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CURSO DE PSICOLOGIA
Acadêmicos
Isadora Rego da Silva
Meirilenes da Silva Feitosa
Ronebes Carneiro dos Santos
Vitória Nunes Costa
Orientadora
Mônica Godinho
ACONSELHAMENTO GESTALTICO
HISTÓRICO
Trata-se de uma prática psicoterapêutica que se orienta por uma visão integradora
do homem, procurando vê-lo como um todo, não como um “neurótico”, um
“esquizofrênico” ou como um “isso” ou “aquilo”. A patologia é apenas mais uma das
várias partes do todo que aquele indivíduo é, e sua "doença" é encarada como a
maneira mais "saudável" que encontrou para enfrentar situações insuportáveis ou
conscientemente inconciliáveis.
CHEGADA AO BRASIL
Outro ponto a levantar tem a ver com nosso estilo de contato. Os brasileiros
têm um modo muito afetivo, informal, solto e espirituoso de se relacionar com os
outros, em grande parte devido a nossas origens africanas ou portuguesas, pois, ao
contrário de outros países Latinos Americanos, fomos o único país colonizado pelos
portugueses. Portanto, o estilo abrasivo de alguns Gestalt terapeutas nos anos 60 e
70 nunca teve muito sucesso aqui. No Brasil, a preocupação em realmente estar lá
com o outro, praticando inclusão, empatia, dando suporte às pessoas, de um modo
gentil e afetivo, mesmo se provocativo, sempre esteve presente. Nos Estados
Unidos isso é como um estilo que alguns terapeutas tinham e outros não; era uma
questão de estilo, não de qualidade profissional. Um terapeuta famoso podia
envergonhar ou humilhar o paciente e continuar a ser considerado um grande
terapeuta Mas no Brasil isso certamente seria considerado má terapia. E é verdade
que nos Estados Unidos, Europa e no Brasil, o interesse nas compreensões
advindas das Teorias das Relações Objetais e o interesse na terapia Dialógica,
começaram a reparar isso um pouco, chamando atenção para as fragilidades e
necessidades especiais do mundo interno de cada cliente. Mas no Brasil, a
qualidade do contato na relação terapêutica sempre foi algo que ensinamos e
treinamos em nossos cursos de formação em Gestalt terapia – o que, aliás, é o
motivo pelo qual os livros de Hyckner tiveram tanto sucesso no Brasil.
PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS
Humanismo
Existencialismo
Fenomenologia
A atitude terapêutica adotada na Gestalt-terapia é baseada na Fenomenologia,
sendo seu método focado na descrição do fenômeno. Ou seja, os fenômenos da
situação terapêutica são vistos isentos de qualquer a priori e o terapeuta apenas
acompanha o fluxo de consciência do cliente, buscando compreender o que está
sendo revelado, a fim de captar seu sentido para fazer o cliente perceber o que está
sentindo.
Psicologia da Gestalt
Segundo Buber (1939), o viver de uma forma saudável implica na alternância entre a
relação Eu-Tu e Eu-Isso na qual acontece a conexão (Eu-Tu) e a separação (Eu-
Isso), encontrando-nos sempre um busca do ponto de equilíbrio entre nossa
separação e conexão com o outro.
Aqui e agora;
Consciência (awareness);
Responsabilidade.
Exercícios Gestalt
1. Palavras e Linguagem
2. Poltrona vazia
3. Encenação
Outro exemplo de dramatização pode ser o que é referido como “cão superior e
azarão”. Neste, reconhece-se que um cliente tem diferentes partes do eu.
Semelhante à cadeira vazia, o cliente fala tanto como o cão superior, que é o lado
mais exigente de sua personalidade, quanto com o oprimido, que é o lado mais
submisso e obediente de sua personalidade.
A chave é tornar-se consciente dos conflitos internos para que a pessoa possa
aprender melhor como integrar essas partes do eu em um todo mais completo.
4. Linguagem corporal
Durante uma sessão, pode ser notado por um terapeuta da Gestalt que o cliente
está batendo o pé, torcendo as mãos ou fazendo uma certa expressão facial. É
provável que o terapeuta mencione sua observação e pergunte o que está
acontecendo para a pessoa naquele momento. Incorporando a linguagem, o
profissional pode até pedir ao cliente que dê uma voz a seus pés, mãos ou
expressão facial e fale daquele lugar.
5. Exagero
Além de dar voz à linguagem corporal, um Gestalt terapeuta pode indagar sobre a
linguagem corporal do cliente. Se é difícil para a pessoa encontrar palavras para
explicar o que está acontecendo, pode ser solicitado que ela exagere essa moção
ou a repita várias vezes seguidas por um período de tempo durante a sessão, para
extrair parte de sua experiência no processo no consultório.
Durante uma sessão, é comum as pessoas falarem sobre emoção. Falar de uma
emoção é diferente de experimentar uma emoção, que é o que o terapeuta da
Gestalt está querendo que o cliente faça durante as sessões. Quando um cliente fala
sobre uma emoção, o psicólogo pode perguntar a eles onde eles sentem essa
emoção em seu corpo.
Um exemplo disso pode ser “um buraco no meu estômago” ou “meu peito está
apertado”. Ser capaz de levar a experiência emocional à consciência no corpo ajuda
o cliente a permanecer presente e processar suas emoções de forma mais eficaz
7. Artes criativas
É geralmente notado neste estilo que qualquer técnica que possa ser oferecida ao
cliente, além de sentar e conversar tradicionalmente, pode ser bastante útil para
permitir que eles se tornem mais conscientes de si mesmos, de suas experiências e
de seu processo de cura.