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MAI- DUBOIS

VESTIGIO DE UM REAL
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INDICE- Efeito de uma impressão física causada por um contacto ou


por uma contiguidade com o objeto ou acontecimento real.
É por isso revelador da forte especificidade da fotografia, de um
contacto ou, melhor dizendo, a de uma comunhão ótica com um
objeto.

PINTURA E FOTOGRAFIA

Algo que me chamou à atenção neste texto é como o autor deixa


claro a diferença entre a pintura e a fotografia e vai buscar Barthes
que nos diz:" a fotografia não tem nada a ver com a pintura, o modo
como o objeto é capturado é completamente outro" e " a pintura
pode simular a realidade sem a ter visto pelo contrário na fotografia
jamais posso negar qua a coisa esteve la, ha nela uma dupla posição
conjunta: a da realidade e a do passado". 
Temos um conceito de pintura que diz-nos que trata-se de uma obra
de arte que passa por individualidade humana e precisa de uma procura
constante do imaginário ou seja de uma perspectiva diferente do real, já a
fotografia tem uma função científica e documental, necessita de uma
referência verdadeira e concreta relativamente ao conteúdo que
representa e não precisa da presença de um sujeito visto que não é uma
atividade somente humana. 
Deixa claro que a fotografia é algo que pertence ao passado. 
 Referencia ao moema da fotografia “isto foi”
Resumo da 3 parte
Trata-se de das teorias que encaram a fotografia da ordem 
do índice, ou seja, a representação do contacto físico do signo com o
seu referente (coisa necessariamente real foi colocada diante da
objetiva sem a qual não haveria fotografia.) 
A terceira parte do texto baseia-se em duas conceções:
 A fotografia como espelho do mundo 
A fotografia como codificação de aparências 
Dubois diz-nos que tanto uma como outra têm em comum o considerar a
imagem fotográfica como portadora de um valor absoluto seja ele por
semelhança ou por convenção. Lembremos que esta semelhança e
convenção são características pelas quais uma imagem se relaciona com o
objeto que representa, são características de charles Pierce. Dubois por sua
vez vai recorrer a Pierce para avaliar a fotografia e as suas teorias,
destacando o ícone, o símbolo e o índice. 

Esta é uma teoria considerada mais moderna e conceptual pois acaba por
englobar os aspetos positivos das anteriores, isto é, compreende-se que a
imagem fotográfica como uma representação do real e com várias
simbologias possíveis. Existe neste conceito uma transcendência da
referência, no sentido em que a referência é a imagem fotográfica onde
cada observador possa fazer a sua própria analogia ou interpretação da
fotografia, sendo assim este o discurso do índice e da referência. 
Então a fotografia seria assim um traço real, conclui-se também
relativamente à fotografia como índice que esta é denotada de uma
dimensão essencialmente pragmática (É o estudo de como o contexto
contribui para o significado) onde se considera que a fotografia não tem
significação em si mesma e que o seu sentido é determinado pela relação
efetiva com o objeto. 

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