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PROFISSIONAIS LIBERAIS
Web Designer
Thiago Azenha
FICHA CATALOGRÁFICA
FACULDADE DE TECNOLOGIA E
CIÊNCIAS DO NORTE DO PARANÁ.
Marketing para Profissionais Liberais
Fábio Oliveira Vaz
Paranavaí - PR.: Fatecie, 2018. 134 p.
Prezado Acadêmico(a),
Seja bem-vindo!
Direção
Faculdade Fatecie
AUTOR
Lattes: http://lattes.cnpq.br/0504949015926787
APRESENTAÇÃO
Bons estudos!
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
07 | Conceitos Centrais de Marketing
CAPÍTULO 2
21 | Administração e Mix de Marketing
CAPÍTULO 3
39 | Marketing de Serviços
CAPÍTULO 4
57 | Marketing Pessoal
CAPÍTULO 5
69 | Marketing Digital
CAPÍTULO 6
85 | Marketing e Profissionais Liberais
CAPÍTULO 7
101 | Comportamento do Consumidor
CAPÍTULO 8
117 | O Mercado o Futuro
1CAPÍTULO
CONCEITOS CENTRAIS
DE MARKETING
Objetivos de Aprendizagem:
• Conceituar e contextualizar o Marketing
• Conhecer as tarefas e escopo do marketing
• Analisar os tipos de mercado de atuação do marketing
Plano de Estudo:
• Conceito e desenvolvimento do marketing
• Tarefas e Escopo do Marketing
• Tipos de Mercado
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INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Diante de tantos desafios, o Marketing tem sido focado sob várias teorias, que
procuram compreender seu fenômeno e explicar melhor sua atuação.
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1. CONCEITOS E DESENVOLVIMENTO DO MARKETING
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O marketing tem a função de atrair os compradores potenciais e isso é
feito identificando as necessidades não satisfeitas desses compradores e
colocando no mercado produtos que venham a satisfazer essas necessidades,
desse modo ele também é responsável pela venda e por estabelecer um
relacionamento com os clientes.
REFLITA
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informações e ideias. A seguir apresentaremos o conceito de cada um.
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● Informações – as informações podem ser geradas e comercializadas
como um produto e representam um dos principais setores econômicos.
Como exemplo, pode-se citar a internet, livros e enciclopédias que, por
um determinado preço, vendem informação e conhecimento a quem
adquire.
3. TIPOS DE MERCADO
Os tipos de mercados classificam-se em mercado consumidor, mercado
empresarial, mercado global, mercado sem fins lucrativos e governamentais.
SAIBA MAIS
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3.2 Mercado empresarial
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qual são reguladas a oferta e a demanda de bens e serviços para atender às
necessidades sociais.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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LEITURA COMPLEMENTAR
Mesmo que em seu negócio não implique vendas online ou seus produtos
ou serviços não sejam ligados ao mercado da web, é imprescindível que sua
marca esteja na internet.
Estar na internet significa ser visto e encontrado rapidamente por aqueles que
têm interesse em sua marca. Manter-se disponível para seus clientes offline
no universo online irá gerar uma integração desses dois mundos e uma maior
possibilidade de conversão de prospects em clientes. Mas por onde começar a
fazer marketing digital? É sobre isso que vamos falar no post de hoje.
Este é o primeiro passo para definir suas estratégias. Analise seus clientes
offline para ter um embasamento para pesquisar sobre seu comportamento na
internet. Conhecendo sua audiência e quais canais eles usam, você consegue
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saber em quais canais sua marca deve estar inserida.
Com suas personas definidas, o próximo passo é entender onde está sua
audiência. Quais são as redes sociais mais usadas pelo seu público? O que ele
busca na internet? Qual tipo de conteúdo consome?
Sabendo essas informações, você não irá perder tempo traçando estratégias
desnecessárias que não serão tão úteis para cativar sua audiência. Adequação
é a palavra-chave desse processo.
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Crie um blog e seja referência no seu segmento
Parta da sua buyer persona para determinar quais temas são mais
interessantes para o seu cliente e, então, mantenha-se focado em criar
conteúdos relevantes para eles e que estejam relacionados à sua área de
atuação. Assim, além de manter um relacionamento com o seu cliente, você
consegue se estabelecer como referência no seu segmento.
A importância de a sua marca estar nesse ambiente é clara, mas, antes de criar
um perfil no Twitter, um canal no Youtube, uma fanpage no Facebook ou um
perfil no Instagram responda algumas perguntas: por que sua marca vai estar
presente nessas mídias sociais? Qual é o seu objetivo nestes canais? Qual
resultado a sua empresa deseja com esse investimento?
Crie metas e esteja nas mídias sociais que têm alguma relevância para seu
público. Por que criar um perfil no Twitter se em suas pesquisas você não
encontrou uma quantidade relevante do seu público nesse canal? Seu tempo
como profissional liberal é curto, pois você deve lidar com muitas atribuições
diferentes, então otimize também a sua inserção nas mídias sociais.
Sabemos que na internet as coisas mudam rápido. Por isso, faça pesquisas
constantes e mantenha-se a par dos assuntos mais relevantes para aquelas
pessoas que buscarão por você na web. Seja visto e conhecido como quem
entende o que seu público precisa e que sempre busca atender todas as suas
necessidades possíveis.
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MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
FILME
NA WEB
• Aprenda os 4ps do Marketing com o case Havaianas, uma das maiores aulas
de reposicionamento de produto de todos os tempos no Brasil.
• https://www.youtube.com/watch?v=gkrgu2YpkIo
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REFERÊNCIAS
CHURCHILL JR, Gil Bert; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para o
cliente. São Paulo: Editora Saraiva, 2002.
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2CAPÍTULO
ADMINISTRAÇÃO
E MIX DE MARKETING
Objetivos de Aprendizagem:
• Conceituar e contextualizar a Administração de Marketing
• Compreender o Mix de Marketing
• Estabelecer a importância do Mix de Marketing
Plano de Estudo:
• Administração de Marketing
• Mix de Marketing
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INTRODUÇÃO DA UNIDADE
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1. ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING
Sabe-se que todo processo gerencial é composto basicamente por quatro ta-
refas: planejar, organizar, executar e controlar. Estas são tarefas comuns a
qualquer situação de nível administrativo, no entanto, o marketing tem seu pró-
prio conjunto de funções gerenciais, estas serão apresentadas a seguir:
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do público-alvo tentando descobrir as razões pelo qual o consumidor venha a
adquirir o produto, compreender as influências que motivam ou inibem o ato da
compra. De maneira geral, podemos dizer que a motivação de compra pode
ser entendida como a avaliação dos fatores que interferem no comportamento
de compra. Muitas vezes, identificar estas características não é uma tarefa fá-
cil, pois muitas pessoas adquirem um produto ou um serviço não pelo seu valor
tangível, mas pelo que ele representa, podendo haver motivações e estímulos
inconscientes para este comportamento.
1.5 Comunicação
A quinta função parece muito simples, precisa haver uma divulgação, comu-
nicação para que os consumidores saibam da existência e da disponibilidade
do produto. No entanto, a comunicação também exerce outro papel que é o de
sensibilizar e muitas vezes persuadir os compradores de que aquele determi-
nado produto irá satisfazer as suas necessidades. Uma das formas de desen-
volver a comunicação é por meio da propaganda e do pessoal de vendas.
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da, essa função tem uma grande importância para as organizações, por algum
tempo pode-se perceber que o processo de marketing era finalizado com a fun-
ção da transação, o momento da venda específica.
SAIBA MAIS
Qual é o melhor caminho para uma empresa fazer seus produtos chegarem
aos consumidores certos, na hora certa e no momento certo?
Canal de distribuição é o caminho escolhido por uma empresa para fazer seus
produtos chegarem aos consumidores certos, no local e no momento exato.
Em outras palavras, o canal de distribuição é a área do Marketing encarregada
de colocar o produto adequado no momento e no local em que ele for necessi-
tado pelos consumidores.
Essas atividades começam quando a organização opta pelo tipo de canal que
será usado para distribuir fisicamente seus produtos. Trata-se de uma impor-
tante etapa do Marketing, pois sem uma estrutura de distribuição eficaz uma
empresa terá dificuldades de atingir seu público-alvo, mesmo comercializando
bons produtos.
As pessoas têm cada vez menos tempo e apesar de o ato da compra ser algu-
mas vezes interessante, os consumidores racionalizam o tempo gasto nessa
atividade. Dessa forma, pode-se dizer que a principal função de um canal de
distribuição é fazer com que o produto chegue rapidamente ao local em que os
consumidores esperam encontrá-lo.
2. MIX DE MARKETING
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xers”, que tinham como objetivo juntar os “ingredientes” certos em quantidades
adequadas para proporcionar soluções às empresas.
O termo foi criado por Borden, mas, foi o professor da Universidade de Mi-
chigan, Jerome McCarthy, que aprimorou este conceito e definiu os 4P’s do
marketing da maneira como é conhecido e estudado atualmente.
2.1 Produto
Os produtos podem ser definidos como bens tangíveis, de caráter físico, como
um automóvel, um óculos, um livro, mas é importante entender que os serviços
também são produtos, quando estudantes se matriculam em uma escola eles
estão comprando um produto, esperam receber benefícios em forma de conhe-
cimento. É importante destacar que no contexto do mix de marketing, conside-
ramos como produtos os bens tangíveis e os intangíveis (serviços), no entanto
deve-se ficar claro e que os dois possuem características e particularidades di-
ferentes quando comparados entre si. Em aulas posteriormente iremos estudá
-los separadamente com mais profundidade.
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nhos, uma marca atraente.
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2.2 Preço
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cado pode ser estimulado ou não. Se a demanda total permanece, a empresa
que reduz os preços pode ter uma vantagem, mas se ocorrer ao contrário, a
redução dos preços aumentarem a demanda do mercado total, a concorrência
é que vai se beneficiar, pois uma redução de preços pode estimular o consumo.
A demanda estabelece um determinado teto no preço que uma empresa pode
cobrar por seu produto ou serviço, a empresa objetiva um preço que cubra seu
custo de produção, distribuição e venda do produto, por isso há a necessida-
de da estimativa de custos. Os custos assumem duas formas, os chamados
custos fixos ou indiretos, são aqueles que não variam em relação à produção
como, por exemplo, aluguel, energia, e o outro tipo de custos são os variáveis
que mudam em função do nível de produção, como por exemplo a mão de
obra.
Preço de valor – a soma dos esforços que despendemos para obter o que
buscamos, representam o preço que pagamos para obter o que queremos, en-
quanto a soma dos benefícios que recebemos ao obter o que buscamos repre-
senta o preço de valor.
2.3 Praça
Antes de abordamos sobre a variável praça, devemos lembrar que o composto
praça possui um significado diferente do que normalmente temos do termo.
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As atividades de distribuição são muito importantes, pois não adianta ter produ-
tos inovadores, a um preço atrativo se os produtos não conseguem chegar até
o alcance dos compradores quando estes o desejam. A distribuição envolve to-
dos os estágios do desenvolvimento de um produto ou serviço, desde as com-
pras dos recursos ou matérias-primas, pela fabricação, até as vendas finais.
2.4 Promoção
Primeiramente, temos que entender que o termo promoção, assim como o ter-
mo praça, que vimos anteriormente, tem um significado diferente do que nor-
malmente conhecemos. Promoção, se refere às estratégias de divulgação, de
como a empresa irá informar e persuadir os consumidores sobre seus produ-
tos. Para isso, a área de promoção utiliza-se de três ferramentas, propaganda,
relações públicas e promoção de vendas.
a) Propaganda
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Para desenvolver uma propaganda, os gerentes devem começar pela identifi-
cação do mercado-alvo e dos desejos do consumidor. Após esta identificação,
o departamento responsável pode tomar as principais decisões que são resu-
midas nos 5Ms:
b) Relações públicas
É uma atividade da variável promoção que tem como objetivo comunicar uma
imagem positiva do produto ou serviço. Essa área é responsável por uma série
de ferramentas como publicações, eventos, notícias, identidade de mídia, rela-
ção com imprensa.
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dias como jornais, televisão, rádio, ou seja divulgar, tornar público um produto,
uma ideia. Tem o objetivo de dar maior identidade a um produto, serviço ou a
própria empresa, estimulando a ação da compra.
c) Promoção de vendas
REFLITA
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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LEITURA COMPLEMENTAR
Mas, na prática, o que são os 4 P`s de marketing e como ele pode ser desen-
volvido pela sua empresa? E mais: o que isso fará com o seu empreendimen-
to?
P de Produto
Em primeiro lugar para a sua empresa existir ela precisa oferecer algo ao mer-
cado. Neste ponto é preciso definir o que é que está sendo oferecido e porquê.
Qual a necessidade dele no mercado. Enumerando, é preciso questionar-se os
seguintes aspectos:
Além deste ponto é necessário saber quanto tempo de mercado este produto/
serviço irá ser rentável e partir disso definir, anteriormente, estratégias para o
futuro.
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P de Preço
P de Praça
Aqui cabe saber uma definição melhor a respeito do assunto (no que diz res-
peito à sua tradução – Placement – que pode ser traduzido para a área como
“Colocação de Mercado”, e, como os outros pontos, merecem ser questionados
nos seguintes pontos:
Neste ponto será definido como e onde sua empresa estará disponível para os
seus clientes. É preciso definir um local em que público-alvo e produto/serviço
estejam num encontro inevitável – e que este encontro resulte em venda.
P de Promoção
No sentido de promover sua marca e seu produto, este ponto tem como objeti-
vo transfigurar o sentido literal da palavra marketing numa estratégia de vendas
efetiva. Cabe questionar-se:
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• Que canais de comunicação são os mais efetivos às vendas de seu pro-
duto/serviço?
• Qual o melhor momento para vender o seu produto?
• Como a concorrência faz isso?
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MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
FILME
NA WEB
• 4Ps, 4Cs e 4As são ferramentas que você pode utilizar para alcançar seus
objetivos de marketing.
• Link do site: https://www.youtube.com/watch?v=DwnM_FgtBp0
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REFERÊNCIAS
CHURCHILL JR, Gil Bert; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para o
cliente. São Paulo: Editora Saraiva, 2002.
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3CAPÍTULO
MARKETING
DE SERVIÇOS
Objetivos de Aprendizagem:
• Conceituar e contextualizar o Marketing de Serviços
• Compreender as formas de satisfação dos clientes
• Estabelecer a importância da criação de valor para o consumidor
Plano de Estudo:
• Marketing de Serviços
• Satisfação dos Clientes
• Criação de Valor ao cliente
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INTRODUÇÃO DA UNIDADE
As organizações devem ter o foco voltado para o cliente, detectar suas neces-
sidades e se adaptar aos seus desejos, os quais estão em constante mudança.
O comportamento do cliente é tema que permite compreender o processo de
compra dos clientes e a maneira como se relacionam com produtos e serviços.
Diversos estudiosos têm dedicados especial atenção sobre o comportamento
dos consumidores e sobre o modo como as empresas elaboram e utilizam es-
tratégias de marketing para atrair e fidelizar clientes. Por outro lado, ao se es-
tabelecer estratégias visando o relacionamento de longo prazo com os clientes
torna-se necessário que as transações sejam benéficas tanto para a empresa
fornecedora como para os compradores (NICKELS; WOOD, 1999).
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1. MARKETING DE SERVIÇOS
Tentar estabelecer uma definição pode ser a princípio uma tarefa difícil. Téboul
(1999) distingue os serviços com base na classificação Browning-Singlemann,
que apresenta seis setores econômicos: as indústrias extratoras, de
transformação e as de distribuição; os serviços destinados ao produtor
intermediário; os serviços sociais e os serviços destinados às pessoas fí-
sicas. Com base nesta classificação, Téboul (1999) distingue os serviços como
sendo:
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ou cheirado, antes de ser comprado. Outras características dos serviços são
apresentadas por Pride e Ferrel (2001) e Kotler (1999), a inseparabilidade, a
perecebilidade e a heterogeneidade. A inseparabilidade está associada ao fato
de que a produção de um serviço não pode ser separada de seu consumo pelo
cliente.
Gianesi e Corrêa (1996) enfatizam que todo cliente tem uma expectativa ini-
cial em relação ao serviço a ser prestado, e em cada momento ele compara a
percepção do serviço e a respectiva expectativa. Os critérios usados pelo clien-
te na avaliação de alguns momentos da compra podem ter pesos diferentes o
que faz com que determinados momentos tornem-se críticos, uma vez que irão
afetar em maior grau a percepção do cliente. Entretanto, em razão das caracte-
rísticas inerentes aos serviços, fazer uma avaliação se torna uma tarefa difícil.
Ao contrário de bens, os serviços têm pouca qualidade de busca; em vez dis-
so, apresentam a qualidade de experiência e de confiança. A qualidade de ex-
periência está associada aos atributos de gosto e de satisfação (PRIDE; FER-
REL, 2001).
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desempenho dos empregados está presente. Os elementos tangíveis do servi-
ço, como a aparência das instalações e dos empregados, são com frequência
os únicos aspectos que podem ser vistos antes da aquisição e consumo.
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De acordo com Kotler (2000), o desafio do marketing de serviços está em
transformar serviços intangíveis em benefícios tangíveis que sejam valorizados
pelos clientes. Nesse sentido, os profissionais devem oferecer serviços que se-
jam de qualidade percebida pelos consumidores, alinhados com as suas cres-
centes exigências. Isto tem obrigado profissionais das mais diversas áreas a
fazerem constantes investimentos em adquirir conhecimentos sobre marketing,
não por uma questão de inovação, mas por uma questão de sobrevivência em
um mercado competitivo e exigente.
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• Segurança – Competência e cortesia dos funcionários e sua habilidade
de transmitir confiança, segurança e credibilidade;
SAIBA MAIS
Marketing de Serviços: o que é e por que ele é importante para sua em-
presa
Cada empresa tem circunstâncias diferentes que precisam ser levadas em con-
ta na hora de montar uma estratégia de marketing bem-sucedida.
Por exemplo: o setor de serviços movimenta cada vez mais a economia, e não
adianta seguir exatamente as táticas usadas ao promover produtos.
Não importa que tipo de serviço você ofereça, conhecer e seguir de perto os
princípios do marketing de serviços é essencial para se destacar no mercado.
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A concorrência é forte: outros prestadores de serviço, produtos que prometem
fazer mais pelos clientes e até a inércia (quando o cliente desiste de contratar
um serviço porque isso vai dar trabalho).
Uma explicação superficial não é suficiente para quem deseja realmente colo-
car essa estratégia em prática e conseguir resultados a partir dela.
Pode ser que você já tenha ouvido falar nos 4 Ps do marketing. Mas, quando
se trata de vender serviços, esse número praticamente dobra: são 7!
1. Produto
É fundamental que você tenha bem em mente qual é o produto que o seu ne-
gócio vende.
Por exemplo: pense em uma empresa que faz manutenção de qualquer tipo.
Ela vende a perspectiva de o cliente ter um equipamento “novo” por um preço
mais baixo.
Saber o produto é crucial para não fugir demais do que os clientes desejam e
ficar para trás no mercado.
2. Preço
Acertar o preço é um desafio, e no caso de serviços mais ainda, pois alguns fa-
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tores subjetivos entram em cena e, dependendo do ramo de atividades, tarefas
similares podem ter valores completamente diferentes.
Isso o ajudará a ser justo com os clientes sem perder a lucratividade, que é o
objetivo final do negócio.
3. Praça
A praça se refere ao local usado para realizar o trabalho. Será em um local pró-
prio ou na casa dos clientes? Pode ser feito a distância ou precisa ser pessoal-
mente?
Além disso, envolve a logística necessária, por exemplo, para determinar pra-
zos, distâncias de locomoção e disponibilidade de agenda.
4. Promoção
5. Processos
Para ser contratado de novo pelo cliente, não basta finalizar o serviço. É neces-
sário atender as expectativas ou superá-las, sempre que possível.
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Quando o processo é bem estabelecido internamente, torna-se mais fácil mos-
trar para os clientes como o serviço vai ser realizado.
6. Pessoas
Quem você vai escolher para ficar ao seu lado, ou, mais ainda, para te repre-
sentar na prestação dos serviços?
7. Palpabilidade
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2. SATISFAÇÃO DOS CLIENTES
Kotler e Armstrong (2003) enfatizam que a satisfação do cliente pode ser apu-
rada mediante a sua intenção de retorno através de um novo pedido e/ou aqui-
sição. A disposição do cliente de tornar-se uma referência positiva, através de
repetidas aquisições, pode gerar maiores lucros e a um aumento da participa-
ção no mercado.
Lovelock (2001) explica que se o serviço que cliente recebe for acima das suas
expectativas, ou seja, melhor do que o esperado, então o cliente estará com o
grau de satisfação elevado. De acordo com Kotler (1999), a satisfação do clien-
te é resultado do sentimento de prazer ou de desapontamento de ter sido bem
atendido. Esses sentimentos resultam da comparação que o cliente faz do de-
sempenho percebido de um serviço e suas expectativas.
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res e analistas do mercado que julgam a empresa avaliando a sua lucrativida-
de. Sobretudo, dar preferência para obtenção imediata de maiores lucros pos-
síveis ao invés de buscar a satisfação do cliente no longo prazo pode expor
demasiadamente a empresa à concorrência, uma vez que inúmeras empresas
são mais pacientes e buscam o enfoque no relacionamento com os clientes à
longo prazo.
Outra forma de avaliação de um serviço prestado pode ser feita por meio da
utilização de um questionário de pesquisa de satisfação do cliente. A pesquisa
de satisfação dos clientes é um dos tipos de pesquisa mais utilizados, pois se
sabe que cliente satisfeito é sinônimo de retorno e credibilidade. Portanto, esta
ferramenta não deve ser aplicada uma única vez, pelo seu aspecto estratégi-
co ela deve ser repetida para que o prestador de serviços possa entender as
necessidades e os desejos dos clientes, fornecendo informações importantes
para o processo de tomada de decisão.
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mentos consiste na formação de parcerias com seus fornecedores, distribuido-
res e clientes, que permita a coordenação de todas as funções de desenvolvi-
mento, suprimentos, transformação e entrega de produtos e serviços. Entretan-
to, as empresas que buscam vantagens competitivas por meio da rede de en-
trega de valor devem ter seus objetivos de marketing orientado para o cliente. A
coordenação das atividades para criar, fornecer e servir um pacote de valor que
satisfaça os clientes fortalece os relacionamentos entre os parceiros.
Por outro lado, Nickels e Wood (1999) afirmam que as atividades de serviços
ao consumidor são elementos vitais do pacote de valor, e compreendem uma
variedade grande, que incluem atendimento, entrega, instalação, conserto, trei-
namento, crédito e garantia. Por meio desses serviços as empresas podem es-
tabelecer relacionamentos, bem como estabelecer serviços superiores em rela-
ção aos concorrentes. Entretanto, essas atividades dependem de como o pres-
tador de serviços desenvolve e gerencia o mix de marketing de serviços.
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vários estágios de desenvolvimento de sua fidelidade.
Las Casas (2000) classifica o mix de marketing de serviços com base no perfil,
nos processos, nos procedimentos e no pessoal. O perfil refere-se a comuni-
cação visual, lay-out, limpeza e higiene, que despertem no cliente percepções
de organização e desempenho superior. Os processos estão relacionados ao
sistema organizacional destinado a prestação do serviço. Processos longos ou
mal elaborados causam demora no atendimento e transtornos para os clientes.
Os procedimentos são importantes para cada etapa do processo. Os procedi-
mentos tornam o atendimento eficiente, mas devem ser previamente discutidos
e a participação dos funcionários incentivada. O quarto “P” tem relação com as
pessoas ou funcionários. Para Booms e Bitner (apud Kotler , 1999), a maioria
dos serviços é fornecida por pessoas. Desta forma, a seleção, o treinamento
e a motivação agregam valor ao serviço, pois fazem diferença na satisfação
do cliente. Uma equipe que demonstre competência, interesse, capacidade de
resposta, iniciativa, boa vontade e resolução de problemas contribuem para re-
forçar a imagem, a confiabilidade e a qualidade dos serviços.
REFLITA
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O bom relacionamento com o cliente deve fazer parte do espírito de toda a em-
presa, que deve adotar estratégias eficazes para a manutenção dos clientes já
existentes, uma vez que manter implica em custo inferior relativamente à con-
quista de novos clientes. Portanto, esse deve ser entendido como sendo foco
importante para as empresas prestadoras de serviços de automação comercial.
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MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
FILME
• Título: Suits
• Ano: 2011
• Sinopse: Suits é uma série de televisão de drama
legal estadunidense, criada e escrita por Aaron Kor-
sh. A série estreou em 23 de junho de 2011, no canal
USA Network, onde é exibida atualmente.
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NA WEB
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REFERÊNCIAS
GONÇALVES, Carlos A.; JAMIL, George L.; TAVARES, Wolmer R.. Marketing
de Relacionamento: DataBase Marketing: uma estratégia para adaptação
em mercados competitivos. Rio de Janeiro: Axcel, 2002.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de serviços. 3.ed. São Paulo: Atlas,
2002.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Qualidade total em serviços. 3.ed. São Paulo:
Atlas, 1999.
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4CAPÍTULO
MARKETING PESSOAL
Objetivos de Aprendizagem:
• Conceituar e contextualizar o Marketing Pessoal
• Compreender os a Imagem Pessoal
• Estabelecer a importância do Marketing pessoal e suas ferramentas
Plano de Estudo:
• Imagem Pessoal
• Marketing Pessoal
• Ferramentas do Marketing Pessoal
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INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Assim, por se tratar de uma tarefa complexa, os profissionais que buscam ad-
ministrar e potencializar sua imagem utilizam uma ferramenta influente conhe-
cida como marketing pessoal. Sua principal tarefa é construir a reputação do
indivíduo, valorizando o ser humano em todos os seus atributos, características
e complexa estrutura.
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1. IMAGEM PESSOAL
Uma boa imagem é importante em todos os aspectos, mas vale ressaltar que
imagem não significa apenas o que é visual, mas tudo aquilo que é lembrado
de uma pessoa. Em certo sentido, pode-se pensar na imagem de alguém como
sendo a sua marca, aquilo que realmente baliza a memória das pessoas, fa-
zendo com que essas pessoas tenham uma lembrança positiva ou negativa de
alguém. A imagem pode gerar confiança como também desconfiança depen-
dendo de como ela foi gerida, passada adiante. Por isso que a imagem tam-
bém precisa ser vista de maneira mais ampla, porque ela não diz respeito só a
você, mas ao que as próprias pessoas vão pensar de você segundo seus pró-
prios filtros culturais, sociais e profissionais (PERSONA, 2011).
Vale ressaltar que alguns pontos fortes podem ser desenvolvidos e aprimora-
dos ou podem ser impossíveis de um profissional desenvolver. Enquanto que
alguns pontos fracos podem tirar uma atividade da lista de desejo de um profis-
sional.
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Sob a ótica do marketing, as pesquisas sobre imagem têm apresentado uma
ênfase em relação a produtos, marcas, organizações e aos seus impactos so-
bre o comportamento do consumidor, seja ele de produtos ou de serviços (MAY,
1974; LINDQUIST, 1975; DICHTER, 1985; DOBNI e ZINKHAN, 1990; BARI-
CH e KOTLER, 1991; MACHADO, 2001; ITUASSU, 2004; DE TONI, MILAN e
SCHULER, 2004, 2005).
Dichter (1985), por sua vez, acrescenta que a imagem descreve não apenas
as características ou as qualidades individuais do objeto, mas a impressão que
permanece sobre ele na mente das pessoas. Assim, o conceito de imagem tem
uma vasta área de aplicação, podendo ser utilizado em estudo sobre a imagem
da profissão, a imagem da empresa, a imagem do produto, a imagem de um
candidato político, dentre outros (JOLY, 2003).
2. MARKETING PESSOAL
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Segundo Persona (2012) e Ritossa (2009) o marketing pessoal é um conjunto
de ações que buscam entender o mercado onde o profissional atua e que au-
xiliam a detectar necessidades, possibilidades para a criação de um posicio-
namento que estimule esse mercado a escolhê-lo como a melhor opção, com-
preendendo não só a divulgação de uma melhor imagem de nós mesmos, mas
também a correção das nossas deficiências e o investimento em nossas qua-
lidades. Portanto, não basta apenas vender uma boa imagem. O importante é
despertar nos empregadores o desejo de contratar o profissional consequente-
mente integrá-lo em seu quadro de pessoal.
Cada indivíduo tem duas imagens bem definidas: a primeira é o Caráter: que
dá constituição aos atos, ou seja, o jeito de ser, e a segunda é a Reputação:
que implica diretamente nas informações sobre o perfil, que auxilia aos demais
a construir suas impressões sobre o indivíduo, é a forma como somos vistos.
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O talento criativo não é simplesmente ocorrência, fundamenta-se numa base
natural e em grande parte revela-se por um trabalho educativo, que pressupõe
a aquisição de conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades e destrezas e
também das qualidades pessoais.
Constata-se que as pessoas que tem um significado para a vida e para seu
trabalho e são criativas conseguem grandes resultados com seu entusiasmo
profissional, por quanto a motivação pessoal acaba sendo o diferencial. Pode-
se interpretar claramente que quando se atesta que o sucesso profissional na
prática é o marketing pessoal, elementos surgem como decisivos:
PÁGINA 62
SAIBA MAIS
Refere-se ao que temos internamente, e que nos motiva, que nos permite al-
cançar algo que almejamos. É a ação para melhorar sua imagem pessoal, de-
senvolvendo habilidades de percepção, convívio pessoal, social e profissional.
Através do marketing pessoal é possível, recriar-se.
Muito mais do que apenas se auto promover, o marketing pessoal envolve di-
versas maneiras e possibilidades que irão fazer com que as pessoas o vejam
de maneira muito mais positiva.
Seu objetivo é fortalecer a imagem de uma pessoa, para isso podem ser utiliza-
das diversas estratégias, mas tudo isso precisa ser pensado dentro de um con-
texto de entrega de valor para as pessoas. Você precisa ser percebido, mas de
maneira sutil, sem que as pessoas o achem prepotente ou invasivo. Este talvez
seja o maior desafio do marketing pessoal!
PÁGINA 63
A imagem do indivíduo é consideravelmente impactada por seu comportamen-
to. Ao entrar, sair ou encontrar, deve-se cumprimentar as pessoas, com sauda-
ções de bom dia, boa tarde, boa noite, um aperto de mão, um aceno de cabeça
ou mesmo um sorriso. Mesmo que não haja reciprocidade, é importante cum-
primentar as pessoas, devido ser um ato de civilidade e de extrema simpatia.
(CARVALHAL, 2005).
PÁGINA 64
É uma ferramenta poderosa para o sucesso profissional, por isso, a
importância de se estabelecer e cultivar os contatos. É importante que o indiví-
duo faça seu marketing pessoal para que seja reconhecido e lembrado no mer-
cado de trabalho.
REFLITA
Marketing pessoal nada mais é do que a forma como você promove sua própria
imagem. Trata-se de uma ferramenta fundamental para qualquer profissional,
pois está relacionada à forma como você é visto pelas pessoas ao seu redor.
PÁGINA 65
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Houve uma época em que você era contratado para trabalhar em uma grande
empresa, e o emprego durava para toda a vida, sem haver necessidade de se
preocupar muito com sua carreira, atualmente isso não é assim.
PÁGINA 66
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
FILME
NA WEB
PÁGINA 67
REFERÊNCIAS
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise Planejamento e Controle.
São Paulo: Atlas, 1998.
PÁGINA 68
5CAPÍTULO
MARKETING DIGITAL
Objetivos de Aprendizagem:
• Conceituar e contextualizar o Marketing Digital
• Compreender os tipos de Marketing Digital
• Estabelecer a importância socioeconômica do Marketing Digital
Plano de Estudo:
• Evolução do Marketing Digital
• Marketing Digital
• O Consumidor do Século XXI
PÁGINA 69
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Na última década, sobretudo com a grande evolução das redes sociais como
ferramentas de negócios, é cada vez mais visível a utilização do marketing di-
gital por parte das empresas, com o intuito de aumentar sua competitividade e
fazer parte do mercado de maneira mais voraz.
Antes de definir o que seria marketing digital, é importante dizer sobre o que
é e como se comporta o dito marketing „tradicional‟. De acordo com Kotler e
Keller (2010, p. 4), “O marketing envolve a identificação e a satisfação das ne-
cessidades humanas e sociais. Para defini-lo de uma maneira bem simples, po-
demos dizer que ele, supre as necessidades lucrativamente‟.
PÁGINA 70
1. EVOLUÇÃO DO MARKETING DIGITAL
Contudo, criar um banner não é dizer que o marketing digital está feito, haja
visto que má localização do anúncio, o dito disperso, ou mal feito a probabili-
dade do consumidor se interessar é difícil, pois mesmo para uma pessoa leiga
no assunto, é possivel enxergar que não houve uma preocupação por parte da
empresa em formar uma estratégia de atrair o consumidor.
PÁGINA 71
ração entre as páginas da rede mundial de computadores. Essa “nova” internet
permitiu o desenvolvimento do e-commerce (comércio online), no qual o marke-
ting digial pode se aproveitar para aprimorar ainda mais seu mercado.
REFLITA
“Além disso, a tecnologia não para, e a cada momento teremos novas possibi-
lidades tecnológicas que afetam o ambiente de marketing e, simultaneamen-
te, ampliam o arsenal de ferramentas estratégicas. Desse modo, compreender
esse cenário mutante complexo e conhecer as tecnologias disponíveis a cada
momento constitui um diferencial competitivo valioso para as empresas”.
Fonte: GABRIEL, Martha. Marketing na era digital. São Paulo: Novatec Editora,
2010
2. MARKETING DIGITAL
PÁGINA 72
O marketing digital possui conceitos e características similares ao marketing
tradicional. O que os difere são as ferramentas de comunicação e distribuição
de informações, tarefas realizadas por meio de recursos digitais para a promo-
ção de produtos, serviços, marcas, ideias e demais ações. Essas ferramentas
incluem a internet em geral, sites, blogs mídias sociais, e-commerce, aplicati-
vos, sms, mobile marketing, e-mail marketing, e novos formatos e interações
que surgem a cada dia. Além disso, com o marketing digital, é possível monito-
rar as ações dos consumidores e conhecer seu público quase que em sua to-
talidade, sabendo de onde acessam as informações e consomem o conteúdo.
Desta forma, é possível reestruturar as estratégias e o planejamento do marke-
ting digital, na medida do tempo, consumindo as informações dos próprios
usuários.
Esse conceito pode ser explorado da mesma maneira que o marketing tradi-
cional, com o desafio de buscar atingir os desejos e necessidades dos consu-
midores e, desse modo, oferecer ao cliente, produtos e serviços de real valor,
proporcionando no final dessa troca, satisfação para ambas as partes, consu-
midores e organizações. Entretanto, sendo o marketing digital uma prática que
utiliza a internet e os meios eletrônicos, é possível reagir rapidamente a ten-
dências e mudanças que se façam necessárias do ponto de vista da comunica-
ção, interação ou até mesmo do negócio, visto que os esforços para se realizar
tais modificações, são inferiores se comparados ao marketing tradicional, onde
pesquisa, planejamento, criação e execução exigem um tempo hábil maior para
serem implementados e atingirem o cliente, ou usuário final.
Segundo Las Casas e Garcia (2007, p. 24), o marketing moderno procura no-
vas formas de comunicar-se com o mercado e com seus diversos públicos de
maneira a diferenciar-se em suas investidas e técnicas. As mudanças dos con-
sumidores nos últimos anos exigem que as empresas, marcas ou produtores
autônomos busquem uma reestruturação e adaptação para entendê-los, co-
nhecendo os desafios como forma de ganhar competitividade e agregar valor a
sua marca ou serviço.
PÁGINA 73
Torres (2009) aborda o marketing digital a partir do preceito de que boa parte
dos consumidores de uma empresa ou serviço acessa a internet e que o am-
biente da internet afeta diretamente o marketing desta empresa ou serviço, seja
na comunicação corporativa, seja na publicidade, e os afetará mesmo se estes
não invistam no mundo digital. Segundo o autor, investir em marketing na inter-
net não quer dizer apenas a empresa ou profissional liberal ou autônomo criar
um site, um blog ou realizar anúncios com banners; o investimento isolado e
sem coordenação significa desperdício de recursos. A recomendação do autor
é primeiramente entender de forma geral o marketing digital e, por conseguinte,
planejar ou subcontratar um profissional que entenda do assunto para que as
ações sejam coordenadas, conectadas e executadas de modo eficiente.
A entrada no marketing on-line não foi fácil para grande parte das empresas.
Achar o modelo atual de comunicação com o cliente demandou várias tentati-
vas, algumas causando até incômodos aos usuários como o spam. Foram fei-
tos muitos estudos sobre o marketing na internet que geraram algumas estraté-
gias para ganhar relevância. A ferramenta que mais ganhou fama foi a Search
Engine Optimization (SEO). Segundo Okada e Souza (2011) SEO é um conjun-
to de técnicas que utilizam marcadores e tags para que determinada página na
web tenha uma colocação melhor em sites de busca. A importância da posição
no ranking de sites de buscas é essencial para obter relevância na internet que
estamos hoje onde o principal navegador usado (Google Chrome) tem embuti-
do o sistema de busca do Google. O SEO se tornou tão utilizado que logo em
seguida surgiu o temo Search Engine Marketing (SEM), que se referia ás estra-
tégias que envolviam o SEO.
Tendo em vista o cenário atual, no qual as tecnologias digitais estão cada vez
mais presentes nas tarefas diárias da sociedade, assim a digital causa impacto
no marketing, pois essa tendência tem gerado fortes transformações no com-
portamento do consumidor, que consequentemente impactam diretamente o
marketing (GABRIEL, 2010).
PÁGINA 74
O marketing tradicional surgiu há décadas e com o passar do tempo, o com-
portamento das pessoas foram mudando e o marketing acompanhando a evo-
lução. Com o surgimento da internet, a junção destas originou o conceito do
marketing digital. Kotler e Keller (2006) definem marketing como o processo so-
cial pelo qual indivíduos e grupos obtém o que necessitam e desejam por meio
da criação, da oferta e livre troca de produtos e serviços de valor. Do ponto de
vista gerencial o marketing está relacionado com a estratégia dos 4Ps, ou seja,
é entendido como o processo de planejamento e execução da concepção, de-
terminação do preço, a promoção e a distribuição de produtos e serviços para
criar trocas que satisfaçam os objetivos dos consumidores e das empresas
(KOTLER E KELLER, 2006).
PÁGINA 75
• Promoção (5°P) – Produzir conteúdos relevantes e com viés viral para
utilizar o grau de atividade do consumidor para gerar a sua propagação
de forma natural.
A proposta dos 8 p´s não é acrescentar mais p´s do que os já tradicionais 4 p´s,
mas elencar um conjunto de passos sequenciais e contínuos que induzem a
empresa, produtor, autônomo ou marca a um processo cíclico para gerar co-
nhecimento sobre os seus consumidores e também do próprio negócio na inter-
net. Os 8 p´s do marketing digital propostos pelo autor contribuem para que a
empresa obtenha o máximo da estratégia apoiada no grau de atividade docon-
sumidor, bem como permitem que a empresa aprenda a respeito do marketing
digital do próprio negócio.
Para Vaz (2011), o marketing digital é próprio marketing, porém com ferramen-
tas interativas. Segundo o autor, o ambiente online multiplica o espaço-tempo,
visto que permite que pessoas em diferentes lugares estejam conectadas e in-
teragindo ao mesmo tempo. Ainda para Vaz (2011), o melhor ponto de venda é
a mente do consumidor, visto que todo o processo de venda está dividido em
duas partes: o pré-venda, ou a conquista da confiança do consumidor, e a ven-
da em si. Desta forma é possível observar que a importância do público-alvo,
consumidor ou o usuário final tem aumentado cada vez mais no contexto de
rede e conectividade em que vivemos.
PÁGINA 76
SAIBA MAIS
E não é à toa que os orçamentos estão indo cada vez mais para esse “novo”
marketing. Ele possui várias vantagens em relação ao marketing tradicional, e
permite um maior retorno sobre investimento.
Além disso, o marketing digital é mais fácil de mensurar, tem métricas mais cla-
ras e se tornou essencial para empresas de todos os mercados, sejam elas
B2B (empresas que vendem produtos e serviços para outras empresas) ou
B2C (empresas que vendem produtos ou serviços para o consumidor).
Essa internet de antigamente não permitia a interação dos usuários com pági-
nas da web de maneira ativa, mas deixava que eles encontrassem informações
em um sistema de busca simples.
Era como uma biblioteca, em que você entra, encontra o que quer, mas não
pode alterar o conteúdo que encontrou (imagina se a biblioteca descobre que
você rasgou ou desenhou em um livro?).
Foi neste início da Internet que o termo marketing digital foi criado.
No entanto, ele ainda era muito similar ao marketing tradicional, pois a comu-
nicação era unilateral, feita pela empresa por, no máximo, um site institucional,
e o consumidor apenas recebia passivamente o conteúdo, sem uma interação
próxima entre as duas partes.
PÁGINA 77
Em 1993, os usuários da Internet começaram a ter mais interação com as em-
presas que anunciavam na web, pois foi quando surgiram os primeiros anún-
cios clicáveis.
No entanto, foi apenas nos anos 2000 que o marketing digital ficou mais pareci-
do com o conhecemos hoje dele.
Era chegada a era da Web 2.0, em que a comunicação era mais democrática,
e todo mundo passou a poder a ser também um produtor de conteúdo tão im-
portante e com tanto espaço quanto os grandes portais de mídia e empresas.
Além disso, agora as pessoas podiam interagir, seja entre elas, seja com os
conteúdos disponibilizados na rede.
PÁGINA 78
sempre foi algo comum, mas com o advento dos sites derelacionamento e as
redes sociais, a capacidade de alcance de um indivíduo, mesmo que comum
ou desconhecido, ganha proporções quase infinitas. Esta característica da rede
afetou e afeta diretamente a estrutura das empresas.
Este novo cenário está permitindo uma renegociação dos papéis entre produto-
res e consumidores, estimulando o surgimento da possibilidade de uma reconfi-
guração das relações de poder.
O fato é que a web deu poder de voz para o consumidor. Essa capacidade da
massa se expressar possibilitou para as empresas um mapeamento da ima-
gem que elas possuem, além da capacidade de se mostrem cada vez mais “so-
ciais” para seu público. Assim, uma das maiores vantagens da internet para as
empresas é a participação do cliente na construção de seus produtos.
PÁGINA 79
lizou e divulgou sua atuação, tornando-se um campo de estudo cada vez mais
relevante e necessário para os produtores mapearem o seu público e estrutura-
rem suas pesquisas e ações de marketing.
PÁGINA 80
CONSIDERAÇÕES FINAIS
PÁGINA 81
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
FILME
PÁGINA 82
NA WEB
PÁGINA 83
REFERÊNCIAS
TORRES, Cláudio. A bíblia do marketing digital: tudo o que você queria saber
sobre marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar. São
Paulo: Novatec, 2009.
PÁGINA 84
6CAPÍTULO
MARKETING E
PROFISSIONAIS
LIBERAIS
Objetivos de Aprendizagem:
• Compreender as ações para fidelização e atração de clientes
• Compreender as formas de construção de portfólio
• Conhecer as ações de relacionamento em redes sociais
Plano de Estudo:
• Marketing Digital x Fidelização e Atração
• Construção de Portfólio
• Redes Sociais e Relacionamento
PÁGINA 85
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
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1. MARKETING DIGITAL X FIDELIZAÇÃO E ATRAÇÃO
O mundo virtual, nos seus primórdios, era visto como um lugar voltado apenas
para o entretenimento. À medida que o tempo foi passando, as empresas
descobriram que esse espaço era o ideal para expandir suas atuações,
aumentar as vendas de produtos e serviços e fidelizar consumidores.
Para Santos (2010 apud VAZ, 2008), “[...] frente ao problema de difícil solução
que é encontrar o seu consumidor, empresas gastam centenas de milhões de
reais para resolvê-lo. ”
PÁGINA 87
O autor afirma ainda que isso está errado, uma vez que as empresas acreditam
ainda ter o mesmo controle sobre os consumidores que há na propaganda de
TV, não atentando ao fato de que os novos consumidores possuem acesso
às mídias sociais e, por meio delas, estão mais atentos aos produtos e às
empresas que os oferecem por meio da internet.
Na internet, você pode associar com mais facilidade a sua imagem, a sua
marca e os seus trabalhos para ser visto como “o profissional”. Nesse
mesmo ambiente, a facilidade de contato entre o público e você permitirá
uma interação muito maior — o que pode resultar em mais clientes para a
sua carteira. Tudo isso pode começar com a construção de um portfólio de
qualidade.
SAIBA MAIS
Marketing Digital
Hoje em dia, a internet está incorporada à nossa vida de tal maneira que é
quase impossível fazer qualquer coisa sem ela. Desde coisas simples, como
obter o telefone da pizzaria, até coisas complexas, como realizar pesquisas de
opinião pública ou desenvolver um software de gestão de projetos, quase tudo
passa pela internet.
Não à toa, é cada vez mais difícil ver as pessoas desconectadas de seus
celulares, com a internet ao alcance dos dedos. E se nossa vida já não é mais
a mesma com a internet, o mesmo se pode dizer do processo de compra.
PÁGINA 88
A isso tudo chamamos de Marketing Digital: um conjunto de informações e
ações que podem ser feitas em diversos meios digitais com o objetivo de
promover empresas e produtos.
2. CONSTRUÇÃO DE PORTFÓLIO
Quem escolhe a opção paga desse site pode inserir mais imagens e
categorias. Outra opção para que você crie seu portfólio on-line é o
PortfolioBox. Ele permite que você insira até 50 imagens no portfólio, além de
escolher entre diversos layouts o visual que você deseja para o seu site.
Você também pode contar com o Wix, plataforma que permite criar de maneira
intuitiva diversos tipos de sites, inclusive portfólios on-line. Tudo é bem
simples de fazer e, na versão paga, você pode associar um endereço de web
personalizado para o seu portfólio.
No topo e no rodapé do seu portfólio on-line você pode incluir suas informações
pessoais e contatos. Quem estiver vendo e avaliando seu trabalho tenderá a
buscar essas informações no começo ou no fim da página.
PÁGINA 89
Quando estiver participando de um processo seletivo de emprego, evite
enviar seu currículo e o portfólio separadamente. Além da possibilidade de os
arquivos ficarem pesados demais, isso denota uma falta de organização de
sua parte. Prepare uma versão do seu currículo para enviar e coloque o link do
portfólio dentro dele.
Caso o recrutador peça para que o portfólio seja enviado como anexo, busque
não superar os 5MB de peso do arquivo, pois a maioria dos servidores de
e-mail costuma travar quando esse limite é excedido. Agora que você tem um
portfólio on-line, chegou a vez de marcar sua presença nas redes sociais.
Fica explicitado a proporção que tomou uma rede social, criada apenas para
amigos de faculdade, que hoje é utilizada para a comunicação e venda de
produtos e serviços a um público segmentado.
PÁGINA 90
As micro e pequenas empresas, podem utilizar esta ferramenta para se
comunicarem diretamente com os consumidores, oferecendo produtos,
serviços ou trabalhando o pós-venda, mantendo um relacionamento positivo e
duradouro com os consumidores.
As redes sociais permitem que o público em geral consiga falar com você
com mais facilidade, pois basta fazer uma menção ou enviar uma mensagem
privada. Toda vez que esse contato existir, interaja com os seus seguidores.
Estimule para que eles falem mais e participem de suas redes sociais,
interagindo com os posts e os conteúdos que você divulgar.
A quantidade e a velocidade com que você posta nas redes sociais não tem
um peso tão significativo quanto o da qualidade do que for divulgado. Antes
de postar algo novo, verifique se o assunto é de real interesse para seus
seguidores e se tem relação com o seu trabalho.
O conteúdo que você divulga nas suas redes sociais mostra o quanto você
entende de sua profissão. Quanto mais conteúdos relevantes você divulgar,
maiores serão as chances de se tornar autoridade no assunto.
PÁGINA 91
Quando o seu público-alvo o enxerga como autoridade em um assunto, seu
trabalho ganha credibilidade e você, reputação. Para se transformar em
autoridade no seu campo profissional, você deve apresentar ao seu público-
alvo as soluções para todos os problemas que ele tem.
Difícil? Não. Isso pode ser feito por meio da produção de materiais relevantes
para os problemas que seu público enfrenta. Esses materiais podem ser
divulgados de diversas maneiras. Confira as principais:
• Posts em um blog
• E-books
• Vídeos
• Transmissões ao vivo no YouTube com tira-dúvidas
REFLITA
Existe o desafio de alimentar essa rede. O grande erro está em não nutrir um
relacionamento com as pessoas que passam por nossas vidas. Quando você
precisa de uma ajuda ou indicação e lembra de um amigo do tempo da escola
PÁGINA 92
com quem não falou mais e que hoje atua na sua área, existe uma culpa que o
consome por nunca mais ter falado com ele?
Quando isso ocorre, seu contato até pode te ajudar e dar prosseguimento ao
seu pedido, porém ele se sentirá usado por você. Para que isso não ocorra,
procure manter um relacionamento frequente com as pessoas que podem
fazer a diferença no seu trabalho: ex-clientes, fornecedores, parceiros, outros
arquitetos e afins.
As pessoas costumam dar mais valor ao que as demais falam sobre uma
marca ou produto do que o que a empresa diz. Ou seja, mais vale a opinião
dos seus clientes e parceiros profissionais do que a sua sobre o seu trabalho.
PÁGINA 93
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base no que foi dito, percebe-se que o marketing digital tem papel
importante na estratégia empresarial atual, seja para se obter maior
lucratividade, melhorar a imagem da organização, obter uma diferenciação no
mercado ou conquistar novos clientes.
PÁGINA 94
LEITURA COMPLEMENTAR
Introdução
Um mercado que lida hoje com uma percepção mais clara de que o verdadeiro
valor do marketing está na qualidade e na intensidade do relacionamento com
os consumidores, especialmente online, em ambiente competitivo de marketing
eletrônico (e-marketing) ou webmarketing1 . Sob o signo da interatividade,
amparada por refinadas tecnologias e diversas novas ferramentas próprias
da constituição do Marketing Interativo, surge uma nova ordem, centrada no
relacionamento com o consumidor, o cibercliente.
Foi neste início da Internet que o termo marketing digital foi criado. No entanto,
ele ainda era muito similar ao marketing tradicional, pois consistia apenas em
promover uma marca no sistema de busca da Internet.
PÁGINA 95
No entanto, foi apenas nos anos 2000 que o marketing digital como
conhecemos hoje tomou forma.
PÁGINA 96
tecnológicos e, principalmente, a Internet permitem aos gestores de empresas
efetuar atividades comerciais em um âmbito global. Novas funcionalidades
surgem em velocidade exponencial, com lojas virtuais, sites dos mais
diversos, ferramentas de busca, publicações, produtos e serviços ao alcance
de um clique por consumidores ligados por tecnologia sem fio, celulares,
banda larga. A palavra de ordem é a interatividade. Dentro deste contexto,
surge o marketing eletrônico, uma combinação das ferramentas do marketing
tradicional com recursos eletrônicos.
PÁGINA 97
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
FILME
• Título: Jobs
• Ano: 2013
• Sinopse: Em 1976, Steve Jobs abandonou a
faculdade e junto com seu amigo, o gênio da
tecnologia Steve Wozniak, iniciaram uma revolução
nos computadores com a invenção do Apple 1,
o primeiro computador pessoal. Construído na
garagem dos pais de Jobs, o Apple 1 e a formação
da empresa Apple mudaram o mundo para sempre.
Steve Jobs não se incomodava em passar por
cima dos outros para atingir suas metas, o que fez
com que tivesse dificuldades em manter relações
amorosas e de amizade.
PÁGINA 98
NA WEB
PÁGINA 99
REFERÊNCIAS
PÁGINA 100
7CAPÍTULO
COMPORTAMENTO
DO CONSUMIDOR
Objetivos de Aprendizagem:
• Conceituar e contextualizar o Comportamento do Consumidor
• Compreender as tomadas de decisão
• Analisar a comunicação e a propaganda perante o consumidor
Plano de Estudo:
• Conceitos do Comportamento do Consumidor
• Processo de Decisão de Compra
• Comunicação e a Propaganda x O Consumidor
PÁGINA 101
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Underhill (1999) enfatiza que um dos grandes problemas das empresas está
em não conhecer seus clientes. O autor ainda afirma que muitos empresários
não focam em quem são seus clientes. Nesse sentido é essencial buscar
conhecer o consumidor e como este toma suas decisões, para que a empresa
tenha vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes.
PÁGINA 102
1. CONCEITOS DO CONPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
PÁGINA 103
É muito importante observar e compreender o comportamento do consumidor
no ato de compra, pois, por meio disso, é possível desenvolver estímulos para
facilitar o processo de venda de produtos e serviços que estão disponíveis
no mercado. É preciso, também, estudá-lo para ter maior foco nas ações e
estratégias para atingi-lo, pois conhecendo o consumidor a empresa pode
oferecer produtos e serviços melhores e adaptados às reais necessidades
e desejos dos clientes. É fato que melhores produtos e serviços gerarão
melhores resultados de vendas, com isso mais lucro. O foco deve ser fazer o
produto ou o serviço certo para o consumidor.
PÁGINA 104
SAIBA MAIS
Segundo estudo realizado pela Kantar Worldpanel, 73% das pessoas afirmam
terem mais organização na hora das compras por terem menos tempo para
realizar as compras do mês. O estudo também mostra que o comportamento
dos consumidores brasileiros vem mudando e agora primam mais pela
racionalização entre tempo e dinheiro, buscam atendimento diferenciado
durante as compras e experimentam novos produtos nos pontos de venda.
PÁGINA 105
comprar produtos e serviços, ou seja, ocorre o reconhecimento da
necessidade. Quando o consumidor reconhece que a situação existente
é divergente da situação almejada, há um reconhecimento de uma
determinada necessidade. Isso pode acontecer por meio de sensação
interna ou estímulo externo. Assim, quando o consumidor reconhecer a
insatisfação, terá início o processo de compra de um novo produto ou
serviço.
PÁGINA 106
Após a compra do consumidor precisa ter boas impressões do item, por isso
a pesquisa é tão importante, para oferecer o produto ou serviço certo que
satisfaça os desejos e necessidades do consumidor.
Neves (2009) afirma que após o consumo o cliente avaliará o item adquirido e,
posteriormente, o descartará. Esse comportamento também é foco de estudos
por parte dos gestores, para ocasionar o chamado relacionamento com o
consumidor ou o conhecido pós-venda, gerando maior contato com o cliente,
maximizando os resultados financeiros da empresa.
PÁGINA 107
REFLITA
Elementos da comunicação:
PÁGINA 108
no atendimento de objetivos organizacionais. Nesse sentido, veremos algumas
contribuições de estudiosos do assunto.
PÁGINA 109
aumente.
É um modelo criado em 1898, por St. Elmo Lewis, com o intuito de melhor
propagar as ideias e conceitos sobre um produto ou serviço. Ao desenvolver a
teoria, ele buscou visualizar o vendedor e como podia melhorar o processo de
negociação, levando o consumidor a enxergar os benefícios dos produtos ou
serviços a serem negociados.
PÁGINA 110
• D = Desejo. Com o interesse criado, a ideia é desenvolver o desejo do
consumidor pelo produto ou serviço.
PÁGINA 111
Bona (2007) afirma que o sucesso da divulgação está diretamente ligado ao
tipo de mídia escolhida para propagação dos conceitos. A escolha das mídias
deve ser pesquisada e planejada, para garantir o melhor alcance dos conceitos
a serem vendidos ao consumidor. Nunca podemos deixar de avaliar o público-
alvo e onde eles estão para, assim, ser eficientes nas ações estratégicas de
comunicação.
De pouco valerá uma boa peça publicitária se os veículos
escolhidos para divulgá-la não forem adequados ao seu meio
peculiar de expressão e não atingirem o público capaz de
interessar-se pela coisa anunciada e com capacidade aquisitiva
para comprá-la (SANT’ANNA, 2002 p. 193).
Para Kotler e Armstrong (2003), as empresas têm buscado cada vez mais
fazer promoções, devido a grande concorrência e pressão para vender mais no
mercado altamente competitivo. Essas campanhas promocionais auxiliam na
divulgação da empresa e de seus produtos/serviços, levando ao conhecimento
dos consumidores as promoções que a organização pode oferecer. No entanto,
não basta apenas divulgar, é preciso trazer o cliente e mantê-lo, através de
bons atendimentos e de equipes preparadas para atendê-lo.
Paixão (2011) defende que todo consumidor, quando busca um produto, leva
com ele expectativas que deseja que sejam atendidas, quer ser bem atendido
e quer ter suas dúvidas sanadas. Na visão de Kotler (2003), para atrair novos
clientes haverá altos custos envolvidos, por isso é mais barato manter clientes
lucrativos, tendo bons relacionamentos com esse consumidor.
PÁGINA 112
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Paixão (2011) afirma que todo consumidor, quando busca um produto, leva
com ele expectativas que deseja que sejam atendidas, pois quer ser bem
atendido e ter suas dúvidas sanadas. Kotler (2003), também afirma que, para
atrair novos clientes, haverá altos custos envolvidos, visto que é mais barato
manter clientes lucrativos, tendo bons relacionamentos com esse consumidor.
PÁGINA 113
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
FILME
PÁGINA 114
NA WEB
• Neste Papo Reto, Wilson Souza fala sobre as Etapas do processo de compra
ou o Comportamento do Consumidor. Provavelmente todos já perceberam
que os padrões de consumo e o significado do termo “ato de comprar” varia
de cliente para cliente. E os fatores dependem de variáveis que todos
conhecemos, como gênero, idade, personalidade, classe social mas também
depende de variáveis no campo macro como impactos ambientais, sociais,
culturais, demográficas e históricas.
PÁGINA 115
REFERÊNCIAS
PÁGINA 116
8CAPÍTULO
O MERCADO
DO FUTURO
Objetivos de Aprendizagem:
• Conhecer o futuro do consumo.
• Avaliar a tecnologia e o consumidor.
• Conhecer o marketing personalizado.
Plano de Estudo:
• O consumidor da era tecnológica
• Marketing personalizado
• O futuro do consumo e dos preços
PÁGINA 117
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
PÁGINA 118
1. O CONSUMIDOR DA ERA TECNOLÓGICA
Kendzerski (2009, p. 18) complementa que “o que importa, hoje, é quem está
mais bem preparado para conhecer, entender, respeitar e comunicar-se com as
gerações de novos consumidores [...]”.
PÁGINA 119
Essa alternativa de marketing será cada vez mais importante, na medida
em que novos paradigmas de marketing buscam estimular a fidelidade dos
consumidores a longo prazo, já que, atualmente, é mais importante vender
com lucro e de forma permanente do que vender muito por um curto espaço de
tempo.
REFLITA
2. MARKETING PERSONALIZADO
PÁGINA 120
Como exemplo, temos a própria Coca-Cola, que utiliza a estratégia de produzir
latinhas ou garrafas com nomes de pessoas, gerando uma aproximação com
o consumidor, o que, por consequência, gerará fidelização e satisfação do
cliente.
PÁGINA 121
A personalização custa mais caro, porém existe um mercado de consumo que
pagará esse preço para ter a exclusividade de produtos e serviços.
SAIBA MAIS
PÁGINA 122
Cada vez mais o mercado de massa se converte em massa
de nichos. Essa massa de nichos sempre existiu, mas, com
a queda do custo de acessá-la — para que consumidores
encontrem produtos de nicho e produtos de nicho encontrem
consumidores -, ela, de repente, se transformou em força
cultural e econômica a ser considerada. O novo mercado de
nichos não está substituindo o tradicional mercado de hits,
apenas, pela primeira vez, os dois estão dividindo o palco.
Durante um século, fomos muito seletivos em nossas triagens e
só deixávamos passar o que tinha condições de se transformar
em campeão de venda, para utilizar da maneira mais eficiente
possível as dispendiosas prateleiras, telas, canais e atenção.
Agora, numa nova era de consumidores em rede, na qual
tudo é digital, a economia da distribuição está mudando de
forma radical, à medida que a Internet absorve quase tudo,
transmutando-se em loja, teatro e difusora, por uma fração
mínima do custo tradicional. (ANDERSON, 2006, p. 13).
Anderson (2009) afirma que isso só pode acontecer com o Google devido a
três componentes tecnológicos: Processamento de Dados, Arquivamento e
Banda Larga. Essas tecnologias vêm melhorando a cada ano e, com isso, a
redução de custos vai se tornando ainda maior, gerando um custo quase que
zero, no final do processo.
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Na visão do autor, um produto físico, como uma revista, pode ser
disponibilizado na internet, sem custo de produção ou impressão e, por
consequência, sem custo para o consumidor.
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O tipo mais comum de Grátis no mercado da internet é o
chamado freemium, (alguns clientes subsidiam outros), por
meio do qual um produto é oferecido em duas versões: uma
gratuita e outra paga e diferenciada. O freemium inclui desde
softwares gratuitos que comercializam versões mais completas,
com mais funções, até livros, distribuídos de graça em versão
PDF. O mercado de games é outro exemplo comum de uso do
freemium (ANDERSON, 2009, p. 26).
A internet também possui um mercado que não visa pagamento, onde existe
uma busca por atenção, curtidas e reputação. Um exemplo disso é o próprio
Facebook, no qual as pessoas buscam amigos, querem ser curtidos, querem
que seus posts sejam visualizados pelo maior número de pessoas e isso não
envolve cobrança monetária para ninguém.
O autor usa um exemplo feito por Dan Ariely com chocolates. Em sua pesquisa,
a pessoa deveria escolher entre duas marcas de chocolates, uma de boa
qualidade e outra marca de qualidade inferior, além de terem preços diferentes.
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Na primeira rodada, os grupos preferiram a guloseima de
melhor qualidade, mesmo que ela custasse alguns centavos
a mais. Na segunda parte do experimento, os produtos
tiveram a mesma porcentagem de redução, só que, com isso,
o chocolate mais popular passou a custar $ 0. O resultado?
Os voluntários preferiram o chocolate servido de graça.
(ANDERSON, 2009, p. 64)
É fato que nem sempre dar algo de graça é vantajoso, ainda mais se esse algo
era vendido. Existe o risco de o consumidor enxergar o gratuito como algo sem
valor e, assim, tornar-se algo extremamente ruim para a reputação da empresa.
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3.3 O fim do conteúdo pago
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para Anderson (2006), o mercado que antes era invisível torna-se visível e
possível, e essa possibilidade ocorre devido aos baixíssimos custos desse
processo, além de não haver a restrição do mundo físico. Agora, com a
distribuição e o varejo on-line, vive-se a era da economia da abundância, em
que a oferta, a disponibilidade imensa e o custo, muitas vezes menor, tanto
para o produtor quanto para o consumidor, tem atingido maior amplitude de
pessoas no mercado.
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LEITURA COMPLEMENTAR
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MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
FILME
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NA WEB
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REFERÊNCIAS
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CONCLUSÃO
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comunicação. O mercado se tornou mais desafiador e as possibilidades que
vieram junto com essa ferramenta não apresentam limites.
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