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O item 3.1.

3 versa sobre os aspectos gerenciais e a conjuntura econômica da


época, travada no comércio clandestino entre tapuios e os comerciantes portugueses,
concomitantemente a esse fator, é possível observar também outra problemática: a
necessidade de mão de obra da época, tendo em vista que o coroa portuguesa
necessitava proteger as suas fronteiras de invasores.
Ao abordar sobre os índios, o item retoma uma problemática interessante: a
relação colono e nativo. Nesse sentido, é possível observar que o item traz à discussão
um tema imprescindível dentro da abordagem teórica da amazônica, tendo em vista que
os nativos configuram-se como um aspecto fundamental para entender as relações de
poder dentro do âmbito amazônico da época, e, nesse aspecto, o texto trata também
sobre a Lei de 1798, que garantia aos índios os mesmos direitos dos demais indivíduos,
tendo em vista que outrora o índio era apenas visto como servo do seu colono. Sendo
assim, com a promulgação da Lei de 1798, a relação de submissão entre o índio e o
colono foi extinta.
Outrossim, apesar do âmbito amazônico da época ser caracterizado pela
produção extrativista, os agricultores enfrentaram alguns desafios relacionados a
processos gerenciais, como a dificuldade em distribuição da mercadoria, tendo em vista
que as estradas da época não se encontravam em estado adequado, ou eram necessárias
construir estradas para viabilizar a produção. No entanto, com o objetivo de superar as
adversidades enfrentadas no comércio, observa-se o crescimento de uma classe de
comerciantes que utilizavam barcos para descolamento, os famosos Regatões, o que se
configurou como uma alternativa para viabilizar a venda de mercadorias – sendo essas
mercadorias estrangeiras ou nacionais – da época no comércio clandestino local.
Ademais, à medida que o comércio local no interior sofreu um processo de
desaceleração, as capitais, como Belém do Pará, viveram épocas de alto crescimento,
com construções de grandes obras.

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