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Esta Apostila tem o intuito de proporcionar aos alunos desta disciplina e deste
curso, noções gerais para serem utilizadas em levantamentos, estudos e
análises da Gestão da Qualidade; ajudando o profissional em tomada de
decisões e como ferramenta da qualidade.
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte I, revisão 5
ÍNDICE
1. História da Qualidade
1.1 A Evolução da Qualidade, conceitos
1.2 Fatos marcantes para a Evolução da Qualidade no Brasil e no Mundo
2. Fundamento dos Sistemas de Gestão da Qualidade, TQM
Definições; A qualidade centrada no Artesão, no Supervisor, no Inspetor.
A Qualidade além dos limites da fábrica. Garantia da Qualidade.
3. A qualidade como estratégia, competitividade, diferencial
4. Programas para o sistema de Gestão : Prêmios Deming, M.
Baldrige e PNQ
- Histórico, Fundamentos, Premiações, Empresas de destaque
5. Ciclo PDCA, ciclo de Deming e Administração da Qualidade do
Juran
6. Normas de Sistema da Gestão :
Qualidade - ISO 9001,
Ambiental - ISO 14001
Saúde e Segurança do Trabalho - ISO 45001 (OHSAS 18001)
Serviços e Gestão da Qualidade focada em pessoas, como
sendo de responsabilidade Social - SA 8000 ( NBR 26000).
7. Técnicas, Ferramentas, Técnicas exigidas pela IATF 16949
APQP, PPAP, FMEA, MSA (R&R), MASP (8D´s)
8. Anexos
9. Bibliografias
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1. HISTÓRIA DA QUALIDADE
- Pré História
Podemos dizer que o termo “ Qualidade “ utilizada como QUALIDADE DE VIDA existe desde o
início do HOMEM na terra ! Desde os Homens das Cavernas já necessitavam de Qualidade de
Vida, para sobreviver, pois de forma intuitiva foram aprendendo a viver cada vez melhor.
Ao longo das civilizações mais que temos registros, passando pelos Gregos, Romanos,
Assírios, Babilônios, Egípcios etc, foram desenvolvendo e melhorando suas necessidades de
vida como : alimentação, vestimentas, moradias, armamentos, meios de locomoção,
estratégias de guerra etc.
- Época de Cristo
AC DC, idade média, crescimento dos povoados, formação das primeiras cidades, crescimen -
to populacional, necessidades de alimentos, especiarias, a Inquisição Católica, comércio
europa-ásia, expansão dos reinados, navegação pelo mediterrâneo, norte da África.
Cada vez mais a necessidade em busca dos caminhos das Índias, e com isso o desenvolvi-
mento da navegação com embarcações maiores (caravelas).
- Descobrimentos
Início da circunavegação pela África até chegar às Índias.
Como havia uma nova teoria que a terra era redonda, espanhóis e portugueses iniciaram a
corri da para tentar chegar as Índias navegando para o Oeste; e como sabemos os descobri -
mentos da América e o nosso Brasil.
A Segunda Guerra Mundial (1939/45) trouxe para a indústria (em particular a americana), a
tarefa de produzir enormes quantidades de produtos militares. Nesta época, patrocinado pelo
departamento de Guerra, têm grande difusão o controle estatístico da QUALIDADE, tendo
como base os estudos do inicio da década de 30 de Shewhart (controle estatístico da
qualidade - CEQ), de Dodge e Roming (técnicas de amostragem) e outros, em sua maioria
provenientes da Bell Laboratories. Ver tabelas na apostila de GQ parte II.
Depois com a 2ª. Guerra Mundial, mais avanços vieram e muitos com normalização militar, é o
caso da MIL STD americana, BS inglesa e DIN alemã etc.
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Passada a 2ª. Guerra, o grande déficit de produtos civis fez com que o final da década de 40
fosse marcada pela ênfase nos prazos de entrega, em detrimento da QUALIDADE, sendo a
própria utilização dos métodos estatísticos suspensa em diversas empresas.
No Brasil alguns pontos marcantes que tivemos : no início do século passado, com o início de
algumas indústrias no seguimento de : têxtil / roupas, alimentos, madeireira, construção civil,
pois se importava a maioria dos produtos. O forte até então era a extração dos recursos natu-
rais (ferro, pedras preciosas), a agricultura (café, cana de açúcar) e pecuária bovina entre
outros.
Proporcionar garantia pode envolver produzir evidencia. Pelas definições acima, observa-se
dois importantes elementos: a prevenção e a comprovação.
Estes elementos, estão expressos na comparação que Juran e seu colega Gryna fazem entre
os termos "seguro" e "garantia" da Qualidade: "enquanto no primeiro uma proteção é dada pelo
pagamento de uma importância, no caso de um desastre, no caso da Garantia a proteção
consiste na informação.
- Assegurar ao receptor que está tudo bem, isto é o produto é adequado para o uso; o
processo está se comportando normalmente; os procedimentos estão sendo seguidos;
- Para dar ao receptor um aviso antecipado de que algo não está indo bem, colocando-o na
posição de poder tomar medidas preventivas para evitar o desastre".
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A partir dos setores onde se originou (nuclear, aeroespacial, aeronáutico), a Garantia da Quali -
dade expandiu-se para outros setores.
Em geral estes setores utilizam um grande número de fornecedores, que passam a ser exigi -
dos quando à implantação de Sistemas de Garantia da Qualidade. Desta forma, os princípios
de Garantia da Qualidade chegam a quase todos os setores industriais, na forma de exigências
contratuais.
A implantação de Sistemas da Qualidade tem grande impulso na década de 80, quando diver-
sas empresas, que num primeiro momento implantam estes sistemas somente para cumprir a
formalidade, começaram a perceber que a adoção destes enfoques preventivos e sistêmicos
pode trazer uma grande contribuição para a melhoria da qualidade e da produtividade.
Havia portanto, uma ligação direta entre o artesão que definia, produzia e controlava a
QUALIDADE e o mercado consumidor.
Dentro das normas das corporações de oficio, os aprendizes eram transformados em artesões,
tendo a QUALIDADE como um parâmetro fundamental.
O contato direto entre o artesão e os consumidores, proporcionava a este uma visão das
necessidades e desejo destes, possibilitando assim, que os produtos fossem feitos sob medida
para atender ao cliente. Esta etapa vai até fins do Século XIX.
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No final do século XIX e começo do século XX a produção industrial sofre um grande impacto
da "administração cientifica", de F. Taylor, que intensifica a divisão do trabalho e tem como um
dos principais fundamentos, a separação entre o planejamento e a execução.
Estes departamentos assumem uma função essencialmente corretiva, ou seja, separar produ-
tos bons de produtos defeituosos.
Embora a inspeção evitasse que a maioria dos produtos defeituosos chegassem ao consumi -
dor, a desmotivação e distanciamento da produção em relação à QUALIDADE faz com que um
enorme número de peças defeituosas, sejam produzidas e sucateadas no processo.
Com esta evolução do conceito em que a qualidade e envolvimento de todos os setores, surgiu
o conceito do “ TQM = Total Quality Management “ ou seja a Gerenciamento Total da Qualida-
de; sendo inicialmente usado por empresas japonesas no início da década de 60 e depois por
empresas ocidentais.
O grande aumento na complexidade dos produtos, a partir da década de 50, exige uma maior
sofisticação do enfoque da qualidade.
Em 1945 é fundada a American Society for Quality Control - ASQC (hoje ASQ), contribuindo
para a especialização de profissionais na área de qualidade.
Esta maior complexidade faz com que a qualidade, até então enfocada exclusivamente com
conformidade às especificações, no âmbito das fabricas, passe a ser enfocada de maneira
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mais ampla, abrangendo do projeto à utilização, e envolvendo todos os departamentos da em-
presa. Além disso, o enfoque até então quase que exclusivamente corretivo (separação de
produtos defeituosos) passa a ter forte conotação preventiva.
Esta importante mudança no enfoque ocorre no início dos anos 60, e tem como marco o livro
de Armand Feigenbaum, Controle Total da Qualidade (Total Quality Control - TQC), de 1961.
A visão sistêmica, bastante integrada e voltada para o todo, veio de encontro com o que Juran
chama de "vida além dos diques da QUALIDADE", ou seja, uma preocupação crescente da so-
ciedade, a partir do pós guerra, com a segurança e confiabilidade dos produtos, exigindo maio-
res garantias e responsabilidades. Estes conceitos passam a ser utilizados principalmente em
indústrias de elevada complexidade, que dependem de um grande número de fornecedores.
Com o surgimento das usinas nucleares na década de 50, foi desenvolvido o conceito de “Ga-
rantia da Qualidade”, exigindo das empresas fornecedoras a utilização de igualmente rígidos
conceitos.
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Enquanto que antes da 2ª. Guerra predominava a visão de que os produtos japoneses eram
baratos e ruins, a partir da década de 60 o Japão passa a ser modelo em gerenciamento da
qualidade.
Surge no Japão alguns autores importantes (Ishikawa, Kondo, Kusaba, Mizumo, etc.), que
propõem distinções do enfoque ocidental, e batizam-no de Controle de Qualidade por Toda a
Empresa (CWQC, sigla do inglês: Company Wide Quality Control), também conhecido no
Brasil por CQAE - Controle de Qualidade Amplo Empresarial
- criação em 1946 da JUSE (Japanese Union of Scientist and Engineers), entidade que se
torna o centro de difusão das atividades de controle da qualidade no Japão.
- as visitas ao Japão de E. Deming, em 1950 e J. Juran, em 1954, a convite da JUSE, que pro-
feriram palestras à alta administração das empresas sobre controle estatístico da qualidade e
Gerenciamento da qualidade, tendo grande impacto; a criação em 1951 pelo governo japonês
do Premio Deming, p/ as empresas que mais se destacassem em qualidade e produtividade.
- a difusão em massa dos conceitos da qualidade, através de séries de rádio (1956 e 1962),
televisão (1959) e textos vendidos em bancas de jornais;
- a criação dos CCQs (Círculo de Controle da Qualidade), que são conceituados como: "Um
pequeno grupo de trabalhadores, de uma mesma área, formado para desempenhar atividades
de controle da qualidade. Este grupo procura de maneira voluntária, continuamente em desen-
volver suas habilidades e resolver os problemas relativos a qualidade no seu local de trabalho,
através do uso de técnicas de CQ (controle da qualidade) e da participação de todos os
membros." Teve como importante instrumento de divulgação, a revista Gemba-to-QC
(Controle da Qualidade para encarregados), lançada em 1962.
A partir da década de 60 tem grande difusão entre as empresas japonesas o CWQC, cujas
principais características são resumidas em seis itens:
- TQC na empresa inteira com participação dos empregados;
- ênfase no ensino e no treinamento;
- atividades dos Círculos de Controle da Qualidade (CCQ);
- auditorias de TQC, pela auditoria do Prêmio Deming e pela auditoria do presidente;
- aplicação de métodos estatísticos, (uso em larga escala do CEP);
- promoção do TQC para a nação inteira.
Uma comparação entre as visões de Garantia da Qualidade apresentadas, mostra que, en-
quanto a ênfase, no enfoque ocidental, é voltada para: sistemas, aspectos técnicos, especia-
listas da qualidade e demonstração da qualidade, a ênfase do enfoque japonês é voltada para:
melhoramento contínuo, aspectos gerenciais e motivacionais, participação de todos os funcio-
nários, satisfação do cliente.
A comparação entre os enfoques japonês e ocidental passam a despertar grande interesse das
empresas ocidentais, que buscam uma resposta ao enorme avanço da indústria do Japão.
Comparação de alguns dos aspectos, que são diferentes entre os enfoques japonês e
ocidental, até o fim da década de 70.
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Um dos indicadores é o grande interesse que surge na década de 80 sobre as idéias de
Deming que em 1950 levara os conceitos de controle estatísticos de processo – CEP, ao
Japão e que permaneceram um grande período sem repercussão considerável, em seu próprio
país, os EUA.
Com a bem-sucedida “missão” dos japoneses em fornecer nos Estados Unidos, produtos alta -
mente competitivos (como automóveis, motocicletas, eletrodomésticos etc), foi necessário para
os administradores norte-americanos, que passaram a estudá-lo (a sistemática adotada pelos
japoneses), ainda no início dos anos 80. Chamava a atenção todo o processo produtivo, muito
diferente do praticado na América. Um exemplo: os orientais costumavam convidar fornecedo-
res para tomar parte do desenvolvimento de seus projetos.
Incentivava-se, com a participação, a produção de qualidade, ao passo que os ocidentais man-
tinham certa distância de seus parceiros, preocupando-se mais com o custo das operações.
Nasciam, dessa forma, as bases do Total Quality Management (TQM) ou seja Gerenciamento
Total da Qualidade (GTQ).
Entre os estudos norte-americanos sobre a qualidade japonesa, no início dos anos 80, desta -
ca-se o da McKinsey & Company. A partir dele chegou se à identificação dos fundamentos de
uma empresa de nível Classe Mundial, isto é, que têm em comum a busca constante da exce -
lência em toda a sua gestão. Em um segundo momento, tais fundamentos foram desdobrados
em requisitos, devidamente agrupados por critérios. Nascia na forma de lei federal, em 1987, o
Malcolm Baldrige National Quality Award (MBNQA).
A América passava a contar com um instrumento oficial para avaliar e coroar as organizações
excelentes. Estas, em contrapartida, eram obrigadas a compartilhar suas boas práticas. E não
só. Consolidava-se a perspectiva da visão sistêmica. Em outras palavras, não era possív el
falar em Qualidade sem estratégia.
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Embora o Japão já tivesse seu Deming Prize desde 1951 – criado pela Union of Japanese
Scientists and Engineers- Juse em homenagem a W . Edwards Deming para empresas enga -
jadas no controle de qualidade e gestão, a instituição do Baldrige causou impacto imediato no
Primeiro Mundo e, em seguida, em todo o planeta. Para se ter uma idéia, em 1988, 14 grandes
empresas européias fundaram a European Foundation for Quality Management (EFQM),
responsável pelo Prêmio Europeu da Qualidade.
As conversas giravam muito em torno do Prêmio Baldrige, e muitas vezes eram em inglês. Foi
a base para o nascimento do Premio Nacional da Qualidade – PNQ.
Como se vê, em fins dos anos 80, o movimento pela qualidade era incipiente. O resultado dis-
so é que, enquanto alguns setores já começavam a se tornar competitivos; para isso, entre
outras coisas, cortando gastos e otimizando a produtividade, outros naufragavam no mar do
desperdício. Estimativas da época apontavam que a margem de perdas atingia até 40% do
produto industrial. O valor do desperdício no final da década de 80 era de US$ 50 bilhões/ano,
considerando-se a participação do produto industrial na formação do PIB. Tal custo era repas-
sado, naturalmente, para o preço final dos bens e serviços.
Nesse período, elevadas taxas criavam barreiras à importação de produtos. O governo Collor
assumiu o comando em 1990 e, dentro de sua meta de liberalização da economia e menor
participação do Estado, reduziu as alíquotas de importação. De uma hora para outra, as em-
presas nacionais tinham de medir forças com as estrangeiras.
É então que surge, como resposta do governo ao empresariado nacional, o Programa Brasilei -
ro de Qualidade e Produtividade - PBQP, com objetivo de estabelecer um conjunto ordenado
de ações indutoras da modernização industrial e tecnológica, contribuindo para a retomada do
desenvolvimento econômico e social. Um traço fundamental do programa, aliás, é que ele re -
queria a participação de toda a sociedade. Por esse motivo, de sua formulação fizeram parte
técnicos do governo federal, assim como governos estaduais, entidades empresariais, consul-
tores e a comunidade acadêmica. Ficou estabelecido, por decreto, que 1991 seria o Ano
Nacional da Qualidade e Produtividade.
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Foi dessa união de esforços que, em 11 de outubro de 1991, 39 organizações privadas e públi-
cas instituíram, em São Paulo, a Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade (FPNQ), dan-
do início a uma das mais bem sucedidas iniciativas do PBQP. O objetivo inicial da FPNQ era
administrar o Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ) e todas as atividades relacionadas à pre-
miação, além de representar institucionalmente o PNQ nos fóruns internacionais. E também
disseminar fundamentos da Excelência para o aumento da competitividade das organizações e
do Brasil.
Se a adoção dos critérios da série ISO 9000 trouxe otimização dos processos de gestão para
as empresas e melhoria dos resultados globais para os clientes, com o PNQ era possível
abranger outras partes interessadas, tais como acionistas, fornecedores, colaboradores e a
sociedade.
4. Adaptabilidade (Agilidade)
Toda organização tem de ter flexibilidade e capacidade de mudança em tempo hábil. Sem essa agilidade, nossas chances de
sermos bem-sucedidos diminuem drasticamente. Ciclos rápidos de aprendizagem, velocidade na implementação de melhorias com
o emprego de métodos ágeis, este são fatores que impulsionam a transformação.
8. Geração de valor.
De nada valeria todos os esforços se eles, no final, não estivessem voltados para o alcance de resultados econômicos, sociais e
ambientais, bem como de resultados dos processos que os potencializam, em níveis de excelência e que atendam às
necessidades e expectativas primeiramente dos clientes e das demais partes interessadas.
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O MEG pode ser aplicado em qualquer tipo de organização. São diversos os benefícios da
adoção do modelo.
Hoje, o PNQ é uma “mescla” baseada no Prêmio Baldrige, mas com influências de outros
prêmios, como o Quality European Prize (QEP), o Canada Awards for Excellence (CAE), o
Premio Ibero -americano de la Calidad (Espanha) e o Premio Nacional de Calidad (México),
entre outros. O grande fator distintivo do PNQ, ressalta, é o rigor. “A empresa que ganha o
nosso prêmio ganharia até o norte-americano”.
Alguns dados relativos às organizações gaúchas chamam a atenção. Em 2003, as duas pre -
miadas no PNQ eram do Estado: a Dana Albarus – Divisão de Cardans em Gravataí (categoria
Grandes Empresas) e o Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum (categoria Médias Empre -
sas). Um ano antes, a Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre foi a primeira
entidade a levar o PNQ na categoria Organizações Sem Fins Lucrativos.
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Outra empresa gaúcha ganhou ainda mais destaque no ano. A Gerdau Aços Especiais Piratini,
do Grupo Gerdau, que faturou o PNQ em 2002 (categoria Grandes Empresas), foi apontada
em estudo da Fundação Dom Cabral como a organização brasileira mais internacionalizada.
Vale frisar também que o Grupo Gerdau teve no seu comando, desde 1983, Jorge Gerdau
Johannpeter, tido como o maior incentivador dos programas regionais de Excelência em
Gestão, a começar do PGQP, do qual é fundador. Mobilizou a criação também do Movimento
Brasil Competitivo (MBC), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)
voltada ao estímulo e ao fomento do desenvolvimento da sociedade brasileira.
Entre as premiações setoriais, uma ganha destaque por sua importância estratégica: o Prêmio
Qualidade do Governo Federal (PQGF), instituído em 1998 dentro do Programa da Qualidade
no Serviço Público (PQSP). Em 2003, o PQGF manteve a sigla, mas passou a se chamar
Prêmio Nacional de Gestão Pública. É aberto a todas as organizações públicas, e não apenas
àquelas ligadas ao Poder Executivo. O objetivo é reconhecer instituições que, além de apre -
sentar bom desempenho, sigam práticas de Excelência em Gestão.
Hoje há vários estados com seus programas e premiações para a Qualidade. O Senai de
Sorocaba é um dos premiados, da área de educação no Estado de São Paulo.
O Gespública tem como meta formar, até 2012, uma rede de multiplicadores da Excelência em
Gestão Pública em 1.500 municípios, a partir de 26 núcleos estaduais, e reciclá-los a cada dois
anos. “A idéia é passar tecnologia de gestão para o município administrar recursos, tocar
projetos e dar resultados para o cidadão.” Sorocaba também tem um programa de premiação
às empresas.
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DESEMPENHO DESEMPENHO
MELHORIA EM SALTOS SEM MELHORIA EM SALTOS COM
'ESTABELECIMENTO' 'ESTABELECIMENTO'
tempo tempo
P D P D
A C A C
P D
A C
tempo tempo
1 -DEFINIR AS METAS
ATUAR
2 -DEFINIR MÉTODOS QUE
CORRETIVAM ENTE ATINGIRÃO AS METAS
A P
Action Plan
C D
Check Do
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Sua estrutura consiste em um ciclo de quatro etapas, as quais são: planejar, executar,
verificar e agir.
O PDCA por se tratar de uma ferramenta que planeja, executa e controla, pode ser
aplicado em todo o processo da logística para implementar algo ou corrigir falhas, como
exemplo abaixo, estabelece-se um quadro para demonstrar sua aplicabilidade na correção de
falhas dentro das operações de distribuição.
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Os 14 pontos de Deming :
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6. Normas de Sistema de Gestão :
• Da necessidade (prioridades)
• Dos Casos Particulares ( de cada pessoa)
• Dos Níveis Hierárquicos (poder sobre os outros)
2.) IMEDIATISMO
Cada vez mais foram sendo utilizadas ferramentas p/ garantir um melhor projeto de produto e
projetos de processos de fabricação como :
FMEA, CEP, MSA (R&R), APQP, PPAP, MASP (8D) etc.
Com a formação do mercado comum europeu - MCE ou Comunidade Européia - CE, que tinha
como objetivo facilitar o livre comércio entre alguns países (inicialmente : Alemanha, França,
Holanda, Itália, Inglaterra e Espanha), foi necessário criarem um Sistema de Gestão da Quali -
dade - SGQ que fosse reconhecido por estes países, nascendo em 1987 a série de normas
ISO 9000.
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Em 1947 => ONU sede New York-EUA (OMS, OMC, OMT, OTAN, ISO)
Os carros da Toyota, por sua vez, ganharam a fama de eficientes e econômicos, jogando
poeira nas maiores concorrentes locais, Ford, GM e Chrysler.
Mas sua introdução serve para ilustrar a importância da qualidade e a dimensão que ela adqui-
riu na vida das organizações e das pessoas. De diferencial de mercado, a qualidade transfor-
mou-se em condição básica para a sobrevivência das empresas (dos mais diversos setores
produtivos, inclusive o automobilístico), em termos de produtividade e competitividade.
E não só virou um negócio tão sério que é constantemente testada e atestada por meio de re -
conhecimentos, certificações, selos e premiações. A sociedade, de seu lado, contribui com a
percepção de que, sem um conceito mais amplo da qualidade, não há garantia na credibilidade
de produtos e serviços e nem das empresas que os produzem. E ambas as partes estão cada
vez mais caminhando juntas nesse processo, sobretudo a partir do momento em que a Res -
ponsabilidade Social passa a ser também defendida e necessárias pelas organizações.
Chega-se, a partir daí, a uma visão mais abrangente de todo o processo produtivo. Aliás, não é
mais este, isoladamente, o objeto de preocupação das empresas. Todo o processo de gestão,
suas inter-relações passam a interessar como plataforma de atuação no mercado. É por esse
motivo que o conceito de Excelência em Gestão foi fundamental a partir do final do século 20.
Embora o TQM tenha mexido com as estruturas norte-americanas, sua aplicação não surtia o
efeito desejado em muitos casos. Em 1987, como resultado dos estudos do grupo de trabalho
da International Organization for Standardization - ISO denominado TC 176, foram aprovadas
as normas da série ISO 9000, explicitamente baseadas na britânica BS 5.750.
“1ª. EDIÇÃO em 1987 (ISO 9000, 9001, 9002, 9003, 9004), c/ 20 capítulos
“2ª. EDIÇÃO em 1994 (ISO 9000, 9001, 9002, 9003, 9004), c/ 20 capítulos
“3ª. EDIÇÃO em 2000 (ISO 9000, 9001, 9004), c/ 8 capítulos , c/ vários subcapítulos, PDCA
“4ª. EDIÇÃO em 2008 (ISO 9000,9001, 9004), c/ 8 capítulos , c/ vários subcapítulos, PDCA
“5ª. EDIÇÃO em 2015 (ISO 9000,9001, 9004), c/ 10 capítulos , c/ vários subcapítulos, PDCA
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O surgimento da ISO 9000 foi um divisor de águas, inicialmente na indústria, depois nos seto -
res de serviços, administrativos etc, depois ainda no governo”.
“A ISO 9000 fazia uma análise crítica da situação e, por isso, tornou-se um piso para a
empresa ser considerada séria”.
Vale ressaltar que, no Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT emitiu a
primeira versão da série apenas em 1990. A ISO promoveu revisões das normas em 1994,
2000, 2008 e a última em 2015 e o Brasil efetuando as mudanças ao mesmo tempo que no
resto do mundo.
A ISO 9001:2000 passou a ser a primeira norma internacional com foco em um modelo geren-
cial utilizando o PDCA, foco no cliente e comprometimento da alta direção. A atual revisão
saiu em Set./2015. Com o tempo, viriam outras normas, criadas para certificar organizações
em reação a práticas mais específicas. Assim, se nas normas ISO 9001 o tema é qualidade, na
ISO 14001 tem-se meio ambiente, na “ SA 8000 “ Responsabilidade Social, sendo agora
tratada também no Brasil pela NBR 26000 e na OHSAS 18001, segurança e saúde
ocupacional, e assim por diante, passada em 2018 como ISO 45001.
Farei um comentário de cada uma delas, para terem uma noção macro.
Vou procurar explicar com um pouco mais o detalhamento , os requisitos da ISO 9001, que é a
mais usada, pois é uma norma genérica, aplicada para qualquer tipos de atividade.
Como já mencionado acima, a ISO criou uma “série 9000” de normas de Sistema de Gestão da
Qualidade, e a norma com os requisitos para ser auditada é somente a ISO 9001 (Há a 9000,
9004 entre outras), assim a empresa que estiver conforme os requisitos e comprovar seu uso,
recebe um certificado da empresa certificadora contratada (no caso no Brasil acreditada pelo
Inmetro) com validade por 3 anos. Podendo ter as re-certificações.
A norma é composta na ultima revisão de 10 grandes capítulos (eram 8), porém são 7 os
tópicos auditáveis (do 4 ao 10), mais os anexos A e B; seus requisitos e esquema está
apresentado abaixo e está baseado no ciclo PDCA :
1 - Escopo
2 - Referências Normativas
3 - Termos e Definições (definições comuns)
4 - Contexto da Organização
5 - Liderança
6 - Planejamento
7 - Suporte
8 - Operação
9 - Avaliação do Desempenho
10 - Melhoria
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Figura 1
PDCA
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Os 7 Princípios da nova ISO 9001, são :
- Foco no Consumidor (cliente)
- Liderança
- Competência e comprometimento das Pessoas
- Abordagem por Processos
- Melhoria
- Decisão baseada na informação (fatos)
- Gestão de Relacionamento
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7. Apoio 8. Operação 9. Avaliação de 10. Melhoria
desempenho
7.1 Recursos : 8.1 Planejamento e controle 9.1 Monitoramento, 10.1
- Pessoas, operacionais medição, análise e Generalidades
- Infraestrutura, avaliação - melhorar os
- Ambiente p/ a operação 8.2 Requisitos p/ produtos e serviços produtos e
dos processos - Comunicação c/ o cliente 9.1.2 Satisfação do serviços
- Recursos de monitora - - Determinação e análise crítica de cliente
mento e medição requisitos relativos a produtos e - corrigir, prevenir
- Conhecimento serviços e mudanças 9.1.3 Análise e ou reduzir efeitos
organizacional avaliação indesejáveis
8.3 Projeto e Desenvolvimento de
produtos e serviços - melhorar o de –
- Planejamento, Entradas, Controle, sempenho e a
Saídas e Mudanças. eficácia do SGQ
7.2 Competência 8.4 Controle de processos, produtos e 9.2 Auditoria Interna 10.2
serviços providos externamente Não conformidade
7.3 Conscientização - Tipo e extensão do controle 9.3 Análise crítica e Ação corretiva
- Informação p/ provedores externos pela direção
7.4 Comunicação ------------------------------------------- - entradas e saídas
8.5 Produção e provisão de serviço
7.5 Informação - Controle de produção e de provisão
documentada de serviço
- Criando e atualizando, - Identificação e rastreabilidade
- Controle de informação - Propriedade pertencente a clientes
documentada
ou provedores externos 10.3
- Preservação Melhoria contínua
- Atividade pós entrega
- Controle de mudança
- Liberação de produtos e serviços
- Controle de saídas não conformes
Assim como a série norma 9000, a ISO elaborou a série de norma 14000 em 1996 (1ª. edição),
visando a preservação do meio ambiente, a norma que é para certificação é a 14001. Seus
tópicos são : 0. Introdução 1. Escopo 2. Referência normativa 3. Termos e definições
6. Planejamento
26
FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte I, revisão 5
- 7.2, 7.3 Competência, treinamento e conscientização
- 7.4 Comunicação
8. Controle operacional
10. Melhoria
6.3 ISO 45001- 2018 (era a OHSAS 18001 : 2007) – Sistema de Gestão da Saúde e
Segurança no Trabalho - SST
Esta norma foi elaborada pela OHSAS : Occupational Health and Safety Assessment Series,
com objetivo de normalizar Sistema de Gestão da Saúde e Segurança no Trabalho, conhecido
no Brasil pela sigla SST.
O objetivo é permitir que uma organização (empresa) em controlar seus riscos de acidentes e
doenças ocupacionais e melhorar seu desempenho. Seus principais tópicos são : 0. Introdução
1. Objetivo e Campo de Aplicação 2. Referências normativas 3. Termos e definições
6. Planejamento
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte I, revisão 5
7. Planejamento ( Implementação e operação)
- 7.4 Comunicação
8. Controle operacional
10. Melhoria
Obs. Como no Brasil existe e é obrigatório pelos Ministérios do Trabalho e da Saúde a utiliza-
ção de várias Normas regulamentadoras, com o as NR´s ( 8, 10, 12 etc), assim fica mais fácil
as empresas em se adequar aos requisitos da ISO 45001.
6.4 SA 8000 : 2008 - Responsabilidade Social (foi adequada como NBR 26000)
Esta norma foi elaborada pela Social Accountability International e vem sendo aos poucos
utilizadas em países de alto IDH, Índice de Desenvolvimento Humano, pois como podemos
observar nos requisitos abaixo, leva muito em consideração o trabalho de menor (infantil,
crianças), sem registros, diferenciação de salários, terceirizados/ temporários, estagiários etc.
III. DEFINIÇÕES
1. Definição de empresa
2. Definição de fornecedor/subcontratada
3. Definição de sub-fornecedor
4. Definição de ação de reparação
5. Definição de ação corretiva
6. Definição de parte interessada
7. Definição de criança
8. Definição de trabalhador jovem
9. Definição de trabalho infantil
10. Definição de trabalho forçado
11. Definição de reparação de crianças
12. Definição de trabalhador doméstico
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte I, revisão 5
IV. REQUISITOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
1. Trabalho Infantil
2. Trabalho Forçado
3. Saúde e Segurança
4. Liberdade de Associação & Direito à Negociação Coletiva
5. Discriminação
6. Práticas Disciplinares
7. Horário de Trabalho
8. Remuneração
9. Sistemas de Gestão
- A ISO/TS 16949 é uma norma automotiva mundial, foi elaborada em conjunto pelos membros
do IATF - ( International Automotive Task Force - Força Tarefa Internacional Automotiva) um
grupo de fabricantes automotivos (General Motors, Ford, Daimler-Benz, BMW,(*) PSA-Citroen /
Peugeot, Grupo Volkswagen, Renault, (*)FCA-Fiat/Chrysler) e suas respectivas associações,
no caso (*) Stellantis.
- Esse grupo foi formado para fornecer produtos com a qualidade melhorada aos clientes
automotivos.
- A ISO/TS 16949 define requisitos do sistema da qualidade baseados inicialmente na ISO
9001:2000, e nas documentações de sistema de gestão automotivos como : AVSQ (Itália),
EAQF (França), QS-9000 (USA) e VDA 6.1 (Alemanha). É aplicável às plantas de organiza-
ções onde produtos especificados pelo cliente são manufaturados para produção e/ou
reposição.
- O mesmo irá afetar diretamente no sucesso da sua organização e proporcionar os seguintes
benefícios:
- A revisão da norma foi realizada pela International Automotive Task Force (IATF) e ISO
comité técnico ISO / TC 176, de gestão da qualidade e garantia de qualidade.
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte I, revisão 5
Exercício/trabalho : Caso sua empresa seja certificada por algum Sistema de Gestão, procure saber qual o escopo,
a validade do certificado e o órgão (empresa) certificadora, ou pesquise na internet alguma empresa da região de
APQP, PPAP, FMEA, MSA (R & R), CEP e MASP (8 D´s), foram elaborados manuais
para utilização, orientações e uso. Estes manuais são oficializados e emitidos pelo IQA
– Instituto da Qualidade Automotivo - www.iqa.org.br
30
FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte I, revisão 5
7.1 APQP
APQP: É um método estruturado, para definir e estabelecer as etapas necessárias, para se
assegurar que um produto atenda às exigências do Cliente, trabalhando com equipes
multifuncionais.
clientes e fornecedores;
Um meio para os fornecedores comunicarem facilmente os requisitos de
planejamento da qualidade do produto para os subcontratados.
O propósito é auxiliar o grupo de planejamento da qualidade do produto em desenvolver
formulários de comunicação apropriados para suportar o atendimento aos requisitos do
cliente, necessidades e expectativas.
- Estrutura do APQP
O APQP está estruturado como um processo contínuo, composto de “FASES”, com tarefas
diferentes e onde cada fase tem suas entradas (inputs) e saídas (outputs), de tal forma que, as
saídas de uma fase sempre se constituem na entrada da fase seguinte.
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte I, revisão 5
Ato da Implementação : O último quarto é o estágio onde a importância de
avaliar a saída tem duas funções: determinar se os clientes estão satisfeitos, e
para suportar a atividade de melhoria contínua.
7.1.2- OBJETIVO
7.1.4- ABRANGÊNCIA
Portanto o uso do APQP, desde a idealização da montadora de um novo projeto, ela irá compartilhar
com seus parceiros fornecedores de forma simultânea e no monitoramento do desenvolvimento do
produto. Depois das respectivas etapas do processo produtivo (fluxo, maquinários, ferramentais etc), em
fornecer amostras e após aprovação, um lote piloto, para depois haver um fornecimento contínuo
conforme o planejamento de entregas pela montadora.
7.1.5- FUNDAMENTOS
Plano de Controle
Documentação e Metodologia
Poka Yoke (Instruções, Folhas
de processo, registros, etc
PPAP Processo
sob controle
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
Cronograma do APQP
Conceito
Inicial e
Aprovação
Aprovação
do
Programa Protótipo Piloto Lançamento
Planejamento Planejamento
Projeto e Desenvolvimento
do Produto
Projeto e Desenvolvimento do Processo
Validação do Produto
e do Processo
Produção
Saídas pelo responsável pela atividade do projeto Saídas pela equipe do planejamento
- Análises do modo de falha e efeitos do projeto; avançado do produto
- Projeto para a fabricação e montagem; - Equipamento novo, ferramental e
- Verificação do projeto; requisitos de instalações;
- Análises críticas de projeto; - Características especiais de produto
- Construção do protótipo; e processo;
- Desenhos de engenharia (inclui dados matemáticos); - Plano de Controle do protótipo;
- Especificações de engenharia; - Requisitos de equipamento de
- Especificações de materiais; ensaios/ dispositivos;
- Modificações de desenho e especificação. - Comprometimento da equipe de
viabilidade e suporte gerencial.
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
Aplicabilidade
O PAPP deve aplicar-se aos “sites” do fornecedor interno ou externo de matérias- primas, materiais
de produção, peças de produção e serviços. Para matérias-primas, o PAPP não é requerido a menos
que requerido pelo cliente. Um fornecedor de peças de produção ou serviços de catálogo normalizado
deve atender com o PAPP a menos que formalmente dispensado pelo cliente. Ferramental deve ser
mantido para itens de catálogo normalizado tanto tempo quando os itens forem oferecidos ou
considerados estando disponíveis.
Nota 1 - Ver as instruções específicas do cliente na seção 2 do manual para informação adicional. Todas
as questões sobre o PAPP deveriam ser endereçadas à atividade de aprovação de produção do cliente.
Nota 2 - Um cliente pode formalmente dispensar um fornecedor dos requisitos do PAPP. Dispensar para
itens aplicáveis serão documentados pelo cliente.
Definições A palavra “deve” indica requisitos mandatórios. A palavra “deveria” indica um requisito man-
datório com alguma flexibilidade permitida no atendimento à metodologia. Os parágrafos marcados como
“NOTA” são guias para o entendimento ou esclarecimentos ao requisito associado. A palavra “deveria” que
aparece em uma “NOTA” é somente para guia. O glossário contém informações que deveriam ser
usadas para propósitos de atendimento aos requisitos de PAPP.
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
Seção 1
1.1 Generalidades
O fornecedor deve obter aprovação completa da atividade de aprovação do produto do cliente para:
1. uma nova peça ou produto (ex: peça específica, material, ou cor não previamente fornecida
para um cliente específico);
2. correção ou discrepância em uma peça submetida previamente;
3. produto modificado por uma alteração de engenharia ou registro de projeto, especificações ou
materiais;
4. quaisquer situações requeridas pela Seção I.3.
Nota : Se houver quaisquer questões sobre a necessidade para a aprovação da peça de produção, contate
o responsável da atividade de aprovação do cliente.
Apêndices, de A até H
A – Conclusão do PSW, com 27 itens, mais 2 formulários
B – Conclusão do RAA, com 25 itens, mais 2 formulários
C – Aprovação de peça de produção, resultados dimensionais, com 1 formulário
D - Aprovação de peça de produção, resultados de teste de material, com 1 formulário
E - Aprovação de peça de produção, resultados de teste de performance, com 1 formulário
F – Material a granel, requisitos específicos, com 14 itens e outros tantos subitens, várias tabelas de consulta
e 5 formulários
G – Pneus (tires), requisitos específicos, com 3 itens
H – Indústria de caminhões, requisitos específicos, com 22 itens, mais 4 formulários
Modelo de aprovação do PPAP, planilha chamada “ PSW “ ,
- Ver Planilha orientativa no capítulo 8 – Anexo
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
7.3 FMEA = Failure Mode and Effect Analysis - Modo de Falha e Análise do Efeito (FMEA -
Failure Mode and Effect Analysis) é uma técnica de análise sistemática, de produtos ou processos, para
identificar e minimizar falhas potenciais e os seus efeitos ainda na sua fase de concepção. Sua utilização
começou na decada de 50, pelos militares americanos, depois passando as industrias.
FMEA : A metodologia de análise do tipo e efeito de falha, conhecida como FMEA (do inglês Failure Mode and
Effect Analysis), é uma ferramentas que busca, em principio, evitar, por meio de análise das falhas potenciais
de ações de melhoria, que ocorram falhas no projeto do produto ou do processo. Este é o objetivo básico
desta técnica, ou seja, detectar falhas antes que se produza peça e ou produto. Pode-se dizer que, com sua
utilização, se está diminuindo as chances do produto ou processo falhar, ou seja estamos buscando aumentar
sua confiabilidade.
Esta dimensão da qualidade, tem se tornado cada vez mais importante para os consumidores, pois, a falha de
um produto, que prontamente reparada pelo serviço de assistência técnica e totalmente coberta por termos de
garantia, causa, no mínimo uma insatisfação ao consumidor ao privá-lo do uso por determinado tempo. Além
disso, cada vez mais são lançados produtos em que determinamos tipos de falhas podem ter consequências
drásticas para o consumidor, tais como aviões e equipamentos hospitalares nos quais o mal funcionamento
pode significar até mesmo um risco de vida ao usuário.
Entenda-se que na possibilidade de um Recall de uma montadora, alguma peça deixou de funcionar, se
levanta dois princípios básicos para o modo de falha:
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
5 controles atuais
7.3.4.1 - Propósito
•O propósito do Passo “Planejamento e Preparação do FMEA” é definir quais FMEA serão usados, definir o
que será incluído e excluído em cada FMEA com base na análise a ser feita, se é de: Sistema, subsistema, ou
componente. •Os objetivos são:
–Identificação do projeto
–Plano de projeto: Intenção, Cronograma, Equipe, Tarefas,
–Ferramentas: (5 T / InTEnt / Timing / Team / Tasks / Tools
–Limites de análise, o que excluir e o que inclluir
–FMEA de referencia com lições aprendidas
–Base para o passo “Análise da Estrutura”
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
•Os números de avaliação de 1 a 10 são usados para S, O, D, respectivamente, onde 10 representa o maior
risco.
•Não é aconselhável comparar resultados entre equipes, mesmo que produtos semelhantes, porque o
ambiente de cada equipe é único.
- Depois são calculados os coeficientes de prioridade da ação - PA da análise de risco (R), por meio
da multiplicação dos outros três índices.
7e8
Alta Sistema deixa de funcionar e grande descontentamento do cliente
9 e 10
Muito Alta Idem ao anterior porém afeta a segurança
41
FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
•A tabela PA foi projetada para trabalhar com as tabelas de Severidade, Ocorrência, Detecção, havendo
alterações nestes dados, a tabela PA também deve ser revista. As tabelas PA são as mesmas para DFMEA e
PFMEA, mas diferente para FMEA-MSR.
•Prioridade Alta (A):
–Maior prioridade para análise de ação. Precisa ser identificada uma ação de melhoria dos Controles de
Prevenção e/ou Detecção ou justificar e documentar por que os controles atuais são adequados.
•Prioridade Média (M):
–Prioridade de valor médio para análise e ação. Deveria ser identificada uma ação de melhoria dos Controles
de Prevenção e/ou Detecção ou, a critério da empresa, justificar e documentar por que os controles são
adequados.
•Prioridade Baixa (B):
–Baixa prioridade para análise e ação. A equipe poderia identificar ações para melhorar os controles de
prevenção ou detecção.
•É recomendado que os efeitos potenciais da Falha com Severidade 9 e 10 e com Prioridade de Ação Alta e
Média, sejam, no mínimo, analisadas pela gerência, incluindo quaisquer ações recomendadas que foram
tomadas.
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
•Na prática não é a priorização de risco Alto, Médio ou Baixo; e sim a priorização de ações, a sequencia do
cronograma de ações.
Com os 3 índices determinados S, O, D, para cada uma das etapas / operações do processo (seja do produto
ou da fabricação) ; multiplica-se os valores de cada um, para se obter um valor nível de risco e assim atuar
(com ações de melhorias) no de maior valor e severidade.
S = 8, O=4 e D = 3,
Portanto teremos então : NPR = S x O x D, neste caso R = 8 x 4 x 3 = 96 => Nível de risco NPR de 96
•Em um FMEA-MSR são analisadas as potenciais Causas de Falha que poderiam ocorrer sob as condições
de operação do cliente.
•São avaliados os efeitos técnicos no sistema, veículos, pessoas e conformidade com a regulamentação.
•O método considera se as Causas da Falha ou Modos da Falha são detectados pelo sistema ou se os Efeitos
da Falha são detectados pelo motorista.
•Operações do cliente devem ser entendidas como operações do usuário final ou de operações de
manutenção e operações durante o serviço.
•O FMEA-MSR inclui os seguintes elementos de risco:
a)-Severidade do dano, não conformidade com a regulamentação, perda ou degradação da funcionalidade e
qualidade inaceitável, representada (S).
b)-Frequência estimada de uma Causa da Falha no contexto de uma situação operacional, representada (F).
c)-Possibilidades técnicas para evitar ou limitar o Efeito da Falha por meio de detecção diagnóstica e resposta
automatizada, combinada com as possibilidades humanas de evitar ou limitar o Efeito da Falha por meio de
percepção sensorial e reação física, representado por (M).
•A combinação de F e M é uma estimativa da probabilidade da ocorrencia do Efeito da Falha devido à Falha
(Causa da Falha) e causando o mau funcionamento (Modo da Falha).
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
O FMEA-MSR agrega valor ao avaliar a redução do risco como resultado do monitoramento e resposta. Avalia
o estado atual e do risco de falha e leva à necessidade de monitoramento adicional.
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
7.3.7.4 - Avaliações
•Cada relação de Modo de Falha, Causa e Efeito (Cadeia da Falha) é avaliada por três critérios:
–Severidade (S):
•Significa a severidade do efeito da falha
–Frequência (F):
•Representa a Frequência de Ocorrência da Causa em uma situação operacional específica, durante a vida
útil pretendida do veículo.
–Monitoramento (M):
•Representa o potencial de Detecção das funções de Monitoramento Diagnóstico (detecção de Causa da
Falha, Modo de Falha e/ou Efeito da Falha)
•Os números de avaliação de 1 a 10 são usados para S, F, M, respectivamente, onde 10 representa o maior
risco.
•Ao examinar estas pontuações individualmente e em combinações dos três fatores, a necessidade de ações
para redução de risco pode ser priorizada. Esta sistemática são as mesmas visto para o DFMEA.
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
É parte da sistemática usada para garantir o fornecimento de produtos com qualidade, solicitado
pelas antigas normas QS 9000 e ISOTS 16949, quanto a sua medição. A demonstração e aplicação deve
ser apresentada no PAPP e APQP.
O MSA é uma metodologia estatística desenvolvida para estudar e analisar o comportamento do sistema de
medição e, proporcionar o aumento de confiança e certeza na leitura obtida nos instrumentos. Aplica-se
usualmente a sistemas cuja medição pode ser replicada, mas já existem meios de se avaliar instrumentos
cuja medição não é possível de ser replicada.
O sistema de medição deve estar sob controle estatístico, o que significa que a variação no sistema é devida
somente a causas comuns e não a causas especiais (lembra-se do CEP ?); ou seja variações do próprio
equipamento/instrumento, da peça/produto/característica que está sendo medida, do usuário do instrumento,
condições ambientais etc.
A sistemática do MSA, é evolução da sistemática já usada há mais de 40 anos conhecida como R & R =
Repetibilidade e Reprodutibilidade.
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
Mensagem: “Meça o que for mensurável, e torne mensurável o que não o for”.
Galileu Galilei (1564 – 1642).
7.4.1- Introdução
Valor de Referência – Um valor acordado que serve como referência para comparação. O
valor de referência é importante para entender a veracidade de nossas medidas. Um valor de
referência para uma peça pode ser determinado sob condições de laboratório ou usando um
instrumento mais preciso para estabelecer uma medida verdadeira. Outros termos para valor de
referência:
50
FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
Avaliador / Peças
Tentativas # Média
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 A 0,29 -0,56 1,34 0,47 -0,80 0,02 0,59 -0,31 2,26 -1,36
1
2 2 0,41 -0,68 1,27 0,50 -0,92 -0,11 0,75 -0,20 1,99 -1,25
3 3 0,64 -0,58 1,17 0,64 -0,84 -0,21 0,66 -0,17 2,01 -1,31
4 Média X a ______
5 Amplitude R a ______
6 B 0,08 -0,47 1,19 0,01 -0,56 -0,20 0,47 -0,63 1,80 -1,68
1
7 2 0,25 -1,22 0,94 1,03 -1,20 0,22 0,55 0,08 2,12 -1,62
8 3 0,07 -0,68 1,34 0,20 -1,28 0,06 0,83 -0,34 2,19 -1,50
9 Média X b ______
10 Amplitude R b ______
11 C 0,04 -1,38 0,88 0,14 -1,46 -0,29 0,02 -0,46 1,77 -1,49
1
12 2 -0,11 -1,13 1,09 0,20 -1,07 -0,67 0,01 -0,56 1,45 -1,77
13 3 -0,15 -0,96 0,67 0,11 -1,45 -0,49 0,21 -0,49 1,87 -2,16
14 Média X c ______
15 Amplitude R c ______
16 Média da
X _______
peça
Rp= ____________
17
R ([Ra ____] [R b ____] [Rc ____])/[# deAvaliadores ___] R ______
19
* LSCR [R ______]x[D4 ______]
*D4= 3,27 para 2 tentativas e 2,58 para 3 tentativas. LSCR representa o limite de R’s individuais. Circule aqueles
que estão além deste limite. Identifique a causa e corrija-o. Repita estas leituras usando o mesmo avaliador e
unidade como originalmente usado ou descarte os valores e calcule a média o a amplitude média estabelecendo
novos valores de limite para os valores remanescentes.
51
FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
O total de variação foi de 96,38% então uma diferença de (100 – 96,38) = 3,62 %
52
FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
•A reprodutibilidade dos resultados de uma medição é caracterizada pelo grau de concordância entre os
resultados das medições de um mesmo mensurando, efetuadas sob condições variadas de medição.
Exemplo: Dois operadores realizaram medições em cinco peças. Os resultados obtidos são apresentador na
tabela abaixo. O desvio do processo foi calculado a partir de dados existentes do processo e é igual a 0,0777.
• d2 = 2,4048 (para dois avaliadores)
53
FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
Método para normalizar a resolução de problemas e não conformidades de itens usando uma
linguagem comum para facilitar a implementação de ações e a revisão gerencial.
1- Descrever o Problema/Não-Conformidade
Especificar o problema do cliente interno/externo, identificando o item e o problema em tamanhos
mensuráveis, respondendo às perguntas: “O QUE, ONDE, QUANDO, TAMANHO, etc.?”.
No campo evidência objetiva colocar as evidências da não-conformidade como:
fotos, relatórios, BO's, etc.
Descrição da Não-Conformidade
Evidência
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
2º Passo:
3º Passo
Expedição Retrabalho
Montagem Reclassificação
Almoxarifado de Reposição
Concessionários
4º Passo
4- Abrangência da Não-Conformidade
Neste campo será marcado todo o produto onde as peças com não-conformidade possam estar instaladas
e também será determinado o responsável pela determinação da abrangência da não-conformidade e os
respectivos pontos de cortes para solução dos problemas.
4. Abrangência
Descrição Responsável Prazo Ponto de Corte
55
FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
5º Passo
Exemplo
Porque?
EFEITO
Determinação da Causa
6º Passo
Selecionar a ação corretiva que resolverá o problema para o cliente e que não causará efeitos
colaterais indesejáveis, utilizando metodologia multidisciplinar. Por meio de testes, confirmar que a
ação corretiva selecionada demonstra o que é pretendido e que a não-conformidade será solucionada.
A P
C D
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
7º Passo
7- Verificar a Implementação da Ação
Responsável pela abertura do relatório de 8P, verifica se as ações corretivas tomadas foram eficazes
para que o problema que causou a não-conformidade não volte a ocorrer.
Data:
7. Implementação da Ação ( ) SIM NÃO ( )
Nova Data:
Comentário:
8º Passo
8- Acompanhamento da Eficácia
Estabelecer um plano para definir medições contínuas que assegurem que a causa raiz foi eliminada.
Analisar o indicador selecionado em longo prazo para confirmar de forma mensurável (validar) que
a ação corretiva selecionada demonstra o que é pretendido e que o problema não apresentou
reincidência.
8.2 Fechamento
Líder Responsável: Data:
Qualidade: Data:
Exemplos a serem apresentado em aula.
57
FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
8. ANEXOS
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FATEC – Sorocaba Fabricação Mecânica Apostila de Gestão da Qualidade – parte II
9. BIBLIOGRAFIAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1- FEIGENBAUM, Armand V. - Controle Total da Qualidade - , Volumes I a IV, editora Makron Books
(McGraw-Hill) - 1994
2- CAMPOS, Vicente Falconi. - TQC – Controle da Qualidade Total (No Estilo Japonês), ed. INDG –
2004
3- Normas ABNT ISO 9001, 14001, ISO 45001 / OHSAS 18001, SA 8000 e ISO TS e IATF 16949
4- Manuais do IQA : APQP, PPAP, FMEA, CEP, MSA, MASP. VDA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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