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2 Insercáo de Resistores
Víp.u.,
Um dos meios mais efetivos na reducáo das 2,4 7
sobretensóes causadas por operacóes de chaveamentos é
a insercáo de resistores, como por exemplo, os arranjos
mostrados na Figura 7.1. 2,2
2.0 7
8
18 7
R
> 1,64
Linha de Transmissáo
la)
1,2 +
B e Insercáo
<< 10+
A R RIN)
0,8 — + + + + + + +
Linha de Transmissáo 100 200 300 400 500 600 700 800 900
(b)
Figura 7.1 - Arranjos para chaveamento de uma Linha Figura 7.2 - Tensóes Resultantes da Insercáo e do By-
de Transmissáo Usando Resistor de pass do Resistor Durante Manobras de
Pré-Insercáo Energizacáo
no
Um outro fator que deve ser levado em conta
de energia
dimensionamento do resistor é a quantidade
do resistor, a
por ele dissipada. Com o aumento no valor
do-o a
corrente que flui através dele diminui, levan
ado na Figura
absorver menor energia, conforme é mostr resistor igual ou
7.5. Por essa razáo, deve-se selecionar um que
valor ótimo
maior que aquele correspondente ao
de máxima
Va 0,84 atenda ás condicóes pre-determinadas
sobretensáo permit ida.
E (MWs)
2.0
07)
Va Va
125 106
0.6 ?
0,75 0.75 0%
0.5 -
v T Y
41-51
y
TT 27.37 0,4 y
Y E
41
Mao
127.237.
(b) 0,3 -
la) RN)
y —
y y y
9300
y
800
y
700
y
6800
y
400 500
0,2
A Figura 7.6 apresenta um exemplo de tensóes A Figura 7.8 mostra uma comparacáo entre as
resultantes de energizacOes em funcáo do vaior do resistor sobretensdes decorrentes de manobras de energizacáo e
de pré insercáo utilizado. religamento para diferentes valores de resistor de
pré-insercáo.
: ] V (p.u.) V(p.u.)
1
1
l
1
a Religamento
RIO)
a T y pa
Y Y Y y y y T Energizacáo
100 200 300 00 508 600 700 800 900
o e
RIQ)
Y :
O sistema se comporta de maneira análoga quando da
100 200 300 400 500 600 702 800 900
ocorréncia de um religamento cujas sobretensóes
resultantes tendem a ser mais elevadas do que no caso da
energizacáo, devido á presenca da carga armazenada na
Iinha de transmissáo. Com a utilizacáo de resistores de Figura 7.8 - Comparacáo entre Energizacáo e
pre-¡nsercáo, estas sobretensdes sáo bastante atenuadas, Religamento
conforme é visto na Figura 7.7.
S Pára-Raios
Figura 7.7 - Efeito do Resistor de Fechamento nas a. Comecar a conduzir somente a partir de uma tensáo
Sobretensóes Devido a Religamento [1] acima da sua tensáo nominal.
b. Manter esta tensáo, com pequenas variacdes, durante A tensáo nos terminais de um pára-raios depende
todo o tempo que permanecer o surto de tensáo. basicamente de dois fatores, quais sejam, a magnitude e a
forma de onda da corrente através do pára-raios. A
£. Cessar a conducáo a uma tensáo muito próxima magnitude da corrente é fortemente influenciada pela
áquela que comecou a conduzir. impedáncia do circuito (Z) entre o pára-raios e a fonte do
surto (Vs), conforme é mostrado na Figura 7.11.
Desta maneira, tais pára-raios conduziriam somente a
corrente requerida á reducáo da sobretensáo ao nível de
protecáo dos pára-raios.
Vz
Assim, o funcionamento ótimo dos pára-raios seria
aquele em que a tensáo a que eles ficam submetidos
SE
fosse independente da corrente através dos mesmos, de +
Pre
Impedáncia
| +
acordo com o mostrado na Figura 7.9. Fonte de de Surto la v
Tensáo A
| Pára-Raios
Transformador
Pára-Raios p.u. (kV-pico)
a ser protegido
Valor Nominal do
Vs — sunto de tensáo
T
o
pr
314
D No caso da energizacáo, isto ocorre quando a tensáo
S da fonte passa pelo seu zero natural e para o religamento,
512;
o
condicáo em que em regra geral existe uma carga
o
Nm
armazenada na linha, o zero de tensáo entre os contatos
do disjuntor ocorre quando a diferenca entre a tensáo da
1,0 + - > v r - 1
fonte e a tensáo residual na linha for instantaneamente
0 40 80 120 160 200 240 280
igual a zero.
Fonte Distáncia ao Linha em Vazio
Longo da Linha km
Considerando um sistema trifásico, existem, para
satisfazer esta condicáo, duas possibilidades para o
Figura 7.12 - Efeito de um Pára-Raios no Controle de fechamento do disjuntor:
Sobretensóes de Manobra
a. Fechar as trés fases simultaneamente quando a tensáo
de apenas uma das fases for zero.
V (pu.)
b. Fechar as trés fases consecutivamente quando a
b tensáo em cada uma delas for zero.
22 |
Verifica-se que a opcáo “'b'' é a que resulta nas
2,17 menores sobretensóes. Para este caso a Figura 7.14
mostra a variacáo da sobretensáo em funcáo do ángulo
de fechamento.
2.07 Sem Pára-Raios
ua
mee6 RIQ)
y + Y v y pss pd E
q —_221
_
40 20 0 20 40
Quando da ocorréncia de sobretensóes temporárias, Ángulo de techamento, graus
Os pára-raios sáo capazes de proteger os equipamentos
somente por um periodo curto de tempo, pois, caso fiquem
submetidos a altos níveis de tensáo indefinidamente, sua Figura 7.14 - Efeito do Ángulo de Fechamento do
capacidade de absorver energia será ultrapassada, Disjuntor na Tensáo no Lado Receptor;
causando danos permanentes aos mesmos Fonte de Tensáo em Barra Infinita [2]
Existe, entretanto, um limite prático abaixo do qual náo Eventualmente esta compensacáo pode utilizar também
é económico melhorar o disjuntor no sentido de reduzir reatores náo-lineares. Quando da abertura de uma linha
as sobretensóes de manobra. Este limite é determinado de transmissáo compensada com reatores em derivacáo,
pelas sobretensdes que podem ocorrer no sistema devido pode-se inserir um resistor no circuito do reator de modo
a um curto-circuito, sobretensáo esta que náo se tem a amortecer as oscilacóes produzidas pela capacitáncia da
controle do instante ou do lugar onde ela possa ocorrer. linha aberta e a indutáncia dos reatores.
Como o sistema deve ser capaz de suportar estas
(p.u.)3 (pu.)3,
sobretens0es causadas pelas faltas, náo é conveniente
reduzir as sobretensóes de manobra devido a operacOes », 4
de disjuntores abaixo daqueles valores.
ra
5
Sd
P. %
2 a $
2
. ¿ o . al
Oo
. ] .
5 Modificacáo no Sistema '$
5
S
2 D y
Sai 3 1 Linha com
vé Linha sem e) Compensacáo
As sobretensdes de manobra podem, ás vezes, ser Compensacáo em Derivacáo
reduzidas por mudancas no sistema de transmissáo. Um
dos métodos mais simples é seccionar uma linha de
transmissáo longa instalando disjuntores intermediários. 0
A sobretensáo produzida durante o chaveamento de uma 20 40 60 80 100% E 20 0 60 80 100%
linha curta é menor do que em uma linha longa.
Percentagem maior do que a ordenada
Uma outra modificacáo pode ser a instalacáo de um
circuito ressonante mostrado na Figura 7.15.
Figura 7.16 - Distribuicáo da Sobretensáo no Lado
A indutáncia (L) e a capacitáncia (C) sáo sintonizadas Receptor sem Resistor de Fechamento [3]
á frequéncia operativa fazendo com que o resistor náo
seja solicitado em condicóes normais de servico. No entanto,
| V (p.u.)
devido á ocorréncia de uma falta, o resistor irá amortecer
2,3
as oscilacOes transitórias decorrentes deste evento, assim
como no caso de uma energizacáo da linha.
2,27
Esta solucáo, entretanto, envolve a utilizacáo de
grandes capacitores e indutores e quando de energizacóes 2,14 Sem Reator
sua eficácia é inferior á do uso de resistores de pré-insercáo.
2.07
R(Q)
18 Y T SES T Y de T Y Y
“00 200: 300. 400... 500 600 700 0 20
í C
Figura 7.15 - Circuito Ressonante Figura 7.17 - Efeito do Reator em Funcáo do Resistor de
Pré-Insercáo
: Uma terceira modificacáo no sistema vem a ser a Aliado a estas modificacdes no sistema, podem-se
instalacáo de compensacáo em derivacáo (shunt) que reduz reduzir as sobretensdes de manobra impondo certas
o efeito Ferranti e diminui as sobretensdes de manobra. restricóes ao chaveamento dos disjuntores, náo
Esta influéncia pode ser melhor visualizada através das permitindo que eles operem a menos que determinadas
figuras 7.16 e 7.17, onde se comprova a eficácia desta condicdes do sistema sejam satisfeitas ou reduzir a
medida na reducáo das sobretensóes. Para a Figura 7.16, resisténcia de pé de torre no caso de sobretensóes
o sistema náo considera a presenca de resistor de atmosféricas.
fechamento, enquanto que, para a Figura 7.17, a reducáo
das tensdes é observada em funcáo da variacáo do A seguir, na Tabela 7.1, é mostrado um resumo dos
resistor de pré-insercáo, sendo que em ambos os casos a principais métodos utilizados na reducáo e controle das
compensacáo é feita através de reatores lineares. sobretens0es.
"Métodos de Controle das Sobretensdes
TABELA 7.1 - Resumo dos Principais Métodos Utilizados na Reducáo e Controle das Sobretensóes [5]
1
E
linha
6 Bibliografia