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Meu nome é Cleidson Diniz, sou especialista na formação de profissionais para o en-
sino da dança a dois, e mentor de diversos casais nos mais diferentes estilos da dança de
salão.
Durante todos esses anos trabalhando com dança a dois, e obtendo os grandes
resultados que obtive em minha cidade, tive também a oportunidade de viajar para di-
ferentes estados e conhecer profissionais com muito potencial ao redor do Brasil… pes-
soas vocacionadas para ter sucesso com a dança a dois, mas que encontram-se quase que
paralisadas, sem conseguir identificar onde estão errando em seus trabalhos.
Ou quando pergunto que conhecimentos essas pessoas tem buscado, elas res-
pondem: “tenho buscado fazer mais aulas, participar de congressos de dança, viajar para
participar de workshops de dança, etc”.
Senão vejamos. Vou pegar o exemplo do Tango, que é um estilo considerado difícil
de captar pessoas no Brasil. Quando recebo Argentinos ou profissionais de outras cidades
em minhas aulas ou em algum baile que organizo, sempre surge a pergunta:
Captação de alunos
+
Método de ensino
+
Fidelização de alunos
Perceba que eu citei 3 pilares. Minha experiência mostra que um não funciona sem
o outro, garanto.
Certa vez projetei um casal de professores, que tinha inclusive um bom método de
ensino (não excelente), mas que praticamente não era conhecido no cenário local. Ou
seja, eles falhavam bastante na captação e na retenção de alunos.
Outros exemplos, não menos comuns, foram de profissionais que até tinham um
bom trabalho de “persuasão” para trazer alunos, mas seus métodos de ensino eram confu-
sos, mal planejados e sem uma estrutura que desse boa sustentação às suas aulas a médio
e longo prazo.
Qual será o ponto cego do seu trabalho como professor de dança de salão? Em qual
dessas 3 estratégias você está deficiente? Existe uma grande chance de, ao ler esse livro,
você descobrir que está precisando melhorar em todas.
Se você aposta no boca a boca, você também trabalha com marketing de esperança:
uma divulgação passiva, que não depende de você, depende dos outros. Pode funcionar?
Talvez sim, como uma estratégia extra, depois que você já tem um trabalho muito conso-
lidado. Mas nunca como uma das suas principais estratégias.
E ainda tem um agravante: “mulheres convidam mulheres” e isso gera uma série de
problemas a médio e longo prazo para qualquer trabalho com dança de salão, que carece
de homens. Acredite, existe solução pra tudo isso, que não é o marketing de esperança.
Cliente tipo a)
Os que tem interesse pelo seu produto (ex.: Samba de Gafieira) e no seu trabalho;
Talvez dezenas de pessoas.
Cliente tipo b)
Os que tem interesse pelo seu produto, mas não conhecem o seu trabalho;
Talvez centenas de pessoas.
Cliente tipo c)
Os que não tem interesse pelo seu produto, nem conhecem o seu trabalho;
Certamente milhões de pessoas.
Em qual desses 3 grupos de possíveis clientes você acha que deveria concentrar seus
esforços de Marketing e vendas? O cliente A, o cliente B ou o cliente C?
Pense um pouco...
É atingindo esses clientes que as empresas faturam bilhões. Quer aprender um pou-
co sobre como atingí-los? Então vamos lá. Começo lhe apresentando o que é um Funil de
Vendas.
Funil de Vendas
Todo e qualquer processo de vendas, passa pela excelente metáfora do Funil.
Pessoas impactadas são as pessoas que de alguma forma viram ou ouviram falar de
você e das suas aulas de dança de salão. A maioria das pessoas no topo do funil acaba-
ram de conhecer você e o seu serviço.
Pessoas interesadas são as que interagiram de alguma forma com a sua divulgação,
seja através de um comentário, através de um e-mail ou até mesmo por chamada telefôni-
ca ou visita presencial para obter mais informações.
Nem todo mundo que você impactar vai se interessar. Nem todo mundo que se
interessar vai virar seu aluno. Nem todo mundo que virar seu aluno, será fiel. Então a es-
Isso mesmo… quanto menos você vender, mais você vai vender. Entendeu? :D
Fique tranquilo, pois eu vou lhe explicar.
Quantos por cento das postagens que você publica na internet são de vendas? Ou
seja, são anúncios de novas turmas, cartazes de bailes que você organiza ou de iniciativas
que vão te gerar retorno financeiro direto? Para a grande maioria dos profissionais que eu
conheço (e ainda não ajudei), mais de 80% dos conteúdos que eles produzem on-line são
de vendas.
Deixa eu lhe dar um grande conselho: para cada 10 conteúdos que você postar na
sua fanpage, no seu perfil profissional ou na página da sua escola (se for o proprietário),
garanta com que 9 deles NÃO SEJAM de anúncios. “Eita Cleidson, e o que eu vou postar
nos outros 9?”... eu acredito muito na sua criatividade, mas posso lhe citar alguns exem-
plos do que eu recomendo você publicar:
• Fotos dos seus alunos dançando
• Vídeos das suas aulas de dança (com seus alunos)
• Recomendação de um conteúdo teórico relacionado à dança
• Lives (transmissões ao vivo)
• Enquetes relacionadas à dança
• Frases motivacionais relacionadas à dança
• Fotos informativas
• Demonstrações suas de dança
• Vídeos informativos (onde você ensina algo gratuitamente)
E sabe porque isso vai te fazer vender? Porque nenhum desses conteúdos faz uma
oferta de venda (de forma direta), mas atinge as pessoas do topo do funil, lembra delas?
As que não estavam conscientes da existência do seu produto, nem muito menos de
você.
E sabe como isso acontece? Devido à nova forma de boca a boca dos tempos moder-
Isso funciona porque muitas pessoas só compram um produto (ou serviço) depois de
estabelecer 7 pontos de contato, ou seja, depois de ouvir falar de você ou do seu serviço 7
vezes.
Como consequência, se você fizer isso de forma consistente, a médio e longo prazo
os seus resultados irão melhorar significativamente. Eu destaquei a palavra consistente,
pois daria para escrever um novo livro só sobre consistência, portanto pense nisso.
Você não trabalha com dança de salão! Você trabalha transformando a vida das
pessoas através da dança de salão. A dança é apenas um meio. Você trabalha com vidas.
Sua missão e responsabilidade são muito maiores.
Costumo dizer que a dança é apenas uma boa desculpa para as pessoas se conhe-
cerem, criarem laços, aumentarem sua auto estima, reduzirem a timidez, eliminarem o
stress, etc… Isso tudo parece óbvio, mas entender isso altera diretamente o seu método
de ensino. “Como assim Cleidson?”
O marketing ensina que você deve vender o que o cliente quer (dança de salão),
mas entregar o que o cliente precisa: socialização, integração, qualidade de vida, etc.
E sabe porque eu tomei aquela decisão? Porque enquanto dançava, era o único
momento da minha semana em que eu esquecia totalmente do stress do trabalho, me
Eles descobriram, após muitas análises, que quanto mais conteúdo era disponibi-
lizado semanalmente para os estudantes nesses portais, maior era a probabilidade dos
estudantes simplesmente cancelarem a assinatura mensal. Isso mesmo. E sabe porque?
Porque disponibilizar conteúdo demais gera confusão e uma sensação de que “não estou
E o que você, professor ou aspirante a professor de dança de salão, tem haver com
isso? Simples: se você deseja que o seu método de ensino seja mais eficaz, você deve
espaçar ao máximo o repasse de informações nas suas aulas de dança a dois. Nossa! esse é
um erro comum entre os profissionais da dança: na empolgação de ensinar, utilizam todo
o tempo disponível da aula para ensinar mais e mais.
Entenda que o seu objetivo, principalmente nos primeiros meses, é fazer o aluno sair
da aula dizendo: “foi muito fácil até aqui, estou ansioso para voltar na próxima semana e
aprender mais!”
E jamais deixar ele sair pensando: “a primeira parte da aula foi até tranquila, mas foi
ficando desafiador. Próxima aula preciso revisar para fixar melhor o conteúdo”.
Na ânsia de ensinar o que sabe, o professor por vezes acaba exigindo demais tecnica-
mente dos alunos. Gosto muito de usar o exemplo do Tango, que é um dos estilos consi-
derados mais cheio de detalhes e técnicas da dança a dois.
Foi quando entrei na aula de um casal chamado Carolina del Rivero e Donato Juarez.
Estava dançando com minha então namorada Bel Miranda, e como sou muito curio-
so chamei o professor e fiz a seguinte pergunta: “Donato, como devo caminhar no Tango?
Pode dar uma olhada na minha técnica?”.
Ele me separou da Bel, me direcionou para um local da sala que tinha espaço livre à
minha frente e disse: “caminha primeiro como se você estivesse andando na rua pra eu
ver”.
Eu comecei a caminhar e após dar alguns passos, ele me interrompeu e disse: “Assim!
É exatamente assim que você vai caminhar no Tango, como caminha na rua.” Ele em se-
guida me pediu para abraçar minha dama e sair caminhando aquele Tango, agora a dois.
A percepção dele como professor era bem clara: eu estava ali para aprender a dançar
Tango, não profissionalmente, então ele deu a resposta mais óbvia, natural e orgânica
para mim naquele momento.
Quando estou dando aula de Tango em uma turma minha que tem mais de 4 anos
fazendo aulas regulares, sou bem mais técnico do que em uma aula para iniciantes, claro,
porque o aluno realmente precisa daquilo para se sentir evoluindo… mas mesmo assim
sei que, apesar deles terem tanto tempo de dança, não querem se tornar profissionais
como eu, o que me faz nunca cobrar tanto a ponto de desmotivá-los. Lembrando que o
Tango foi apenas um exemplo, isso vale para qualquer estilo da dança a dois.
Portanto cuidado com o que eu chamo de a “síndrome do passo perfeito” que você
pode estar gerando em seus alunos. Ele certamente não irá fazer aquele passo ou aquela
técnica igual a você, pois tem muito menos tempo e vivência corporal comparado à um
profissional, e está tudo bem, deixe que ele desfrute da dança dentro dos objetivos dele.
Essa percepção é algo que você, como professor, irá conquistar com o tempo, porque
cada aluno vai te demandar mais ou menos técnica e você precisa praticar a idéia de satis-
fazer os objetivos de cada um deles dentro do seu método.
Ter uma boa estratégia de captação de alunos é importante. A seguir, os alunos que
se matricularem vão ter acesso ao seu método de ensino... e isso por si só, se bem or-
questrado, já lhe garante boa parte dos resultados e contribuem muito com a redução da
evasão. Mas se no final das contas o aluno permanecer por poucos meses fazendo aulas,
considere que algo precisa ser ajustado para que em sua próxima turma você fature mais.
Sim. É isso mesmo, pra que na próxima turma você ganhe mais dinheiro.
Conheço muitos profissionais que tem dificuldade em lidar com essa relação com o
dinheiro. De ter claramente em sua mente que no fim das contas, os alunos são clientes,
suas aulas são um produto e você precisa ter excelentes ganhos financeiros com isso.
Afinal de contas, você transforma vidas, e isso não tem preço, concorda? Se não concor-
dar com essa visão financeira, lhe convido a buscar algum programa de reprogramação
de crenças (coach), sobretudo para lidar melhor com o dinheiro, pois essas crenças certa-
mente estão bloqueando o seu progresso profissional.
PLAN (Planejar)
DO (Executar)
CHECK (Checar os resultados)
ACTION\ADJUST (Ajustar)
Isso é muito do ponto de vista prático, pois de nada adianta ter uma estratégia se ela
nunca foi colocada a prova. A cada nova turma, independente do estilo, ficávamos mais
inteligentes sobre como fazer melhor, e sobre o que ajustar para as turmas seguintes.
O poder da integração
Disparado, as turmas de dança de salão com mais integração entre os alunos, foram
as que tiveram um menor índice de evasão. Quando os professores conseguem dar con-
dições para que os alunos criem laços, ele passa a ter um grande poder de perpetuação
da turma a longo prazo.
Perceba que isso está totalmente alinhado com o que falamos anteriormente: que a
dança é apenas uma boa desculpa para fazer amigos. Viver em comunidade faz parte de
uma das necessidades mais profundas da nossa espécie. Desde os primórdios o homem
se organizava em bandos, em tribos, e essa necessidade estará sempre presente.
O aluno se matriculou em uma turma de Salsa por exemplo, pra conhecer o estilo,
por curiosidade. Com o passar do tempo, também começou a aprender outros estilos e
descobriu que sua grande paixão era mesmo o Forró. Porém, mesmo sem se identificar
tanto com a Salsa, permanece há anos fazendo aulas desse estilo, simplesmente pelos
laços que ele criou com a turma e os professores. Entende?
Caro professor, isso é de um poder tremendo! Se você captar bem ESSA sacada, já vai
passar a ter MUITO mais resultado como professor de dança de salão, independente das
estratégias anteriores.
Tenho um exercício pra você fazer agora: enumere em uma folha de papel, 10 iniciati-
vas que você irá fazer em suas aulas de dança de salão para integrar a turma.
Você merece e pode ser muito bem remunerado em sua profissão. Basta seguir se-
dento por conhecimento, e por melhorar continuamente os seus resultados. Siga conecta-
do comigo, e eu terei o maior prazer de ser a pessoa que vai lhe tirar da zona de conforto
regularmente, através dos conteúdos gratuitos que disponibilizo no youtube, facebook,
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Grande abraço,
Cleidson Diniz