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LINGUAGEM HIPNOTICA

A linguagem Ericksoniana possibilita criar formas de relacionamento com a mente


inconsciente. Ou seja, transcender o cognitivo e nos dotar de ferramentas que nos permitam
transitar pelos meandros do inconsciente. Podemos dizer também que a base da linguagem
ericksoniana é a aceitação do outro para que o canal de comunicação seja aberto. Aceitar o
outro e sua forma de pensar, agir no mundo e significa ló

Resumidamente, são linguagens que são utilizadas no meio de frases que, de maneira
disfarçada, eliciam estados e ou dão ordens comportamentais. Também chamados de
“comandos embutidos”.

Seus principais objetivos são:

- Conduzir o cliente a um estado alterado de consciência

- Distrair a mente consciente

- Acessar recursos inconscientes

A seguir alguns comandos embutidos:

TENTAR – Comando embutido de fracasso. Sugere previamente a falha.

Quem tenta tende a não conseguir, pois está aceitando o fracasso ao admitir que vai tentar.
Por exemplo: se você convida alguém para um evento, e ele diz que vai tentar ir, já está claro
que não vai, senão ele diria que vai dar um jeito de aparecer, não que vai tentar.

Todo desafio do tipo “tente” deve ser rejeitado na mesma hora.

Nunca fale em “tentar” para seu cliente, pois você está dando comando embutido que ele não
conseguirá.

NÃO – A negativa funciona como um gatilho, sugerindo que o sujeito faça exatamente o
inverso.

Por exemplo: “não queira mais fumar”. Está sentença dispara um gatilho no fumante, que já
começa a se imaginar fumando. Talvez acenda um cigarro por conta disso.

Quando ocorre esse comando o cérebro remove automaticamente o “não”, e processo o


resto.

QUERER – Querer algo não significa que a pessoa realmente quer, pois devem ser
considerados os ganhos secundários.

Ganhos secundários são vantagens que são obtidas com uma perda maior.

Na linguagem falada do hipnotista, não diga “eu quero”, expressão que sugere egocentrismo,
comportamento voltado para si ou tudo que lhe diz respeito. “ Sugere um comando disfarçado
de “ eu mando em você”.
MAS – O termo “mas” é um destrutor do que foi fito anteriormente, tal como, “porém” e
“entretanto”.

EX: “Ele é um bom aluno, mas muito desatento” = destruição do que seria um bom aluno, pois
é desatento.

PORQUE - O “porque “funciona como o negativo: “porque você está tão nervosa” ou ´porque
estou triste”. Você está amplificando o estado ruim atual, dando o comando o comando para
ficar nervosa ou triste. Ao invés disso, deve se dar o comando de onde quer chegar.

O “porque” elicia estados. Mesmo que a pessoa não esteja nervosa, você pode perguntar
porque está nervosa, até deixá-la nervosa.

COMO – Ao invés de utilizar “ porque” utilize o “como”.

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