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SUMÁRIO
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1. TEMA .....................................................................................
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA...................................................
3. PROBLEMA ...........................................................................
4. HIPÓTESE DE ESTUDO........................................................
5. OBJETIVOS DA PESQUISA..................................................
5.1. Objetivo Geral.................................................................
5.2. Objetivos Específicos......................................................
6. JUSTIFICATIVA
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................
8. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS..............................
10. CRONOGRAMA DA PESQUISA..........................................
11. REFERÊNCIAS PRELIMINARES.........................................
12. ANEXOS .................................................................................
1. TEMA
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA
3. PROBLEMA
4. HIPÓTESE DE ESTUDO
5. OBJETIVOS
Demonstrar como a posse e o porte de uma de fogo pode contribuir com a legítima defesa
e uma provável diminuição da criminalidade.
6. JUSTIFICATIVA
A importância pelo tema abordado em todo território nacional na pesquisa que surgiu
com estudos relacionados a flexibilização da arma de fogo no Brasil, sob a crítica de alguns
dispositivos da Lei 10.826/03 o Estatuto do Desarmamento, para esclarecer o problema social do
armamento como instrumento de uma efetiva defesa do cidadão, uma circunstância que o Estado
não vem executando inteiramente com seu dever de proteção (evidente pela alta taxa de
criminalidade). Outros olham pelo ponto negativo, justificando que obtendo uma arma de fogo,
traria na sua posse um aumento das taxas de feminicídio e um possível risco para crianças.
Para poder adquirir uma arma legalizada em sua propriedade é necessário passar por um
rigoroso procedimento que pode ser avaliado pelo Exército Brasileiro ou pela Polícia Federal. O
solicitante não pode responder a processo criminal e precisa cumprir uma série de critérios, que
englobam avaliação psicológica, uma lista de certidões negativas e, finalmente, a prova de tiro.
Ambas autorizações permitem a posse de arma em casa e o transporte apenas da casa para o
clube de tiro. Já as autorizações de porte de arma são muito restritas, e dependem,
principalmente, da natureza do trabalho do proponente.
Os riscos quanto a posse de arma de fogo pelo cidadão em momento de fúria, seria capaz
de gerar um conflito armado, consta que as restrições impostas que promovem a retirada de
armas das mãos dos civis não afetam e não contribuem para desarmar criminosos, fazendo o
cidadão comum se sentir ainda mais desprotegido, dessa forma, não sendo o mencionado
instrumento de limitação, eficiente que alcança a redução da criminalidade.
A arma de fogo é um objeto que pode ser utilizado para a defesa e ofensiva. O cidadão
mesmo tendo o armamento em sua residência, não conta com o componente surpresa. O
criminoso, quando tem a intenção de roubar uma casa, projeta o ataque exatamente para o tempo
em que a vítima não espera. Como a arma para a autodefesa está guardada num lugar de
complexo acesso, pelo risco que expõe para a família, o cidadão raramente consegue pegar a
tempo para se proteger.
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (ou REFERENCIAL TEÓRICO)
Porte de arma: Assegura aos proprietários a possibilidade de andar armado nas ruas. Para
além da residência ou local de trabalho do dono do armamento.
Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar,
ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob
guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem
autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
A flexibilização da arma de fogo, são a garantia de segurança, visto que, o governo não
garante um direito constitucional básico que é a segurança. As armas de fogo servem como um
meio de se defender, mesmo sabendo que foram feitas para matar (WESENDONCK E
PEREIRA, 2019).
O argumento contra a liberação das armas no Brasil se dá por causa da grande taxa de
homicídios e criminalidade. Ainda que os dados estatísticos não revelam que esses atos são
cometidos por criminosos ou indivíduos com atitudes violentas, aos quais não teriam acesso as
armas legalizadas (WALDON,2018).
Tendo como principal objetivo a diminuição da criminalidade e principalmente a redução
de homicídios causados com a utilização de arma de fogo, a lei nº 10.826, de 22 de dezembro de
2003, vide Estatuto do Desarmamento, se mostrou falha ao conter os índices de violência desde a
sua promulgação (QUINTELA; BARBOSA, 2015).
Sobre o tema, Cleber Masson (2014) discorre:
O instituto da legítima defesa é inerente à condição humana. Acompanha o
homem desde o seu nascimento, subsistindo durante toda a sua vida, por lhe ser
natural o comportamento de defesa quando injustamente agredido por outra
pessoa. Em razão da sua compreensão como direito natural, a legítima defesa
sempre foi aceita por praticamente todos os sistemas jurídicos, ainda que muitas
vezes não prevista expressamente em lei, constituindo-se, dentre todas, na causa
de exclusão da ilicitude mais remota ao longo da história das civilizações.
(MASSON, 2014).
O autor Rogério Greco (2016, p. 443) aponta com clareza a fragilidade do Estado e a
necessidade clara do instituto da legítima defesa em diversas ocasiões:
Como é do conhecimento de todos, o Estado, por meio de seus representantes,
não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo, razão pela qual permite
aos cidadãos a possibilidade de, em determinadas situações, agir em sua própria
defesa.
Em sentido contrário, o autor José Cerezo (2001, p. 210 e p. 211) afirma que:
A impossibilidade de atuação dos órgãos do Estado não é sequer um
pressuposto ou requisito da legítima defesa. Se a agressão coloca em perigo o
bem jurídico atacado, a defesa é necessária com independência de que os órgãos
do Estado possam atuar ou não nesse momento eficaz.
Para que haja segurança pública, primeiro deve existir a segurança individual de cada
cidadão. A razão de ser do Estado é a segurança da comunidade, que é condição da segurança
individual. A segurança individual dos indivíduos decorre da segurança da comunidade, sendo
dois aspectos de um mesmo quadro, os quais são no fundo inseparáveis. Não haverá segurança
da comunidade se inexistir segurança individual e vice-versa (MENEZES, 2014).
Consequências negativas da posse e porte de arma de fogo a progressão de armas, pode
tornar ainda mais intenso e frequente, a violência nos centros urbanos. Na medida em que, as
pessoas comuns passarão a ter o direito de andar armado na rua, trazendo a violência em
eventuais conflitos que possam se manifesta, como por exemplo, uma briga no trânsito ou em
transporte público. Sendo capaz de resultar facilmente em um incidente fatal. Do mesmo, sabe-se
que o número de armas está relacionado com o crescimento da violência pública, por motivo aos
frequentes desvios de armas e munições que, por inúmeros motivos, tornam-se a arma de fogo
posteriormente usados para controlar e disputar poder, lugares e pessoas, no qual fica cada vez
mais arriscado ou impossível realizar coisas comuns.
No Brasil de hoje, pelo menos sob a ótica da mídia, isso não é mais
verdade. Aqui já virou lugar comum dizer que as armas matam, como se
não houvesse uma pessoa por trás de cada uma das pistolas, revólveres,
espingardas e fuzis que são usados para causar parte das 60 mil mortes
criminosas que o Brasil produz todos os anos. Uma outra parte
considerável dessas mortes são decorrentes do uso de facas, bastões,
pedras, carros e substâncias químicas, que nas mãos de alguém com a
devida intenção tornam-se tão letais quanto a mais poderosa das armas de
fogo. Aliás, quando envolvem crimes de oportunidade, isto é, aqueles que
acontecem no calor da discussão, as armas mais usadas para matar não
são as de fogo, e sim as que estiverem à disposição – facas, tesouras,
ferramentas, bastões e outros objetos
A violência dos conflitos barbariza o direito penal, e por outro lado, a violência punitiva – fora
das regras e dos limites do Estado social de direito – barbariza os conflitos. O programa de um direito
penal mínimo, do direito penal da Constituição, não é somente o programa de um direito penal mais justo
e eficaz; é também um grande desafio de justiça social e de pacificação de conflitos. 1(Observe que em
citações com mais de 3 linhas deve-se fazer o recuo de texto à esquerda de 4 cm, MESMA FONTE,
PORÉM TAMANHO 10 ou 11 e espaçamento simples)
1
BARATTA, Alessandro. Op. cit., p. 66-67. OuIdem. Ibid.., p. 66-67ouIdem. Ibid., p. 66-67.
Debord aparecesse na bibliografia, isso iria sugerir que você a teria lido, o que iria contradizer o
uso do apud no texto.
A metodologia pode ser vista como o meio em que serão buscados os subsídios e/ou
argumentos da pesquisa.
Inicialmente o pesquisador deve esclarecer que tipo de pesquisa pretende realizar:
________. Direitos Humanos: Entre a violência estrutural e a violência penal. Trad. Ana Lúcia
Sabadell. Fascículos de Ciências Penais. Porto Alegre: Safe, a.6, v.6, 2º trimestre de 1993.
BARDOU, Luiz Achylles Petiz. Justiça Terapêutica: origem, abrangência territorial e avaliação.
Associação Brasileira de Justiça Terapêutica. Disponível em:
<http://www.abjt.org.br/index.php?id=99&n=89>. Acesso em: 2 jan. 2012.
________.; FREITAS, Carmen Có; SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça Terapêutica:uma
estratégia para a redução do dano social. Associação Brasileira de Justiça
Terapêutica.Disponível em: <http://www.abjt.org.br/index.php?id=99&n=79>. Acesso em: 10
abr. 2012.
Observe que nas citações em nota de rodapé observem que após o ano, deve-se colocar a(s)
página(s) transcrita ou consultada.
15
ALVES, Roque de Brito. Programa de Direito Penal (Parte Geral). 2. ed. Recife: FASA
Editora, 1997.
COSTA JÚNIOR, Paulo José da. Comentários ao Código Penal. 7.ed. São Paulo: Saraiva,
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MARANHÃO, Odon Ramos. Psicologia do crime. 2. ed. São Paulo: Malheiros, 2008.
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ANDRADE, Vera Regina Pereira de. Minimalismo e Abolicionismo: a crise do sistema penal
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<http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2791/Distincao-conceitual-entre-Direitos-
Humanos-Direitos-Fundamentais-e-Direitos-Sociais>. Acesso em: 12 jan. 2012.
Quando o site não é identificado, coloca-se em negrito o título do artigo. Se o site for
identificável deve-se colocar em negrito o próprio site.
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(coord.). Crítica à teoria geral do direito processual penal. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.
CRESPO, Eduardo Demetrio. Do direito penal liberal ao direito penal do inimigo. In: BRITO,
Alexis Augusto Couto e VANZOLINI, Maria Patrícia. (Coord.). Direito penal: aspectos
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GOMES, Luiz Flávio (Org.). Lei de Drogas Comentada artigo por artigo: Lei 11.343/2006, de
23.08.2006. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
17
BARDOU, Luiz Achylles Petiz; FREITAS, Carmen Có; SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça
Terapêutica:uma estratégia para a redução do dano social. Associação Brasileira de Justiça
Terapêutica. Disponível em: <http://www.abjt.org.br/index.php?id=99&n=79>. Acesso em: 10
abr. 2012.
Observe acima que em obras de sites, deve-se após titulação do artigo colocar a revista ou o
nome do site em negrito (não precisa escrever a palavra “site” pois logo se observa o link
entre os sinais < e > . Também não precisa colocar horário de acesso, basta a data.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. 1ª Turma. Recurso Especial nº. 113368/PR, Rel. Min.
José Delgado, J. 07.04.97. DJU. Brasília, 19.05.97.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. 3ª Turma. Recurso Especial nº. 193298/MS, Rel. Min.
Ari Pargendler, j. 13.03.01. DJU. Brasília, 01.10.01.
BRASIL. Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro). Planalto. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10406.htm>. Acesso em 03.09.2018
Lembrar sempre que a legislação mais atualizada estará nos sites PLANALTO ou
SENADO.