O texto descreve a vida e obra de Frederick Perls, o fundador da abordagem terapêutica da Gestalt-terapia. Detalha a influência da psicanálise em seu trabalho, sua crítica à prática psicanalítica e o desenvolvimento da Gestalt-terapia. Também discute técnicas como a "cadeira vazia" e enfatiza a importância da tomada de consciência e expressão da subjetividade na Gestalt-terapia.
O texto descreve a vida e obra de Frederick Perls, o fundador da abordagem terapêutica da Gestalt-terapia. Detalha a influência da psicanálise em seu trabalho, sua crítica à prática psicanalítica e o desenvolvimento da Gestalt-terapia. Também discute técnicas como a "cadeira vazia" e enfatiza a importância da tomada de consciência e expressão da subjetividade na Gestalt-terapia.
O texto descreve a vida e obra de Frederick Perls, o fundador da abordagem terapêutica da Gestalt-terapia. Detalha a influência da psicanálise em seu trabalho, sua crítica à prática psicanalítica e o desenvolvimento da Gestalt-terapia. Também discute técnicas como a "cadeira vazia" e enfatiza a importância da tomada de consciência e expressão da subjetividade na Gestalt-terapia.
Compreensão do texto “E a Gestalt emerge: vida e obra de Frederick Perls”
O texto conta sobre a história de Frederick Perls, mais conhecido como Fritz Perls, um psicoterapeuta e psiquiatra que desenvolveu a abordagem terapêutica chamada Gestalt-terapia. Nos seus capítulos, separados por meio de “Períodos”, retrata e contextualiza a situação do mundo durante os anos vividos por Perls e relatando o trajeto de vida do autor, a sintetização e sistematização da Gestalt- terapia, o aperfeiçoamento e mudanças da abordagem e a sua divulgação pelo mundo. A publicação do livro Gestalt-terapia – Excitement and Growth in The Human Personality, em 1952, escrito por Paul Goodman e Ralph Hefferline, junto a Perls, apesar deste não ter participado de toda a produção, foi considerado um marco do nascimento da nova abordagem, a Gestalt-terapia, apesar de a sua construção ter sido realizada muito antes e aperfeiçoada ao longo dos anos encontros e viagens de Frederick Perls. Frederick Perls realizou diversas viagens e mudanças durante a sua vida, onde foram exploradas temáticas como a sexualidade, tanto do próprio, quanto das pessoas ao seu redor durante a construção dos pensamentos, ideias e altos e baixos de sua vida pessoal e profissional. Assim, é trago a visão na Gestalt-terapia sobre o contato e a fuga, aspectos muito presentes na história de Perls, sendo contextualizados como “chamados orgânicos” para satisfazer alguma necessidade presente no indivíduo. A maior influência pessoal no trabalho de Perls, movida por um grande ressentimento, foi a psicanálise, onde, apesar de sua admiração inicial por Freud, ele criticou a prática psicanalítica, pois a considerava obsoleta e demorada, além de questionar a validade da compreensão dos sintomas, pois explicar o motivo dele poderia influenciar a pessoa a permanecer dentro do quadro neurótico. Assim, com base nesta crítica, ele esclarece a importância da Gestalt-terapia na compreensão do processo e do ressentimento, este que segundo Fritz “...esse tipo de emoção reflete uma dificuldade de comunicar-se, o que por sua vez gera uma grande e difícil situação inacabada”. Tal a resolução destas situações está presente em toda a abordagem, como podemos ver posteriormente no texto quando traz sobre a demonstrações da "cadeira vazia" , técnica realizada por Perls nos encontros com os interessados pela Gestalt-terapia no auge da sua divulgação e aceitação, em que a pessoa se desdobra em outra para viver no aqui e agora algum conflito, isto é, uma figura inacabada, por meio de uma cadeira vazia colocada à sua frente, a pessoa ora "vive" a si mesma ora vive o outro, com quem precisa resolver alguma situação inacabada. Frederick Perls possuía uma personalidade forte e que sempre fora considerado um homem duro, que acreditava que o apoio é algo adquirido internamente, pois somente assim as pessoas iriam adquirir auto-suporte para lidar com suas demandas. Entretanto, Perls teve seus momentos de abertura, principalmente ao conhecer Ida Rolf, que lhe ajudou com massagens a se sentir revigorado e livre das dores que sentia devido a sua idade avançada. A partir disto, Perls adquiriu a capacidade de reconciliação consigo mesmo e com os outros e ânimo para retomar a busca pelo prestígio, após passar por muitos momentos de “escuridão”, aborrecimento, busca por si mesmo e pelo reconhecimento de seu trabalho. Fritz acreditava definitivamente que a única coisa que tinha sentido era seguir a própria intuição, e atender os próprios interesses, por mais arbitrários ou mal delineados que a sociedade pudesse julgá-los. Somente seguindo esse caminho poderia alguém saber qual era o seu "eu" autêntico, e adquirindo auto-suporte necessário para integrar as experiências vividas e para lidar com a sua existência, destacando o “coração” da abordagem da Gestalt-terapia: a tomada de consciência, com o rompimento de paradigmas e a valorização da expressão da subjetividade.