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Resumo sobre a história da Psicologia Humanista no mundo e no Brasil

A teoria humanista surgiu no século XX, na França, por Jean Paul Sartre, em um período de
guerra. De base existencialista e fenomenológica, buscava ter uma visão positiva e holística
sobre o indivíduo, sendo elas transcendental, existencial e hermenêutica.

Em 1961, criou-se a Fundação da Associação Americana de Psicologia humanista, e entres


seus principais teóricos estavam Abraham Maslow, Carl Rogers, Rollo May, Vicktor Franke,
Roland Laing, Fritz Perls, entre outros. Cada um desses teóricos contribuiu com uma teoria,
formando assim ramificações, que juntas construíram a psicologia humanista.

Dentre essas teorias, uma das quais mais se destacou foi a Gestalt, que surgiu também no
século XX, sendo uma das primeiras teorias. Criada por Max Wertheimer e com a
participação do casal Perls, está teoria foi uma resposta a visão psicanalítica e behaviorista
da época. Contavam com três princípios, Segregação, Pregnância e Figura-Fundo. De modo
que o terapeuta atuava apenas como um mediador para o indivíduo tomar consciência e
responsabilidade sobre si mesmo e ajustar suas percepções, sendo o processo terapêutico
de parceria.

Kurt Lewin criou então outra teoria, a Teoria de Campo, onde o campo era o mundo
psicológico, esta teoria defendia que para compreender o comportamento dos membros
dos grupos era necessário considerar os fatores externos e internos da pessoa.

Kurt Goldstein, fundou então a Teoria Organísmica, onde acreditava que toda experiência
que o indivíduo possuía era válida e tinha um significado, e quando o indivíduo não
conseguia cumprir as demandas sociais e se adaptar a elas, isto gerava sofrimento, o que
por sua vez adoecia o indivíduo.

Outra teoria muito conhecida foi a teoria de Maslow, Onde segundo ele cada pessoa possui
uma hierarquia de necessidades que devem ser satisfeitas, sendo a ordem delas: fisiológica,
Segurança, Social, Estima e Auto Realização. Apenas quando as necessidades mais básicas
forem satisfeitas o indivíduo buscara a próxima necessidade.

Uma teoria muito importante também foi a ACP- Abordagem Centrada na Pessoa, criada
por Carl Rogers em 1940. Possuía três condições básicas: Primeiro a Consideração
incondicional, aceitar o indivíduo como ele realmente é, e acolhe-lo. Segundo a Empatia,
compreender o outro sem interferir ou julgar. E terceiro a Congruência, ajudar o indivíduo a
crescer e alcançar o seu potencial, de forma que a vida que ele deseja seja congruente com
a realidade.

Em 1963, a ACP de Rogers foi uma das primeiras teorias dessa nova abordagem a chegar no
Brasil, num período de ditadura, entrando na grade curricular nos cursos de Psicologia na
UFMG. Em 1969, Oswaldo de Barros Santos criou o Serviço de Aconselhamento Psicológico.
E em 1970, Eduardo Bandeira faz uma visita a Carl Rogers na intenção de saber mais sobre
essa nova abordagem. Raquel Rosenberg cria logo em seguida o primeiro encontro centrado
na pessoa no Brasil, e Antônio Luiz Costa o primeiro curso de formação de psicoterapeutas.
Já em 1975, no Rio de Janeiro é criado o Centro de Psicologia da pessoa.

A Gestalt por sua vez teve início em 1970, através de Therese A.Tellegem que trouxe
elementos da psicoterapia gestaltica. Em seguida, Paula de Barros criou o primeiro grupo
vivencial em São Paulo, e Jorge Ponciano foi até a Inglaterra aprender mais sobre essa
teoria. E em 1977 cria-se o primeiro núcleo de formação em Gestalt-terapia no Brasil, E por
Teresinha de Mello Silveira o primeiro Congresso Brasileiro em Gestalt-terapia no Rio de
Janeiro.

Aluna: Letícia da Silva Maciel

Turma: 5º Período de Psicologia

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