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Bem Vindo:
Para que você possa assimilar o conhecimento aqui proposto é necessário que dedique
um tempo às leituras sugeridas, apresentados na forma de textos, livros, artigos ou links
da web com conteúdo relacionado ao tema abordado. O aprendizado na modalidade da
Educação a Distância requer muita disciplina, autonomia e dedicação ao autoestudo. A
recomendação é que o estudante procure formar sua opinião com base no material
estudado e busque novos conhecimentos, num processo de melhoria contínua do próprio
aprendizado.

Apresentação do conteúdo:

Tema 1- Conceitos sobre a Administração da Produção

Neste tema você terá contato com os conceitos, as origens e a evolução da


Administração da Produção ao longo da História mundial. Os principais acontecimentos
dispostos em ordem cronológica para a melhor compreensão da evolução dos métodos,
técnicas e até mesmo da filosofia empregada na Administração, formulada e
disseminada sempre por personalidades importantes e formadores de opinião da época
estudada. Verá quais foram os principais acontecimentos e marcos da História que
proporcionaram a melhoria contínua dos processos produtivos nas indústrias de
transformação e quais métodos e técnicas que perpetuaram ao longo dos anos, sofrendo
poucas alterações por terem sido conceituadas de forma sem precedentes à sua época.
Saberá que nas épocas de dificuldades e desafios, muitas vezes impostas por períodos
de guerra e instabilidades econômicas é que se formaram as principais filosofias
relacionadas aos preceitos da Administração moderna. Perceberá ainda que as técnicas,
metodologias e sistemas de produção em série de produtos e bens de consumo
produziram melhores resultados a partir do momento em que houve uma maior
preocupação com as pessoas envolvidas nestes processos. Mais precisamente com a
mão-de-obra empregada nas fábricas do início do século XX, quando se percebeu que
fatores humanos implicavam e muito nos quesitos de produtividade e qualidade. Por
fim, reconhecerá quais são os métodos e técnicas empregadas na programação e
controle de processos produtivos no ambiente industrial.

Tema 1- título Conceitos sobre a Administração da Produção

Conteúdo
Nesta aula, você estudará:
 Os conceitos, as origens e a evolução da Administração da Produção,
conhecendo as principais funções e a organização dos processos produtivos;
 A Teoria da Decisão, a metodologia analítica e os principais elementos
comuns encontrados nos problemas pertinentes aos ambientes fabris que
permitem a análise e alternativas de resolução destes problemas;
 Os métodos aplicados na programação e controle da produção;
 A identificação dos processos e sistemas de produção, bem como a
interrelação das várias áreas da empresa nestes processos.

Introdução ao tema

Você já deve ter observado que a indústria da transformação está presente na maioria
absoluta dos países dos cinco continentes, e que têm uma influência muito grande não
só na economia regional e global como também no modo de vida das pessoas de uma
maneira geral. O principal intuito aqui é prover condições para que você conheça um
pouco desse ambiente industrial, criar a possibilidade tal que você possa estudar os
principais conceitos da Administração da Produção e identifique quais foram os
principais movimentos ao longo da História mundial, desde a Revolução Industrial no
século XVIII, que contribuíram definitivamente para a forma moderna da
Administração que conhecemos hoje. Prover ainda subsídios para que você conheça
quais são os principais métodos e técnicas empregados no planejamento e controle da
produção no ambiente fabril.
Tema 1 – Conceitos sobre a Administração da Produção

Conceituação, origens e evolução da Administração da Produção

Desde a metade do século XVIII, quando historicamente foi atribuído a esse


período a chamada Revolução Industrial, foram registrados os principais motivos para
que mudanças significativas nos sistemas produtivos baseados na manufatura
ocorressem de maneira evolutiva. Trabalhos manuais e artesanais foram praticamente
substituídos por processos mecânicos, por meio da inserção de máquinas na indústria
mecânica. A invenção da máquina a vapor por James Watt alavancou esse processo e
foi um marco de um salto produtivo e tecnológico com proporções globais e
irreversíveis. O desenvolvimento de outros setores foi fundamental para essa mudança,
como a indústria têxtil, a invenção da locomotiva e do navio a vapor no setor de
transportes.

De acordo com Seleme & Seleme (2001), a Revolução Industrial divide-se em


três fases:

a) Entre 1760 e 1860. Durante um século a Inglaterra se destacou no acúmulo de


capitais e de reservas de carvão, com capacidade de escoamento de sua
produção, procurando cada vez mais importar matéria-prima e exportar produtos
industrializados acabados;
b) Entre 1860 e 1900. Por quatro décadas observou-se a adesão e desenvolvimento
da indústria dos principais países europeus, como a França, Alemanha, Itália,
Bélgica e Holanda e países que despontaram como pólos tecnológicos da
produção como Estados Unidos e Japão. Essa expansão proporcionou o aumento
da competitividade e da indústria de bens de produção em âmbito global. Novas
formas e alternativas de energia foram desenvolvidas como a elétrica e as
advindas da exploração de recursos naturais como o petróleo, bem como a
utilização de novos produtos químicos e o domínio do aço em substituição ao
ferro utilizado até então.
c) A partir de 1900. Marcada na virada do século XX, seria essa a fase definitiva
para o desenvolvimento de grandes indústrias, corporações multinacionais e
transnacionais, sempre alavancadas pela automação das indústrias de
transformação.
Para refletir:

Foi a partir da 2ª Guerra Mundial (e com propósitos muitas vezes bélicos) que
ocorreram os maiores avanços no setor industrial, associado ao desenvolvimento de
novas tecnologias voltadas para a indústria química e eletrônica. A robótica e a
engenharia genética têm sido gradativamente incorporadas aos processos produtivos,
dependendo cada vez menos de mão-de-obra e mais do desenvolvimento e homologação
de novas tecnologias. Essa transição tem gerado sérios problemas sociais,
principalmente nos países de economia mais desenvolvida, como o desemprego e a
desequilíbrio de renda, denotando os contrastes sociais.

Para melhor ilustrar a evolução da Administração da Produção podemos estudar


alguns movimentos que se tornaram marcos da história mundial. A figura 1 abaixo
demonstra esses movimentos dispostos em uma linha do tempo:

Figura 1 - Evolução da Administração da Produção

Fonte: Adaptado de Gaither e Frazier, 2001


Segundo Gaither e Frazier (2001), além das características abordadas sobre a
Revolução Industrial no início desse capítulo é importante destacar os conceitos que se
fizeram presentes no modo de trabalho atribuído aos empregados das indústrias nesse
período. Trata-se da aplicação de uma forma de organização dos trabalhadores de
maneira mais lógica para que produzissem maior quantidade de produtos sem alteração
do tempo de produção e sendo observados os quesitos funcionais e de qualidade. É a
chamada “divisão do trabalho” associada à “especialização de mão-de-obra”, que
realmente distribuía a produção em tarefas menores e especializadas. Essas práticas,
além de outras, viriam a contribuir com novos modelos de produção, mais facilmente
planejados e controlados.

O período do Pós-guerra civil foi também importante na história da era


industrial. Fatores como a abolição da escravatura nos EUA, o crescimento da
população nas cidades por conta do abandono da vida rural e a grande massa de
imigrantes provenientes de outros países proporcionou uma grande força de trabalho
disponível. Foi nesse período que as grandes ferrovias, a segunda maior indústria dos
Estados Unidos, foram viabilizadas e construídas. A construção das linhas férreas
proporcionou não só uma nova forma de produção em massa de materiais a serem
consumidos na construção das mesmas como também possibilitou a criação de novas
formas de trabalho controlado e planejado, quando há a necessidade de especialistas e
funções cada vez mais separadas e organizadas. No final do século XIX a expansão do
capital e da capacidade de produção, mais a ampliação da força de trabalho nas grandes
cidades aliada aos novos mercados ocidentais e um eficiente sistema de transporte
principalmente ferroviário, aéreo e marítimo prepararam o cenário para a grande
explosão e desenvolvimento crescente da indústria de transformação e da produção do
início do século XX.

As novas possibilidades de crescimento e desenvolvimento incentivaram a


formulação de novos métodos de produção, uma nova filosofia, intitulada de
Administração Científica. Formada por engenheiros, executivos de empresas,
educadores, pesquisadores e consultores, tinha como principal objetivo e desafio a
criação de uma nova metodologia que proporcionasse o desenvolvimento de novos
processos de produção, que satisfizesse as grandes demandas de produção de bens de
consumo do período. Destaca-se nesse período um Engenheiro Mecânico de nome
Frederick Taylor (Gaither e Frazier, 2001), que ficou famoso por estudar e compreender
de forma científica os problemas da produção em ambientes industriais de sua época e
trouxe à tona o conceito de eficiência. Ou seja, a obtenção de resultados desejados com
o menor desperdício de tempo, esforço e recursos materiais. Taylor empregou em seu
método de produção os seguintes passos:

 Adequação e adaptação do trabalhador em suas tarefas de acordo com sua


habilidade, força e capacidade de aprendizagem;
 Medição de tempo de tarefas repetitivas com o uso de cronômetro, no intuito
de poder fazer comparações e assim poder planejar e programar o trabalho
determinado para cada tarefa;
 Padronização de métodos de trabalho utilizando painéis de instrução, roteiros
e especificações de materiais, uniformizando os fluxos de trabalho na fábrica;
 Treinamento e capacitação para as funções de coordenação e supervisão.
Taylor acreditava que essa era uma função exclusiva de planejamento,
programação e controle e que não deveriam ser atribuídas a trabalhadores
comuns;
 Sistema de pagamento por meritocracia, ou seja, pagamento diferenciado por
incentivos objetivando aumentar a eficiência dos trabalhadores de forma
competitiva.

Diversas características de seu método estão presentes até hoje, e não é de se


estranhar que Taylor foi considerado o pai da Administração Científica e pai também da
Engenharia de Produção. Suas ideias foram difundidas e implementadas em fábricas
como a Ford Motor Company e serviu de base para a formulação de novas técnicas e
contribuição de vários outros pioneiros da Administração Científica tanto
contemporâneos como posteriores a ele, sempre com o objetivo de facilitar a produção
em massa.

Entretanto, os trabalhadores do período conhecido como a Revolução Industrial


eram, aos olhos dos seus empregadores – na maioria donos de fábricas – despreparados,
incapacitados e indisciplinados. Apesar de terem recém-saído dos campos de plantação
e por não gostarem da disciplina rígida das fábricas, esses empregos nas grandes cidades
os separavam da fome. Os encarregados das fábricas os tratavam com extrema
austeridade a fim de garantirem os níveis satisfatórios de produção. Essa situação
perdurou por mais de um século, até que, gradativamente, surgiu uma filosofia
diferenciada, relacionando os níveis de produção ao tratamento digno de seus
trabalhadores. Surgia o Movimento das Relações Humanas, conhecido mais tarde como
Behaviorismo. Inúmeros pesquisadores, chamados à época de behavioristas,
proporcionaram aos administradores das fábricas compreenderem e reconhecerem que
diversos fatores humanos (iluminação, ventilação, temperatura, ergonomia, etc.)
associados aos seus postos de trabalho influenciavam consideravelmente não somente o
comportamento e atitude das pessoas como também os níveis de excelência de
produção. Esse foi outro movimento que manteve muitos de seus conceitos presentes
até os dias de hoje.

No campo da Pesquisa Operacional, é possível citar o exemplo da logística


necessária nas campanhas de guerra da 2ª Guerra Mundial, principalmente por parte dos
países europeus. A mobilização da força de trabalho (no caso, os soldados),
suprimentos, equipamentos, aviões, navios e diversos outros recursos tornaram
complexa a administração necessária para gerir todo esse aparato. As abordagens da
Pesquisa Operacional englobavam os conceitos de sistemas totais, equipes
interdisciplinares e o emprego de modelos matemáticos complexos para atender as
demandas no mínimo caóticas que as campanhas militares exigiam.

De acordo com Gaither e Frazier (2001), como o foco principal da PO está na


tomada de decisões rápidas, todo esse legado foi reaproveitado no período pós-guerra,
quando os pesquisadores que antes trabalhavam nas estratégicas bélicas encontraram
seus caminhos nas universidades, agências governamentais, consultorias e nas indústrias
de transformação. Um dos legados da PO que perdura até os dias de hoje é a técnica da
programação linear utilizando modelos de previsão e o PERT/CPM (Program
Evaluation and Review Technique, Critical Path Method, algo como Avaliação do
Programa e Técnicas de Revisão, Método do Caminho Crítico em Português). A PO
passou a auxiliar os administradores de empreendimentos complexos a tomarem
decisões quando os problemas eram também complexos e quando os custos de uma
decisão errônea seriam elevados e muitas vezes irreversíveis. A PO, assim como a
Administração Científica, procura não utilizar a tomada de decisão baseada na intuição
e sim por uma abordagem que busque sempre a alternativa ótima, ou mesmo a melhor,
por meio de análise profunda, diminuindo os riscos e aumentando a assertividade nas
decisões.
Com o aumento gradativo da população mundial e consequentemente da
demanda de produção cada vez maior de bens de consumo industrializados, fez-se
necessário o aumento e a eficácia da capacidade produtiva, a melhoria da precisão e da
velocidade de produção para atender tal demanda reprimida. Novamente o
desenvolvimento de novas fontes de energia teve seu papel crucial na aplicabilidade em
novos equipamentos e maquinário elaborados no intuito de atender a esses objetivos. No
cenário do século XXI há a capacidade de elevar a produtividade das indústrias, em
termos gerais, aliados também à capacidade de escoamento dessa produção, por meio de
inúmeros canais de comunicação e de transporte, tornando essa uma atividade muito
mais funcional (GAITHER E FRAZIER, 2001).

Não obstante, e segundo Seleme & Seleme (2011), as novas ideias e filosofias
citadas tenham influenciado o modus operandi das indústrias de transformação no
século XX, é preciso destacar também a importância do desenvolvimento e
disseminação da área de serviços na economia global. Estima-se que mais de 2/3 da
força de trabalho e mais de 2/3 do PIB da principal economia mundial, os Estados
Unidos, sejam aplicados e provenientes respectivamente do setor de serviços. Tanto que
a mesma estimativa afirma que os investimentos por trabalhador de escritório
ultrapassam os investimentos por trabalhador de fábrica. Esse fator causa um enorme
impacto no setor da indústria, os quais são relacionados abaixo:

 Implantação da robótica nas fábricas


 Controle estatístico de processo na obtenção da melhor qualidade
 Manufatura com estoque zero (Just-in-time)
 Benchmarking
 Padrões de qualidade (ISO)
 Reengenharia de processos
 Outsourcing
 Administração da logística e cadeia de suprimentos

Estes, além de outros fatores, são responsáveis pelo contínuo aprimoramento e


pela constante modelagem de novas maneiras pelas quais os sistemas de produção são
administrados. Há de se destacar ainda outros fatores de grande impacto que
influenciam diretamente na forma de administrar a produção e as operações. Dentre
estes, seis serão destacados por se tratarem de desafios contemporâneos nunca antes
experimentados, e que causam os maiores impactos:

 A competitividade acirrada proporcionada pela crescente globalização


 A excelência por qualidade, serviço ao cliente e o desafio de custos mais
enxutos
 O rápido desenvolvimento de novas tecnologias associadas à produção
avançada
 Contínuo crescimento do setor de serviços em âmbito global
 Escassez de recursos naturais e de matéria-prima do setor produtivo
 Questões cada vez mais incisivas com relação à responsabilidade social

Associados a estes fatores estão ainda os impactos diretos sentidos pelo setor
industrial, causados por produtos e bens de consumo importados, com preços e
qualidade bem competitivos, o que torna o desafio ainda mais complexo. Para obter
sucesso na competição global, os empresários e empreendedores devem estabelecer um
compromisso com as expectativas do cliente e com os processos de melhoria contínua,
objetivando o desenvolvimento de produtos inovadores com qualidade excepcional, de
entrega rápida e com prazos mais assertivos, e ainda com custos e preços baixos. Esse
tipo de competição acaba determinando que as empresas façam uso de métodos de
produção cada vez mais sofisticados, o que se tornou viável graças à crescente
tecnologia voltada para a produção avançada (SELEME & SELEME, 2011).

Função e organização da produção

De acordo com Seleme & Seleme (2011), podemos compreender como


“produção” a capacidade de um determinado processo em converter matéria-prima em
produtos acabado, os quais são comercializados no mercado de consumo. Esse processo
denominado como de “transformação” são caracterizados por uma série de etapas que, a
cada passo completado, deixa mais próximo do produto final. As indústrias de
transformação podem ser divididas em dois tipos: a) as indústrias de manufatura que
produzem bens de consumo individualizados como carros e computadores, assim como
os componentes que entram na fabricação desses produtos, e são chamados de produção
de bens discretos; b) as indústrias de processo que transformam e manipulam
substâncias químicas, como as de fabricação de plásticos, produtos derivados de
petróleo, comida processada, aço e cimento. São chamadas de indústrias de produção de
bens contínuos.

Pode-se ainda classificar as indústrias de transformação de acordo com o lugar


que ocupam no sistema produtivo, como “produtores básicos”, “transformadores” ou
simplesmente “fabricantes”. Esse três tipos estabelecem uma cadeia que as interligam
por meio dos processos de extração de recursos naturais e de matéria-prima,
transformando-os em bens para o público consumidor. Para exemplificar, imagine os
produtores de aço (básicos) que extraem o minério de ferro e o transforma em lingotes.
Os transformadores recebem esses lingotes e os convertem em barras, chapas ou perfis
de ferro. Os fabricantes transformam esses últimos em janelas, grades, portões e outros
produtos que serão adquiridos pelo público consumidor. Uma exceção a essa
classificação é o tipo de indústria com uma característica denominada “integração
vertical”, que é quando ela abrange desde os recursos naturais até os bens fornecidos ao
consumidor, caso da indústria petrolífera, que converse o petróleo em bens de consumo
como gasolina, querosene, parafina, etc.

Seja qual for o tipo de indústria há funções básicas designadas para que matéria-
prima seja transformada em produto acabado. São elas: processamento, montagem,
manuseio/movimentação de material e armazenamento, inspeção/testes/controle. As
duas primeiras são relacionadas a como o produto é elaborado e agregam valor ao
produto. As terceira e quarta funções fazem parte dos processos industriais, porém não
agregam valor ao produto. As últimas funções mencionadas são importantes para
coordenar e regular as atividades físicas, além de garantirem a satisfação com a
qualidade do produto, perceptível ao consumidor.

Seleme & Seleme (2011) acreditam que o processamento das operações na


produção transforma a matéria-prima em um estado mais avançado de transformação,
sem que nenhum componente ou material seja adicionado na realização desse processo.
Segundo os autores, o que ocorre é a alteração de suas propriedades físicas por meio da
utilização da energia (mecânica, térmica, elétrica ou de substâncias químicas, etc.). Esse
processamento pode ser categorizado por:
 Processos básicos: são aqueles que dão ao material sua forma inicial, como a
moldagem de plásticos e borrachas, quando são convertidos na geometria
desejada para o próximo processo;
 Processos secundários: sucedem os processos básicos e dão ao material a forma
geométrica desejada. São os casos das prensas, estamparias, de perfuração ou
moagem;
 Processos de melhoria das propriedades físicas: não alteram necessariamente a
geometria física do produto, porém provêem as propriedades físicas do material,
como exemplo os tratamentos térmicos de fortalecimento de um metal;
 Processos de acabamento: melhoram a aparência ou reforçam a camada
protetora do produto. Incluem polimentos, pinturas ou forração com material
protetor.

Os processos de produção industrial agregam valor à matéria-prima (ou a um


produto em processo), deixando-a em um estado bem próximo ao desejável. As
empresas devem investir em maquinário e ferramental alinhados ao tipo específico de
trabalho a ser executado. Há o consumo principalmente de energia elétrica e o emprego
de mão-de-obra para operação dos equipamentos e manuseio do material.

A montagem representa o segundo tipo de operações de uma fábrica, atuando na


união de processos. Processos mecânicos, como parafusos, rebites e grampos ou
processos físico-químicos como soldas e fusões, estes últimos muitas vezes
irreversíveis. Porém, entre as operações de montagem os materiais passam a maior parte
do tempo armazenados ou em transporte interno à fábrica. Boa parte dos custos de uma
fábrica está no armazenamento controlado e na movimentação interna dos materiais,
exigindo que essa seja uma função executada da maneira mais eficaz possível.

As inspeções e testes se fazem necessárias como parte do controle de qualidade


da produção. A verificação por amostragem visa garantir que os produtos estejam
dentro de uma faixa de tolerância indicada pelo projeto da engenharia. Os testes
aplicados aos produtos buscam garantir que as suas especificações funcionais estejam
de acordo com o projeto como um todo, assegurando que o conjunto funcione e opere
de maneira especificada previamente pelo projetista.

As atividades de controle de produção implicam na execução de normas e


padrões, desde o processamento individual até a finalização das operações de
montagem, além de realizar os objetivos de desempenho observados no
acompanhamento do desenvolvimento do processo. As atividades de controle da planta
fabril implicam no uso efetivo do trabalho aplicado, nas manutenções preventivas e
corretivas, na logística interna de materiais, na inspeção da qualidade dos produtos e na
verificação dos índices de custos e de produtividade. Além disso, atua no estudo do
tempo e dos horários previamente determinados, que contribuem para manter a planta
operando com o menor custo possível e a maior eficácia alcançada (SELEME &
SELEME, 2011).

Tomadas de decisão e a metodologia analítica na Gestão da Produção

Na administração da produção, assim como em qualquer outra área de


conhecimento, há sempre a necessidade de resolução de problemas diversos que implica
na tomada de decisões complexas, aplicadas na época presente, mas que poderão
acarretar consequências e efeitos futuros. São baseadas muitas vezes em dados
conhecidos, porém tratados como eventos incertos e cercados de incertezas. Segundo
Moreira (2002), a Teoria da Decisão pode ser compreendida como um conjunto de
técnicas e ferramentas que auxiliam quem vai tomar decisões a identificar as
peculiaridades do problema específico e a estruturá-lo de maneira a torná-lo menos
complexo. Essa Teoria baseia-se na identificação de elementos comuns dos diversos
problemas existentes nas operações e áreas industriais de maneira geral. Dessa forma,
categoriza os elementos comuns como sendo:

 Organização e classificação de um problema de acordo com o seu grau de


complexidade;
 Identificação dos elementos comuns a qualquer problema de decisão. Estes
presentes em três categorias:
o Estratégias alternativas: buscar sempre mais de uma alternativa de
solução, avaliando os diferentes cenários e riscos associados;
o Resultados: identificar a relevância dos possíveis resultados, assumindo
que pode haver mais de um que seja aplicável. Geralmente o que, após
análise e simulação, agregue maior valor à Corporação como um todo;
o Estados da natureza: considerar os fatores externos que podem
influenciar na escolha de uma das alternativas, que podem gerar
problemas residuais que devem ser tratados com a mesma estratégia
aplicada. Um grau de maturidade mais avançado nas tomadas de
decisões as torna mais assertivas, mas está diretamente associada não só
ao tempo como nas lições aprendidas de erros e acertos.
 Matriz de decisão: ferramenta de auxílio visual para a tomada de decisões. É
possível com o seu uso dimensionar as alternativas e os estados da natureza em
uma única matriz, a fim de buscar o resultado desejado.

Embora haja especificidades, alguns elementos são comuns a qualquer


problema. Pode-se então lançar mão de estratégias na busca de alternativas, avaliar os
resultados consequentes de cada uma delas e ainda observar os estados da natureza
(fatores externos e ocorrências futuras) que podem ter influências sobre as alternativas.

Projetos de produtos e processos de produção

O desenvolvimento de projetos para novos bens ou serviços inicia-se com a


geração de uma ideia, associada a uma necessidade do cliente ou demanda do mercado.
O desenvolvimento de novas tecnologias também contribui para novas ideias de novos
produtos. Toma-se como exemplo de demanda de mercado a busca por novas
alternativas de geração de energia motora, dada a crise do petróleo na década de 70, o
que levou a criação de veículos movidos a álcool, principalmente no Brasil. Segundo
Moreira (2002), quanto ao fator tecnologia, pode ser citado o desenvolvimento e
produção em série de microprocessadores de computador, cada vez mais rápidos e
poderosos, que proporcionou uma revolução na inovação de produtos da indústria
eletrônica.

A figura abaixo ilustra um conceito chamado de engenharia simultânea que,


segundo Gaither e Frazier (2001), demonstra que o projeto do produto/serviço ocorre ao
mesmo tempo que o projeto do processo, com interação contínua, reduzindo o ciclo de
projeto, produção e penetração do produto no mercado.
Figura 2 - Projeto de processo e produtos/serviços

Fonte: Adaptado de Gaither e Frazier, 2001

Segundo Moreira (2002), o desenvolvimento de projetos de novos produtos


obedece às etapas de:

 Geração e seleção das ideias: seguem os critérios de possibilidade e facilidade de


desenvolvimento do produto, aceitação e suposto sucesso no mercado e o grau
de sucesso financeiro esperado.
 Projeto inicial do produto: etapa que deve contemplar os detalhes funcionais do
produto, as necessidades técnicas e as considerações de ordem econômica.
 A análise econômica: mais apurada, considera o retorno sobre o investimento
(ROI), o tempo necessário para atingir o ponto de equilíbrio (quando o projeto
se paga e começa a gerar lucro) e as implicações dos custos fixos em relação aos
variáveis.
 Testes do protótipo: simulação do desempenho do produto em condições reais,
antes de entrar na produção em série. Serve para identificar e implantar possíveis
ajustes de projeto.
 Projeto final: depois de cumpridas as etapas prévias o produto encontra-se
pronto para ser produzido em escala comercial.
Programação e controle da produção

Para que os objetivos sejam atingidos e que os recursos empregados sejam


adequadamente empregados, uma empresa do setor industrial não pode atuar de
improviso ou ao acaso. Dessa forma, e segundo Chiavenato (2008), torna-se necessário
o planejamento e controle da produção (PCP) que visa a excelência dos processos
produtivos. O planejamento (ou programação) é baseado nas responsabilidades
administrativas que determinam previamente quais os objetivos devem ser cumpridos e
o que deve ser feito para melhor atingi-los. Determina ainda, de acordo com os
objetivos e metas estabelecidas, não só o que se deve fazer, mas quando, quem e de que
maneira deve ser feito.

Já o controle é responsável pela medição a tomada de ações corretivas para


garantir o desempenho da execução dos planos, de acordo com o planejado.

Apesar de serem definições genéricas, servem para ilustrar bem o significado. Se


a empresa produz bens de consumo, o PCP planeja e controla os processos produtivos,
dimensiona e trata as matérias-primas necessárias, cuida do emprego da mão-de-obra,
do maquinário e dos equipamentos e do estoque de produtos acabados. Estão
extremamente ligados aos objetivos da empresa.

Em suma, o PCP tem uma dupla finalidade: atua diretamente sobre os processos
produtivos a fim de aumentar sua eficiência e os monitora para que os objetivos e metas
de produção sejam plenamente atingidos, aumentando a eficácia. Para isso, o PCP atua
antes, durante e após os processos produtivos. Antes, porque planeja toda a produção de
acordo com os recursos disponíveis alinhando-os com as metas a serem alcançadas.
Durante e após, garantindo que o funcionamento dos processos esteja de acordo com o
que foi planejado. Dessa maneira, a principal função do PCP na empresa é assegurar a
máxima eficiência e eficácia dos processos de produção da empresa.

O PCP mantém uma rede de interrelações com as demais áreas da empresa para
que os recursos empresariais sejam dimensionados e utilizados racionalmente. Essas
interrelações acontecem com a área da Engenharia Industrial, com a de Suprimentos e
Compras, a de Recursos Humanos, com a área Financeira, de Vendas, Almoxarifado e
finalmente com a área de Produção (CHIAVENATO, 2008).
As técnicas de Programação

Basicamente, as técnicas de programação da produção são aplicadas para que


tudo o que tenha que ser produzido (definido em seu escopo como quantidade, quilos,
metros, etc.) esteja disposto ao longo de uma linha de tempo (dependendo da
programação podendo ser dias, semanas, meses, etc.). Estabelecem cronogramas de
execução do plano de produção, como o gráfico de Gantt, gráfico de montagem e
especificação, gráfico de carga, etc. Em situações mais complexas utiliza-se o PERT
(Técnica de Avaliação e Revisão de Programas), Rede de Precedências e/ou o Método
do Caminho Crítico.

A Programação da Produção é executada em quatro etapas distintas e


subsequentes. São elas: definição e fixação de prazos e datas, roteiro ou fluxo de
processo, emissão de ordens e liberação da produção ou de recursos. A figura abaixo
ilustra as etapas da programação inseridas nas maiores etapas de planejamento e
controle da produção:

Figura 3 - etapas da Programação da Produção

Fonte: adaptado de Chiavenato, 2008

A liberação da produção é definida pela coordenação e integração de múltiplas e


simultâneas atividades da empresa. Tem o intuito de garantir a execução da expedição
das ordens de produção, fazendo com que o plano de produção possa ser realizado de
maneira integrada e coordenada pelas áreas envolvidas de forma direta e indireta nos
processos de produção da empresa (CHIAVENATO, 2008).
Mais saber:
Leia o texto “Gestão da Produção”. Importante leitura para a compreensão dos sistemas
de produção, o envolvimento e comprometimento das pessoas nos processos produtivos
e o planejamento das necessidades materiais.
Disponível em:
<http://www.anterior.unifei.edu.br/dagoberto/PQE39GestaoProducaoEspQP/PQE09201
0.pdf >. Acesso em 05 Mar. 2013.

Leia o artigo “Relações entre grandes e pequenas empresas de autopeças e a difusão de


práticas de gestão da produção”. Esse artigo é de fundamental importância para o
conhecimento sobre a gestão da produção em empresas de pequeno e médio porte e a
sua relação com uma grande empresa montadora de veículos em São Paulo. Estudo de
caso que abordou não só a montadora como 10 empresas de pequeno e médio porte do
setor industrial de fornecimento de subprodutos para a montagem de veículos.
Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-30X2001000300008>.
Acesso em 06 Mar. 2013.

Leia o artigo “Projeto de produtos para serem fabricados em série”. Artigo que trata, por
meio de relato de experiência, as etapas pertinentes à concepção, desenvolvimento e
lançamento de um novo produto no setor de plásticos moldados.
Disponível em:
< http://www.scielo.br/pdf/gp/v1n3/a01v1n3.pdf>. Acesso em 06 mar. 2013.

Momento Cultural:

Leia o livro Planejamento e Controle da Produção, de Idalberto Chiavenato, 2008.


Focado nas técnicas, ferramentas e métodos aplicados ao planejamento e controle da
produção, utilizando uma abordagem relativamente simples ao tema.
Assista ao vídeo “Casos de sucesso em Administração da Produção”. Disponível em:
< http://www.youtube.com/watch?v=fBUG9ZAZtro>. Acesso em 10 mar. 2013.
Auto Avaliação:

Questão 1: Dentre as funções da produção indicadas a seguir, escolha e a que melhor


descreve a operação de montagem:
a) Transforma o produto de um determinado estado para outro utilizando métodos
avançados de transformação.
b) Resume operações de uma fábrica, agindo na união dos processos.
c) São considerados como parte do controle de qualidade dos processos.
d) Nas operações de montagem, os materiais devem ser manuseados e
transportados de uma operação para outra.
Questão 2: Dentre as características descritas a seguir escolha as que traduzem o tipo de
produção em massa (assinale apenas uma alternativa):
a) Grande volume de produção; taxa alta de produção; alto grau de habilidade;
equipamentos específicos; fluxo determinado por produto.
b) Média quantidade de produção; taxa baixa de produção; alto grau de habilidade;
equipamento generalizado; fluxo determinado por processo.
c) Médio volume de produção; taxa alta de produção; alto grau de habilidade;
equipamentos específicos; fluxo por produto.
d) Grande volume de produção; taxa alta de produção; alto grau de habilidade;
equipamento generalizado; fluxo por processo.
Questão 3: Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) nas sentenças abaixo:
( ) A divisão do trabalho e a especialização da mão-de-obra são características
peculiares do período pós-guerra da 2ª Grande Guerra Mundial.
( ) A filosofia da Administração Científica tinha como principal objetivo o
desenvolvimento de uma nova metodologia de produção que atendesse as grandes
demandas e necessidades de produtos e bens de consumo do início do século XX.
( ) Estimativas afirmam que mais da metade do PIB de uma das principais economias
mundiais, os Estados Unidos, seja oriunda do setor de serviços. Tanto que há mais
investimentos hoje no trabalhador de escritórios do que investimentos no trabalhador de
ambientes fabris.
( ) Podemos classificar as indústrias de transformação em três categorias distintas: as
de produção básica, as de prestação de serviços e as de atendimento às necessidades de
seus clientes em potencial.
( ) Os elementos comuns aos problemas provenientes de uma ambiente fabril e
pertinentes à Teoria da Decisão são basicamente as estratégias alternativas, que busca
mais de uma possibilidade de solução, os resultados, assumindo que há mais de um a ser
considerado, e o estado da natureza, que são os fatores externos que influenciam na
escolha de uma alternativa de solução.
Questão 4: Assinale abaixo a alternativa FALSA:
a) A criação do programa de desenvolvimento de combustível de veículos motores
movidos a álcool no Brasil deu-se por conta da crise mundial do petróleo na
década de 70.
b) O ROI (Return of Investiment, Retorno sobre o Investimento) é uma das análises
recomendáveis a ser feita na implantação de uma nova ideia e consequente
implantação de um novo produto ou serviço no mercado de consumidores.
c) O Controle da Produção é baseado nas responsabilidades administrativas que
determinam de maneira antecipada o que deve ser produzido, de acordo com as
metas da empresa.
d) O PCP mantém uma rede de interrelações com as demais áreas da empresa para
que os recursos empresariais sejam dimensionados e utilizados de maneira
racional.
Questão 5: Assinale abaixo a alternativa que descreve MELHOR as técnicas de
programação estudadas nesse tema:
a) O Gráfico de Gantt é um tipo de cronograma que divide uma linha em quatro
linhas, cada uma representando uma semana do mês. Foi criado para facilitar o
planejamento do trabalho semanal.
b) Cronograma é um diagrama (ou gráfico) de entrada dupla. Nas linhas horizontais
estão os quesitos de produção (produtos, máquinas, processos, etc.) e nas
colunas está disposto o tempo necessário para a execução e utilização de tais
recursos.
c) PERT é uma técnica de projeção e utilização de recursos disponíveis em relação
à mão-de-obra disponível para a execução dos elementos de produção.
d) A técnica PERT é aquela em que as atividades são dispostas nos nós, ou seja,
independente da atividade sucessora ou predecessora, os processos não precisam
obedecer a uma sequência lógica.
Questão 6: No filme “Casos de Sucesso em Administração da Produção”, quais ações
preliminares foram tomadas na empresa Dabi Atlante para a melhoria dos processos
produtivos frente aos problemas encontrados durante a investigação de desempenho e
produtividade no ambiente fabril da empresa?
Questão 7: Qual o papel do Planejamento e Controle da produção (PCP) com relação à
eficiência e à eficácia?
Questão 8: Explique a interrelação entre PCP e as demais áreas da empresa.

Questão 9: Descreva quais são os conceitos fundamentais de produção tomando como


base os processos produtivos em ambientes fabris das indústrias de transformação.
Questão 10: Faça uma análise sobre os efeitos da implantação da Robótica e da
Engenharia Genética nos processos produtivos de produtos diversos nas indústrias de
transformação. Inclua na sua análise os aspectos sociais e econômicos dos países que
adotaram tais práticas no modo de operação da produção.
Conclusão:

Neste tema você aprendeu quais são os principais conceitos da Administração da


Produção e porque se tornam tão importantes a organização, o planejamento e o
controle dos processos produtivos de uma empresa, não importando qual o produto
ou bem de consumo que esteja sendo produzido. Compreendeu, de maneira
organizada e cronológica, quais foram os principais marcos ao longo da História que
contribuíram para a evolução da Administração da produção, até chegar aos moldes
como a conhecemos nos dias de hoje. Teve contato com as principais técnicas e
ferramentas da produção e aprendeu que o PCP é uma prática que traz inúmeros
benefícios aos processos produtivos, por buscar de maneira organizada a melhoria
contínua a estes processos, no intuito de prover o melhor processo de produção, com
custos mais enxutos e otimizados, tornando a empresa mais competitiva no mercado
e segmento de atuação.
Referências:

ALMEIDA, Dagoberto Alves de. Gestão da Produção. Disponível em:


<http://www.anterior.unifei.edu.br/dagoberto/PQE39GestaoProducaoEspQP/PQE09201
0.pdf >. Acesso em 05 Mar. 2013.

_________. CASOS de sucesso na Administração da Produção. Disponível em:


< http://www.youtube.com/watch?v=fBUG9ZAZtro>. Acesso em 10 mar. 2013.

CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento e Controle da Produção. 2ª Ed. Barueri,


SP: Manole, 2008.

GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da Produção e Operações. 8ª


Ed. São Paulo: Pioneira, 2001.

MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pioneira


Thomson Learning, 2002.

RACHID, Alessandra; FILHO, Ettore Bresciani; GITAHY, Leda. Relação entre


grandes e pequenas empresas de autopeças e a difusão de práticas de gestão da
produção. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-30X2001000300008>.
Acesso em 06 Mar. 2013.

SELEME, Robson; SELEME, Roberto B. Automação da Produção. 2ª Ed. Curitiba:


IBPEX, 2011.

TOLEDO, Nilton Nunes. Projeto de Produtos para serem fabricados em série.


Disponível em:
< http://www.scielo.br/pdf/gp/v1n3/a01v1n3.pdf>. Acesso em 06 mar. 2013.

GABARITO

Tema 1

Disciplina: Gestão da Produção

Questão 1: alternativa b.

Questão 2: alternativa d.

Questão 3: F, V, F, F, V

Questão 4: alternativa c.
Questão 5: alternativa b.

Questão 6: Foi feito um mapeamento do processo produtivo, a reorganização do lay-out


fabril com implantação de células de manufatura permitindo o fluxo contínuo de
materiais, a redução de tempo de trocas viabilizando a redução de estoque, e a
programação puxada por meio da implantação do sistema kanban de produção.
Questão 7: Atuar diretamente sobre os processos produtivos com o intuito de aumentar
sua eficiência e monitorá-los a fim de que os objetivos e metas de produção sejam
plenamente atingidos, aumentando a eficácia. Para isso, o PCP atua antes, durante e
após os processos de produção. Antes, porque programa toda a produção de acordo com
os recursos disponíveis e com as metas a serem alcançadas. Durante e após, para
garantir que a execução dos processos esteja de acordo com o que foi planejado.
Questão 8: As interrelações entre PCP e as demais áreas da empresa está na busca da
utilização racional dos recursos empresariais, que são os recursos materiais, humanos,
financeiros, etc.
Questão 9: Os conceitos fundamentais são tempo de ciclo total, taxas altas de produção
e alta produtividade, disponibilidade e alto grau de utilização. O tempo de ciclo total
contempla o tempo necessário (e otimizado) à produção e entrega ao cliente. Altas taxas
de produção e produtividade refletem na capacidade produtiva e nos custos enxutos da
empresa. A disponibilidade e a utilização dos recursos indicam o melhor desempenho
medido pela taxa de retorno dos investimentos, de acordo com as previsões da empresa.
Questão 10: Como a implantação da Robótica e da Engenharia Genética propõe uma
dependência cada vez menor da mão-de-obra, os impactos a médio e longo prazo nas
economias dos países que adotaram tais práticas são o desemprego, a desestabilização
econômica do ponto de vista de poder aquisitivo e a ênfase no contraste social.

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