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TESSALONICENSES
~' Autor O autor desta epístola identifica-se como combinado com ganhos de seus próprios trabalhos (2.9; 2Ts
1 I!'. sendo o apóstolo Paulo (1.1; 2.18). A autenticidade 3.7-8). significava que eles eram capazes de sustentar-se sem de-
i ii::. -~· de Hessalonicenses t.em, ocasionalmente, sido de- pender dos tessalonicenses. Seu exemplo de comportamento hu-
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1 saf1ada, mas com notavel falta de sucesso. milde e diligente era uma repreensão à minoria na igreja que queria
A contribuição de Silas e Timóteo ao conteúdo da correspon- deixar de trabalhar para viver.
dência tessalonicense não pode ser detectada com muita certeza. Finalmente, membros da comunidade judaica recrutavam ho-
Continua sendo possível que certas peculiaridades destas cartas, mens inescrupulosos para despertar animosidade contra os cris-
quando comparadas com o restante dos escritos de Paulo, sejam tãos. Houve um tumulto, e vários cristãos, inclusive um judeu
devidas à influência de qualquer destes colaboradores íntimos de convertido chamado Jasom, foram arrastados perante as autorida-
Paulo. des. Jasom e os outros foram forçados a depositar dinheiro como
fiança, para garantir que a igreja não causaria problemas. Paulo, Si-
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Data e Ocasião É quase certo que Paulo las e Timóteo foram conduzidos rapidamente pelos crentes sob a
escreveu a primeira carta aos Tessalonicenses en- escuridão da noite e logo se encontraram em Beréia, a oeste (At
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quanto estava em Corinto, na companhia de Silas e 17.5-10).
L-~- Timóteo, remetentes com ele destas cartas. (At
18.5; 2Co 1.19). Émuito provável que a carta tenha sido escrita Características e Temas Uma rica fon-
em 50 ou 51 d.C., seguida, pouco depois, por 2Tessalonicenses. te de ensinamentos sobre os últimos dias corre atra-
Portanto, 1 e 2Tessalonicenses estão entre as primeiras cartas vés das cartas aos tessalonicenses. A pregação de
que temos das mãos de Paulo, sendo que somente Gálatas tem Paulo em Atenas, registrada em At 17, confirma que
alguma possibilidade razoável de ser anterior. (Ver Introdução a sua estratégia entre as audiências não judaicas, neste período, era
Gálatas). destacar o juízo vindouro (4.6) que Deus havia colocado nas mãos
Paulo escreveu 1Tessalonicenses depois de ter recebido um do Cristo ressurreto.
relatório de Timóteo a respeito do estado da congregação tessalo- A volta de Cristo ocorreria no tempo que Paulo chama de "Dia
nicense (3 .6-7). Paulo escreve com alegria e alívio por saber que os do Senhor" (5.2; 2Ts 2.1, nota). Neste dia, haverá uma ressurreição
tessalonicenses continuavam firmes na fé, apesar da partida pre- dos justos, para herdar a salvação na presença do Senhor (4.16;
matura de Paulo e de seus colaboradores e da perseguição que ain- 5.10), e dos ímpios (pressuposta por Paulo, embora nunca declara-
da sofriam de facções hostis. da explicitamente), para serem eternamente separados de Cristo
A cidade de Tessalônica recebeu esse nome em homenagem (2Ts 1.9). O fim será precedido por uma disseminada apostasia e
à meio-irmã de Alexandre, o Grande. Foi fundada em cerca de 315 pela aparição do "homem da iniqüidade" (2Ts 2.3). Uma vez que
a.C. por seu marido, o rei Cassandro, da Macedônia. Na época dos esta pessoa ainda não tinha aparecido, aqueles da congregação
romanos, Tessalônica era uma capital provincial com mais de que estavam dizendo que o "Dia do Senhor" já havia chegado esta-
200.000 habitantes. vam errados e deviam ser silenciados.
Em sua segunda viagem missionária, Paulo e seus companhei- Outra notável característica das cartas é a afirmação de Paulo
ros Silas e Timóteo tinham vindo a Tessalônica pela estrada de Fili- de que Cristo é divino, ainda mais contundente por causa da anti-
pos, onde haviam sido "maltratados e ultrajados" (2.2). At 17.2 guidade das cartas, e da natureza espontânea e não premeditada
registra que Paulo pregou e arrazoou nas sinagogas por três sába- das referências. Várias vezes Cristo e Deus Pai são postos juntos
dos sucessivos. como a fonte comum de bênçãos divinas e a quem são dirigidas as
A congregação era predominantemente gentílica. Isto indica orações (1.1; 3.11; 2Ts 1.1-2, 12; 2.16; 3.5). No uso feito por Paulo
que o bem sucedido ministério entre os gentios continuou depois da expressão do Antigo Testamento "Dia do Senhor", na qual "o
que o acesso de Paulo à sinagoga foi cortado. Durante sua estadia Senhor" é agora revelado corno sendo o Senhor Jesus Cristo (5.2;
em Tessalônica, que não deve ter durado mais do que alguns me- 2Ts 2.2). há uma designação semelhante das prerrogativas da di-
ses, os missionários receberam mais de uma contribuição para o vindade a Jesus Cristo (5.2, nota). A ação conjunta das três Pesso-
seu sustento, provenientes da igreja de Filipos (Fp 4.15-16). Isto, as da Trindade é mencionada em 2Ts 2.13-14.
1 TESSALONICENSES 1, 2 1430
~boço eh 1Tessa-lo_n_i_c_e_n_s_e_s_ _
Saudação (1.1) C. A oração de Paulo (3.11-13)
História (1.2-3.13) Ili. Instrução (4.1-5.22)
. A. As hases de Paulo para as ações de graças A. tfica (4.1-12)
(1.2-2.16) 1. Moralidade sexual (4.1-8)
/ 1. Sua eleição mostrada em fé, amor e esperança 2. Amor fraternal e testemunho (4.9-12)
1 (1.2-10) B. Escatologia (4.13-5.11)
1
2. Ofrutífero ministério dos missionários entre eles 1. Os mortos (4.13-18)
(2.1-12) 2. O Dia do Senhor (5.1-11)
Seu recebimento do evangelho como a Palavra de C. Vida congregacional (5.12-22)
Deus (2.13-16) IV. Oração final, incumbências e bênção
usência de Paulo explicada (2.17-3.1 O) (5.23-28)
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de maltratados e ultrajados em ªFilipos, como é do vosso co- não vivermos à custa de nenhum de vós, vos proclamamos o
nhecimento, btivemos ousada confiança em nosso Deus, para evangelho de Deus. 10 1Vós e Deus sois testemunhas do
vos anunciar o evangelho de Deus, em meio a muita luta. "modo por que piedosa, justa e irrepreensivelmente procede-
3 cPois a nossa exortação não procede de engano, nem de im- mos em relação a vós outros, que credes. 11 E sabeis, ainda,
pureza, nem se baseia em dolo; 4 pelo contrário, visto que de que maneira, como pai a seus filhos, a cada um de vós,
dfomos aprovados por Deus, a ponto de nos econfiar ele o 12 Jexortamos, consolamos e admoestamos, vpara viverdes
evangelho, assim falamos, !não para que agrademos a ho- por modo digno de Deus, x que vos chama para o seu reino e
mens, e sim a Deus, gque prova o nosso coração. s A verdade glória.
é que hnunca usamos de linguagem de bajulação, como sabe-
is, nem de 2 intuitos gananciosos. 'Deus disto é testemunha. O proceder fiel dos tessalonicenses nas tribulações
6 Também ijamais andamos buscando glória de homens, 13 Outra razão ainda temos nós para, zincessantemente,
nem de vós, nem de outros. 7 Embora 1pudéssemos, mcomo dar graças a Deus: é que, tendo vós ªrecebido a palavra que
enviados de Cristo, "exigir de vós a nossa manutenção, toda- de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes bnão como pala-
via, ºnos tomamos carinhosos entre vós, qual ama que acaricia vra de homens, e sim como, em verdade é, a palavra de
os próprios filhos; 8assim, querendo-vos muito, estávamos Deus, a qual, com efeito, cestá operando eficazmente em
prontos a Poferecer-vos não somente o evangelho de Deus, vós, os que credes. 14 Tanto é assim, irmãos, que vos tornas-
mas, igualmente, a qprópria vida; por isso que vos tornastes tes imitadores d das igrejas de Deus existentes na Judéia em
muito amados de nós. 9 Porque, vos recordais, irmãos, do Cristo Jesus; porque etambém padecestes, da parte dos
nosso rlabor e fadiga; e de como, noite e dia labutando 5 para vossos patrícios, as mesmas coisas que eles, por sua vez,
a At 14.5; 16.19-24 b At 17.1-9 3 e 2Co 7.2 4d1 Co 7.25 eTt 13 /GI 1.1Ogpv17.3 5 h 2Co 2.17 iRm 1.9 2 pretexto para cobiça
6 /1Tm 5.17 711Co 9.4m1Co9.1 n2Co 11.9 º1Co 2 3 8 PRm 1.11 q2Co 1215 9 rAt 18.3; 20.34-35 5 2Co 12.13 10 11Ts 1.5 u2co
7.2 12 vEf 4.1 x 1Co 1.9 3 Lit. rogamos, imploramos 13z1Ts 1.2-3 a Me 4.20 b [GI 4.14] C[1Pe1.23] 14 dGI 1.22 e At 17 5
seu ministério. Ele defende, de forma implícita, seu ministério do evangelho, ao •2.12 Esse versículo resume a exortação e a instrução que haviam recebido de
mesmo tempo que, ao recordar o trabalho dele e de seus companheiros, apre- Paulo durante sua primeira estada em Tessalônica. Diferentemente dos ídolos que
senta aos tessalonicenses um modelo de serviço realizado em amor, o que deve os tessalonicenses haviam deixado (1.9), o Deus vivo e verdadeiro tem um "reino
ser seguido também por estes. e glória" e, em sua insondável misericórdia, escolheu compartilhar esse reino com
•2.2 tivemos ousada confiança em nosso Deus. Embora chamados por aqueles que o adoram por meio de Jesus Cristo. Chamados a entrar nesse reino,
Deus para percorrer a Macedônia (At 16.9-10), Paulo e Silas tinham sido severa- os crentes conhecem .o poder dele e desfrutam da vida deste reino aqui e agora
mente espancados e acorrentados em uma prisão macedônica (em Filipos). Os (Rm 14.17; 1Co 4.20; CI 1.13-14), enquanto anelam pelo dia em que entrarão em
missionários tiveram de ser corajosos e abnegadamente devotados ao propósito sua plenitude.
de Deus.
•2.13 está operando eficazmente. A palavra de Deus, embora transmitida
o evangelho de Deus. Paulo entatiza aqui a origem pura, verdadeiramente divi-
pela agência humana, é uma mensagem divina que opera nos crentes por meio
na, da sua mensagem e do seu ministério. Note a repetição dessa frase nos vs.
do Espírito Santo (Is 55.11; At 20.32; 2Tm 2.15-17; Hb 4 12).
8-9. Anunciar o evangelho sempre é um encargo dado pelo próprio Deus.
•2.4 Ver nota teológica "Agradando a Deus". •2.14 padecestes, da parte dos vossos patrícios. O poder da palavra de
•2.8 Fica evidente em toda essa seção (vs 17-20; 3.6-12) o profundo afeto de Deus foi neles demonstrado quando enfrentaram violenta perseguição de seus
Paulo por seus filhos espirituais, os quais, meses antes, eram-lhe completamente parentes e, a exemplo das igrejas na Judéia, suportaram-na com fé e alegria (At
estranhos, separados por raça, cultura e religião. 175-9).
1 TESSALONICENSES 2-4 1432
sofreram dos judeus, 15/os quais não somente mataram o vossa fé, e temendo que o Tentador vos provasse, e !se
Senhor Jesus egos profetas, como também nos persegui- tornasse inútil o nosso labor.
ram, e não agradam a Deus, he são 4 adversários de todos os 6 g Agora, porém, com o regresso de Timóteo, vindo do
homens, 16 a ponto de nos 1impedirem de falar aos gentios vosso meio, trazendo-nos boas notícias da vossa fé e do vosso
para que estes sejam salvos, a fim de irem ienchendo sem- amor, e, ainda, de que sempre guardais grata lembrança de
pre a medida de seus pecados. 1A ira, porém, sobreveio con- nós, desejando muito ver-nos, hcomo, aliás, também nós a
tra eles, definitivamente. vós outros, 7 sim, irmãos, por isso, ifomos consolados acerca
de vós, pela vossa fé, apesar de todas as nossas privações e tri-
O interesse de Paulo pelos tessalonicenses bulação, 8porque, agora, vivemos, se é que iestais firmados
11 Ora, nós, irmãos, orfanados, por breve tempo, mde vossa no Senhor. 9 Pois que ações de graças podemos tributar a
presença, não, porém, do coração, com tanto mais empenho Deus no tocante a vós outros, por toda a alegria com que nos
diligenciamos, com grande desejo, ir ver-vos pessoalmente. regozijamos por vossa causa, diante do nosso Deus, 10 orando
18 Por isso, quisemos ir até vós (pelo menos eu, Paulo, não so- noite e dia, com máximo empenho, para vos ver pessoalmen-
mente uma vez, mas duas); contudo, nsatanás nos barrou oca- te te reparar as deficiências da vossa fé?
minho. 19 Pois ºquem é a nossa esperança, ou alegria, ou
Pcoroa em que exultamos, na qpresença de nosso Senhor Jesus Oração de Paulo pelos tessalonicenses
rem sua vinda? Não sois vós? 20 Sim, vós sois realmente a nos- II Ora, o nosso mesmo Deus e Pai, e Jesus, nosso Senhor,
sa glória e a nossa alegria! mdirijam-nos o caminho até vós, 12 e o Senhor vos faça cres-
cer e naumentar no amor uns para com os outros e para com
Paulo envia-lhes Timóteo. todos, como também nós para convosco, 13 a fim de que seja
As boas notícias trazidas por este ao apóstolo o ºvosso coração confirmado em santidade, isento de culpa,
3 Pelo que, não podendo suportar mais o cuidado por vós, na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor
pareceu-nos bem ficar sozinhos em Atenas; 2 e enviamos Jesus, com todos os seus santos.
nosso irmão ªTimóteo, ministro de Deus no evangelho de
Cristo, para, em benefício da vossa fé, confirmar-vos e exortar- Exortação à prática da santidade
vos, 3 ba fim de que ninguém se inquiete com estas tribula-
ções. Porque vós mesmos sabeis que e estamos designados
4
Finalmente, irmãos, nós vos rogamos e exortamos no Se-
nhor Jesus que, ªcomo de nós recebestes, quanto à ma-
para isto; 4 dpois, quando ainda estávamos convosco, predis- neira por que deveis viver e agradar a Deus, e efetivamente
semos que íamos ser afligidos, o que, de fato, aconteceu e é estais fazendo, bcontinueis progredindo cada vez mais; 2 par-
do vosso conhecimento. s Foi por isso que, já não me sendo que estais inteirados de quantas instruções vos demos da par-
possível continuar esperando, mandei indagar o estado da te do Senhor Jesus. 3 Pois esta é ca vontade de Deus: a dvossa
• 151At22~gMt5.12;23.34-35hEt3.84hostisa
1.14PPv16.31 q Jd 24C1Co 15.23
l6iLc1152jGn1516iM;24.6 17m1~05.3 18nRm113;1522 19º2Co
A llinda do Senhor é certa e repentina mais; pelo contrário, hvigiemos e sejamos 1sóbrios. 7 Ora, i os
Irmãos, relativamente ªaos tempos e às épocas, não há que dormem dormem de noite, e os que se embriagam ié de
5 necessidade de que eu vos escreva; 2 pois vós mesmos
estais inteirados com precisão de que bo Dia do Senhor vem
noite que se embriagam. B Nós, porém, que somos do dia, se-
jamos sóbrios, 1revestindo-nos da couraça da fé e do amor e
como ladrão de noite. 3 Quando andarem dizendo: Paz e se- tomando como capacete a esperança da salvação; 9 porque
gurança, eis que lhes sobrevirá crepentina destruição, d como moeus não nos destinou para a ira, nmas para alcançar a sal-
vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum vação mediante nosso Senhor Jesus Cristo, 10 ºque morreu
modo escaparão. por nós para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos
em união com ele. li 2 Consolai-vos, pois, uns aos outros e
A necessidade de lligilâncía edificai-vos reciprocamente, como também estais fazendo.
4 e Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse
Dia como ladrão vos apanhe de surpresa; 5 porquanto vós to- Diversos preceitos
dos sois !filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, 12 Agora, vos rogamos, irmãos, que Pacateis com apreço
nem das trevas. 6 Assim, gpois, não durmamos como os de- os que trabalham entre vós e os que vos presidem no Senhor
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~ 3 instruem ou advertem 13 q Me 9.50 14 r 2Ts 3.6-7, 11 s Hb 12.12 t Rm 14.1; 15.1 u GI 5.22 4 Encorajamo-vos 5 Ou desocupados
15Vlv19.18XGl6.10 16Z[2Co6.10] 17ªEf6.18 19bEf4.30 20C1Co14.1,31 21 d1Jo4.1 eFp4.8 23/Fp4.9g1Ts
3.13 h 1Co 1.8-9 ó separe 24 í [1 Co 10.13] f Fp 1.6 27 7 carta B Cf. NU; TA e M santos irmãos
pelos obreiros e líderes da igreja, pedindo amor e respeito para com os mesmos. ções de profecia divina precisam ser colocadas à prova e jamais serem aceitas
Alguns tessalonicenses, nos quais é possível que Paulo estivesse pensando aqui, sem critério (2Ts 2.2; cf. 1Co 14.29).
são mencionados em outros escritos do Novo Testamento: Jasom (At 17 .6-9), •5.23 santifique. A correção plena de todas as impelfeições humanas não só é
Aristarco [At 20.4; 27.2; CI 4.1 O; Fm 24), Secundo (At 20.4) e, possivelmente, possível como certa. Deus é fiel e a completará (v. 24). Deve-se considerar o ele-
Gaio (At 19.29). mento tempo. A pelfeição final incluirá um corpo glorificado e será alcançada na
•5.14 irmãos. Essa saudação (também ov. 12) indica que as exortações seguin- segunda vinda de Jesus Cristo (Fp 1.6). Ver "Santificação: OEspírito e a Carne",
tes atribuem a responsabilidade do ministério a toda a congregação e não apenas em 1Co6.11.
aos dirigentes reconhecidos. vosso espírito, alma e corpo. Oemprego das três palavras enfatiza o caráter
insubmissos. Ocontexto, aqui e em 2Ts 3.6-7, 11, mostra que a insubmissão a total da pelfeição. "Espírito" e "alma" são empregados praticamente como sinô-
que Paulo se refere é a recusa irresponsável do trabalho como meio de vida. Mui- nimos na Bíblia para o elemento espiritual de uma pessoa. Quando os termos
tos pensam que essa conduta baseava-se em uma espera prematura da segunda aparecem juntos [como aqui e em Hb 4.12), é difícil encontrar qualquer diferença
vinda de Cristo (Introdução a 2Tessalonicenses). de significado. Compare com a quádrupla representação "coração'', "alma", "en-
•5.15 Um cristão tem por dever promover a justiça em favor de outros (Is 56.1, tendimento" e "força" em Me 12.30.
58.6-8). Destaca-se na moralidade cristã o princípio de que o cristão, seguindo o •5.27 Conjuro-vos. Overbo grego é muito forte e, na prática, coloca os leito-
exemplo de Cristo 11 Pe 2.21-23), não busca vingança pessoal (Mt 5.38-42; Rm res sob juramento. Paulo lhes impõe um compromisso solene de que toda a
12.17-21; 1Co 6.7; 1Pe 3.9). congregação deve aprender o conteúdo dessa epístola - ele considerava seu
•5.19-21 Paulo admoesta os tessalonicenses contra o desprezo da profecia legí- ensino apostólico muito importante para o bem estar espiritual deles (213; 4.2,
tima; Silas e Paulo também eram "profetas" (At 13.1; 15.32). No entanto, alega- notas).