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—— a —
(b)
Emissor
Tensáo (p.u.)
(c)
Receptor
fonte infinita
---—- fonte indutiva
Figura 5.4 - Sobretensóes Máximas de Fim de Linha O tempo de descarga da linha pode ser bastante
em Funcáo da Indutáncia da Fonte e modificado caso ao disjuntor tenham sido acoplados
Comprimento da Linha [2] resistores de abertura ou se reatores em derivacáo ou
transformadores de potencial indutivo forem conectados á Neste caso transposto tem-se como frequéncias
linha. Quanto ao efeito do resistor de abertura, ele naturais dos diferentes modos a seguinte relacáo: fy = fo
depende basicamente do valor do resistor, do seu tempo 4 fo, onde fy e f2 sáo conhecidos como os modos
de insercáo e do comprimento da linha. “aéreos”, enquanto que fg corresponde á sequéncia zero.
pep (5.1)
27 vL¡Cj
S1 S»
Lx, Cy - parámetros de sequéncia positiva
Va Re XA WE 12 AY 1
f
e 27 YVLo Co
Us Va Ue
Q- Y (5.3)
WwLy
O. = V2w4C; (5.4)
Logo:
Assim, tem-se:
fo+f1
fc = E (5.12)
Sendo que:
Ciptes:
ko = K1 > , Já que k10c, = Ko Oc (5.10)
0 fo= 217 (5.13)
Assim, se a linha transposta é totalmente compensada
(100% de compensacáo, ou seja, k¡ = 1,0) a descarga
transitória da carga residual se processa de forma É interessante notar que a fase central náo apresenta
puramente exponencial, com uma freqúéncia de oscilacáo este batimento acentuado observado anteriormente, uma
igual a 60 Hz, náo havendo excitacáo do modo de vez que somente duas frequéncias estáo presentes (fq e
sequéncia zero, conforme pode ser visto na Figura 5.6.a. fo), daí a forma de onda semelhante ao caso transposto.
Contudo, quanto menor o grau de compensacáo paralela,
maior será a diferenca entre a frequéncia da fonte Assim, conforme se observa dasFiguras 5.7.a e b, a
alimentadora e a frequéncia natural do conjunto linha- representacáo do acoplamento desbalanceado das linhas
reator. Consequentemente, o modo de sequéncia zero será de transmissáo náo-transpostas resulta em cargas
excitado devido a este desbalanco conduzindo á formacáo residuais oscilatórias de 2 frequéncias naturais, fc e fp»
le uma forma de onda oscilatória de dupla frequéncia do com batimento. Portanto, é possível que, no momento do
tipo: religamento do disjuntor, a carga residual da linha esteja
significativamente mais alta do que aquela observada se a
V (t) = Acos lw]t) + B cos lwgt) = linha for modelada como continuamente transposta.
= Kcos (40 +41) t.. cos (W0-w1)t + (B-A) cos (wpt), Todavia, é muito improvável que uma linha seja
2 2 desligada e religada sem ter havido a ocorréncia de um
curto. Assim, se a linha é desligada devido a um curto-
-Circuito, o modo de sequéncia zero é significativamente
onde (B-A) é muito pequeno comparado com K. excitado; consequentemente, a frequéncia fg aparecerá na
carga residual, devido á circulacáo de corrente pela terra
Observa-se que a oscilacáo final do sistema é (sequéncia zero) durante o curto monofásico. Para ilustrar
composta da média e da semidiferenca das frequéncias de este efeito da sequéncia zero, considere os oscilogramas
sequéncia positiva e zero: da carga residual dasFiguras 5.6.c e d, devido a um curto-
-circuito. Neste caso, como a linha foi representada
totalmente transposta, ou seja, fq = f,, tem-se o
aaa f1+f E fo—-f1AN (5.11) batimento com a frequéncia do modo zero (fp).
A O
Para a linha náo-transposta, o comportamento é
semelhante ao caso transposto, observando-se, porém,
A Figura5.6,b ilustra o aspecto mencionado acima, que as frequéncias fy e fp sáo maiores, conforme é
onde se verifica a oscilacáo da carga residual com a mostrado na Figura 5.7.c e d.
presenca dessas duas frequéncias (fa e fg). Na
3mposicáo da forma de onda da carga residual, tem-se Estas sobretensdes podem ainda ser reduzidas se os
que a amplitude da componente de frequéncia fy] é disjuntores forem providos de resistores de fechamento, os
aproximadamente igual á tensáo fase-neutro de pico da quais absorvem a energia associada as ondas trafegantes.
fonte, enquanto que a componente de freqúéncia fo é
desprezível na maioria dos casos. Dos fatos expostos, verifica-se que, para uma mesma
configuracáo de linha, para um mesmo sistema
Assim, conclui-se que, no início da descarga transitória, alimentador, as sobretens0es originadas de manobras de
a componente de seqúéncia zero acarreta o aparecimento energizacáo e religamento náo sáo constantes, uma vez
de oscilacdes de baixa freqúéncia e como o amortecimento que dependem tanto do ponto na onda de tensáo em que
de sequéncia zero é maior do que o de sequéncia positiva o disjuntor é chaveado como da dispersáo entre os seus
tem-se, portanto, logo após este período inicial, O contatos, para cada operacáo realizada.
amortecimento da descarga transitória associado somente
a frequéncia f. Desta forma, os estudos dessa natureza sáo realizados
estatisticamente, de modo que todas as prováveis
Já em uma linha náo transposta com compensacáo condicóes de fechamento sejam consideradas no que diz
paralela, as frequéncias fy, f2 e fo sáo diferentes entre si; respeito a esta característica aleatória dos instantes de
consequentemente, o comportamento da descarga fechamento dos pólos do disjuntor.
Fase A
mW A A
(a) Abertura de linha em vazio com 100% de compensacáo
Figura 5.6 - Oscilacáo da Carga Residual em Limhas Totalmente Transpostas com Compensacáo Paralela - Medido no
Comego da Linha
Fase A Fase B
Figura 5.7 — Oscilacáo da Carga em Linhas náo Transpostas com Compensacáo Paralela - Medido no Comeco da Linha
Em sistemas de transmissáo EAT pode existir outro 3 Chaveamento de Capacitores e
tipo de religamento, o monopolar. As sobretensdes de Reatores
religamento monopolar sáo da mesma natureza das
sobretensúes de religamento tripolar, com a diferenca
básica de que a carga residual encontrada na fase a ser
chaveada é estabelecida pela tensáo que aparece nesta Tens0es elevadas podem se desenvolver durante
fase logo após a extincáo do arco, provocada pelo manobras em circuitos que contém reatores ou capacitores,
acoplamento entre fases. O instante de extincáo do arco particularmente se ocorre o fenómeno da reignicáo entre
secundário e o valor da tensáo residual sáo aspectos os contatos do disjuntor. Geralmente, neste tipo de
verificados quando se estuda este tipo de religamento, ou chaveamento, o fenómeno envolve o armazenamento de
seja, O instante de primeira passagem da corrente por energia nas indutáncias e capacitáncias, com uma troca
zero, após o instante em que a corrente de pico é inferior entre ambos.
a um valor pré-determinado, e o primeiro pico da tensáo
residual.
3.1 Circuitos Capacitivos
Sobretensóes transitórias também podem ser
produzidas quando uma linha é desenergizada. Um
exemplo de desenergizacáo de uma linha terminada com Us
um transformador é mostrado na Figura 5.8, onde se pode a
observar que a tensáo atinge valores de aproximadamente L to Xx ¡
1,5 p.u. e a forma de onda apresenta um aspecto Un On — o
retangular por causa do efeito da saturacáo do C1>+ Ur jua — C2
ansformador.
Pe - e // Je /, /
<X t
D
02)
o
uu
Ur
t
co
o
N
o
ui
Y
t
o
Do
N
o
u
E aplicando transformada de Laplace, tem-se: E interessante enfatizar que este processo pode ocorrer
sempre que correntes capacitivas sáo manobradas, como
por exemplo a abertura de uma linha de transmissáo, um
cabo ou um banco de capacitores.
Lsi (s) - 140) + _¡1s) - Un — U2z (0) (5.17)
sC2 Ss Em sistemas trifásicos, o fenómeno é mais complexo,
particularmente se os pólos do disjuntor náo operam ao
mesmo tempo. Na abertura da primeira fase, ocorrerá uma
Como | (0) = O, já que a corrente no instante da elevacáo da tensáo provocada pelo acoplamento com as
abertura é zero, e como 1/LC) = 5 a expressáo fica: fases ainda energizadas, dependente da relacáo C1/Co,
sendo que a pior sobretensáo ocorre somente se uma fase
permanecer aberta. A Figura 5.10 mostra a magnitude das
¡(s) = Yn
— U2 (0) (5.18) tensóes em regime permanente, assumindo que nenhuma
L (s2 + 0%) reignicáo tenha ocorrido.
(C; - Co)
(a)
(a)
(p.u.)
Uy
Tensáo
t
50 70 100
(b) Conducáo Através Arco Extinto
do Arco
Figura 5.10 - Tensáo para a Terra na Primeira Fase a Abrir [3] Figura 5.11 - Abertura de um Circuito Indutivo
3.2 Circuitos Indutivos anterior (Figura 5.9), no qual meio ciclo decorreu antes da
tensáo de restabelecimento ter atingido o seu máximo.
O
A Figura 5.13 mostra um exemplo, onde o arco
W
4
mn
=
mn
primeiro tenta extinguir-se no ponto 1 e depois repetidas
po
reignicóes ocorrem entre os pontos 1 e 2. Finalmente o
arco desaparece permanentemente no ponto 3 e U>
decresce de forma oscilatória, de acordo com a frequéncia
de oscilacáo de Lo e C>
(b)
As Figuras 5.12 e 5.13 ilustram o fenómeno que
frequentemente é observado quando a corrente de
magnetizacáo de um reator ou transformador é
interrompida.
le (a)
OA ÑA
08 UNA
UB
Oc
Vmáx
Figura 5.16 - Correntes Durante a Interrupc3o com Corte
de Corrente Virtual (as linhas pontilhadas
mostram as correntes no disjuntor se o pólo
B¿ náo interromper a corrente de alta Figura 5.17 - Formas de Onda de Tensáo Produzidas por
freqúéncia) Corte de Corrente Virtual [1]
Deve ser entendido que o valor instantáneo da b. Orisco de um curto-circuito monofásico causar um
corrente de carga a qual é virtualmente cortada pode ser segundo defeito em uma outra linha do sistema devido
muito maior que o nível de corte do disjuntor. Esta ao aparecimento de sobretensdes elevadas.
corrente depende, principalmente, da amplitude da
corrente de reignicáo, a qual por sua vez é ditada pela Os estudos de eliminacáo de falta sáo importantes no
tensáo de restabelecimento, das impedáncias de ambos sentido de que os pára-raios devem limitar as
os lados do disjuntor, do acoplamento entre as fases e do sobretensÓ0es decorrentes desta operacáo a níveis
retorno pela terra. Por exemplo, para um banco de compatíveis com a suportabilidade dos equipamentos por
capacitores de capacitáncia C no lado da fonte, a corrente eles protegidos, drenando uma energia que esteja dentro
de reignicáo seria limitada pelo pequeno comprimento de do limite de sua capacidade de absorcáo. Além disto,
barramento entre C e Ca. Se o neutro do banco náo é outro fator de importáncia é que os disjuntores devem
aterrado, que é o caso usual para sistemas de média . suportar as tens0es através de seus pólos quando da
tensáo, metade da corrente de reignicáo irá circular através abertura de uma linha visando a eliminacáo do defeito.
dos outros pólos, estabelecendo, portanto, máximo valor
possível da corrente cortada virtualmente. Para tal corte Este fenómeno tem também a si associado o risco de
virtual, o disjuntor deve ser capaz de interromper a maior perder uma outra linha do sistema, além daquela faltosa,
taxa de decréscimo da corrente para O zero. devido á abertura de curtos de modo geral.
VÍ" —
|
h— E
—
DN
m
a. Orisco de um curto-circuito monofásico evoluir para As ondas transmitidas E; e refletidas E, sáo expressas
uma falta polifásica em funcáo de ondas incidentes E por:
E-.20_ E,E6=%-41 E de aplicacáo de falta, monitora-se a tensáo náo somente
li + 2 29.
+ Li no local onde ocorreu o curto mas também ao longo do
resto do sistema, já que o máximo valor de sobretensáo
onde: náo ocorre necessariamente no ponto defeituoso.
Z1 - impedáncia característica por onde a onda chega Quando o disjuntor operar no sentido de eliminar a
corrente de falta, as sobretensdes que ocorrem podem
Zo - associacáo de todas as impedáncias características exceder a 1,7 p.u. e se manifestar tanto nas fases sás da
conectadas a Z7 linha defeituosa, como em linhas ou barras náo
defeituosas em outros pontos do sistema. Nestes casos
expecífico3, procura-se verificar também as tensóes
No caso de um curto-circuito Z = O. Tem-se entáo através de cada pólo do disjuntor, bem como quanto
Er = 0e Er = (0 — 21)/(0 + 21) E = -E, conformeé tempo após a abertura ocorrerá o valor máximo e a taxa
mostrado na Figura 5.19. de crescimento destas tens0es. Estes estudos sáo de
extrema importáncia para a especificacáo de disjuntores.
a. Natureza da falta
Figura 5.19 - Aplicacáo do Curto
b. Comprimento da linha de transmissáo.
É importante notar que os valores da escala tensáo de Para que seja garantido que os disjuntores náo sejam
excitacáo devem ser considerados como tensáo nominal chamados a operar com tensóes superiores a 1,5 p.u., sáo
por hertz (tensáo de excitacáo nominal em p.u. dividido instalados sistemas de protecáo de sobretensáo
pela frequéncia em p.u. de 60 Hz) aplicada ao normalmente ajustados em torno de 1,25-1,30 p.u. Espera-
enrolamento primário para qualquer carregamento. se assim que o tempo decorrido desde a atuacáo dos
relés até a separacáo física dos contatos dos disjuntores
A operacáo abaixo da curva náo causará perda seja adequado para evitar a abertura do disjuntor numa
significativa da vida do isolamento do transformador. Por tensáo superior a 1,5 p.u. Este tempo em conjunto com a
exemplo, o transformador pode operar a 120% de evolucáo da sobretensáo deve ser determinado em
excitacáo (1,2 vezes a tensáo nominal por hertz) por um estudos de sistema com a utilizacáo de programa de
minuto sem dano mensurável. Se, por outro lado, a estabilidade.
Em suma, todos os equipamentos do sistema devem de fluxo atingir o valor bs (““joelho”” da curva) e após este
ser capazes de suportar, sem dano, as sobretens0es que valor ser alcancado.
ocorrem durante uma rejeicáo de carga e equipamentos
como pára-raios e disjuntores devem ser especificados de A regiáo de operacáo até o “joelho” corresponde á
tal forma que o dano a estes equipamentos náo seja operacáo em regime permanente, fazendo com que o
resultante de sobretensóes que podem ser previstas transformador se comporte como elemento
durante estudos do sistema. essencialmente linear. A inclinacáo $ X Ip tem dimensáo
de uma indutáncia linear e é conhecida como indutáncia
de magnetizacáo. Os materiais mais comumente
empregados nos núcleos de transformadores apresentam
corrente de magnetizacáo em regime permanente na faixa
6 Energizacáo de Transformadores de 0,1 a 5% da corrente nominal.
Xp Ro N1:N2 Rs Xs
- a => +
a
Es
Vo Re Vs
JJ LL
0-48815 0 Or
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4 7 Tempo
Y 7 ve N ROA
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A 1)
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Y
IX: 1,433
As 87,12 Transformador Transformador
Ms 1,39 desenergizado reenergizado
As 82,53 neste ponto neste ponto
— Existéncia de ferro-ressonáncia
A presenca de elementos náo lineares que excitam o — Existéncia de correntes de fase de neutro de valores
sistema elétrico a freqúéncias diferentes da industrial, suficientemente elevados que possam provocar a
resultam em respostas que podem apresentar ressonáncia operacáo das protecódes de sobrecorrente dos
nestas frequéncias. transformadores com o consequente desligamento dos
mesmos logo após a energizacáo.
Durante o “inrush”, as correntes citculantes no sistema
elátrico, principalmente no transformador energizado, — Efeito de tens0es sustentadas no lado de baixa tensáo
¿ 'sentam componentes a freqúéncias diferentes da do transformador (tensdes dinámicas e de regime
industrial. Estes harmónicos de corrente, ao circularem permanente) acima dos limites adotados, que possam
pelos componentes do sistema elétrico, provocam o vir a danificar os equipamentos ali situados. O valor da
aparecimento de tensóes com forte conteúdo harmónico. sobretensáo no lado de baixa tensáo deverá ser
Além de distorcerem a onda, estas componentes determinado considerando a faixa de derivacóes do
harmónicas da tensáo podem ser táo elevadas que o pico transformador.
de tensáo se situe em uma faixa muito superior ao
esperado para ondas perfeitamente senoidais á freqúéncia
fundamental. As sobretensdes resultantes deste
fenómeno podem ser excessivas para os isolamentos dos
equipamentos do sistema. 2 Outras Operacóes de Manobra
E importante caracterizar que a fonte de harmónicos é
a indutáncia náo linear do transformador energizado, mas
os efeitos destas correntes e tens0es distorcidas se fazem Existem outros tipos de operacdes de manobra que náo
sentir em todo o sistema elétrico, com maior intensidade se encaixam na definicáo de energizacáo e religamento, mas
nas áreas próximas da subestacáo energizada. que sáo causadores de sobretensóes. O “by-pass” de um
banco de capacitores série, por causa da excessiva corrente, altos nos circuitos adjacentes. Mesmo para níveis de
é uma dessas operacódes especiais que causam tensáo iguais, a tensáo induzida pode ser bem alta se uma
sobretensdes. A Figura 5.29 apresenta alguns esquemas de ressonáncia natural do circuito receptor for excitada. No
protecáo de capacitores série. Uma seqúéncia típica desses capítulo 19 este assunto será visto com maior detalhe.
eventos comeca com um curto-circuito fase-neutro com
um conseqúente aumento da corrente que circula através
do capacitor série na fase em falta. Este aumento de
corrente, por sua vez, causa um aumento da tensáo através
deste capacitor, resultando numa eventual operacáo de
protecáo, retirando o capacitor. Este “by-pass” é provido
com alguma reatáncia para limitar a corrente através da
chave e assim, quando a chave de “by-pass” se fecha, o
capacitor se descarrega através do indutor limitador de 100.08 — 192.00
AILLISECONOS
corrente, A frequéncia de oscilacáo do decaimento é
usualmente na faixa de 500 a 1000 Hz. Se as oscilacóes náo
sáo suficientemente amortecidas, quando o disjuntor
Operar para eliminar a falha, a tensáo adicionada pela
oscilacáo pode resultar em valores maiores que as
sobretensdes normais. A Figura 5.30 apresenta um F. Iguacu Ivaiporá Itaberá T. Preto
exemplo de sobretensdes resultantes devido á sequéncia (Fl) F (IV) (18) (TP)
típica desses eventos.
A
de.
E E E
—
—
S1 y G1 e,
A Sy
A Figura 5.31 indica a interdependéncia entre as [1] Transmission Line Reference Book - 345kV and
diversas fases de um estudo de sobretensóes e a Tabela Above/Second Edition - EPRI.
5.1, mostra a relacáo entre os resultados dos estudos e a
especificacáo dos equipamentos. [2] J.P. Bickford - ““Computation of Power - System
Transients”.
Na tabela 5.2, é ápresentado um sumário das mais
¡portantes operacdes de manobra, as quais podem [3] A. Greenwood - “Electrical Transients in Power
resultar em sobretensóes e na tabela 5.3 é mostrado um Systems”.
resumo dos mais importantes casos de interrupcáo de
circuitos elétricos, que devem ser considerados na [4] Brown Boveri Review - December 1970 - Vol 57
especificacáo dos disjuntores; é também mostrada de
forma simplificada a forma de onda da tensáo transitória [5] Pohv D., Schutz W - “Analysis of Overvoltages
de restabelecimento para cada um dos chaveamentos. As Caused by Transformers Magnetizing Inrush Currents”
tens0es Up Ou UL indicadas sáo entre o terminal do - IEEE Vol - PAS 97/4 - July/August 1978.
disjuntor e a terra e a tensáo us através dos pólos abertos
do disjuntor. [6] Publicacáo GE-CET3364B - Overexcitation of Power
Transformer.
Em cada uma das operacóes de manobra referidas
anteriormente, a forma de onda dos transitórios e a
variacáo das frequéncias envolvidas sáo influenciadas
pelos parámetros e configuracdes da rede. Pode-se dizer
que estes parámetros nem sempre tém o mesmo grau de
influéncia e isto naturalmente pode diferir de determinada
manobra para outra. A Tabela 5.4 sumariza Os mais
importantes parámetros dos componentes da rede,
configuracáo do sistema, disjuntores e operacáo do
sistema.
Figura 5.31 - Diagrama de Blocos Representativo das Diversas Fases de um Estudo de Planejamento de Sistema
TABELA 5.1 - Relacáo entre os Resultados dos Estudos e Especificacáo dos Equipamentos
Transformadores ¿ná
Reatores Isolamento X Baseado no Pára-Raios
Isolamento
Capacitores * para a terra X|X|Xx|X X
Séries - através EA Xx
Ajuste do "Gap" X X X X
o Níveis de Disparo
2 - surtos de manobra
2 Pára - mínimo Xx |X X X X
3 | Raios - máximo X X
2 * impulso X
a Capacidade de Absorcáo XL XK
8 Contaminacáo Xx
3 Isolamento
3 Barramentos - fase-terra IEA
5 - fase-fase E
3 Isolamento
e + através dos pólos ES Xx
+ para a terra XX |X]X X
Disjuntores Perda de linha X X X X
Resistor de insercáo Xx
Condicóes de interrupcáo
- TRT X
+ chaveamento de reator Xx
o
€
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3 8 3 513/38 8 [o]
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sie 8/2 8 8/8/85 E
e (e 215|S5|s|2/0
o|3S|3| 35| 2] [| S| 01 3513 3|58
nioln|lo loa]:
Protecáoa Impulso Xx Xx
Tensáo Transitória de Restabelecimento
- falta terminal e quilométrica X|X
- Chaveamento de reatores X
Manobra em Linhas
- energizacáo e religamento XX Xx |X
- perda de linha X|X X XX
a : reignicáo Xx X XX
3 - faltas OS XX
á Rejeicáo de Carga
- perda de linha X X|X
+ reignicdes Xx X X X|X
» faltas XX X|X
Capacitor Série
- reinsercáo X X X
+ faltas X|X XX
Estudos Especiais
+ acoplamento X
TABELA 5.2 - Sumário das mais Importantes Operacóes de Manobra [4]
Energizacáo de linha
Us
1 po Un = Us
1 Falta terminal + a
0 t
Un
2 LS
2 Falta quilométrica L 3
A 0
=p
wm
Ji
Y
o
aterramento do sistema.
31
7 UL
5 Interrupcáo de correntes capacitivas - bancos de Un
an
1 Parámetros da Rede
11 Componentes
1.1.1 Limhas, cabos e barramentos Indutáncia, resisténcia e capacitáncia de seqúéncia positiva e zero
Dependéncia com a freqúéncia dos parámetros de linha, de sequéncia positiva e zero
1 Impedáncia de surto
Velocidade de propagacáo da onda
Saturacáo
Configuracáo e Conexáo da Rede
hn
3 Parámetros de Servico
(1
Energizacáo de Linhas 15a2,5 20a3,0 15a20 13a2,2 4a8 14a17
(2) (3)
Religamento Tripolar 20a3/0 30a5,0 10a 25 za 17 13 a16
1,5.a:25
(4) (4)
Religamento Monopolar < 2.0 18a25 < 18
23
(3)
Eliminacáo de Curto < 2/0 < 2D 1,5
(3)
Rejeicáo de Carga 1,25a1,75 15a2,0 1,5
Energizacáo de Linha +
Transformador 12218