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3. Demonstrar o domínio do conhecimento de ciências afins da Geografia que contribuam para ampliar
a capacidade de interpretação, argumentação e expressão da realidade geográfica, numa perspectiva
interdisciplinar.
[11/04, 09:59] Charles, J.M: Type your search query and hit enter:
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SÓPRA-EDUCAÇÃO
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HOMEPAGEGEOGRAFIA
Geografia
Os princípios didácticos são exigências, orientações, normas gerais, axiomas, que orientam as
actividades do professor e o seu comportamento numa disciplina escolar.
Conteúdos
Princípios Didácticos Gerais – baseiam se nos processos cognitivos e processos pedagógicos gerais;
Princípios Didácticos Específicos – são especiais, validos para uma determinada disciplina escolar e
devem ser observados sob dois pontos de vista:
Na relação objectivo, conteúdo e planificação, pois só assim facilitam a decisão do professor sobre, que
aspectos importantes devem ser realçados;
No decorrer da aula os princípios específicos ajudam o professor a decidir sobre os métodos e meios
didácticos.
Tendo em conta o objecto de estudo em geografia, distinguem-se cinco princípios didácticos específicos,
nomeadamente:
Segundo este princípio, na aula de geografia o tratamento de componentes como: Relevo, estrutura
geológica, população, territórios, países ou regiões económicas, devem ser intercalados.
No tratamento de cada tema de aula e segundo as exigências do programa, poderá haver dominância de
uma das partes, (componentes ou território), mas a correlação território e componente deve ser sempre
observado. Isto significa que:
Segundo este princípio, o ensino de geografia, o estudo dos componentes físicos e económico deve ser
alternado e intercalado.
No tratamento de cada tema de aula e segundo a exigência do programa do ensino, pode haver
predominância de uma das partes, independentemente dessa predominância, a correlação deve ser
observada.
Exemplo: se o programa exige o estudo dos recursos naturais é necessário analisar-se a intervenção da
sociedade quer na utilização, quer na conservação dos mesmos.
O ensino de geografia, o estudo das estruturas territoriais deve ser intercalado com o estudo do
processo que nele ocorre. Segundo a exigência do programa e em cada aula poderá dominar uma parte
independentemente da exigência do programa, deve se observar esta correlação.
Se o programa exige o tratamento dos processos territoriais poderá fazer-se o estudo da correlação dos
mesmos no passado, presente e futuro. Por exemplo: a cidade da Beira ao analisar o que foi no passado.
Segundo este princípio, no ensino de Geografia são usados mapas de diferentes escalas, no entanto, a
escala escolhida deve determinar a precisão das afirmações, por isso na aula de geografia, a mudança de
escala é obrigatória.
Exemplo: se o programa exige o estudo de uma região tendo em conta o enquadramento e situação
geográfica, é necessário reduzir a escala. Se o programa exige o tratamento de um território sob
determinados pontos de vista é necessário aumentar a escala.
Segundo este princípio geográfico, defende que deve se partir da realidade próxima do aluno, e deve
manter estreitas relações com a mesma, através do tratamento intensivo das regiões que circunda o
aluno e fazendo se referencia permanentes dessas regiões no estudo sobre outros territórios.
Bibliografia
NIVAGARA, Daniel Daniel. Didáctica Geral: Aprender a Ensinar. Maputo, Universidade Pedagógica, s/d,
263 p.
RODRIGUES, Jaime Frederico e BAPTISTA, José António, Geografia 7º Ano, 5ª Edição, Universitária
Editora, Lisboa, 1991.
http://pt.wikipedia.org/wik/geografia.
In "Pedagogia"
Dezembro 8, 2020
In "Trabalhos"
In "Pedagogia"
Benney Muhacha
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Benney Muhacha
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Pedagogia
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Lline
[11/04, 10:21] Charles, J.M: Os princípios didácticos, são exigências, orientações,
situação planificada.
[11/04, 10:22] Charles, J.M: Princípios didácticos específicos: são especiais, válidos
didácticos a saber:
ou Humanas:
[11/04, 10:22] Charles, J.M: necessário estudar-se a influência dos componentes sócio -
físico – geográficos.
dessa estrutura.
Se o PE exige o tratamento do processo (ex. a génese e a história) é
O Estudo do Meio apresenta-se como importante ferramenta para o ensino de Geografia na Educação
Básica. Segundo Lopes e Pontuschka
(2009, p. 174), tal atividade pedagógica se concretiza pela imersão orientada na complexidade de
determinado espaço geográfico, do
estabelecimento de um diálogo inteligente com o mundo, com o intuito não apenas de verificar, mas
também produzir novos conhecimentos.
Atualmente, não é difícil encontrar escolas e professores que adotam esse método em suas práticas de
ensino. Todavia, muitas vezes os
profissionais tratam como Estudo do Meio uma visitação ou uma saída de sala de aula para passeio.
Embora tais atividades possuam em si
valores lúdicos e pedagógicos, confundi-las com Estudo do Meio esvazia o real significado do método,
podendo constituir-se em empecilho ao
Não é incorreto dizer que qualquer lugar é propício para a realização dessa atividade no âmbito do
ensino de Geografia. Conforme Pontuschka
(2004, p. 260),
o meio é uma Geografia viva. A escola, o córrego próximo, a população de um bairro, o distrito
industrial, um parque, uma reserva florestal, um
shopping, um hipermercado, a chácara vizinha são elementos integrantes de um espaço que podem ser
pontos de partida para uma reflexão. (...)
Em qualquer lugar escolhido para realizar um Estudo do Meio há o que ver, há o que refletir em
Geografia, pois não existem lugares privilegiados,
No entanto, o Estudo do Meio vai muito além de uma simples observação e descrição do espaço. Para
apreender o espaço em suas múltiplas
dimensões, assim como a sua historicidade, as relações que determinado espaço mantém com outros e
as problemáticas vividas por aquela
população estudada, é necessário saber “ver”, saber “dialogar” com a paisagem, detectar os problemas
existentes na vida de seus moradores,
Macedo, Neto e Silva (2015) também advertem que a realização de um estudo do meio não se limita à
descrição do ambiente. Para esses
autores, deve-se ir além, no sentido de treinar o olhar sobre esse ambiente, detectar as potencialidades,
estabelecer critérios, analisar a
paisagem e relacioná-la com o cotidiano dos alunos, assim como buscar a valorização do entorno escolar
e propor soluções para os problemas
identificados. Fernandes (2013) assevera que um estudo do meio prevê um trabalho de investigação
apurado, cuidadoso, com muitas leituras
prévias, com levantamento de questões e preparação de uma atitude investigativa durante toda a
atividade