O documento analisa o Aforismo 100 de Theodor Adorno, criticando a ilusão de uma sociedade igualitária construída pela burguesia através da uniformidade. A liberdade é ilusória quando definida apenas pela produção sem fim, que na verdade aliena o indivíduo e confirma o controle social. Um diagnóstico histórico é necessário para entender as relações sociais em constante mudança e como a divisão do trabalho cria diferenças sociais.
O documento analisa o Aforismo 100 de Theodor Adorno, criticando a ilusão de uma sociedade igualitária construída pela burguesia através da uniformidade. A liberdade é ilusória quando definida apenas pela produção sem fim, que na verdade aliena o indivíduo e confirma o controle social. Um diagnóstico histórico é necessário para entender as relações sociais em constante mudança e como a divisão do trabalho cria diferenças sociais.
O documento analisa o Aforismo 100 de Theodor Adorno, criticando a ilusão de uma sociedade igualitária construída pela burguesia através da uniformidade. A liberdade é ilusória quando definida apenas pela produção sem fim, que na verdade aliena o indivíduo e confirma o controle social. Um diagnóstico histórico é necessário para entender as relações sociais em constante mudança e como a divisão do trabalho cria diferenças sociais.
Bianca Molinas Guida – 55.008. Filosofia – Vespertino - 6° Termo
A idéia do Aforismo 100 remete à ilusão de uma sociedade igualitária,
construída pela burguesia. Critica e opõe-se às descrições para uma sociedade emancipada que definem-se a partir de uma organização sistemática de produção, estabelecendo um padrão ao mercado e, consequentemente, ao próprio modo de viver. As relações entre a sociedade são encobertas pelo véu da uniformidade e a manutenção delas, nesse estado ilusório, consolida um controle social. O fetichismo da mercadoria infiltra-se na classe produtora (estabelecida no ideal burguês) inibindo o homem de sua liberdade. Toda ideia de liberdade pela produção sem fim, pensada como algo constituída em si mesma, na verdade apenas contribui para confirmar a alienação social e sua imutabilidade nessa “doce igualdade”. Uma crítica analisando a concepção da sociedade una, a partir da tentativa de entendimento de seu funcionamento, demandaria uma projeção histórica das relações sociais, um diagnóstico de época, portanto. Momentos diferentes da história não podem possuir as mesmas noções elaboradas. Esse diagnóstico, logo, não está livre de constantes reformulações nas teorias de acordo com as transformações na Indústria Cultural e suas circunstâncias históricas. É então que, torna-se visível a consciência do indivíduo violentada pela imposição das forças produtoras como sendo sua finalidade pessoal, uma “figura recortada”, categorizada separada da história, formalizando uma classe, portanto, uma diferença social consequente da divisão de trabalho. Portanto, o que resume o Aforismo 100 é uma emancipação da sociedade pela oposição à utopia de universalidade. Um diagnóstico de época no modo de funcionamento da sociedade: as relações e características que, possibilitariam uma melhoria, constantemente reformuladas; a crítica ao controle social e seu ciclo vicioso, onde a pretensão de universalidade burguesa, acaba implantando a ilusão de liberdade no próprio produzir insaciável, tornando o indivíduo alheio às reais diferenças, mantendo uma descrição do funcionamento da sociedade restrito a uma simples máquina de produção e riqueza.