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28/11/2018

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Workshop 03 - Pensamento de ciclo de vida, economia circular e ISO 14001

ISO 14001 (gestão ambiental) e BS 8001 (economia circular)


Cristina Sousa Rocha | David Camocho | Jorge Alexandre - LNEG
Lisboa | 14 novembro 2018
Porto | 28 novembro2018

EVOLUÇÃO DA ATUAÇÃO AMBIENTAL DAS EMPRESAS

‘60 Tomada de consciência

Nível técnico, fim-de-linha

Nível técnico: processo


e produto

Nível organizacional

Sistemas de gestão
‘90 ambiental

2010 - Parcerias, redes, cadeia de valor,


economia circular 2

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REFERENCIAIS NORMATIVOS MAIS RELEVANTES


Economia circular:
• BS 8001: 2017 Framework for implementing the principles of the circular economy in
organizations – Guide
• ISO/CD 14009 Guidelines for incorporating redesign of products and components to
improve material circulation (data prevista de conclusão = 2020)
Temas próximos da economia circular:
• ISO/DIS 14006 Environmental management systems – Guidelines for incorporating
ecodesign (data prevista de conclusão = 2019)
• ISO 20400 Sustainable procurement – Guidance
• NP EN ISO 14001:2015 Sistemas de gestão ambiental – Requisitos e linhas de orientação
para a sua utilização
• NP EN ISO 14004:2017 Sistemas de gestão ambiental – Linhas de orientação gerais sobre
implementação
• NP EN ISO 14040:2006 Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida – Princípios e
enquadramento
• NP EN ISO 14044:2008 Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida – Requisitos e
linhas de orientação 3

AS NORMAS
• A BS 8001:2017 é um guia para a implementação de princípios
de economia circular nas organizações
• A ISO/CD 14009 fornece linhas de orientação para a aplicação
da 14001 com o objetivo de melhorar a circulação de materiais
a longo do ciclo de vida de um produto segundo duas
estratégias
• Utilização de materiais
• Facilidade de desmontagem
• A ISO 14001:2015 apresenta requisitos para um sistema de
gestão ambiental (SGA), organizada em 4 grandes fases do
processo de melhoria contínua: Plan – Do – Check – Act
• A ISO 14006 fornece linhas de orientação para a
implementação sistemática do ecodesign num SGA
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BS 8001:2017
A primeira norma do mundo para implementar os
princípios da economia circular nas organizações

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BS 8001

Guia para implementar os princípios de EC nas organizações

A BS 8001 é um guia de orientação voluntária

não se destina nem é adequada para fins de certificação

BS 8001

Guia para implementar os princípios de EC nas organizações

1 - O que é a economia circular e porquê mudar para um modo de


atuação mais circular e sustentável?
Secção 3: compreender a EC e a sua relevância.

2 - Como implementar os princípios da economia circular


numa organização para criar valor através do processo, da
inovação de produto, do serviço ou do modelo de negócio?
Secção 4: princípios de EC
Secção 5: abordagem flexível à implementação dos princípios
Secção 6: mecanismos facilitadores e modelos de negócio
Secção 7: questões a considerar
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BS 8001

Etapa 1
enquadramento
Etapa 8
monitorização, Etapa 2
revisão âmbito
e reporting

Princípios da
economia circular
Etapa 7 Pensamento sistémico
Inovação Etapa 3
distribuição e
Stewardship geração
implementação Colaboração de ideias
Otimização do valor
Transparência

Etapa 6
projeto piloto e Etapa 4
protótipo viabilidade

Etapa 5
Modelo de negócio

BS 8001 - PRINCÍPIOS
Pensamento
sistémico

Inovação
Transparência

Princípios
da
economia
circular
Otimização do
Stewardship
valor

Colaboração

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Fonte: BS 8001:2017

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PRINCÍPIO 1 – PENSAMENTO SISTÉMICO

As organizações adotam uma abordagem holística para compreenderem como


é que as suas decisões e ações individuais interagem com o sistema mais vasto
de que fazem parte

• Sistemas: vivos e não vivos, incluem mercados e cadeias de valor


• Comportamento dos sistemas pode ser inesperado
• A escala temporal na qual o comportamento dos sistemas se manifesta pode
variar

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Fonte: BS8001:2017

A: a organização Stakeholders-chave Ciclos de retroação Fronteiras do sistema


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Fatores externos Elos relacionais Intervenções sistémicas

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PRINCÍPIO 2 – INOVAÇÃO

As organizações inovam continuamente para criar valor ao facilitarem a gestão


sustentável dos recursos, através do design de processos, produtos-serviços e
modelos de negócio

• A circularidade requer uma nova perspetiva no consumo e na produção


• Inovação Tecnológica, organizacional,…

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Fonte: BS 8001:2017

ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIO CIRCULARES E RELAÇÃO COM A FASE DO C.V. (QUANDO


SE IMPLEMENTAM)

Antes da utilização

Utilização

Após a utilização

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ESTRATÉGIAS DE DESIGN CIRCULAR E RELAÇÃO COM A FASE DO C.V. (QUE FASES


VÃO INFLUENCIAR)

 Design para a sustentabilidade dos materiais


 Design para a sustentabilidade energética
Antes da utilização
 Design de produtos com uma vida longa - durabilidade
 Design para a extensão do tempo vida dos produtos
 Design de serviços para extensão da vida dos produtos
 Design de serviços orientados para a função
 Design para a desmontagem
 Design para a sustentabilidade dos materiais
Utilização
 Design para a sustentabilidade energética

 Design para a desmontagem


 Design para a reciclagem
 Design para a refabricação
 Design de serviços de logística inversa
 Design para a sustentabilidade dos materiais
Após a utilização
 Design para a sustentabilidade energética
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PRINCÍPIO 3 – STEWARDSHIP

As organizações gerem os impactes diretos e indiretos das suas decisões e


atividades nos sistemas mais amplos de que fazem parte

• Stewardship significa que a organização é responsável pela gestão de todas as


facetas das suas decisões e atividades, ao longo do ciclo de vida dos produtos e
serviços.
• Inclui questões ambientais, sociais e económicas
• Tem a ver com responsabilização individual, de uma organização ou de uma
comunidade

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PRINCÍPIO 4 – COLABORAÇÃO

As organizações colaboram interna e externamente através de acordos formais


e informais para criar valor mútuo

• É essencial a colaboração próativa entre empresas (da cadeia de valor e entre


setores), governos, academia, sociedade civil e consumidores.
• A organização deverá avaliar em que medida a sua capacidade de atingir os seus
objetivos pode ser reforçada através de colaboração.

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EXEMPLO DE COLABORAÇÃO: PROJETO BABY BOTTLE REBORN

Projeto-piloto no Hospital Universitário de


Leuven (BE)

Objetivo: reciclar 300 t de plásticos de alta


qualidade provenientes de biberões
descartáveis que seguem para incineração

Colaboração: hospital, produtor de


biberões, consultores, centro de I&D,
reciclador

https://www.sirris.be/blog/which-principles-circular-economy-deliver-value 20

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EXEMPLO DE COLABORAÇÃO: VAN DE SANT

A empresa Van De Sant utiliza plástico recuperado dos oceanos como matéria-prima nas
suas peças de mobiliário: estruturas de camas e cadeiras e tecido para estofos.

Parceiros-chave:
Recoletores de plástico dos oceanos,
Recicladores

Cadeira de Van de Sant:


Estrutura de plástico reciclado
Braços anodizados recicláveis
Espuma reciclada e reciclável
Elementos de ligação de aço inoxidável
Tecido
www.vandesant.com/products

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PRINCÍPIO 5 – OTIMIZAÇÃO DO VALOR

As organizações mantêm todos os produtos, componentes e materiais no seu


máximo valor e utilidade durante todo o tempo

• EC: criar e otimizar valor ao reconsiderar os resíduos e perdas como


oportunidades de capturar valor (ambiental, social e económico)
– Fluxos de materiais da produção e pós produção podem ser inputs valiosos
– A utilização de produtos durante mais tempo ou em ciclos múltiplos pode ser uma
fonte de valor
– A valorização de espaços ou equipamentos sub-utilizados pode ser uma fonte de
valor
– O aumento da eficiência de materiais e energia maximiza a criação de valor

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COLINA DE VALOR NUMA ECONOMIA LINEAR

Características gerais :

• Maior vendas = mais


lucro
• Incentivo para produtos
de vida útil curta e
desperdício de recursos

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Source: (Achterberg, Hinfelaar, & Bocken, 2016)

COLINA DE VALOR NUMA ECONOMIA CIRCULAR

Características gerais :

• Uphill: os produtos são


projetados para durar
• Tophill: Uma fase de uso
longa é incentivada e apoiada
• Downhill: Inclui opções para
recuperar o maior valor
possível dos produtos e
materiais

Source: (Achterberg, Hinfelaar, & Bocken, 2016) 24

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OPORTUNIDADES DE OTIMIZAÇÃO DE VALOR


Tipo Definição Exemplos
Resíduos, produtos ou
Valor Valor que existe e é necessário, componentes descartados e que
perdido mas não é explorado ainda têm potencial de
utilização
Valor com resultados negativos
Valor para a empresa ou outras P.I.; Depleção de recursos finitos
capturado Valor danos ambientais e sociais,
Poluição
inadequada- destruído corresponde aos efeitos
mente negativos do modelo de Condições de trabalho precárias
negócios atual.
Calor residual (valor ambiental e
Valor que existe, mas não é económico)
Excedente
necessário: artigos ou atividades
de valor Sub-utilização de capacidades,
redundantes e desnecessárias
RH
Valor que é necessário, mas não
existe; necessidades que Falta de espaço de armazém
Oportunida- Ausência
poderiam ser atendidas, mas Falta de logística inversa ou
des de valor de valor
não foram, ou falta de recursos reciclagem
para a empresa ou stakeholders Yang et al., 2017 25

PRINCÍPIO 6 – TRANSPARÊNCIA

As organizações são abertas acerca das decisões e atividades que afetam a sua
capacidade de transitar para um modo de operação mais circular e sustentável
e estão dispostas a comunicá-las de forma clara, rigorosa, atempada, honesta
e completa

• Sem comprometer informação confidencial, a confiança é fundamental, quer a


nível interno, quer externo.

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2 IDEIAS-CHAVE

Princípios interrelacionados

Nenhuma organização consegue, sozinha,


pôr em prática a EC

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Fonte: BS 8001:2017

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ORGANIZAÇÃO DA TURMA
ISO 14001

Sabe Não sabe

BS 8001
Sabe Não sabe

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EXERCÍCIO 1
Pensamento
COMO IMPLEMENTAR sistémico
OS PRINCÍPIOS DA
ECONOMIA CIRCULAR Inovação
NUMA Transparência

ORGANIZAÇÃO? Princípios
da
economia
circular
Otimização do
Stewardship
valor

Colaboração

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ISO 14001:2015 – BREVE APRESENTAÇÃO

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4. Contexto da organização
4.1 Compreender a organização 4.2. Necessidades e expectativas
e o seu contexto das partes interessadas
4.3. Âmbito do sistema de gestão ambiental
Plan

6.
Planea-
mento

7.
10. 5.
Suporte
Act

Do

5. Liderança
Lideran
Melhoria 8.
ça Operação

9.
Avaliação
desempe-
nho
Check
Resultados
pretendidos do SGA 32

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0. INTRODUÇÃO
Gestão ambiental que contribui para o desenvolvimento sustentável:
o Proteção ambiental
o Mitigação dos efeitos potenciais adversos das condições ambientais
na organização
o Cumprimento das obrigações de conformidade
o Desempenho ambiental
o Controlo ou influência da forma como os produtos e serviços são
concebidos, fabricados, distribuídos, consumidos e eliminados
(pensamento de ciclo de vida)
o Benefícios financeiros e operacionais
o Comunicação ambiental às partes interessadas relevantes
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4. CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO
4.1 COMPREENDER A ORGANIZAÇÃO E O SEU CONTEXTO

Determinar:
Questões externas
Questões internas

Resultados
pretendidos do
SGA
o Melhorar o desempenho ambiental;
o Cumprir as obrigações de conformidade;
o Atingir os objetivos ambientais
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4. CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO
4.2 COMPREENDER AS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS DAS PARTES INTERESSADAS

Determinar:
Partes interessadas relevantes para o SGA

Necessidades e expectativas relevantes = requisitos

Obrigações de conformidade

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4. CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO
4.3 DETERMINAR O ÂMBITO DO SGA

Determinar as fronteiras do SGA, considerando:


• As questões internas e externas
• As obrigações de conformidade
• As unidades organizacionais, funções e fronteiras físicas
• As atividades, produtos e serviços
• A autoridade e capacidade de exercer controlo e influência

Produtos, serviços, atividades e locais abrangidos pelo SGA


Limites físicos e organizacionais do SGA
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4. CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO
4.4 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

Para atingir os resultados pretendidos, incluindo a melhoria do


seu desempenho ambiental, a organização deve estabelecer,
implementar, manter e melhorar de forma contínua um sistema
de gestão ambiental, incluindo os processos necessários e as
suas interações

6.1 Ações para 7.4 8.1 Planeamento 8.2 Preparação e 9.1 Monitor.,
tratar riscos e Comunicação e controlo resposta a medição, análise
oportunidades operacional emergências e avaliação

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5. LIDERANÇA
5.1 LIDERANÇA E COMPROMISSO

Responsabilização Política e objetivos compatíveis com a


orientação estratégica e com o contexto

Integração dos requisitos do SGA nos


processos de negócio da organização Recursos

Comunicação Resultados pretendidos são atingidos

Melhoria contínua Orientar e apoiar pessoas

Apoiar outros níveis hierárquicos: liderança


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EXS.: INTEGRAR ATIVIDADES DO SGA NOS PROCESSOS DE NEGÓCIO


INTEGRAÇÃO DOS REQUISITOS DO SGA NOS PROCESSOS DE NEGÓCIO - EXS.
• resultados pretendidos ou objetivos ambientais do SGA na visão ou
estratégia da organização, p. ex. em relação à inovação ou
competitividade;
• compromissos da política ambiental na governança da organização;
• responsabilidades do SGA na descrição de funções;
• indicadores de desempenho ambiental nos sistemas de desempenho do
negócio da organização, p. ex. KPI;
• critérios ambientais no planeamento dos processos de negócio, no
design de produtos ou serviços e em processos de compras;
• comunicação ambiental nos processos e canais de comunicação e
envolvimento organizacionais, p. ex. relações públicas.

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5. LIDERANÇA
5.2 POLÍTICA AMBIENTAL
o Política adequada ao propósito e ao contexto da organização
o Compromisso de proteção do ambiente, mais abrangente que
prevenção da poluição
 Utilização sustentável dos recursos
 Mitigação e adaptação às alterações climáticas
 Proteção da biodiversidade e ecossistemas
o Compromisso de melhoria contínua do desempenho ambiental

5.3 FUNÇÕES, RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES ORGANIZACIONAIS


A gestão de topo deve definir e atribuir as responsabilidades e
autoridades para o SGA. Estas devem ser comunicadas e não se
confinam à função ambiental.
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Fonte: NP EN ISO 14004:2017

6. PLANEAMENTO
6.1 AÇÕES PARA TRATAR RISCOS E OPORTUNIDADES | 6.1.1 GENERALIDADES
Ter processo(s) para determinar R&O que necessitam de ser tratados:

Aspetos
ambientais
(6.1.2) •Atingir os
Riscos e resultados
Obrigações de oportunidades pretendidos do
Ações
SGA
conformidade que para os
•Prevenir efeitos
(6.1.3) necessitam de tratar indesejados
ser tratados •Melhoria
contínua
Contexto
(4.1 e 4.2)
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Fonte: ISO/CD 14009:2018

6. PLANEAMENTO
6.1 AÇÕES PARA TRATAR RISCOS E OPORTUNIDADES | 6.1.1 GENERALIDADES

O que tem de ser gerido? Como gerir?


Riscos e oportunidades (6.1.1) Planear ações (6.1.4)

Aspetos ambientais (6.1.2) Definir objetivos ambientais e


planear ações para os atingir (6.2)
Obrigações de conformidade Planear operações e controlo (8.1)
(6.1.3)

Fonte: Guia do utilizador ISO 14001:2015, APCER

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6. PLANEAMENTO
6.1 AÇÕES PARA TRATAR R&O | 6.1.2 ASPETOS AMBIENTAIS
No âmbito do SGA

o Determinar os aspetos ambientais das suas atividades, produtos


e serviços que pode controlar e influenciar
o Determinar os seus impactes ambientais associados
o Considerando uma perspetiva de ciclo de vida

o Determinar os aspetos ambientais significativos


o Comunicá-los internamente

6.1 AÇÕES PARA TRATAR R&O | 6.1.3 OBRIGAÇÕES DE CONFORMIDADE


= requisitos legais e outros requisitos que a organização subscreve 45

6. PLANEAMENTO
6.1 AÇÕES PARA TRATAR R&O | 6.1.4 PLANEAR AÇÕES

Ações para tratar


 Aspetos ambientais significativos
Planeamento de alto nível
 Obrigações de conformidade
 R&O

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EXS. DE ATIVIDADES, PRODUTOS E SERVIÇOS, ASPETOS E IMPACTES AMBIENTAIS, R&0 E AÇÕES


Impactes
Atividade /
Aspetos ambientais Riscos e oportunidades Planeamento para empreender
produto /
ambientais atuais e que precisam ser tratados ações
serviço
potenciais
Riscos (potenciais
efeitos adversos)
- Indisponibilidade de
óleo de aquecimento - Monitorizar preços dos
- Aumento do custo do combustíveis, comparar
óleo de aquecimento cenários de futuros custos e
Depleção de conduzir análises custo-
Utilização de Oportunidades
Operação da recursos benefício.
óleo de (potenciais efeitos
caldeira naturais não
aquecimento benéficos) - Estabelecer um objetivo
renováveis
- Substituição da fonte ambiental para substituir fonte
de aquecimento da de aquecimento da caldeira
caldeira por energia por energia solar.
solar
- Redução de custos 47
operacionais

6. PLANEAMENTO
6.2 OBJETIVOS AMBIENTAIS E PLANEAMENTO PARA OS ATINGIR
6.2.1 Objetivos ambientais
• Consistentes com a política ambiental
• Mensuráveis, monitorizados, comunicados e atualizados
• Ter em conta os a.a. significativos e as obrigações de
conformidade
• Considerar R&O
6.2.2 Planeamento para atingir os objetivos ambientais
• O que irá ser feito
• Com que recursos
• Quem
• Quando
• Como avaliar resultados (incl. indicadores)
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7. SUPORTE
7.1 RECURSOS
Exemplos de recursos
• Infraestruturas
• Recursos fornecidos externamente
• Sistemas de informação
• Ferramentas de avaliação da circularidade
7.2 COMPETÊNCIA
Aplica-se a pessoas cujo trabalho afeta o desempenho ambiental e a
capacidade de cumprir as obrigações de conformidade
7.3 CONSCIENCIALIZAÇÃO
Aplica-se a todas as pessoas que trabalham sob o controlo da organização

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7. SUPORTE
7.4 COMUNICAÇÃO
Processos necessários para comunicação interna e externa
• Tendo em conta obrigações de conformidade
• Assegurando que a informação ambiental é consistente com
informação gerada no SGA e é fiável
Comunicação interna: assegurar que os processos de comunicação
permitem às pessoas contribuírem para a melhoria contínua
Comunicação externa: como requerido pelas obrigações de
conformidade
7.6 INFORMAÇÃO DOCUMENTADA

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8. OPERACIONALIZAÇÃO
8.1 PLANEAMENTO E CONTROLO OPERACIONAL

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Fonte: Guia do utilizador ISO 14001:2015, APCER

8. OPERACIONALIZAÇÃO
8.1 PLANEAMENTO E CONTROLO OPERACIONAL
Processos necessários para satisfazer os requisitos do SGA
• Estabelecendo critérios operacionais para os processos
• Implementando o controlo dos processos
• Assegurar que os processos subcontratados são controlados
ou influenciados

Assegurar que as operações e processos da organização são


realizados de forma controlada, a fim de:
• Cumprir a política ambiental
• Atingir os objetivos ambientais
• Gerir os aspetos ambientais significativos, as obrigações de
conformidade e os R&O 52

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8. OPERACIONALIZAÇÃO
8.1 PLANEAMENTO E CONTROLO OPERACIONAL
Perspetiva de ciclo de vida
Aspetos ambientais controláveis e influenciáveis ao longo do ciclo
de vida (determinados segundo 6.1.1)
Estabelecer controlos adequados
• Requisitos ambientais no processo de design e
desenvolvimento de produtos e serviços, considerando cada
fase do ciclo de vida;
• Requisitos ambientais na compra de bens e serviços;
• Considerar a necessidade de fornecer informação ambiental
associada ao transporte/entrega, à utilização e ao fim de vida
dos produtos e serviços.

8.2 PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIAS 53

9. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
9.1 MONITORIZAÇÃO, MEDIÇÃO, ANÁLISE E AVALIAÇÃO

9.1.1 GENERALIDADES
o Avaliar o desempenho ambiental e a eficácia do SGA
o Proceder à análise e avaliação do que é monitorizado e
medido (registos)
o Determinar critérios para avaliar o desempenho (indicadores)
o Comunicar (interna e externamente) info sobre o
desempenho ambiental

9.1.2 AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE


9.2 AUDITORIAS INTERNAS
9.3 REVISÃO PELA GESTÃO 54

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10. MELHORIA
10.1 GENERALIDADES
Determinar oportunidades de melhoria para atingir os resultados
pretendidos do SGA
o Objetivos ambientais
o Melhoria do desempenho ambiental
o Obrigações de conformidade

10.2 NÃO-CONFORMIDADE E AÇÃO CORRETIVA


10.3 MELHORIA CONTÍNUA

Melhorar de forma continua a pertinência, a adequação e a


eficácia do SGA para melhorar o seu desempenho ambiental

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Contexto Elementos
4.1/4.2 de suporte

Revisão
9.3 Sistema
Melhoria 4.3/4.4
10.2 Funções
repons.
autoridade
5.3

Política Liderança
5.2 5.1
Nível estratégico

Riscos e Nível operacional


oport.
6.1

Obj. e
Aç. corr.
planea/
10.1 Suporte
6.2
7

Avaliação
Operação
desemp.
8 Adaptado de Dick Hortensius, NEN
9 56
Comunicação oral, 2015

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EXERCÍCIO 2
A) RELACIONAR OS PRINCÍPIOS DA EC COM A ISO 14001
B) O QUE SERIA NECESSÁRIO MUDAR OU ACRESCENTAR AO SGA?

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cristina.rocha@lneg.pt
david.camocho@lneg.pt
jorge.alexandre@lneg.pt

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