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1. Contexto Histórico
A luta armada pela independência começou em 1963, liderada por Amílcar Cabral, que
se tornou um herói nacional. A guerra de libertação foi intensa e violenta, e muitos guineenses
perderam suas vidas no conflito. O PAIGC usou táticas de guerrilha e mobilizou a população
local para apoiar a luta pela independência.
Em 1973, após uma década de luta, o PAIGC obteve o controle de grande parte do
território do país e declarou a independência em 24 de setembro do mesmo ano, com o apoio
da comunidade internacional.
A relação entre colonizador e colonizado em Guiné-Bissau foi marcada por uma grande
desigualdade e exploração. Durante o período colonial, os portugueses impuseram sua cultura,
língua e religião aos guineenses, além de implementar um sistema de trabalho forçado que
explorava os recursos naturais do país sem dar benefícios significativos para a população local.
Os guineenses eram obrigados a trabalhar nas plantações de amendoim e outras
culturas, sem receber salários justos ou condições de trabalho adequadas. Além disso, os
portugueses criaram uma estrutura social baseada na hierarquia racial, onde os europeus
eram superiores aos africanos e mestiços.
Essa relação desigual levou à resistência e à luta pela independência liderada pelo
PAIGC, que buscava acabar com o sistema colonial e estabelecer uma nova ordem social
baseada na igualdade, justiça e dignidade humana.
3. Fazer literário
A literatura guineense é uma expressão cultural rica e diversa, que reflete a história e
as tradições do país. A literatura guineense emergiu durante a luta pela independência e se
desenvolveu após a independência, refletindo os desafios e as esperanças da sociedade
guineense.
Outros autores importantes incluem Abdulai Sila, autor do romance "Eterna Paixão",
que retrata a vida em uma aldeia guineense e os desafios enfrentados pela população rural; e
Francisco José Tenreiro, poeta e escritor que abordou temas como a identidade africana e a
relação entre o homem e a natureza.
4. Busca de identidade
2. Abdulai Sila - Escritor e professor guineense, Abdulai Sila é autor de vários romances e
contos que exploram a vida cotidiana e as tradições culturais da Guiné-Bissau. Seu
romance "Eterna Paixão" é um clássico da literatura guineense.
3. José Carlos Schwarz - Conhecido por seus escritos sobre a cultura e a política na Guiné-
Bissau, José Carlos Schwarz é autor de obras importantes como "Identidade e Utopia"
e "Africanidade e Modernidade em Conflito".
5. Luís Romano - Escritor e poeta, Luís Romano é conhecido por sua poesia que reflete a
vida cotidiana e a cultura popular da Guiné-Bissau. Seu livro "Gumbe: Cantos e Contos
da Guiné-Bissau" é uma coleção de poemas inspirados na música tradicional
guineense.
Esses são apenas alguns dos autores e obras mais conhecidos da literatura guineense.
Há muitos outros escritores e artistas que também contribuíram para a rica tradição literária e
cultural da Guiné-Bissau.
6. Arte e Religiosidade
A arte na Guiné-Bissau é muito diversa e reflete a rica cultura e história do país. A arte popular
inclui esculturas em madeira, tecelagem e cerâmica, muitas vezes com motivos tradicionais e
culturais. Também existem artistas contemporâneos que trabalham em diferentes meios,
como pintura, escultura e fotografia.
A religiosidade é uma parte fundamental da vida da população da Guiné-Bissau, com
uma grande variedade de crenças e práticas religiosas. O cristianismo e o islamismo são as
principais religiões, mas muitas pessoas também seguem religiões tradicionais africanas. O
animismo, por exemplo, é uma crença popular em que as pessoas acreditam que os objetos,
lugares e seres vivos possuem um espírito ou uma alma.