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Raquel Gomes Valadares – RA 772237

Economia Política – Tarde

Em todos os semestres tivemos contato com algum texto ou trecho da obra de Marx. O
que mais me inquietou, nesta leitura e no contexto da pandemia, é a respeito da duração
da jornada de trabalho. Não somente pela questão do cálculo da taxa de mais-valia,
mas na indiferença do capital na qualidade de vida; os autores citam Marx:
“Não é a manutenção normal da força de trabalho que determina os limites da jornada
de trabalho; é o maior aproveitamento diário possível da força de trabalho, independente
das doenças, dos sofrimentos e da compulsão que possam ser causados…O capital
não se importa, de modo algum, com a duração da vida da força de trabalho. Tudo o
que interessa é, simplesmente, a máxima força de trabalho que pode ser usada
regularmente numa jornada de trabalho.” (Hunt & Lautzenheiser, p.323).
Home-office, trabalho autônomo, sujeito-empresarial ou empresário de si, se encaixam
nessa atualização das nomenclaturas e nas novas maneiras de explorar e expropriar
para a obtenção de excedentes, desmobilizando qualquer ação conjunta dos
trabalhadores que pudesse viabilizar um outro sistema baseado na cooperação.

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