você tomar
pode influenciar a vida de todos os seus funcionários e clientes. Você precisa trabalhar
o quanto for possível para aprender tudo que puder antes de tomar uma decisão. Mas
na maioria das vezes você terá que decidir várias coisas diante de incertezas enormes.
Isso é parte de ser um empreendedor.
Sair da sua zona de conforto é muito mais fácil do que você imagina. Comece por sair
por aí para conhecer pessoas novas. Repare nas diferentes maneiras como as pessoas
vivem suas vidas. A zona de conforto delas pode ser completamente diferente da sua.
Faça amigos e com eles faça coisas que você nunca tenha feito antes.
Não tenha medo de viver o momento. Aceite que você não pode saber ou ter tudo,
então não seja excessivamente preocupado com o que os outros vão pensar. Faça
Fonte: http://lelivros.love/book/download-a-menina-do-vale-bel-pesce-em-epub-mobi-ou-pdf/
Leia o texto escrito por Aníbal Marcondes, no Capítulo Mato Grosso do PMI BRASIL,
publicado em Abril de 2017, acessando o link: http://pmimt.org.br/site/index.php/artigo/
vis/4
Nesse texto, Aníbal faz um recorte sobre o Histórico do gerenciamento de projetos,
passando por projetos como o Templo de Salomão, Torre Eiffel, Bomba Atômica e a Ida
do Homem a Lua. Trata sobre os autores que, ao longo de nossas revoluções durante o
período contemporâneo, contribuíram para adicionar novas teorias, técnicas e práticas
ao arcabouço de conteúdos até então existentes. Também auxiliaram a provar teorias
que até então tinham base simplesmente empírica. Além disso, conta a história do
surgimento do PMI e como ele se tornou o maior instituto sem fins lucrativos no campo
da ciência do gerenciamento de projetos.
LIVRO
Título: Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos
(Guia PMBOK®) 6ª edição
Autor: Project Management Institute
Editora: Project Management Institute
Sinopse: Pela primeira vez, o Guia PMBOK inclui orientação
sobre a aplicação de práticas recomendadas em gerenciamento
de projetos para ambientes ágeis ou adaptativos. A inclusão desse
novo conhecimento faz com que o Guia seja um dos recursos mais
consistentes e mais versáteis para o profissional de gerenciamento
de projetos da atualidade. Agora, cada seção (ou área de
conhecimento) do Guia tem quatro partes introdutórias: Conceitos
chave; Tendências e práticas emergentes; Considerações sobre
tailoring e Considerações para ambientes ágeis ou adaptativos. A
sexta edição também apresenta maior ênfase sobre os aspectos
do conhecimento estratégico e empresarial do gerenciamento de
projetos, com uma discussão sobre os documentos de negócios
do gerenciamento de projetos nos três primeiros capítulos. O Guia
ainda inclui uma nova seção sobre o papel do gerente do projeto
que discute o PMI Talent Triangle e os conjuntos de habilidades
exigidos pelas organizações que tornam os gerentes de projetos
mais competitivos e relevantes: gerenciamento técnico, estratégico,
de liderança e negócios. Além disso, você encontrará um apêndice
sobre ambientes de projeto ágeis ou adaptativos.
FILME/VÍDEO
Título: Conhecendo o PMBOK
Ano: 2018
Sinopse: O PMBOK consiste em uma padronização que identifica
e conceitua processos, áreas de conhecimento, ferramentas e téc-
nicas. Fornece e promove um vocabulário comum para se discutir,
escrever e aplicar o gerenciamento de projetos, possibilitando a
troca eficiente de informações entre os profissionais de gerência
de projetos.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=O60YatFBVu4
Plano de Estudo:
• Fundamentos do Gerenciamento de Escopo;
• Coletar os Requisitos;
• Definir o Escopo;
• Criar a EAP;
• Validar e Controlar o Escopo;
• Definição das Atividades;
• Sequenciamento das Atividades;
• Estimando a duração das Atividades;
• Elaborar o Cronograma do Projeto;
• Controlar o Cronograma;
• Estimativas de Custo;
• Análise e Gestão de Risco.
Objetivos da Aprendizagem
• Conhecer a origem dos Fundamentos do Gerenciamento de Escopo;
• Conceituar sobre Escopo, EAP e Entregáveis;
• Conhecer as atividades do projeto;
• Discutir sobre Cronograma de projeto.
24
INTRODUÇÃO
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Estimar a duração das atividades é uma das tarefas mais difíceis e complexos do
planejamento de um projeto. Assim, procuramos explorar ao máximo as etapas necessárias
para que uma boa estimativa de duração de atividades possa ser realizada. Mas é importante
lembrar que se trata de uma estimativa e nunca de uma certeza absoluta.
O processo de estimar a duração das atividades de acordo com o PMBOK (2017)
é “obter avaliações quantitativas do número provável de períodos de trabalho necessários
para a conclusão de uma atividade do cronograma”. Duas técnicas são bem famosas para
realizar esse tipo de atividade – além, claro, das técnicas de análise de especialista –, são
a técnica Delphi e Estimativa de três ponto, ou técnica PERT.
A técnica Delphi deve ser aplicada em grupos de cinco a dez pessoas, com um
moderador que apresenta o problema e participantes que determinam o prazo para sua
execução, gravando essa informação em um papel, sem que os demais vejam. Após
a rodada de estimativa, todos abrem seus valores e o moderador passa a palavra aos
integrantes que definiram o menor e o maior valor. Dessa forma, todo o grupo pode chegar
a um número razoável, considerando o pior caso e o melhor caso.
A técnica de três pontos ou PERT consiste em realizar uma previsão para cada
atividade, seguindo três vertentes: o caso mais otimista, o caso mais pessimista e o caso
mais provável. Assim, deve-se fazer uma média somando as três vertentes, dando peso 4
para a mais provável e dividindo por 6.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Na Figura 11, FT = Folga Total, IMT = Início Mais Tarde, IMC = Início Mais Cedo,
TMT = Término mais Tarde, TMC = Término mais Cedo.
Além disso, temos o conceito de folga livre, o tempo que é possível atrasar o início
de uma atividade sem adiar o início das atividades sucessoras. Essa folga livre é calculada
fazendo a diferença entre o IMT da atividade sucessora menos o TMC da própria atividade.
Porém, imprevistos podem acontecer e, antes de agir de forma mais enérgica no
projeto, existem algumas técnicas que podem ser aplicadas no próprio cronograma. É o
caso da compressão (crashing) e o paralelismo (fast tracking):
• Compressão: uma das maneiras é a adição de mais recursos à atividade,
porém deve ser feita com muito cuidado, porque à medida que novos recursos
são adicionados é possível ter o efeito contrário, ou seja, aumentar o tempo da
Fonte: o autor.
12.1. Qualificação
A abordagem qualitativa nos dá uma primeira dimensão do peso dos riscos,
classificando as variáveis probabilidade e impacto, em escalas ordinais, variando,
por exemplo, de “muito baixo” até “muito alto”. Para tal, podemos usar ferramentas
computacionais que irão facilitar o trabalho que será conduzido pela equipe do projeto. A
partir dos riscos listados, vamos analisá-los quanto à probabilidade e ao impacto, conforme
ilustrado na Figura 13, registrando na ferramenta nossa percepção do peso da variável.
Note que, ao se registrarem os pesos para o impacto, um índice de impacto geral para
aquele risco pode ser gerado.
Fonte: o autor.
O nome está dizendo: valor esperado é o que se espera que aconteça! Se temos
uma probabilidade e um impacto para cada risco, temos também um valor esperado para
Esses dois valores são fundamentais, porém não suficientes. Precisamos de mais
dois valores:
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Quatro estratégias estão associadas aos riscos que, se ocorrerem, podem ter im-
pactos negativos ou positivos nos objetivos do projeto.
Fonte: o autor.
12.14. As Reservas
Aqui necessitaremos quebrar mais alguns paradigmas. O conceito de reservas sofre
grandes mudanças com a aplicação dos processos de gerenciamento de riscos. Como
visto, no delineamento das estratégias de respostas ao risco um dos conceitos bastante
explorados no ambiente de projetos é o de reservas, o que, no senso comum, significa
guardar uma reserva financeira (ou de prazo), que poderá ser usada no futuro, ou não.
As Reservas podem ser de dois grandes tipos: reserva gerencial e reserva de
contingência. Por definição, a reserva gerencial destina-se a cobrir os riscos desconhecidos,
incertezas não identificadas previamente, desconhecidas: aquilo que não sabemos que
não sabemos. Essa é o antigo x% que colocávamos no projeto, ao final do planejamento.
Naquele momento, como não estávamos fazendo a gerência de riscos, todos os riscos
eram desconhecidos e, aí, culturalmente colocávamos os 10%. Aqui vale uma reflexão: se
agora fazemos a gerência de riscos, identificamos, analisamos e respondemos aos riscos
do projeto; se fazemos projetos cíclicos, repetitivos, de mesma natureza, e a grande maioria
dos riscos está associada ao tipo de projeto que fazemos, a tendência é que os riscos
desconhecidos (não identificados), conforme se ganha experiência em um determinado tipo
de Projeto, tendam a zero ou algo muito próximo disso. Tal fato elimina ou reduz a quase
zero a reserva gerencial, pois, para os riscos identificados, já calculamos o valor esperado.
Quanto à reserva de contingência, vamos refletir sobre alguns conceitos:
• contingência, por definição, é o que faremos (ação) quando o risco acontecer;
• já calculamos o valor esperado de todos os riscos do projeto; portanto, a “reserva”
financeira para cobrir o impacto dos riscos já está contemplada. Nesse caso,
se estamos fazendo a gerência de riscos, a reserva de contingência deverá
Leia o texto escrito por Manuel M. Benitez Codas, publicado na Revista de Administração
de Empresas na edição 27, em 1987, acessando link: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-
75901987000100004.
Nesse texto, Manuel faz um recorte sobre o Histórico do gerenciamento de projetos
passando por Henry L. Gantt e sua representação gráfica do desenvolvimento esperado
dos projetos e descrevendo o surgimento de grandes métodos, como CPM (Critical Path
Method), Pert (Program Evolution and Review Technique) e a EAP (Estrutura Analítica
de Projetos). Além disso, conta a história do surgimento de associações voltadas para
a discussão, disseminação e padronização, métodos para o gerenciamento de projetos,
citando o PMI e o IMSA (International Management Systems Association).
SAIBA MAIS
Fonte: http://lelivros.love/book/download-a-menina-do-vale-bel-pesce-em-epub-mobi-ou-pdf/
“Toda organização precisa de resultados. Para gerá-los precisamos ter um objetivo, que
foi traçado a partir de uma ideia. Para que possamos alcançar o que determinamos,
precisamos desenhar os caminhos que vamos fazer, ou seja, planejar o nosso trabalho.
Dentro dessa roda, temos a Gestão de projetos, que é o ato de tomar decisões para
realizar atividades temporárias, em outras palavras, que possuem início, meio e fim.
Especialistas do mercado financeiro estão otimistas quanto à economia brasileira para
o próximo ano, com juros e inflação controlados, bem como crescimento em vários
setores. Essa análise positiva é um incentivo para investir. Para sua empresa voltar
a crescer, é essencial planejar a forma que esse progresso vai acontecer. Por isso é
essencial investir também em gestão de projetos”.
REFLITA
Publicado pelo UniDBSCO, Universidade Dom Bosco EAD, no dia 22/03/2018, pelo
professor Sandro Andriow, a matéria POR DENTRO DOS FATOS – A Importância da
Gestão do Tempo em um Projeto trata sobre a gestão de tempo dentro do projeto e qual
a importância e influência que o tempo tem em nossas vidas.
projeto/20
LIVRO
Título: Gerenciamento do escopo em projetos
Autor: FGV
Editora: IDE
Sinopse: O objetivo deste livro é apresentar referencial teórico
necessário para aprimorar os conhecimentos no gerenciamento
do escopo em projetos, incluindo conceitos e princípios do
gerenciamento e a indicação de meios adequados para pôr
em prática as informações aqui transmitidas. Os processos
descritos neste livro podem ser aplicados a qualquer projeto,
independentemente do negócio, cliente, solução ou abordagem.
É um guia para o gerenciamento do escopo, não uma prescrição.
FILME/VÍDEO
Título: Escopo de Projetos
Ano: 2018
Sinopse: Nessa videoaula abordamos o tema: escopo de um
projeto, passando pelas definições sobre o que é o escopo, as
etapas que fazem parte do seu planejamento e definição, EAP,
além dos impactos das mudanças no escopo ao longo do projeto.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=HAqrNIpeDyM
Plano de Estudo:
• Fundamentos do Gerenciamento da Comunicação.
• Planejar as comunicações.
• Acompanhamento e Avaliação do Progresso.
• Engenharia de Requisitos e Controle de Mudanças.
Objetivos da Aprendizagem
• Conhecer a origem dos Fundamentos do Gerenciamento da Comunicação.
• Conceituar sobre Planejamento, canais de contato e desafios da comunicação.
72
INTRODUÇÃO
Esta unidade dá continuidade às demais vistas sobre o PMBOK, aos estudos sobre
gerenciamento de projetos, tratando das grandes áreas do conhecimento: COMUNICAÇÃO,
AQUISIÇÕES, RISCOS, PARTES INTERESSADAS e INTEGRAÇÃO.
Dentro da gestão de projetos, segundo o PMBOK, essas áreas são propostas para
serem acompanhadas, planejadas e controladas. Por isso, para cada área proposta nesta
apostila iremos tratá-la em todos os grandes grupos de processo – Iniciação, Planejamento,
Execução, Monitoramento e Controle e Encerramento.
Portanto, não fique de fora dessa! Vamos entrar neste novo universo de jargões,
processos, fluxos, planilhas e diagramas. E iniciando os trabalhos, vamos estudar a área
de conhecimento COMUNICAÇÃO.
SAIBA MAIS
Leia o texto escrito por Dr. Bezerra, publicado no site BSBr em 17 de abril de 2018,
acessando o link: https://bsbr.com.br/gerenciamento-das-comunicacoes-projeto/.
Nesse texto Bezerra faz uma discussão sobre a importância da comunicação, começando
com uma célebre frase do Chacrinha “Quem não se comunica, se trumbica”. É um texto
leve e interessante que traz ensinamentos sobre sua carreira e os erros aprendidos
dentro dessa área de conhecimento do gerenciamento de projetos.
POR DENTRO DOS FATOS – Leia o texto apresentado no link a seguir com o título
Gestão de riscos: O que é e qual a finalidade do gerenciamento de riscos? e saiba mais
sobre Gerenciamento de Riscos. Boa leitura!
REFLITA
LIVRO
Título: Gerenciamento de Projetos e Empreendedorismo
Autor: Paulo Yazigi Sabbag
Editora: Saraiva
Sinopse: Esta nova edição traz capítulos que conceituam e
contextualizam os projetos nas organizações, além de explorar as
competências requeridas para o sucesso. O livro também explora
as competências de empreendedores e gerenciadores de projetos
e discute as melhores práticas de gestão, tendo como referência
as normas do Project Management Institute (PMI). Compatível
com as normas do guia PMBOK 5ª edição.
FILME/VÍDEO
Título: Comunicação e Stakeholders em Projetos - Gestão de
Projetos
Ano: 2019
Sinopse: Entendendo os obstáculos à comunicação - Ruídos
externos. Gestão de Projetos.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=r99OYrx1D6Y
Plano de Estudo:
• O que são os stakeholders.
• Visão geral e processos de gestão dos stakeholders.
• Gerenciamento e controle do engajamento dos stakeholders.
Objetivos da Aprendizagem
• Conhecer o que são os stakeholders.
• Discutir ferramentas e técnicas de gestão de stakeholders.
• Estudar os processos da área de conhecimento dos stakeholders.
• Monitoramento do engajamento, ética dos stakeholders.
• Conhecer e Discutir o papel do stakeholders utilizando o Project Management Body Of
Knowledgement (Pmbok) e suas metodologias:
• Pmi;
• Pmp;
• Pmbok;
• Áreas De Conhecimento.
94
INTRODUÇÃO
A palavra inglesa stakeholder é formada pela junção da palavra stake com a palavra
holder. Segundo o dicionário Michaelis (2016), a palavra stake tem vários significados em
português, como “estaca”, “poste” ou “mourão”. Mas essa palavra também significa “aposta”,
“dinheiro apostado”, “prêmio”, “risco”, “interesse” ou “parte”. Já a palavra holder, segundo
esse dicionário, é o mesmo que “proprietário”; “dano” ou “arrendatário”. A junção dessas
duas palavras resulta em algo similar a “alguém que possui interesse” em algo.
A expressão “parte interessada” é uma das possíveis traduções para a palavra
stakeholder em português. Essa é a expressão que consta no guia PMBOK (2017) em sua
versão na língua portuguesa. No Brasil, é comum também o uso de outras palavras para a
tradução de stakeholders: “intervenientes”, “afetados” ou “impactados”.
No guia PMBOK, a palavra stakeholder se refere a todas as pessoas ou organizações
envolvidas diretamente ou indiretamente no projeto e impactadas positivamente ou
negativamente por ele.
Vamos juntos neste universo e ter a visão geral dos processos de gestão dos
stakeholders?
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Depois de montado o MANÉ, é possível traçar planos de ação para cada stakeholder
e mudar esses planos de ação à medida que o projeto se desenvolve.
Figura 4 – Exemplos de Ações com base nas estratégias para cada stakeholder
Ações
1. Convidá-los para participarem do processo de gerenciamento dos
riscos.
2. Assegurar que os requisitos sejam claros. Enviar relatórios.
3. Envolvê-los nas reuniões da equipe, reportar a essas pessoas e incluir
informações solicitadas.
4. Convidá-los para ingressarem oficialmente na equipe de gerenciamento
de projetos.
Alô.
Boa noite, Fernando, desculpe a hora. Temos um problema.
Mas isso é óbvio, fala logo, pensei eu. Mas me contive. E retruquei, meio calmo:
Boa noite. Pode falar.
Pois então, a obra parou.
Mais uma obviedade. Respirei fundo e perguntei, já não mais calmo:
O que houve, homem??
Está todo mundo rendido com as mãos na parede. Sorte que eu saí para fumar um pou-
co antes da brigada chegar, então me escondi atrás da árvore e te liguei.
É, teria sido uma boa ideia ter lembrado que estávamos fazendo uma obra no meio da
madrugada, em uma agência bancária, e que havia um prédio residencial bem em cima
dela. Eu certamente teria entrado em contato com o síndico e ele não teria chamado
2 Faça uma pesquisa sobre cases de projetos que não fizeram a gestão correta dos
stakeholders e, por isso, alguma situação não esperada ocorreu.
REFLITA
1 Assista ao vídeo produzido por Luciano Salamacha e José Finocchio Junior, que
apresenta, de forma divertida, uma situação do dia a dia quando falamos de stakeholders,
acessando o link: https://www.youtube.com/watch?v=p5UyOfINdqQ&t=9s
Após assistir o vídeo, reflita como é ser um stakeholder na situação do dia a dia de uma
Empresa.
2 Faça uma pesquisa na internet e reflita sobre métodos para a gestão das partes
interessadas. Existem técnicas e métodos novos surgindo e, por isso, é importante que
você tenha o maior número possível de conhecimento nessa área.
Fonte: o autor.
LIVRO
Título: Gestão de stakeholders
Autor: Thelma Rocha e Andrea Goldschimidt
Editora: Saraiva
Sinopse: Aqui está uma importante obra, que se tornará referência
e enriquecerá o aprofundamento das discussões sobre a profissão
e a atividade do administrador, por reunir o pensamento de quem
tem na bagagem conhecimento teórico e experiência prática da
comunicação empresarial aplicada hoje pelas empresas, que
estão, a cada dia, mais conscientes da importância de criar
e manter relacionamentos duradouros e positivos com seus
diferentes públicos. Temos dito, com frequência, que o modelo
de desenvolvimento para a sociedade deve prever a construção
conjunta. Os casos expostos nesta obra deixam isso evidente.
Engajamento de stakeholders, colocado de maneira simples,
é poder fazer, com a ajuda de muitos, o que não se consegue
fazer sozinho. A leitura deste livro ajudará a encontrar modelos de
relacionamento sólidos e produtivos, entre empresas e sociedade,
com vistas ao bem comum. Este é o caminho.
FILME/VÍDEO
Título: Partes Interessadas Stakeholders
Ano: 2016
Sinopse: Gestão das partes interessadas, vídeo realizado para
explicar os conceitos básicos estabelecidos por uma estrutura de
alto nível de normas ISO, referente aos Stakeholders.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=9AtaIAZEu0c
GADDIS, P. O. THE PROJECT MANAGER. Harvard Business Review, 37(3), 89-97, 1959.
GANTT, H. L. Organizing for work. New York: Harcourt, Brace and Howe, 1919.
GIBBON, E. The history of the decline and fall of the Roman Empire. New York: Penguim Clas-
sics, 1996.
KEZSBOM, D.; EDWARD, K. The new dynamics Project management: winning through the
competitive advantage. 2. ed. Hoboken: John Wiley & Sons, 2001.
MENDES, Eunice; JUNQUEIRA, L. A. C. Comunicação sem medo. São Paulo: Editora Gente,
1999.
TAYLOR, F. W. The principles of scientific management. New York: W. W. Norton & Company,
1911.
TERRA. Por que investir em gerenciamento de projetos em 2018? 2017. Disponível em:
https://www.terra.com.br/noticias/dino/por-que-investir-em-gerenciamento-de-projetos-em-
-2018,606280fa012c6ab580a50470e623731619tvlhfv.html. Acesso em: fev. 2020.