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BELÉM
JUNHO/2021
1. RESUMO – Os experimentos foram realizados no Laboratório de Química Geral/ Depósito de Reagentes para a
construção de corpos de prova; utilizando-se três tipos de fibras vegetais, essas são: Tururi (Manicaria Saccifera
Gaertn), Miriti (Mauritia Flexuosa) e Patchouli (Pogostemon Heyneanus). Para cada fibra foi destinada uma
determinada porcentagem. Com os corpos de prova prontos o próximo passo introduzido é o ensaio mecânico
destrutivo do material, no Laboratório de Ensaios Mecânicos, utilizou-se a Máquina Universal de Ensaio de Tração;
com a finalidade de verificar a resistência mecânica de cada material, a ocorrência de possíveis falhas das peças e
mais especificamente sua elasticidade. Este ensaio de tração foi escolhido para a informação e mensuração na
deformação do esforço aplicado nos componentes.
1 INTRODUÇÃO
O advento dos compósitos como uma classe de materiais distinta deu-se na metade do século
XX, com a fabricação de compósitos multifásicos deliberadamente projetados e engenheirados, tais
como os polímeros reforçados com fibras de vidro. (CALLISTER, 2016 p.582)
Tecnologicamente, os compósitos mais importantes são aqueles em que a fase dispersa está
na forma de uma fibra. Os adjetivos de projeto dos compósitos reforçados com fibras incluem, com
frequência, alta resistência e/ou rigidez em relação ao peso. Essas características são expressas em
termos dos parâmetros resistência específica e módulo específico, que correspondem,
respectivamente, às razões entre o limite de resistência à tração e a massa específica.
De maneira geral, um compósito pode ser considerado como qualquer material multifásico
que exibe uma proporção significativa das propriedades de ambas as fases constituintes, de modo que
é obtida melhor combinação de propriedades.
2 OBJETIVO
Elaborar e construir corpos de prova de fibras de vegetais com certas porcentagens para cada
material, e fazer a analisar a formação de resultados concretos. As deformações das fibras foram
observadas, conforme o teste de ensaio de tração realizado. Após os testes feitos, verificou-se as
especificações da matéria-prima.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
1. Fibras de Tururi, Miriti e Patchouli;
2. Resina Centerpol C-40;
3. Catalisador;
4. Becker e bastão de madeira;
5. Silicone para o molde dos corpos de prova;
6. Balança de precisão;
7. Capela de exaustão;
8. Máquina Universal de Ensaio de Tração;
Foram criados 7 tipos de corpos de prova, com as seguintes fibras de vegetais, definindo à
porcentagem, o valor inicial e final. Certo comprimento crítico de fibra é necessário para que haja o
aumento efetivo na resistência e na rigidez de um material compósito. Os seguintes resultados foram
aplicados a velocidade de 2mm/min, a uma de 20KN. Observa-se a deformação dos matérias, com as
respectivas figuras abaixo, de autoria dos próprios alunos.
Miriti 25%
5 CONCLUSÃO
É notório que a engenharia tem como principal objetivo transformar a uma outra
perspectiva o que já existe. Em relação a tecnologia não seria diferente, com as nossas descobertas;
pegar o existente na natureza e fundir a tecnologia para assim, desenvolver um compósito para servir
futuramente como base de estudo para o desenvolvimento de novos materiais, para assim atender a
necessidade da indústria. Realizarmos sete experimentos de fibras naturais conhecidas na nossa
região, e realizamos o ensaio de tração com três tipos de orientação das fibras na direção vertical e de
modo cortado. Observamos como cada corpo de prova se comportava e suas resistências a tração.
Agradecemos a professora Arielly Pereira, por ministra a disciplina de Conformação Mecânica com
o conteúdo e a sua vasta sabedoria.
6 REFERÊNCIAS
CALLISTER, W.D.Jr, Ciências e Engenharia de Materiais, Uma Introdução, 9°. ed., Rio de
Janeiro: LTC, 2016.
GARCIA, Amauri, Ensaios dos Materiais, LTC- Livros Técnicos e Científicos. Editora: S.A. Uma
editora integrante do GEN/Grupo Nacional, 2002.