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SAÚDE

COLETIVA
NAYARA COIMBRA
A HISTÓRIA DA
SAÚDE PÚBLICA NO
BRASIL
O SUS veio da evolução de um direito chamado direito à saúde.

Período Colonial

Portugal não se preocupou em melhorar à saúde pública na colônia;


Não dispunha de nenhum modelo da atenção à saúde da população;
A assistência era prestada por curandeiros, barbeiros, rezadeiras, boticários e
jesuítas;
Os médicos eram escassos;
Assistência individual para senhores rurais e ricos.

Período Brasil Imperial

1808
- Organização Estrutura Sanitária Mínima: Preocupações com as questões de
saneamento e como o exercício profissional na área de saúde;
- Controle sanitário dos produtos e estabelecimentos comerciais;
- Combate a propagação de doenças;
- Criação do Colégio Medica Cirúrgico: Escola médica para atender as pessoas que
ficavam de quarentena ao chegar no porto da cidade do Rio de Janeiro.

1828
- Mudanças na legislação do exercício das atividades terapêuticas. As Câmaras
Municipais passaram a controlar e inspecionar a saúde pública.

Perfil Epidemiológico
- Predomínio de doenças transmissíveis, grandes epidemias e doenças pestilenciais,
fruta da imigração, migração, formação de aglomerados e das precárias condições de
saneamento básico.
* Febre Amarela;
* Varíola;
* Tuberculose;
* Sífilis;
*Endemias Rurais.
Unicausalidade Ele foi o primeiro
Diretor Geral da
Oswaldo Cruz cria o
primeiro modelo de
Saúde Pública saúde pública no
Brasil.

1902 - Plano de Modernização para eliminação das doenças.


1904 - Reformou o Código Sanitário e restaurou todos os órgãos de Saúde e Higiene
do Brasil.
Erradicou a febre amarela.

Primeiro Modelo de Saúde Sanitarista -


Campanhista ou Contagionista Política Sanitária:
Brigadas mata-
mosquito

Modelo centrado nas imunizações e na fiscalização de hábitos.


Muitas ações foram compulsórias pela polícia sanitária sobre indivíduos
1. Meio ambiente e vetores
2. Vacinas
3. Inseticidas obrigatórios

Oswaldo Cruz : Sanitarismo Campanhista

Não foi responsável pela Campanha de limpeza


revolta da vacina. Campanha de vacinação
anti-variola.
Revolta da vacina
nada mais é que a
Campanha de limpeza: Um consequência do A forma que a campanha
movimento criado
exército de homens passaram a por Oswaldo Cruz. começou gerou revolta
exercer atividades de desinfecção na população.
no combate ao mosquito vetor da Foi iniciado à vacinação
febre-amarela. Uso da força e da dos mais pobres sem
autoridade. qualquer explicação.
Período Getúlio Vargas
Sem carga horária de trabalho. Decreto Legislativo.
Sem medidas de proteção ao trabalhador. 4.682/1923,
Sem assistência médica. também conhecido
como Lei Eloy
Chaves

Lei Eloy Chaves

Criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões - CAPS


Financiamento quanto a gestão da CAPS são dos empregados e empregadores.
O governo não faz parte.

CAPS- São caixas criadas por cada empresa para beneficiar o trabalhador
da empresa dando direito a aposentadoria, pensões e assistência médica
pessoal e para os seus dependentes.

Unificação do CAPS em IAPS

Passa a ser por categoria profissional


Gestão tripartite:
Governo (gestão financeira)
Empregados
Empregadores
Formato excludente, ou seja, eram excluídos os trabalhadores autônomos, os
domésticos e os rurais.
Modelo Médico Assistencialista

Era baseada na visão curativa e na visão medicamentosa.


Atendimento a demanda
Queixa/dor
Conduta médica

As pessoas que não trabalhavam dependiam das Santas Casas


Já os trabalhadores de carteira assinada que descontavam iam para os seus
Institutos.
O governo unificou os IAPS em um só Instituto chamado INPS

1964 - 1981

1975 - Saúde pública quebra surgem: epidemia de meningite, e se dá o retorno de


doenças epidêmicas.
1978 - Criado o INAMPS: Atividades de assistência médica.

Saúde nos anos 80 e 90

O pais é assolado por epidemias evitáveis, surtos de cólera e dengue, e mante-se


alto os focos de tuberculose, tracoma, doença de chagas e doenças mentais.

Como era o modelo da época...

Dava ênfase na medicina curativa, tratando o indivíduo como objeto de ação.


Centrado no médica e na especialidade.
Desvinculado com as comunidades carentes.
Não respondia mais as necessidades sanitárias do país.
Movimento Sanitário

Criação de um sistema único aonde todos tivessem direito.


Houve a necessidade de uma reforma na saúde.
Aconteceu em 1986 com a Oitava Conferência Nacional de Saúde.

Durou 3 dias, com 135


grupos de discussão.
O objetivo da conferência
de saúde é melhorar a
saúde das pessoas,
confirmar o correto,
modificar o errado e
construir o novo.

8 Conferência Nacional de Saúde

Foram discutidos 3 temas:


1. Saúde como direito.
2. Reformulação do Sistema Nacional de Saúde: deveria criar um Sistema Único de
Saúde.
3. Financiamento do Setor: o financiamento do SUS será de responsabilidade do
Estado, a quem cabe levar uma política de descentralização.
INTERPRETAÇÃO
HISTÓRICA DE SAÚDE

Processo Saúde Doença

Saúde - Completo bem estar físico, mental, social e espiritual, e não apenas a
ausência de doenças. OMS.
Doença - Alteração ou desvio do estado de equilíbrio de um indivíduo com o meio.
MS.
Processo saúde-doença seria o processo pelo qual o ser humano passa por múltiplas
situações.

1 - Concepção Mágico Religiosa

Vigente na antiguidade entre os assírios, caldeus, hebreus, egípcios.


Os fatores determinantes provinham de forças sobrenaturais, atribuídos a deuses
ou demônios, ou forças do mal.
O xamã, o feiticeiro tribal, quem se encarregavam de expulsar, mediante rituais,
os meus espíritos causadores de doença e morte.
Plantas eram usadas para tratamento.
Medicina era guiada por superstição.
2 - Concepção Hipocrática

Visão empírica
Elementos mágicos e religiosos começaram a ser descartados, então concluem:
Importância do ambiente
A sazonalidade
O trabalho
Hipócrates RESSALTOU a importância do meio ambiente na causa das doenças.
Hipócrates achava que o clima, o solo, a água, o modo de vida e a nutrição eram
os fatores responsáveis pelas doenças.

3 - Concepção Miasmática

Consiste em limpar p espaço urbano, desinfetar, praticar uma higiene que tenta
proteger o ar das emanações e fedores provenientes das coisas.
Imperava os fatores físico-químicos.
Considerava-se que o ar era o principal causador de doenças.
O ar poderia ser afetado por matérias orgânicas em decomposição, águas
estagnadas e pútridas.
Inundações, imundices, chuvas, umidade, tremores da terra, vapores ou
abundância de corpos mortos poderiam contaminar o ar e gerar doenças e
epidemias.
Miasmas = Maus Ares.

4 - Teoria da Unicausalidade

Se estabelece com a descoberta do microscópio e do mundo das bactérias, se


enfatiza a ação dos germes.
Avanço da biologia
Vírus e as bactérias passaram a ser as únicas causas das doenças.
Teoria - toda doença tem um agente biológico.
Era dos antibióticos.
Não havia coleta de lixo, a água era suja.
Carga de trabalho era superior a 10 horas por dia.
Mortalidade por cólera, tuberculose, febre tifoide aumentou e começou a sse
desenvolver a concepção da transmissão das doenças.
A lepra, a peste negra, a varíola, a difteria, o sarampo, influenza, a cólera, a
escabiose, a erisipela eram doenças epidêmicas prevalentes da época.
Baseava-se apenas na existência de uma causa (agente) para um agravo ou
doença.

Tenta restaurar a saúde das pessoas com o uso:


Do ar puro;
Luz solar;
Água pura;
As primeiras fases têm um ponto em
Limpeza do ambiente; comum, a abordagem unicasual, que
Repouso adequado; relaciona o agravo à saúde a uma
Boa dieta; única questão, assim, as intervenções
Isolamento dos doentes. se direcionavam para um único fator
determinante da doença.

5 - Teoria da Multicausalidade

Um única doença é proveniente de diversos fatores determinantes, inter-


relacionados e dinâmicos.
A saúde e a doença estão interligados num processo dinâmico, interdependente
que, quando desequilibrado, leva o individuo e um estado não favorável de
satisfação orgânica (doença).
Tenta explica:
Doenças ocupacionais
Doenças não transmissíveis
Transtornos mentais
O eixo da
determinação social é
a forma de
6 - Teoria da Determinação Social organização da
sociedade.

Os problemas de saúde são resultados de uma processo complexo e dinâmico que


se produz no interior da sociedade.
O processo saúde-doença estaria intrinsicamente ligado a vida das pessoas.
O sintoma ou sinal físico pode ser compreendido como reflexo das condições de
vida e de trabalho de uma pessoa.
As condições de saúde se produzem em seus locais de trabalho âmbito da vida
familiar em casa, na vida associativa, na vida cultural, entre outras.

Esta teoria põe em questão:


Qualidade e dinâmica do ambiente sócio-econômico;
Modos de produção e relações de produção;
Tipos de desenvolvimento econômico;
Velocidade de industrialização;
Desigualdades sócio-econômicas;
Concentração de riquezas.

Econômicos Cultural

Determinantes
Comportameitais Ético/racial
Socias

Sociais Psicológico
Fatores
Econômicos

Os grupos sociais privilegiados estão menos sujeitos a ação dos fatores


ambientais.
Segundo RENAUD (2012) os pobres:
São duas a três vezes mais propensos a enfermidades graves;
Permanecem doentes por amis tempo;
Morrem mais cedo;
Procriam crianças com baixo peso;
A taxa de mortalidade infantil é mais alta
Desnutrição, as parasitose e o nanismo e a incapacidade de se prover estão
sempre presentes.

Políticos

Decisão política;
Acesso as informações;
Capacidade de se organizar para reivindicar.

Culturais

Crendices;
Comportamentos;
Valores;
Migração;
Ambiente de trabalho;
Rede social de apoio.
Psicossociais

Marginalidade;
Ausência de relações parentais estáveis;
Condições de trabalho extenuantes;
Carência afetiva de ordem geral;
Falta de cuidados maternos na infância;
Competição desenfreada;
Agressividade nos centros urbanos;
Desemprego;
Transtornos econômicos.

Ambientais

Catástrofes, macropertubações ecológicas, clima;


Saneamento básico;
Poluição das águas, do ar e do solo;
Situações de emergência;
Construções irregulares, crescimento desordenado;
Etc.

Os DSS são os fatores sociais,


econômicos, culturais, étnicos/racial,
psicológicos e comportamentais que
influenciam aonde as pessoas vivem e
trabalham gerando problemas de
saúde e seus fatores de risco na
população.
CONCEITOS DE
SAÚDE COLETIVA

Saúde Pública

Diz respeito ao diagnóstico e tratamento de doenças e a tentativa de assegurar que o


indivíduo tenha, dentro da comunidade, um padrão de vida que lhe assegure a
manutenção da saúde.

Saúde Coletiva

Surgiu para designar novos conteúdos e projeções da disciplina que resultou do


movimento sanitarista latina-americano e da corrente da reforma sanitária no Brasil

Saúde Pública

Conjunto de medidas executadas pelo Estado para garantir o bem estar físico,
mental e social da população;
Intervenções voltadas às denominadas necessidades sociais de saúde;
Equivale ao setor público, governamental;
Pode incluir a participação da comunidade;
As mudanças são graduais, de acordo com as possibilidades do Estado;
Programas, instituições e serviços;
Vigilância epidemiológica;
Programas Rede Cegonha;
Programa de Saúde da Mulher;
Saúde da Criança;
Banco de Leite;
Saúde Coletiva

Objetivo é investigar as principais causas das doenças e encontrar meios de


planejar e organizar os serviços de saúde;
Estuda a saúde e a doença como um processo social;
Busca interpretação social do adoecimento no local que o indivíduo está inserido;
Busca conhecer como as pessoas de um determinado local vivem, como a
sociedade está organizada.
Olhar o processo saúde doença de um local;
Mudanças radicais, de acordo com a necessidade da comunidade;
Embate entre Estado e Sociedade;
Requer do profissional uma atitude que vai além da observação, diagnóstico e
prescrição de tratamento ao paciente, este como indivíduo isolado;
Analisar o processo saúde-doença de uma dada coletividade, considerando o
contexto social historicamente determinado;
Intervir na realidade, promovendo mudanças e melhorias naquela comunidade.
SISTEMA ÚNICO DE
SAÚDE
Artigo 4
Artigo 4
É o conjunto de ações e Controle de qualidade, pesquisa,
serviços de saúde produção de medicamentos,
sangue e hemoderivados e
equipamentos para a saúde.
Prestado por órgãos e Participação complementar pelas
instituições públicas instituições privadas.

Federais
Estaduais
Municipais

Artigo 1

Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde,


executados:
Isolada ou conjuntamente;
Em caráter permanente ou eventual;
Por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado.
Artigo 2

A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as


condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
Consiste em:
Formulação e execução de politicas econômicas e sociais;
Redução de riscos de doenças e de outros agravos;
Estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às
ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
O dever do Estado não exclui o:

Das pessoas
Da família
Das empresas
Da sociedade
Artigo 3

Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do país


Tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros:
Alimentação
Moradia
Saneamento Básico
Meio ambiente
Trabalho
Renda
Educação
Atividade física
Transporte
Lazer
Acesso aos bens e serviços essenciais.

Artigo 5

1. Identificação e divulgação;
Fatores condicionantes e determinantes da saúde.
2. Formulação;
Da política de saúde, destinada a promover: redução de riscos de doenças e agravos,
nos campos econômico e social.
Estabelecimento de condições que assegurem o acesso.
Universal e igualitário das ações e serviços para a promoção, proteção e
recuperação.
3. Assistência as pessoas;
Realização integrada as ações assistenciais e atividades preventivas

Artigo 6

Estão incluídas ainda no campo de atuação do SUS:


I - A execução de ações:
Vigilância sanitária;
Vigilância epidemiológica;
Saúde do trabalhador;
Assistência terapêutica, inclusive farmacêutica.
II - A participação na formulação da política e execução de ações de saneamento
básico;
III - A ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
IV - A vigilância nutricional e a orientação alimentar;
V - A colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
VI - A formação da política e a participação na produção de:
Medicamentos;
Equipamentos;
Imunobiológicos;
Outros insumos de interesse para a saúde.
VII - O controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse
para a saúde;
VIII - A fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo
humano.

Vigilância da Vigilância em
situação de saúde saúde ambiental

Vigilância em Vigilância
Promoção da
saúde Saúde Sanitária

Vigilância Vigilância da saúde do


epidemiológica trabalhador
Relacionada a bens de
consumo e serviço que
Vigilância sanitária tenham impacto na saúde
humana e no direito do
consumidor.

DIFERENÇA

]Relacionada ao processo
Vigilância epidemiológica saúde doença.

Artigo 7

As ações e serviços públicos de saúde e serviços privados contratados ou


conveniados que integram o SUS, são desenvolvidos:
1. De acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da CF/88
2. Obedecendo aos seguintes princípios:
a. Doutrinários:
Universalidade
Integralidade
Equidade
b. Organizativos:
Descentralizados
Regionalização
Hierarquização
Resolutividade
Participação da comunidade
Complementariedade
Universalidade

Garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão.


Saúde é direito de cidadania e dever do governo: municipal, estadual e federal.

Integralidade

O homem é um ser integral, biopsico-social e deverá ser atendido com essa visão
integral por um sistema de saúde também integral, voltado a promover, proteger e
recuperar sua saúde.

Equidade

Assegurar ações e serviços de saúde de todos os níveis de acordo com a


complexidade que casa caso requeira saúde.
Todo cidadão é igual perante ao SUS e será atendido conforme suas necessidades,
até o limite do que o sistema pode oferecer.

Conjunto aticulado e
contínuo das ações e
Integralidade serviços preventivos e
curativos, individuais e
coletivos.

DIFERENÇA
]Garantia que todos
devem ter acesso aos
Vigilância epidemiológica serviços de saúde em
todos os níveis de
assistência.
Regionalização

A população deve estar vinculada a uma rede de serviços hierarquizados,


organizados por região com área geográfica definida.
A oferta de serviços deve ser planejada de acordo com os critérios epidemiológicos.

Hierarquização

Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade crescente. Além de


dividir os serviços em níveis de atenção.

Descentralização

Redistribuição das responsabilidades entre os vários níveis de governo.


O que é abrangência de um município, deve ser de responsabilidade do governo
municipal
O que abrange um Estado, do governo Estadual
Abrangência Nacional será de responsabilidade federal.

Participação dos cidadãos

Garantia constitucional de que a população , através de suas entidades


representativas, participará do processo de formulação das políticas de saúde e do
controle da sua execução, em todos os níveis, desde o federal até o local.
Esta participação deve se dar nos Conselhos de Saúde , com representação paritária
de usuários, governo, profissionais de saúde e prestadores de saúde

Resolubilidade

Quando o indivíduo busca atendimento ou quando surge um problema de impacto


coletivo sobre a saúde, o serviço correspondente esteja capacitado para enfrentá-lo e
resolvê-lo até o nível de sua competência.
Atribuições do SUS

Vacinação gratuita
Aceso a medicamentos gratuitos
Hemodiálise e transplante de órgãos
Distribuição de anticoncepcionais e preservativos
Pesquisas epidemiológicas
Soros para picadas de animais peçonhentos
Fiscalização da qualidade e tratamento da água
Vigilância sanitária
SAMU e atendimento ambulatorial
Campanhas de controle do tabagismo
Banco de doação de leite
Tratamento para tuberculose, HIV, PEP, e PrPE.

Fundamentos Jurídicos e Normativos do SUS

Constituição Federal (CF - 1988) - Artigos 196 a 200 - Saúde = Direito


Lei Orgânica da Saúde - Lei 8.080/90: Regulamenta os serviços de saúde
LEI ORGÂNICA DE
SAÚDE

Lei 8.080/90

Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a


organização e o funcionamento dos serviços de saúde (público ou privado).

Lei 8.142/90

Dispõe sobre a participação da comunidade(conselhos e conferências) na gestão do


SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área
da saúde.

Conselhos de saúde

Caráter deliberativo
Toma decisões
Controla e fiscaliza em cada esfera
Reuniões frequentes
Tem formação definida

Conferências de saúde

Caráter consultivo
Levanta problemas e aponta decisões
Não tem poder de tomar decisões
Reuniões infrequentes a cada 2 ou 4 anos
Não há limite de participantes.

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