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1. OBJETIVOS
2. INTRODUÇÃO
Nesta experiência você poderá comparar o calor liberado num processo físico ordinário como a
solidificação da cera com o calor de combustão da vela. A energia potencial molecular diminui à
medida que o calor de solidificação é removido. Nesse processo não ocorre o rompimento de
ligações químicas, como é o caso da combustão da vela. Reações de combustão são reações de
oxirredução com desprendimento de grandes quantidades de calor. Esse calor é então aproveitado
para proporcionar mais conforto para nossas vidas. Assim, o calor gerado na combustão do butano
(gás de cozinha), da lenha e do carvão é utilizado para cozinhar alimentos, gerar vapor para
movimentar as turbinas de uma indústria ou de uma usina termoelétrica, etc. No caso de uma usina
termoelétrica, o calor é utilizado para gerar energia elétrica.
Esse calor liberado numa reação química provém do balanço energético da ruptura de ligações
químicas e da formação de novas ligações. O rompimento de ligações químicas absorve energia. E a
formação de ligações libera energia. Se o saldo for a liberação de calor para o meio ambiente, temos
uma reação exotérmica. Caso contrário, será endotérmica.
Quando uma transformação dá-se à pressão constante, e o único trabalho possível é o trabalho de
expansão, o calor liberado é igual à variação de entalpia, (ΔH). Na queima do carbono com excesso
de oxigênio à pressão constante forma-se dióxido de carbono e são liberados 393,5 kJ de calor para
cada mol de carbono consumido.
O sinal do ΔH é negativo porque houve liberação de calor. Logo, a entalpia final (Hf) é menor que a
entalpia inicial (Hi).
Essa reação pode ser conseguida em duas etapas: primeiro, o carbono pode ser queimado na
presença de uma quantidade limitada de oxigênio.
Então o monóxido de carbono formado nesta reação poderá ser queimado com oxigênio adicional.
O ΔH para uma reação pode ser expresso como a diferença das entalpias dos produtos e dos
reagentes:
ΔHreação = (Hprodutos) – (Hreagentes)
Isto significa que o sinal de ΔH muda quando uma reação é invertida, porque os reagentes tornam-
se produtos e vice-versa. Por exemplo,
A Lei de Hess simplifica grandemente a tarefa de tabular variações de entalpia de reações. O calor
de reação é igual à soma dos calores de formação dos produtos menos a soma dos calores de
formação dos reagentes,
Exemplo: Calcule o calor de combustão do etanol C2H5OH, para formar dióxido de carbono e água.
Experimentalmente podemos medir a quantidade de calor liberada usando uma bomba calorimétrica
(calorímetro). A bomba calorimétrica é um instrumento que mede o calor liberado ou absorvido por
uma reação ocorrendo a volume constante. Neste tipo de calorímetro uma câmara de aço (a bomba)
é imersa em um volume grande de água. O calor liberado da reação é então transferido para a água.
Se a reação libera calor, a temperatura aumenta. Caso contrário, a temperatura diminui. Nenhum
trabalho é realizado quando a reação ocorre dentro da bomba calorimétrica, mesmo quando gases
forem envolvidos, pois o volume é constante e ΔV = 0, assim,
ΔE = qv, onde qv = calor liberado a volume constante.
Para as reações exotérmicas nós podemos escrever:
[Calor liberado pelo sistema] = [Calor ganho pelo calorímetro] + [Calor ganho pela água]
[Calor liberado pelo sistema] = [Calor ganho pelo calorímetro] - [Calor ganho pela água]
= 2196 cal – (3000 g) (1,000 cal/gºC) (0,629)
= (2196) – (1887) = 309 cal
Agora podemos determinar a quantidade de água que absorveria a mesma quantidade de calor
causando a mesma variação de temperatura.
m c ΔT = Q
m x 1,00 x 0,629 = 309
m = 491 g de H2O
Assim, o equivalente em água do calorímetro é 491 g. Isso significa que a quantidade de calor
necessária para aumentar a temperatura das partes internas do calorímetro de 1,00 ºC é a mesma
quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura de 491 g de água de 1,00 ºC.
Nesta experiência, você não utilizará este tipo de calorímetro. Você montará um calorímetro bem
mais simples, como o que aparece na figura 1. Uma lata pequena com água será o calorímetro. Uma
lata maior será usada para minimizar a perda de calor pelo movimento do ar.
O calor liberado na combustão de uma vela será, então, transmitido para a água no calorímetro,
aumentando sua temperatura. Entretanto, uma pequena parte do calor se dissipa com os gases
formados na combustão e com o ar aquecido.
3. MATERIAL
4. PROCEDIMENTO
3. Pese um béquer vazio de 150 mL com precisão de 0,01 g. Esse béquer será o calorímetro da 2ª
parte. Coloque 100 mL de água, suficiente para cobrir a cera do tubo (figura). Meça a temperatura
da água e pese o béquer com a água.
4. Retire o tubo com a cera líquida do banho maria e espere até que o primeiro sinal de solidificação
apareça (a cera começa a apresentar manchas opacas). Quando isso acontecer, coloque rapidamente
o tubo com a cera no béquer de 150 mL, que serve de calorímetro, agitando levemente a água com o
próprio tubo de ensaio até notar que a temperatura parou de subir. Anote então a temperatura
máxima.
OBS: Nesta experiência não foram gerados resíduos químicos.
5. PRÉ-LABORATÓRIO
1. Calcule Hº para a combustão do acetileno, C2H2 a 25 ºC. Admita que são formados CO2
gasosos e H2O líquido. Utilize a tabela 1, calores de formação a 25 ºC.
2. O dióxido de enxofre, SO2, é um gás poluente existente em regiões industriais. Ele pode ser
removido e oxidado a anidro sulfúrico, SO3, que tem importância comercial. Calcule o Hº
por mol para a reação de SO2 com O2 (g):
4. A reação abaixo é uma das que ocorrem no processo de redução do ferro na produção de aço
nos alto-fornos:
Determine ΔHº para esta reação a 298 K dados os valores de ΔHº para as reações abaixo:
7. Nessa experiência você usa um calorímetro bem simples. Os resultados que você obterá
serão maiores ou menores do que aqueles que obteria se utilizasse um calorímetro melhor?
Por quê?
EXPERIMENTO 3. CALOR DE REAÇÃO E CALOR DE SOLIDIFICAÇÃO.
EQUIPE:
TURMA:
DATA:
EQUIPE:
TURMA:
DATA: