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Estratégica
de Projetos
IMPORTANTE:
Esta apostila é utilizada exclusivamente com fins didáticos na Pós-Graduação do Senac em MG. Não deve ser considerada como
base para consulta bibliográfica, mas como material orientativo. É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por
qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.
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Autor: Jeneffer Ferreira Ribeiro
Membership PMI Project Management Institute Brazil Chapter-Belo Horizonte-MG. Licença: ID 2421927.
Possui M.B.A. (Master of Business Administration) Gerenciamento de Projetos PMI UFU - Universidade
Federal de Uberlândia - FAGEN Faculdade de Gestão e Negócios Campus Uberlândia-MG (2013).
Profissional com experiência em áreas de negócio distintas. Atuou com uma gama de projetos em
Organizações na esfera do 1°, 2° e 3° setor. Tendo atuado no mercado nacional em empresas do segmento
de Tecnologia da Informação, Comunicação e Serviços, Telecom, Engenharias, Automobilístico, Arquitetura,
Urbanismo, Imobiliário, Instituições de Ensino e Consultoria Empresarial.
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Ementa
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Sumário
CAPÍTULO 1 ....................................................................................................................................... 7
CAPÍTULO 2 ..................................................................................................................................... 19
CAPÍTULO 3 ..................................................................................................................................... 26
CAPÍTULO 4 ..................................................................................................................................... 36
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GERENCIAMENTO DE PROJETOS, PROGRAMAS E PORTFÓLIO ............................................................. 36
Gerenciamento Estratégico e Estratégia de Projetos .......................................................... 37
Método sistemático de seleção de projetos ......................................................................... 38
Estratégia de organização e seleção do projeto .................................................................. 39
GERENCIAMENTO DE PROGRAMA DE PROJETOS ................................................................................ 39
Fluxos de Processo de Gerenciamento de Programas de Projetos .................................... 41
Ciclo de Vida de um Programa de Projetos ......................................................................... 44
GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO DE PROJETOS ................................................................................ 45
O processo de Planejamento Estratégico de Portfólio de projetos de acordo com a
missão da organização ........................................................................................................ 47
Fluxos de Processo de Gerenciamento de Portfólio de Projetos ........................................ 48
Ciclo de Vida da Gestão de Portfólio de Projetos ................................................................ 49
RELACIONAMENTO ENTRE GERENCIAMENTO DE PROJETOS, GERENCIAMENTO DE PROGRAMAS E
GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO ...................................................................................................... 49
CAPÍTULO 5 ..................................................................................................................................... 50
CAPÍTULO 6 ..................................................................................................................................... 57
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 66
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Capítulo 1
A figura 1 mostra que as pessoas vêm para o trabalho gerencial com um conjunto de
valores, nesse estágio da vida provavelmente firmemente estabelecido e, também com
alguma experiência que, por outro lado, formou um conjunto de habilidades ou
competências, talvez afiadas por treinamentos, e por outro lado, forneceu uma base de
conhecimento.
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Três níveis de estimo á ação
A essência real do comportamento dos gerentes de projetos são designados no
modelo para nos permitir “enxergar” o trabalho gerencial de forma mais ampla, em uma
figura. Esses papeis são desempenhados em três níveis sucessivos, cada um interno e
externo à unidade. Isso só é representado pelos círculos concêntricos de especificidade
crescente mostrados na figura 2.
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Figura 3: Os papeis da informação em projetos. (Fonte: MINTZBERG 2003)
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Figura 4: Os papeis das pessoas nos projetos. (Fonte: MINTZBERG 2003)
O gerente que apenas comunica ou que apenas concebe nunca consegue que nada
seja feito, ao passo que o gerente que apenas “executa” acaba fazendo tudo sozinho.
Um mau trocadilho pode ser usado para boa prática: o gerente deve praticar um trabalho
bem-arrematado conforme mostra a figura 5 abaixo.
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Figura 5: O trabalho gerencial nos projetos bem-arrematado. (Fonte: MINTZBERG
2003)
1. Declaração da Missão;
2. Visão de Negócio;
3. Diagnóstico estratégico externo;
4. Diagnóstico estratégico interno;
5. Fatores críticos de sucesso;
6. Sistemas de planejamento estratégico;
7. Definição dos objetivos;
8. Análise dos grupos de influência (stakeholders)
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Figura 6: Concepção Estratégica (Fonte: CHIOVATO 2004)
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Figura 7: Concepção do modelo básico de Planejamento Estratégico. (Fonte:
MINTZBERG 2003)
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Figura 8: O modelo de (PE) de Steiner. (Fonte: MINTZBER 2003)
Planejamentos Táticos; e
Planejamentos Operacionais.
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Figura 9: Planos Táticos e operacionais decorrentes do planejamento estratégico. (Fonte:
LUSTOSA 2007)
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“Sistemas de Planos” proposto pela (Stanford
Research Institute)
De acordo com MAXWEEL (2004) como mostrado no modelo básico da Harvard
University-Graduate School Of Design as estratégias surgem prontas desse processo,
como no “Sistemas de Planos” proposto pelo Stanford Research Institute mostrado na
figura 11, devendo ser explicitadas para que possam ser implementadas por meio da
atenção detalhada a objetivos, orçamentos, programas e planos operacionais de vários
tipos. Uma organização tem que ser capaz de prever o curso de seu ambiente, controlá-
lo ou simplesmente supor sua estabilidade.
Figura 11: Sistemas de Planos propostos pela Stanford Research Institute. Fonte (MINTZBER
2000)
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Concepção do modelo básico de implantação da
Estratégia alinhada aos projetos
De acordo com DARKS (2011) apesar do avanço dos estudos no campo de
estratégia, pouca atenção tem sido destinada ao processo de implementação da
estratégia nas organizações. A abordagem clássica e a Harvard University-Graduate
School Of Design, que são as mais influentes na academia e gestão, estão focadas
principalmente na elaboração do plano. A seguir será mostrado na figura 12 o modelo
básico da implementação da estratégia interligada aos projetos da organização.
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Análise SWOT
De acordo com NAKAGAWA (2011) a Análise SWOT mostrada na figura 13 é
considerada uma ferramenta clássica da administração e do planejamento estratégico. Não há
executivo de grande empresa que não a conheça. A Análise SWOT não tem um pai ou mãe
definidos, mas muitos acreditam que ela tenha sido desenvolvida na década de 1960 por
professores da Universidade Stanford, a partir da análise das 500 maiores empresas dos
Estados Unidos.
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Capítulo 2
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As dimensões técnicas e socioculturais do
processo de gerenciamento de projetos
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Essas três áreas formam o chamado “olho da competência”, conforme figura abaixo:
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Habilidades x Fases da Gestão de Projetos
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Sucesso e Habilidade
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Comunicação – A disponibilidade da estrutura e dados necessários a todos os principais
envolvidos na implantação do projeto.
Solução de Problemas - Habilidade de lidar com crises inesperadas e com desvios do
plano.
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Obter um equilíbrio entre as demandas concorrentes de escopo, tempo, custo,
qualidade, recursos e riscos, para gerar o produto, o serviço ou o resultado
especificado.
Figura 21: Estudo do PMI sobre problemas em projetos (Fonte: Project Management
Institute-PMI 2008)
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Capítulo 3
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Interação das Áreas de conhecimento de Gerenciamento de Projetos e Grupo de processos
com o Ciclo de Vida da Gestão do Projeto
Figura 23: Interação das Áreas de Conhecimento de Gerenciamento de Projetos e Grupo de Processos. (Fonte: CARVALHO 2015)
Área de conhecimento: Gerenciamento de
Integração do Projeto
O Gerenciamento de Integração do Projeto inclui os processos e as atividades
necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar os vários processos e
atividades de gerenciamento do projeto dentro dos grupos de processos de
gerenciamento do projeto.
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Área de Conhecimento: Gerenciamento das partes
Interessadas do Projetos (stakeholders)
Esta área descreve os processos envolvidos na identificação de partes interessadas
no projeto (stakeholders), assim como o planejamento, gerenciamento e controle se suas
expectativas em relação ao projeto.
Sponsors – (Patrocinador):
Figura 25: Exemplo de Sponsors. (Fonte: The International Ecotourism Society. 2014)
30
Stakeholders - (Parte interessada ou interveniente):
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Figura 27: Exemplos de partes interessadas do projeto. (Fonte: Adaptada do Guia
PMBOK © 4° Edição. 2008)
Figura 28: Influência das partes interessadas ao longo do tempo do projeto. (Fonte: Guia
PMBOK © 4° Edição. 2008)
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Figura 29: Grupo de Processos: Indentificas as parter Interessadas. (Traduzido do Guia
PMBOK © 5° Edição. 2013)
Matriz:
Poder x Interesse; e
Poder x influência.
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Figura 30: Trabalho Prático - Matriz x Interesse. (Fonte: Traduzido do Guia PMBOK © 5°
Edição. 2013)
Figura 31: Trabalho Prático - Registros das Partes interessadas. (Fonte: adaptado e
embasado do Guia PMBOK © 5° Edição. 2013)
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Figura 32: Gerenciar o engajamento das partes interessadas. (Fonte: Traduzido do Guia
PMBOK © 5° Edição. 2013)
Figura 33: Gerenciar o engajamento das partes interessadas. (Fonte: Traduzido do Guia
PMBOK © 5° Edição. 2013)
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Figura 34: Controlar o engajamento das partes interessadas. (Fonte: Traduzido do Guia
PMBOK © 5° Edição. 2013)
Capítulo 4
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Gerenciamento Estratégico e Estratégia de
Projetos
De acordo com ALMEIDA (2011), a estratégia esta ligada ao alcance dos resultados
em utilizar uma forma eficaz de alcança-los. O gerenciamento estratégico é um conjunto
de divisões gerenciais que determina a performance da companhia a longo prazo e inclui
a formulação da estratégia, a implementação, a avaliação e controle.
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Após o estabelecimento desta alta gerência, é sugerido um processo para selecionar
e priorizar os projetos que serão fundamentais para ao alcance dos objetivos
organizacionais, conforma figura 36.
Figura 36: Um método sistemático para selecionais projetos. (Fonte: Randall e Graham
1999)
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Estratégia de organização e seleção do projeto
Programas, assim como projetos, são ferramentas poderosas para o alcance ods
objetivos estratégicos. Os projetos dentro de um programa são relacionados através de
um único resultado ou uma capacidade coletiva que é entregue. O Gerenciamento de
programas foca da interdependência entre os projetos e ajuda e ajuda a determinar a
melhor abordagem entre os projetos, visando integrar, monitorar e controlar a
interdependência entre eles.
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Um exemplo prático de um programa de projetos é o Programa de Aceleração do
Crescimento – I (PACI). Conforme mostra a figura 34, onde é ilustrado um conjunto de
projetos (Infraestrutura, estímulo ao crédito e ao financiamento, entre outros, iniciado no
ano de 2007 e finalizado no ano de 2010 pelo Governo Federal.
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Fluxos de Processo de Gerenciamento de Programas de Projetos
Os benefícios a
Figura 39: Exemplo simplificado do Fluxo de
Processo de Gerenciamento de Programas de
Projetos. (Disponível em: < http://www.ricardo-
vargas.com/pt/program-processes-flow/ >
Acesso em 21/06/2015.
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Os benefícios a serem alcançados através da implantação do programa devem ser
mapeados no inicio do mesmo, tão cedo quando possível. É importante salientar que os
projetos que irão compô-lo podem assumir benefícios bem discretos, mas que contribuem
diretamente para os benefícios a serem alcançados pelo Programa e consequentemente
pelo projeto.
De acordo com MUTO (2008), gerir projetos por meio de Programas traz (desde que
obedecida os critérios conceituais para criação do mesmo), de imediato, grandes vantagens.
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Figura 42: Ciclo de Vida do Programa e relação de Benefícios. (Fonte: MUTO 2008).
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estregáveis. Medidas financeiras, por exemplo, podem incluir Retorno sobre os
investimentos (ROI), Valor Presente Líquido (VPL) e distribuição do suporte financeiro
como parte dos objetivos estratégicos.
Portfólio pode ser definido como um conjunto de projetos e/ou programas e outros
trabalhos que são agrupados para facilitar o gerenciamento eficaz a fim de atender os
objetivos estratégicos do negócio. Portfólios não são temporários como projetos e
programas.
A diferença entre portfólio e programas é que no portfólio podemos ter projetos que
não tem nenhuma relação entre si, sendo apenas um retrato ou uma visão dos
componentes selecionados e que refletem os objetivos estratégicos da organização.
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O processo de Planejamento Estratégico de
Portfólio de projetos de acordo com a missão da
organização
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Fluxos de Processo de Gerenciamento de Portfólio de Projetos
Figura 45: Exemplo simplificado de processos de gerenciamento de portfólio de projetos. (Disponível em: < http://www.ricardo-
vargas.com/pt/portfolio-processes-flow/> Acesso em 21/06/2015.
Ciclo de Vida da Gestão de Portfólio de Projetos
Figura 46: Resumo do Ciclo de Vida da gestão de portfólio. (Fonte: TORRES 2014)
Capítulo 5
50
A governança corporativa é um conjunto de responsabilidades e práticas exercidas
pelo comitê de gerenciamento executivo com o objetivo de prover a direção estratégica,
garantir que os objetivos são alcançados, que os riscos são gerenciados.
Figura 48: PMO como uma estrutura de governança. (Fonte ALMEIDA 2011)
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Tipos de PMO’s que podem ser implantados na
Organização
De acordo com Mansur (2007), existem diversos modelos para PMOs. Em algumas
empresas o escritório de projetos é responsável por todas as atividades referentes ao
gerenciamento, administração e execução de projetos.
No entanto, existem empresas que preferem que o escritório seja o responsável apenas
pela consolidação das informações em uma visão geral de todos os projetos da organização.
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Figura 51: Escritório Setorial de Projetos. (Fonte: MANSUR, 2007)
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Figura 52: Escritório Departamental de Projetos. (Fonte: MANSUR, 2007)
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A metodologia, além de ser flexível para atender às necessidades dinâmicas do negócio,
deve agregar valor e evolução aos projetos através das novas tecnologias e métodos. As três
principais atividades que devem ser realizadas para administração e suporte da metodologia de
gerenciamento de projetos são:
1. Desenvolvimento da metodologia.
O PMO deve estar preparado para suportar os gerentes e as equipes de projetos desde a
realização dos primeiros treinamentos e da implantação inicial dos modelos e padrões.
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Planejamento Estratégico de Implantação do PMO
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Capítulo 6
Estrutura Organizacional
De acordo com PMI 2008, a estrutura organizacional é um fator ambiental da empresa
que pode afetar a disponibilidade dos recursos e influenciar a maneira como os projetos
são conduzidos. As estruturas organizacionais variam de funcionais a projetizadas, com
diversas estruturas matriciais entre elas.
Figura 54: Demonstração das Influências Organizacionais dos projetos. (Fonte: PMI
2008).
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Organização Funcional
A organização funcional clássica, mostrada na figura, é uma hierarquia em que cada
funcionário possui um superior bem definido.
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Organização Matricial Fraca
As matrizes fracas mantêm muitas das características das organizações
funcionais e projetizadas.
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Organização Matricial Forte
As matrizes fortes possuem muitas das características da organização
projetizada e podem ter gerentes de projetos em tempo integral com autoridade
considerável e pessoal administrativo trabalhando para o projeto em tempo integral.
Organização Projetizada
As organizações projetizadas em geral possuem unidades organizacionais
denominadas departamentos, mas esses grupos se reportam diretamente aos
gerente de projetos ou oferecem serviços de suporte aos vários projetos.
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Muitas organizações envolvem todas essas estruturas em vários níveis, conforme
mostra a figura.
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Nível 3 – Integrado: Processos de gerência de projetos e de negócios integrados,
sistema de informação de gerência de projetos integrado com demais sistemas da
organização, técnicas avançadas de gerência de projetos sendo utilizadas.
O PMI, este e outros modelos foram analisados para confecção do (OPM3) Organizational
Project Management Maturity Model. De acordo com o PMI, OPM3 é um acrônimo para Modelo de
Maturidade em Gerenciamento de Projeto da Organização. O gerenciamento de projetos da
organização envolve a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas
sistemáticas para o gerenciamento dos projetos, programas e portfólios; tudo para atingir os
objetivos organizacionais.
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Figura 61: Maturidade Crescente em Gestão de Projetos. (Fonte: PMI-OPM3 2003.)
No modelo PMI, uma melhor prática é definida como uma forma ótima reconhecida pela
indústria para atingir determinada meta ou objetivo. As melhores práticas preconizadas pelo
modelo foram obtidas a partir de brainstorm entre profissionais escolhidos no mundo todo e
organizadas por domínio (projetos, programas ou portfólios) e nível de maturidade (padronização,
mensuração, controle e melhoria).
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PMO Maturity Cub
O PMO Maturity Cub consiste em uma ferramenta de auto-avaliação para o PMO. Os
próprios componentes do PMO devem responder ao questionário de avaliação e o
preenchimento do questionário poder ser realizado de uma das duas maneiras a seguir:
Figura 62: As três dimensões do PMO Maturity Cube. (Fonte: Pinto 2010)
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Figura 63: Exemplo de uma pergunta do questionário do modelo PMO Maturity Cube
para um PMO Corporativo. (Fonte: Pinto 2010)
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Referências
ALMEIDA. O. N. Gerenciamento de Portfólio de Projetos. Alinhando o Gerenciamento de
Projetos a estratégia da empresa e definindo sucesso e métricas em projetos. Brasport. 2011.
ENGLUND, R. L.; GRAHAM, R. J. From experience: Linking projects to strategy. The Journal
of Product innovation Management, 1999.
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UNB. Monografia apresentada ao programa de Pós-graduação em Administração,
Contabilidade, Economia, Ciência da Informação e Documentação (FACE) da Universidade de
Brasília. 2007.
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