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Imperatriz
2019
ISADORA RÊGO DA SILVA
KELLEN CANELA RIBEIRO
KLEYCIANE SOARES SOUSA
MEIRILENES DA SILVA FEITOSA
RONEBES CARNEIRO DOS SANTOS
VITÓRIA NUNES COSTA
Imperatriz
2019
SUMÁRIO
IMPERATRIZ.................................................................................................................1
1 IDENTIFICAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO.................................................................4
1.1 Título...................................................................................................................4
1.2 Equipe Executora..............................................................................................4
1.3 Parcerias Institucionais....................................................................................4
1.4 Local e Período..................................................................................................4
1.5 Beneficiários/Público-Alvo...............................................................................5
2 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................6
3 OBJETIVOS...............................................................................................................8
3.1 Geral.......................................................................................................................8
3.2 Específicos............................................................................................................9
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................................9
5 METODOLOGIA......................................................................................................15
6 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS.................................................................21
8 IMPACTOS ESPERADOS.......................................................................................23
9 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO..................................................................23
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................24
ANEXOS.....................................................................................................................29
APÊNDICE I................................................................................................................36
APÊNDICE II...............................................................................................................38
APÊNDICE III..............................................................................................................39
APÊNDICE IV..............................................................................................................50
APÊNDICE V...............................................................................................................57
APÊNDICE VI..............................................................................................................58
1 IDENTIFICAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
1.1 Título
4
melhores notas para serem aceitos como alunos e os pais dormiam na fila para
consegui vaga para seus filhos, mas no dias atuais o centro disponibiliza de
duzentas (200) vagas e os primeiros que acessam o sistema garante a vaga. A
Graça Aranha está dividido da seguinte forma, contém cinco (5) salas de 1º
ano, cinco (5) salas de 2ª ano e quatro (4) de 3º ano, contém um pátio onde
algumas atividades como; feira de ciência, apresentações de talentos, etc.
acontece, biblioteca que leva o nome de Lorena Salvadori, que só é utilizada
quando o professor direciona alguma atividade e ele professor fica responsável
por abrir, permanecer com os alunos e fechar a biblioteca devido não ter uma
pessoa responsável pela mesma, tem uma sala de vídeo que também é usada
como sala de apoio, quando acontece algo com alguma sala como por exemplo
o ar condicionado para de funcionar os alunos são encaminhado para essa
sala, um laboratório de informática mais está desativado por falta de um técnico
para ministrar as pesquisas, tem um auditório com capacidade para 80
pessoas, possui seis (6) banheiros destinados aos alunos todos em condições
precárias, por não possui aluno com necessidade especial a escola não
disponibiliza de sala para atender esse aluno, a cozinha está fora dos padrões
exigidos.
O CEGA tem um quadro de funcionários todos efetivados sendo 50
professores, 2 zeladoras, 4 seguranças, esses profissionais pertence a uma
empresa terceirizada, 2 gestores. Esses funcionários atendem a uma demanda
de 1.100 alunos estão divididos nos dois turnos.
1.5 Beneficiários/Público-Alvo
5
2 JUSTIFICATIVA
6
como esse tipo de comunicação influencia na decisão de compra dos
internautas. Os negócios são realizados com maior rapidez. Portanto, as redes
sociais trouxeram para as empresas uma alternativa de divulgação dos seus
produtos e comunicação com sua clientela bem mais eficaz e a custo bem
menor do que nas chamadas mídias tradicionais.
Segundo Dos Passos (2012) cita outro risco, o uso indisciplinado das
redes sociais, o chamado “vício eletrônico”, neste toma-se exageradamente o
tempo útil do adolescente, desmotivando-o a outras atividades consideradas
importantes no convívio social. Assim, as crianças substituem os brinquedos
pelos jogos eletrônicos; o seu desenvolvimento e as obrigações da vida escolar
ficam comprometidas com a permanência por longo período nas redes sociais;
sem falar no isolamento social a que estão condenados os que fazem dessa
rede o seu “mundo”.
7
sociais ocupam grande parte do dia desses alunos, que interagem e se
reconhecem, comunicam-se e se mantem informado pelas redes, visto que a
prática foi apresentada por quase toda a turma citada acima. O uso do
aparelho celular, e consecutivamente acessando alguma rede social, atitude
praticada de forma constante mesmo com a aula em curso.
3 OBJETIVOS
3.1 Geral
8
3.2 Específicos
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
...
9
Para Castells (1999) a inclusão/exclusão em redes e a arquitetura das
relações entre redes, possibilitadas por tecnologias rapidíssimas da
informação, "configuram os processos e funções predominantes em nossas
sociedades” (idem). Redes são estruturas abertas que tendem a se expandir,
gerando novos nós, que compartilham os mesmos códigos de comunicação
(valores ou objetivos de desempenho).
10
representação mental e percepção estão sendo constantemente alteradas pelo
contato com os bancos de dados, modelização digital, simulações interativas,
etc.(BRENNAND, 2006, p.202)
11
É bem verdade que, o impacto das redes sociais na educação tem
proporcionado integração, comunicação, reconhecimento da sua identidade e
dessa forma proporcionado a informação de um conhecimento tácito. No
entanto, é viável também repensar a escola como premissa básica para o
desenvolvimento das inteligências, primando esta, pela qualidade e pelos
recursos diferenciados do processo de ensinar e aprender, viabilizando e se
adequando ao novo perfil do aluno dos dias de hoje, levando em consideração
que os estímulos e desafios para esse jovem, vão muito além de um conjunto
de informações transmitidas pelos professores aos alunos. Ora, se a educação
consiste em demonstrações transmitidas, então, porque não utilizar as redes
sociais neste processo?
12
ainda desempenhe o papel do especialista que possui conhecimento e/ou
experiências a comunicar, no mais das vezes desempenhará o papel de
orientador das atividades do aluno, de consultor, de facilitador da
aprendizagem, de alguém que pode colaborar para dinamizar a aprendizagem
do aluno, desempenhará o papel de quem trabalha em equipe, junto com o
aluno buscando os mesmos objetivos; enfim desenvolverá o papel de mediador
pedagógico.
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ativadas, na teoria social cognitiva o homem não é visto como um ser passivo
dominado pelas ações ambientais, mas sim como um ser influente em todos os
processos. O comportamento não precisa ser reforçado para ser aprendido ou
adquirido, o homem aprende e adquire experiências observando as
consequências dentro do seu ambiente, assim como as vivências das pessoas
aos quais convive.
14
5 METODOLOGIA
1° Dia de Intervenção:
15
Próxima atividade será:
Papel A4 (questionário)
Caixa de som
Celular para reproduzir músicas
Caixinha de papelão para colocar os nomes dentro
20 plaquetas contendo os nomes.
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QUESTIONÁRIO
1. Sexo:
( ) Masc ( ) Fem
2. Tem celular:
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
8. Você acredita que as redes sociais influenciam nas opiniões das pessoas?
9. Você acredita que relacionamentos concretos podem ser formados através das
redes sociais?
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a. ( ) Sim, já construí uma ou mais amizades através de redes sociais
e. ( ) Não acredito
10. Qual você acredita ser o maior risco da utilização de redes sociais?
b. ( ) Distorção de fotos
c. ( ) Invasão de privacidade
d. ( ) Pedofilia
e. ( ) Sequestro
f. ( ) N.d.a.
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2° Dia de intervenção:
Cartolinas
Tesouras
Cola
Revistas (variadas)
Cronometro
Pincel
Canetas
Papel A4
19
3° Dia de intervenção:
Note book
Projetor ou data show
Pincel de quadro branco
Extensão elétrica
4° Dia de intervenção:
20
identificam com algum personagem do filme, afim de entender um pouco mais
sobre eles.
Faremos uma distribuição de folders informativos com relação ao tema
trabalhado pelo nosso grupo. Para conscientização dos mesmos sobre o uso
das redes socias e a influência que ela exerce sobre o aprendizado, os folders
serão entregues tanto para os alunos como para os professores.
Ao final da discussão do filme e entrega dos folders, com a orientação
da professora Fany iremos aplicar um questionário com os alunos, para que
estes mesmos avaliem o grupo e o projeto nesses períodos de intervenção,
quais suas críticas positivas e negativas, assim como propostas do que pode
ser melhorado no projeto.
Note book
Projetor ou data show
Caixa de som
Pincel de quadro branco
Folders
Materiais de consumo:
Refrigerantes
Pipocas
Saco para pipoca
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coordenadora do projeto, professores e alunos do quinto período de Psicologia,
alunos, professores, gestores e familiares do Centro de Ensino Graça Aranha
no município de Imperatriz – MA.
7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
22
8 IMPACTOS ESPERADOS
9 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
23
alunos, de sua confiança, permitindo abertura para o novo, valorizado suas
conquistas, história, qualidades, competências dentre outros.
No último dia concluímos logo após o filme Menina má.com, faremos
uma roda de conversa, onde abordaremos os benefícios e perigos das redes
sociais e sobre a importância de suas relações e de sua organização quanto
aos seus estudos possibilitando o desenvolvimento estudantil e dando abertura
a novos horizontes quanto ao seu conhecimento. Os métodos que serão
utilizados possibilitarão uma reflexão desses alunos promovendo a sua
interação, aprendizado, confiança, cooperação e possibilidade de uma
compressão melhor quanto a sua relação das redes sociais, relação com seus
colegas e o respeito entre si.
Desta forma, almejamos alcançar através desses métodos e das
observações realizadas, meios que facilitem o aprendizado e reflexão desses
alunos, cooperando para o seu desenvolvimento, integrando-os de forma que
se sintam percussores de seu próprio aprendizado.
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
24
Nossa proposta de trabalho se encaixou a teoria de Albert Bandura.
Segundo sua visão, ‘’a teoria social cognitiva adota a perspectiva da agência
para o autodesenvolvimento, adaptação e mudança. Ser agente significa
influenciar o próprio funcionamento e as circunstâncias de vida de modo
intencional. Ou seja, as pessoas são auto-organizados, proativas,
autorreguladas e auto reflexivas, apenas produtos dessas condições’’ (Bandura
2008).
25
Por fim, este relato de experiência será uma oportunidade de
vivenciarmos de perto e na prática a docência em sala de aula e fora, que será
de fundamental importância e engrandecimento para nossa formação. A
observação das atitudes dos alunos em sala diante das diversas situações
envolvendo os jogos e brincadeiras, bem como o modo de aplicar os conteúdos
planejados com desprendimento e segurança, significará uma experiência
positiva para nosso aprendizado profissional. Assim nós, enquanto
profissionais, devemos colaborar e traçar objetivos para realização de uma
prática pedagógica que venha atender as necessidades reais de nossos
alunos.
26
REFERÊNCIAS
27
MORAN, José Manuel. Ensino e Aprendizagem inovadores com tecnologias e
audiovisuais e telemáticas. IN____; MASETTO, Marcos T. BEHRENS, Marilda
Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas-SP: Papiros,
2000.
28
ANEXOS
29
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Você está sendo convidado(a) para participar, como voluntário(a), do Projeto Extensão ADDA –
Aprender para Desenvolver / Desenvolver para Aprender, tendo como professora responsável
Ma. Fany Valentim de Matos com a participação dos acadêmicos do 5º período/2019.1 do
Curso de Bacharelado em Psicologia da Unidade de Ensino Superior do Sul do Maranhão –
UNISULMA.
Após receber os esclarecimentos e as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do
estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é
do pesquisador responsável. Em caso de recusa, você não será penalizado(a) de forma
alguma.
Em caso de dúvida sobre o projeto de pesquisa, você poderá entrar em contato com Prof.
Ma. Fany Valentim de Matos pelo email: fanyvalentim@gmail.com.
30
Você está sendo convidado(a) para participar, como voluntário(a), do Projeto Extensão ADDA –
Aprender para Desenvolver / Desenvolver para Aprender, tendo como professora responsável
Ma. Fany Valentim de Matos com a participação dos acadêmicos do 5º período/2019.1 do
Curso de Bacharelado em Psicologia da Unidade de Ensino Superior do Sul do Maranhão –
UNISULMA.
Após receber os esclarecimentos e as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do
estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é
do pesquisador responsável. Em caso de recusa, você não será penalizado(a) de forma
alguma.
Em caso de dúvida sobre o projeto de pesquisa, você poderá entrar em contato com Prof.
Ma. Fany Valentim de Matos pelo email: fanyvalentim@gmail.com.
31
Você está sendo convidado(a) para participar, como voluntário(a), do Projeto Extensão ADDA –
Aprender para Desenvolver / Desenvolver para Aprender, tendo como professora responsável
Ma. Fany Valentim de Matos com a participação dos acadêmicos do 5º período/2019.1 do
Curso de Bacharelado em Psicologia da Unidade de Ensino Superior do Sul do Maranhão –
UNISULMA.
Após receber os esclarecimentos e as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do
estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é
do pesquisador responsável. Em caso de recusa, você não será penalizado(a) de forma
alguma.
Em caso de dúvida sobre o projeto de pesquisa, você poderá entrar em contato com Prof.
Ma. Fany Valentim de Matos pelo email: fanyvalentim@gmail.com.
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Você está sendo convidado(a) para participar, como voluntário(a), do Projeto Extensão ADDA –
Aprender para Desenvolver / Desenvolver para Aprender, tendo como professora responsável
Ma. Fany Valentim de Matos com a participação dos acadêmicos do 5º período/2019.1 do
Curso de Bacharelado em Psicologia da Unidade de Ensino Superior do Sul do Maranhão –
UNISULMA.
Após receber os esclarecimentos e as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do
estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é
do pesquisador responsável. Em caso de recusa, você não será penalizado(a) de forma
alguma.
Em caso de dúvida sobre o projeto de pesquisa, você poderá entrar em contato com Prof.
Ma. Fany Valentim de Matos pelo email: fanyvalentim@gmail.com.
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Você está sendo convidado(a) para participar, como voluntário(a), do Projeto Extensão ADDA –
Aprender para Desenvolver / Desenvolver para Aprender, tendo como professora responsável
Ma. Fany Valentim de Matos com a participação dos acadêmicos do 5º período/2019.1 do
Curso de Bacharelado em Psicologia da Unidade de Ensino Superior do Sul do Maranhão –
UNISULMA.
Após receber os esclarecimentos e as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do
estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é
do pesquisador responsável. Em caso de recusa, você não será penalizado(a) de forma
alguma.
Em caso de dúvida sobre o projeto de pesquisa, você poderá entrar em contato com Prof.
Ma. Fany Valentim de Matos pelo email: fanyvalentim@gmail.com.
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Você está sendo convidado(a) para participar, como voluntário(a), do Projeto Extensão ADDA –
Aprender para Desenvolver / Desenvolver para Aprender, tendo como professora responsável
Ma. Fany Valentim de Matos com a participação dos acadêmicos do 5º período/2019.1 do
Curso de Bacharelado em Psicologia da Unidade de Ensino Superior do Sul do Maranhão –
UNISULMA.
Após receber os esclarecimentos e as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do
estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é
do pesquisador responsável. Em caso de recusa, você não será penalizado(a) de forma
alguma.
Em caso de dúvida sobre o projeto de pesquisa, você poderá entrar em contato com Prof.
Ma. Fany Valentim de Matos pelo email: fanyvalentim@gmail.com.
APÊNDICE I
35
Os alunos do 5º período de Psicologia da IESMA/UNISULMA foram ao
Centro de Ensino Graça Aranha (CEGA) no dia 05 de setembro de 2019,
conduzidos pela profª Fany Valentim. O objetivo desta visita foi apresentar o
Graça Aranha a estes alunos e apresentar o Projeto ADDA as respectivas
salas do Centro de Ensino na qual a turma de Psicologia iria trabalhar, na
intenção de observar sua infraestrutura e dinâmica de trabalho e aprendizagem
Ao chegarmos ao centro a Profª Fany fomos apresentados a
responsável pelo centro naquele momento, que era é a vice-diretora Janice, a
qual nos recebeu muito bem, nos explicou algumas coisas referentes ao centro
de ensino, em seguida nos mostrou as dependências do local. Começamos a
vistoria da estrutura do centro, visitamos a biblioteca, na qual foi falado que só
é acessada pelos alunos quando um professor os acompanha, pois não possui
mais funcionários fixos trabalhando lá. Passamos pelos banheiros, onde foi
notado e citado que se encontravam ambos com danificações e em condições
precárias para o funcionamento.
A vice-diretora durante a visita foi questionada sobre se havia algum tipo
de ensino especializado para alunos com algum tipo de deficiência. Durante o
diálogo com nossa turma ela nos explicou que a escola não possui um ensino
especializado ou salas separadas para alunos com algum tipo de deficiência,
pois até o momento não possuía nenhum aluno com o diagnóstico de alguma
deficiência mental ou de limitação de locomoção, mas falou que os banheiro
possui um espaço para cadeirantes e os corredores davam acesso a todas as
salas, exceto as duas salas que foram feitas depois. A escola possui quarenta
anos de existência e é referência na cidade de Imperatriz-MA, a mesma possui
quatorze salas onde cinco delas são primeiros anos, cinco são os segundos
anos e quatro são os terceiros anos, tendo seu funcionamento no período
matutino e vespertino.
Visitamos também a sala de apoio, na qual se encontrava alguns alunos
do curso de medicina da UFMA que estavam ali para desenvolver alguns
projetos para os alunos. As visitas nas salas foram seguidas por um roteiro
feito pela diretora e vice-diretora, no qual visitamos apenas as cinco salas
36
escolhidas em um concelho de professores para o desenvolvimento do projeto.
A primeira sala foi o 2° ano “E”, onde fomos recebidos muito bem pelos alunos
e notamos que eles ficaram bastante animados com a apresentação do projeto,
na sala se encontrava o professor da matéria de geografia.
A segunda sala visitada foi o 1° ano “C”, na qual nos deparamos com
uma aluna da sala em um momento de uma crise de ansiedade, a professora
que estava ministrando a aula no momento do ocorrido não soube como agir
no momento e foi observado pela turma de psicologia que há alguns sintomas
de ansiedade na própria professora, a professora do horário era a Luciene,
professora da matéria de Geografia, a relatou em sala que tem uma vida muito
atarefada e muitas vezes fica sobrecarregada com acontecimentos como esse,
a mesma relata que em sala de aula ela se encontra como professora,
enfermeira, psicóloga tudo para atender as demandas que seus alunos
apresentam em sala. Na sala do 1° ano C nos deparamos com uma sala muito
barulhenta por conta da central de ar. Percebemos que de início o interesse
dos alunos era saber se a intevenções seria também com os professores, e
quais os horários que ocuparíamos, assim relatamos a nossa Profº Fany como
uma hipótese que os professores também estejam precisando de ajuda.
A terceira turma foi o 1° ano “E”, na qual se encontrava a professora
Regina, professora de língua portuguesa. Nesta sala os alunos se encontravam
organizados em dublas, os alunos eram mais calmos, pareciam estar atentos e
ao mesmo tempo dispersos.
A quarta turma foi o 2° ano “B”, que era uma sala com poucos alunos,
com uma estrutura mais precária, os alunos em sua maioria estavam atentos a
fala da Profº Fany, alguns sussurravam sobre algo, riam e fizeram sinal de
“doido” devido ao fato de sermos alunos do curso de Psicologia.
A última turma a ser visitada foi o 3° ano “D”, que não foi visitada no
mesmo dia, porque se encontravam em um momento de apresentação de
seminário, que só poderia ocorrer naquele momento. Logo no intervalo fomos
apresentados para os professores e também apresentamos a eles o projeto,
explicamos nossas intenções ali no centro e fomos bem recebidos por eles.
Passamos também pelo auditório que fica em frente a sala dos professores e
37
pelo banheiro dos professores. Após esses momentos, realizamos uma
entrevista sobre o histórico do centro de ensino com a vice-diretora e logo
mais, no ambiente da escola mesmo fizemos as divisões das salas para os
grupos do projeto.
APÊNDICE II
38
isso, achamos esta visita muito produtiva e a partir dos relatos que obtivemos,
tivemos a possibilidade de investigar qual seria a demanda da turma, para que
nas próximas visitas pudéssemos fazer intervenções que fossem satisfatórias e
alcançar os objetivos que foram propostos pelo grupo.
APÊNDICE III
39
Vice-diretora: Sim temos um canal de comunicação muito satisfatório na
escola, além das reuniões bimestrais, que inclui o conselho de classe, há
também as reuniões extraordinárias quando vemos que é necessário. Esse ano
o olhar do governo está voltado muito para os 3° anos, assim o governo exige
das escolas um empenho maior, pois deseja elevar o índice de
desenvolvimento da educação básica do estado do maranhão. Por conta dessa
demanda as reuniões são mais constantes principalmente com os professores
de língua portuguesa e matemática. Outro tipo de comunicação por meio do
WhatsApp, através do grupo, e como todo grupo há coisas que se aproveitam e
coisas que não se aproveitam, nós como gestoras somos as que menos
falamos, porém quando a informação é importante nos comunicamos no grupo.
3. Quais são as atitudes tomadas por parte da direção, para aquele aluno
que apresenta alguma dificuldade em sala de aula, ou até mesmo no
convívio social?
40
mínima, sendo esse um dos nossos maiores desafios, que é estimular esses
alunos a participarem. Percebemos aqueles que estão participando já deram
uma melhorada em relação às provas que são aplicadas para verificar o nível
de desenvolvimento. Aqueles que trabalham aos sábados geralmente são
professores mestres e doutores. Fizemos uma reunião com os pais de alunos
dos 3° anos e perguntamos quais os motivos para que os alunos não
comparecerem e alguns pais informaram que não sabiam que havia essas
aulas, que ocorrem desde maio.
41
5. Quais suas percepções e desafios em ter estado em sala de aula e
agora em estar como gestora?
Vice-diretora: Os pontos positivos foram o fato de ter tido essa vivencia como
professora, não tem como você fazer gestão sem entender como funciona esse
sistema, outro ponto positivo é a equipe, hoje temos uma equipe considerada
muito boa aqui na Graça Aranha, temos professores mestres, doutorandos,
temos professores que além de trabalhar aqui são professores universitários,
temos professores historiadores, professores formados em artes visuais. Outro
ponto positivo é o fato de todos os professores serem efetivo diminuindo assim
a rotatividade. Outro ponto positivo é o próprio anulado, hoje os alunos chegam
aqui no primeiro ano e a intenção deles é de ficar até o terceiro ano, ou seja,
não há muita desistência de alunos, só se for por motivos de mudança de
cidade, fora isso o número de evasão é muito baixo. Outro ponto positivo é que
temos o apoio da unidade regional de ensino, qualquer coisa sempre temos
apoio dos técnicos. Pontos negativos eu acredito é seja o fato de que hoje uma
escola no porte do Graça Aranha, trabalha sem recurso de secretário, sem
apoio na biblioteca aos alunos que queiram livros, precisamos de mais apoio
pedagógico, necessitamos de pelo menos três apoios pedagógicos.
Percebemos que em todas as escolas teve o reordenamento, salvo os casos
em que o professor tem alguma debilidade e não pode atuar em sala de aula,
fora isso todos os professores foram para sala de aula.
42
7. O que o apoio pedagógico faz?
43
Vice-diretora: Às vezes eles se surpreendem com as coisas que acontecem
aqui na escola, porque eles relatam que em casa o filho tem um bom
comportamento. Muitas vezes a demanda é uma certa rebeldia, eles não ligam
para os estudos, não prioriza os estudos, muitas vezes só querem saber do
celular, jogos, nas redes sociais. Alguns pais buscam saber da escola se seus
filhos precisam de reforços, as vezes dizemos que sim, que deve haver esse
suporte, pois o que os professores mais relatam é essa falta de base que os
alunos tem, principalmente na língua portuguesa e matemática. Outros fatores
que são trazidos é a separação dos pais, podendo trazer alguns prejuízos,
como que esse filho vá mal na escola, índices de automutilação, uso de droga.
Outro fator é a gravidez na adolescência, temos três casos de gravidez na
escola. Temos caso diagnosticado de síndrome do pânico, casos recentes de
alunos que tentaram suicídio. Então são bem diversificados os problemas
trazidos pelos pais. Esses problemas afetam mais os alunos dos 3° anos, a
causa disso é devido a pressão existente. Porem um fator bem interessante é
que os alunos que estão bem querem ajudar os que não estão bem.
44
11. Como funciona o processo de elaboração do PPP? Quem participa
desse processo de elaboração e revisão?
45
Vice-diretora: Bom, sempre que nos reunimos eles reclamam muito da falta de
motivação dos alunos em relação ao conteúdo administrado, para nós como
professores isso é algo que nos deixa triste. A segunda demanda vem que
aparece é a indisciplina, que atrapalha bastante em sala de aula. No período
da manhã isso ocorre com menos frequência, mas no período da tarde a
indisciplina é maior. Eu como gestora, tive essa percepção quando eu comecei
a trabalhar na parte da tarde, havia essa diferença grande. Outro ponto
observado é a busca dos alunos em desabafar com os professores, é uma
demanda muito grande, eles querem ser ouvidos. Muitas das vezes o professor
é aquela figura que o aluno confia, não são todos mas há professores em quem
os alunos confiam para contar seus problemas, desabafar. Dessa forma vendo
todas essas dificuldades a primeira posição da gestão é chama a família, ou
fazer uma reunião de turma, a partir da demanda. Quando é um caso mais
particular, tentamos chama um advogado ou psicólogo há apenas uma
psicóloga para toda a rede de escolas do município, e muitas vezes o máximo
que ela consegue é dar uma palestra.
Vice-diretora: De uns anos para cá essa questão mudou muito, antes os alunos
eram apenas de famílias onde os pais não tinham condições de pagar uma
escola particular, porém esse fator vem mudando um pouco, hoje o público do
Graça Aranha abrange tanto egressos da rede pública quanto da rede privada,
temos alunos que vem de municípios vizinhos, como João Lisboa e também
de bairros muitos distantes como estrada do arroz, 1700, aqui temos alunos de
todos os lugares. Então o público do Graça aranha hoje é um público bem
diversificado. Há alunos que vieram de outras cidades por achar que aqui era
melhor, como Açailândia, Dom Elizeu, há alunos que moram sozinhos, no qual
os pais vêm uma vez ao mês.
46
Vice-diretora: Nós fazíamos no ano passado as chamadas feiras das
profissões, hoje o único projeto grande da escola chama-se mostra de ciência
do Graça Aranha (MOCIGA), que inicia em abril e termina em outubro.
Fazemos em forma de simpósio, para o melhor aproveitamento do trabalho dos
alunos, pois as vezes em uma feira o conteúdo fica reduzido, como se a gente
tivesse minimizando uma coisa de oito meses em alguns minutos de
apresentação. Isso foi até pautado pela secretaria de educação, para que
enxugasse um pouco os projetos, pois isso demanda tempo, recursos e ao
mesmo tempo tira um pouco o foco do aluno da sala de aula. Entendo que o
projeto vocacional, é importante para a escola, mas nós não temos.
47
com cadeiras e com recursos próprios da escola nós também compramos mais
100 carteiras e a UFMA nos doou 45 cadeiras pelo fato de ela funcionar aqui a
noite, o projeto “agora é sua vez” também trouxe mais 50 cadeiras acolchoadas
e a UEMASUL nos presenteou com 80 carteiras.
48
19. Fale-nos um pouco sobre o contexto histórico do Graça Aranha,
importância da escola para a cidade de Imperatriz?
Vice-diretora: Até o ano passado eles tinham que passar por uma espécie de
seletivo, eles se escreviam no sistema e o mesmo fazia essa seleção, agora já
não é mais assim, democratizou para todos. Quando abre as vagas, são 200
para o turno matutino e 200 para o vespertino, os 200 primeiros que acessarem
o sistema são os selecionados. Para o segundo e terceiro ano é aberto vagas
apenas se sobrar, pois priorizamos os alunos que já estão estudando aqui e só
depois damos oportunidade para os que vêm de fora.
49
APÊNDICE IV
Profª N. - Não, foi uma oportunidade que consegui e hoje não me vejo sem
lecionar, com o tempo busquei as graduações. Como o tempo comecei a
gostar de ser professora e o meu forte é a Biologia na qual me formai, o Graça
Aranha hoje é a escola que mudou alguns aspectos da minha vida.
Profª N. - Faria uma redistribuição dos alunos, faria uma separação e com isso
tentaria diminuir os grupinhos em sala de aula.
50
4. Qual a maior necessidade em relação aos alunos?
Profª N. - Não vejo muita participação por parte doa pais, a maior parte tem
certo preconceito em relação a disciplina e nos dias que é solicitada a presença
dos mesmos nem todos se fazem presentes, porém os professores e
coordenadores descobriram que nem todos os pais de alunos eram
comunicados, então tiveram que fazer interferências com relação a esse
51
problema, os alunos foram comunicados que não entrariam na escola se na
próxima convocação não chegassem com os pais.
Profª N. - O professor se cobra muito, tem que ser sempre bem organizado,
mas além dessa cobrança consigo mesmo existe a cobrança em relação ao
ensino e trabalho dos professores que também é muito grande, em cada sala
temos uma demanda diferente, então temos que trabalhar em cima dessas
questões, além de que sempre temos muito serviço extra classe, então o
trabalho em si suga muito da pessoa.
52
começarem a conversar e brincar em sala, então uma diminuição na
quantidade poderia amenizar e o ensino seria mais proveitoso.
Profª S. – No geral são alunos bons, mais essa cobrança por resultados pode
atrapalhar a aprendizagem, algum são muito preocupados e com certeza isso
atrapalha a vida acadêmica.
Profª S. - Não vejo muita participação por parte doa pais, a maior parte tem
certo preconceito em relação a disciplina e nos dias que é solicitada a presença
dos mesmos nem todos se fazem presentes, porém os professores e
coordenadores descobriram que nem todos os pais de alunos eram
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comunicados, então tiveram que fazer interferências com relação a esse
problema, os alunos foram comunicados que não entrariam na escola se na
próxima convocação não chegassem com os pais.
Profª A. - Sou professora por escolha, foi um acaso, um destino sempre gostei
de Português. Quando eu terminei meu ensino médio. Fiz faculdade e desde
então trabalho com a disciplina de português, aqui no Graça Aranha estou há
10 anos.
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aceito e é onde o confronto começa, porém isso não acontece com as turmas
da manhã, é mais frequente no período da tarde.
Profª A. - Eu busco muito, procuro sempre inovar e pesquisar, sou uma eterna
pesquisadora, sempre procuro trazer coisas que sejam benéficas para eles,
para que eles busquem mais aprendizado, mas para isso tudo se concretizar
não é fácil, as vezes a gente prepara uma aula comunicativa, mas quando
chega em sala é uma negação, muito barulho e acabamos nos estressando.
Assim, procuro sempre trazer coisas para aula que chamem a atenção dos
alunos, que desperte uma curiosidade neles.
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desenvolvimento do aluno, participação dele, se está interessado ou não,
envolve também as mudanças do professor, sua postura, a dinâmica. Se não
há isso a aula não decorreu bem. Os alunos da escola é variado, pois pela
manhã temos um e a tarde tem outro, são parecidos, mas não iguais.
Profª A. - Para uma aula para ela ser nota mil ela precisa ser aquela em que o
professor apenas orienta o que o aluno deve fazer, dando instruções e o aluno
que será o protagonista em aula, ele irá falar mais do que o professor, quando
a sala participa em conjunto das atividades é muito prazeroso. Então para mim
uma aula boa não é aquela que o professor fica falando e o aluno não é ativo,
isso é sinônimo de uma aula cansativa. Mas para que a aula aconteça
devemos preparar em casa, treinar bastante e ter muita paciência em sala de
aula, deve ser um profissional para poder gerenciar tudo isso.
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Na sala ficaram dois observadores, um de um lado e outro de outro,
ambos no fundo da sala. Os alunos da turma tem em média 15 a 19 anos, são
bastante agitados e inquietos, a turma não se posiciona em fileiras, não há uma
ordem, a sala é bastante bagunçada, são divididos, separados por grupos
(panelinhas). A aula era de Inglês, a professora estava recebendo algumas
atividades, chamando os alunos através da frequência, antes de começar a
professora repreendeu alguns alunos que chegaram depois dando socos na
porta, pediu que ficassem fora de sala.
Enquanto a professora corrigia as atividades, os demais alunos estavam
sempre conversando, dispersos, alguns calados, com a mente em outro lugar,
outros realizando a atividade, brincando, sempre em alguns momentos havia
piadinhas de um lado da sala para o outro, muitos alunos estavam sempre
mexendo no celular, alguns falavam sobre a metodologia da professora, outros
sobre nós estarmos os observando, mas no geral todos agiam normalmente
como se não estivéssemos lá. Houve um momento em que a conversa era
tanta que a professora teve que pedir que falassem mais baixo para que ela
pudesse corrigir as atividades.
Havia uma aluna que estava sentada próxima a um grupo que
constantemente conversava, porém ela não interagia, estava distante,
cabisbaixa, parecia triste, depois de um tempo abaixou a cabeça, talvez se
sinta um pouco deslocada. Já um aluno do outro lado da turma parece ser o
engraçadinho da turma, sempre com piadinhas, agitado, sempre levantando,
querendo sair da sala, sempre tentava algo com uma das alunas, passava a
mão no cabelo, pegava em seu braço, a jovem chateada pedia que parasse,
mas em um momento ou outro ele voltava a tentar algo.
Alguns alunos interagiram com um dos observadores, perguntando
como estava, até que horas ficaríamos, segundo algumas alunas a turma é
bem dividida, mas todos se toleram, não chega a haver confusões, mas
sempre há intrigas, provocações e parece que alguns alunos tem problemas
com outros, não se dão muito bem e de acordo com elas um dos grupos é
intolerante quanto a chegada de novas pessoas, não aceitam outros em seu
grupo. Um aluno interagiu com o outro observador e em seguida perguntou se
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fazia atendimento, pois segundo ele seu colega (o engraçadinho da turma) não
era “normal”, falou com tom de brincadeira, talvez com certo preconceito em
relação ao curso de Psicologia e ao que estávamos fazendo lá.
APÊNDICE VI
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entanto o professor estava cobrando algo que ele mesmo reproduzia em sala
que era revisar o conteúdo em horário de aula, o importante é que aquele
constrangimento que surgiu para ambas as partes foi resolvido ali mesmo.
De início achávamos que a falta de atenção dos alunos que tanto os
professores reclamam era pelo o uso de materiais eletrônicos, na verdade esse
era um dos fatores, mas não era algo de maior notoriedade, os alunos eram
muitos dispersos, havia muito grupinhos entre eles e a metodologia dos
professores deixava a desejar, assuntos muito paralelos por parte deles e falta
de posicionamento para manter os alunos em silêncio.
Na sala há muitos alunos com dificuldades de atenção, o professor tinha
domínio da aula administrada, porém não colocava em pratica nenhuma
didática que envolvesse os alunos e consequentemente a participação ativa
dele, é notório que a atenção desses alunos está todo tempo sendo dividida ou
seja ora conversas paralelas, ora prestar atenção na aula que os professores
estavam administrando(caso fosse chamado a atenção), quando o professor
chama a atenção para os alunos pararem de conversar ele diminuem as
conversas, mas não dura 5 minutos voltam a conversar novamente, observei
também que um dos alunos quando quis tirar dúvida com o professor foi
chamado de burro por um colega, o que trouxe uma certa timidez, pois o
mesmo ficou resguardado no seu canto, isso pode ocasionar uma problemática
quanto àqueles alunos que desejam tirar dúvidas em alguma matéria, porém
ficam com receio por medo das críticas e acabam levando essa dúvida para
casa comprometendo o seu aprendizado, o aluno que enfrentou o professor
nota-se que é o que mais conversa em sala de aula, tirando sua atenção e a
dos demais.
No intervalo teve um café da manhã e entrou um professor que não era
professor daquela turma e era nítido a falta de empatia para com o professor,
aliás os alunos são muito espontâneos e sempre tinham algo a dizer de algum
professor tanto negativamente como positivamente. A professora de artes ao
chegar foi bem recebida com aplausos e elogios, alguns alunos que estavam
mais no fundo vieram para frente, o que demonstra uma grande afetividade
para com a professora, ela fez um sorteio e deu alguns presentes, naquele
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momento ela deixou todos tomarem café pois o seu conteúdo estava em dia,
após o café começou a entrega de provas, algo bastante peculiar vista em sala
foi a professora B expondo as notas de todos os alunos em sala, algo que
parecia comum pois não vi nenhum desses alunos reclamarem ou fazer cara
feia ao contrário ficavam sorrindo entre si, se existia constrangimento isso
ficava pra si, na verdade a minoria dos alunos demostravam estar interessado
nas matérias ou se davam conta de que realmente era o último ano do ensino
médio, notamos que a nota dos alunos variava de baixa a média 1 a 3.5, notas
que por sinal se apresenta como preocupante, uma forma de rever essas notas
pela professora foi fazendo um trabalho individual que englobaria o grupo, uma
aluna que tirou a nota mais baixa da sala, a professa resolveu chamá-la e
começou a falar algo baixo só pra ela, mais depois no primeiro momento que
essa aluna deu início a uma conversa paralela em sala a professora fez
questão de dizer que a mesma tirou nota baixa porque não estudou e ainda fica
conversando em sala de aula o que acaba distraindo a sua atenção.
Algo de muita notoriedade é que a professora chama os alunos pelo
nome, nota se uma certa afetividade reciproca aluno-professor, professor-
aluno, algo muito relevante pois hoje em dia isso é muito difícil de se ver em
ensino médio, ela fez uma breve revisão e cobrou que os alunos estudassem
mais, pois as notas se refletia pelo o fato dos mesmo não revisar em casa,
eram poucos os que exerciam essa prática. A professora viu uma aluna que
estava mexendo no celular e chamou a sua atenção, e a aluna deixa bem claro
que não é só ela que mexe no celular, notei que apesar da professora ser a
mais querida não escapa da falta de respeito dos alunos, ela está sempre
chamando a atenção dos alunos em sala de aula, eles são muito brincalhões e
a professora acaba se envolvendo em suas brincadeira e se deixa levar.
Professora C, é visível a mesma dificuldade que os outros professores
tem em manter os alunos quietos, em todo momento chama a atenção dos
alunos, o silêncio dura no máximos 2 minutos depois volta tudo novamente, no
momento da observação foi realizado a apresentação dos alunos quanto a sua
matéria, seria a apresentação de músicas internacionais e eles deveriam falar
um pouco sobre o artista, a letra em português e a pronuncia. Os alunos
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estavam sempre muito desfocados e não levava a apresentação a sério, mas
mesmo assim a professora os aplaudia e dizia muito bem adorei, em nenhum
momento a vi cobrando posição. Ouvi alguns alunos comentando que não
gostavam da metodologia da professora e em especial não gostavam desse
trabalho que ela passava sempre.
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