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A ADEIAS t
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VOLUME 3
A Pubalgia
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BUSQUET. Léopold
As cadeias musculares
Volume 3 - A pubalgia·
tradução Lygia Paccini Lustosa, Beatriz Pifano Soares Ferreira
Belo Horizonte, 2001.
f
Título original: Les cha7nes musculaires f
Tome 111- La pubalgie II
SUMÁRIO
ISBN 85·902232·4·8 I
I
Comentário sobre o livro anterior 9
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f)1> j"; buiçi.~O:
Fisiologia do púbis 23
S!:~~1Din?ct Store
Na .eStática 24
g';a do nos~,rio, 1525 - Centro - 13400-186 - Piracibacaba - SP
C,. PO~:ldl 50 - Telefax: (19) 3422.1066 - W\,,·vv.skin.com.br Na' ditlâmica 2 .
Resumo sobre a função fisiológica do púbis na dinâmica ... 3 1
Fisic'l('rapeuti1 responsável pela formação no Brasil:
'.idria Ded!r;Z Zacarias Tolentino - CREFITO 4 6269-F
:':,:a Tupi<;, 204/ conj. 308/309 - Centro - 30190-060 - Belo Horizonte _ ~v1G
SEGUNDA PARTE - A PUBAlGIA TRAUMÁTICA
T,:: 131) :í226.4836 - Fax: (31) 3226.4077 - reabifisio@uol.combr
j','"!c,,c ("', ('i;eitos para a língua portuguesa reservados por: A pubalgia traumática . .30
Busquet
, :'c·;,:,ur:;;, parte desta publicação poderá ser reproduzida, guardada pejo sistema Tratamento da pubalgia traumática 42
"retrieval" ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, seja es,e 1. Osteopatia , 42
eletrônico, mecânico, de fotocópia, de gravação, ou outros, sem prévia autorização, 2. Terapia manual , 44
por escrito, do editor.
3. Eletroterapia 44
6 AS CADEIAS MUSCULARES
SUMÁRIO 7
4.Compressas quentes 44
Tratamento da pubalgia crônica 114
5.Bandangens funcionais 44
1. Tratamento cirúrgico 114
6.Acupuntura 46
2. Tratamento pelas cadeias musculares ~............. 115
7.Homeopatia 46 Os testes de mobilidade .......................................................... .. '. 1 1 r.\
8.Fitoterapia - Aromaterapia 46
Teste de flexão de pé (TFP): teste dos isquiotibiais 11 t3
9.Antiinflamatórios - Infiltrações 46
Teste de flexão de pé (TFP): teste do quadrado lombar .. 1 .i:::1
10. Laser 46
Teste de flexão de pé (TFP): isquiotibiais + quadrado lombar 12U
Teste de flexão assentado (TFA): teste do quadrado lombar . 121
TERCEIRA PARTE· A PUBAlGIA CRÔNICA Teste de flexão deitado (TFD): teste dos isquiotibiais .
Teste de flexão deitado (TFD): teste do quadrado lombar . 12~
Teste de mobilidade do psoas . '.; 'I
1"'
A pubalgia crônica 5:' Teste dos adutores .......................................... . 132
Estudos críticos 52 A flexibilização . 1 ~n
Pubalgia. a doença do jogador de futebol moderno 52 Tratamento isométrico 1J 't
As pu balgias 55 I. Trabalho isométrico dos adutores 1 J4
-.,.
Fase estática 93 Ilíaco posterior 158
Fase dinâmica
Solicitações
,
das articulações (dobradiças - charneiras) vertebrais
9S
•....... 105
Testes de Downing
I. Teste de alongamento
160
160
,\
'
Solicitações
Conclusão
específicas do púbis ~. 107
110
11. Teste de encurtamento ; 161 '7
Diagnóstico de um ilíaco em abertura ou em fechamento 166
Pubalgia na prática do golfe 111 Fechamento ilíaco 167
8 AS CADElAS MUSCULARES
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PREFACIO
I ,
PREFACIO
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AS CADEIAS MUSCULARES 15
JEAN-MICHEL LARQUÉ
Jornalista do Onze e TFl
Ex,capitão da equipe da França A quem se endereça este livro?
Ex-capitão de Saint-Etienne
Inicialmente, aos atletas e treinadores, em seguida aos diferentes
terapeutas encarregados de "gerenciar a saúde" de seus pacientes.
O objetivo deste livro é mostrar que uma pubalgia pode ser prevista
anos antes que o mínimo sinal doloroso apareça.
- O tratamento é sobretudo preventivo; ele é, antes de tudo. da
competência -do treinador ou do esportista, que aprende a se conhecer
melhor. Não deveríamos mais ver pubalgias graves em nossos consultórios,
e, se isso infelizmente acontece, não deixa de ser uma negligência de nossa
parte.
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O estudo do gesto do esportista por intermédio das cadeias musculares
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18 AS CADEIAS MUSCULARES 19
Primeira Parte
Borda superior
Ângulo do púbis
Lâmina Quadrada
Borda inferior ri
FIGURA 1
Ramo descendente
I!i
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ISIOLOGI O PUB
Osteo!ogia
Reto abdominal
Oblíquo externo
Firêmidal
Adutor médio
FIGURA Z
Plano capsuloligamentar e l"ndinomuscular
23
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FIGURA 3
A cintura pélvica
(segundo Kapandji)
24 FISIOLOGIA 00 PÚBIS
4··
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o púbis tem uma função menor: Stratcha, _m 1938, demostrou, por meio de um jogo de setas, com um
- as forças descendentes que chegam à pelve se propagam desde a cursor fixQ no sacro e em um dos ilíacos, que podíamos observar
coluna ,,-ertebral, através do sacro, das articulações sacroilÍacas, para alcançar deslocamentos da articulação sacroilÍaca.
t\ as coxofemorais (quadril), uma parte terminando no nível do púbis,
! - llyerSamente, as forças ascendentes, provocadas pelo apoio dos pés
mi, do National College de Chicago, constatou a mobilidade dessa
articulação durante a marcha utilizando referências metálicas intra-
no chão, sobem pelo fêmur até as coxofemorais, uma parte terminando no articulares, de onde ele seguia os movimentos através de radioscopia, o
nível do púbis, que foi confirmado pela radiocinemática.
- o estudo das trabéculas ósseas confirmam essas direções. Durante a marcha, o apoio do pé no solo transmite uma força reacional
Na estátÍca, a artÍculação pUbÍana abSOlve ull}a parte das forças dadas
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FIGURA 4
Forças estáticas
FIGURA 5
Força ascendente: posterioridôde ilíaca
AS CADEIAS MUSCUlARES FISIOLOGIA DO PÚBIS 27
FIGURA 7
Forças ascend~ntes e descendentes absor.idas pelos
ligamentos sacroisquiáticos
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FIGURA 6 FIGURA 8
Força descendente: horizontalização do sacro Ligamentos sacroisquiais
· - - .
28 AS CADEIAS MUSCULARES
que rege o funcionamento do corpo. O piriforme será solicitado para proteger Em resumo, no momento do apoio unipedal, registramos, do lado do
os ligamentos sacroisquiáticos. apoio ao solo (fig. 9):
No meu livro As cadeias musculares, v. 4: Membros inferiores,
,,:0. .•..
ApOiO unipedal
FIGURA 9 FIGURA 10
Apoio unipedal Apoio unipedal direrto
A CADEIAS MUSCULARES
FISIOLOGIA DO PÚBIS 31
FIGURA 11
Fechamento da pelve
"
FIGURA 12
FIGURA 13
Abertura da pelve
Movimentos ilíaco - púbis
FIGURA 14
Apoio LJnipedal esquerdo
FIGURA 15 FIGURA 16
Fechamento ilíaco: pinçamento polar superior do púbis __
Apoio unipedal direito: cisalhamento do púbis (segundo KapandJ!)
MUSCULARES
FISIOLOGIA DO PÚBIS 35
FIGURA 17
FIGURA 18
Abertura ilíaca: pinçamento 'po/arinferior do púbis ..
,' " (segundo KapandJI) Membro inferior em õ;õoio. fechamento ilíaco + posterioridade
A pubalgja ocorrerá seja pelo bloquejo da arn"culaçâo com perda de J
mobljjdade, seja por sobrecarga com excesso de mobjJJdade. ~,
- A perda de mobilidade t0.JlI do púbis é dado por um traumatismo .. ,.,.7"-
.-" A perda: de mobilidade ;~cial
~ está' relaciona:'se 'corri -as"tensões" "..
musculares, onde as causas deve'" ser pesquisadas, tanto no plano parietal .
quanto visceral. Por exemplo" um jogador da equipe francesa de futebol
tinha um sigmóide como origem da pubalgia, que induzia um parâmetro
constante de fechamento sob o efeito da dupla: oblíquos do abdome (dor
abdominal) -' adutores (tendinite). Segunda Parte
O excesso de mobilidade do púbis pode ser em conseqüência:
- de um traumatismo (ou de um parto);
- de tensões musculares.
A PUBALGIA
AUMÁ IC
FIGURA 19
Membro i~:erior em suspensão, ôbertura iiíaca + anterioridêde
I
A pubalgia é encontrada no atleta freqüentemente.
O jogador de futebol parece ser o mais acometido desse mal, seguido
pelo jogador de rugby, de tênis, de basquete, o velejador, o jogador de
hockeye, ainda, encontramos alguns casos nos judocas e mais raramente
nos jogadores de golfe.
Em virtude de a freqüência das pubalgias estar mais associada aos:.
jogadores de futebol, rugbye tênis, encontraremos neste livro numerosas
fotos relativas a esses esportes, mas a análise que faremos poderá ser.
transporta'da para outras atividades esportivas.
A pubalgia traumática aparece pela agressão da sínfise pubiana. O
traumatismo direto felizmente é muito raro. Registramos duas possibilidades:
• .. Essa lesão pode ser completada por um~ção para baixo do ramo
.'. pubiano, que se bloqueia em inferioridade. ~ .
40 AS CADEIAS MUSCULARES A PUBALGIA TRAUMÁTICA
FIGURA 21
Solicitaçâo do compartimento dos adutores
FIGURA 20 FIGURA 22
Recepção unipedal: influência em su~erio.:idade do ramo pubiano Solicitação do compartimento dos adutores
A PUBALGIA TnAUMÁTICA 43
Duas possibilidades:
1. há perda de mobilidade;
2. não há perda de mobilidade.
2. Terapia manual
. .
3. Eletroterapia
- Correntes elétricas.
- Ultra-som.
- Ondas curtas.
Elas associam ao efeito antálgico uma melhora das trocas tissulares.
5. Bandagens funcionais
7. Homeopatia
8. Fitoterapia - Aromaterapia
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9. Antiinflamatórios .- Infiltraçõés
FOTO 2
Como todos os outros tratamentos, os antiinflamatórios e as infiltrações Tratamento dos pontos do púbis e arcada crural
são muito eficazes, mas devem ser utilizados com moderação.
Devem ser reservados e utilizados nos casos traumáticos simples, sem
disfunção mecânica, no momento de um jogo esportivo importante para
justificar essa forma de mascarar a dor.
Terceira Parte
FOTO 3
A PUBALGI
POõltOdos adutores
CRÔNICA
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FOTO 4
Ponto do joelho
51
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52 A PUBALGIA CRÔNICA
Podemos conceber a pubalgia por sobrecarga? (A sobrecarga levando a Somente a pubalgia traumática pode surpreendê-Ios pela falta do
d, Il riorização.) .. . aquecimento ou em seqüência de um apoio inadequado.
As cadeias retas e cruzadas do tronco e dos membros mfenores loca~l~an:- A resposta é simples: eles trabalham muito em alongamentos e suas
,I neSse emaranhado. A boa fisiologia do púbis depende do eqUllibno cadeias musculares, sobret~do no nível dos membros inferiores. j',j-J
apresentam nenhuma retração.
I1I1 ional dessas cadeias. _
Uma supertensão em uma ou várias cadeias pode sobrecarregar o tendao Por outro lado, os jogadores de futebol, de rugby, de tênis e os esqu iad·J!e)
1111 111inale deteriorar as inserções pubianas pela supermobllidade. trabalham muito em semiflexão.
Essa semiflexão do joelho faz trabalhar de maneira imporr~lrHe "
relativamente constante· o quadríceps. Mas os isquiotibiais vão trabal!1J:
Quarta constatação .
que os dançarinos que solicitam ao máximo o PÚblSsofrem menos
POI muito mais de forma qualitativa. Com efeito, o joelho em semiflexão é meíi:'S
d, pubalgia crônica? Observamos neles raras pubalgias dadas pela estável que na posição de extensão, quando ele está tra'.'adoEssJ
llip ,'tonicidade dos obturadores. diminuição de função de contensão dos ligamentos vai ser comp"-"lsari.'J
pela função ativa dos isquiotibiais. Esses músculos vão agir para co:,:!uzi: Zi
motores".
Esse trabalho intermitente vai valorizar o volume do músculo, assirn
como o efeito vasomotriz. Não devemos nos espantar quando encontréJr.,,:'
jogadores de futebol e esquiadores que ,estão sempre em apoio nos
quadríceps, mas que desenvolvem ISQUIOTIBIAIS volumosos, fortes e cunos'
(semiflexão) para a estabilidade do joelho.
Os isquiotibiais
Os isquiotibiais compreendem:
- o semimembranoso;'
- o semitendinoso;
- a porção longa do bíceps;
- a porção curta do bíceps.
Semitendinoso
Origina-se na tuberosidade isquiática. Termina na face interna da tíbia
no nível da pata de ganso.
Semimembranoso
Origina-se no ísquio.
Terminação:
- por um tendão direto: sobre a face posterior da tuberosidade tibial
interna;
- por um tendão reflexo: na face interna da tuberosidade interna da tíbia;
FIGURA 27 - por um tendão recorrente: chamado ligamento poplíteo oblíquo (POL).
Os isquiotibiais: ligamentos ativos do joelho. fonte princip3!
de pubalgia crônica Ele se dirige para o alto e para fora, fundindo-se na superfície condileana
A PUBALGIA CRÔNICA 63
comprimento:
- no nível das inserções baixas, através de um flexo do joelho;
--~..
- no nível da inserção superior, abaixa"do a tuberosidade isqui;Ar iGI t:
posteriorizando a asa ilíaca.
No nível do joelho
Quais são as consequências de tais compensações? (fig. 30)
- A tração da porção longa e curta do !Jíceps sobre a cabe •.;:a dd fíbu~d
Se~':::;;:éin050 . .
pode desencadear
obedecendo
uma sensibilidade dos ligãmentos tibiofibulares.
à lei do conforto, procurará
O corpo,
adotar uma posição antAlgicél .
facilitando a rotação externa da tíbia sob o fê::nur, dando, assim, um pCq,I"lIl)
.'.
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F:~çãa larga
FIGURA 28
Isquiotibiais externos e internos
FIGURA 29
Compensações estáticas sobre o memt~D inferior
crédito de comprimento e de conforto à porção longa e curta do bíceps.
Algumas vezes, essa compensação será insuficiente e registraremos a
t~~g~te~.C!éi.face
bloqueada ~x~a
em post~idade ~o joelho. ç.?rna cabeça da fíbula, .que podee,st~,.
(fig. 31). ..
O quadro clínico ,ài ser semelhante a uma lesão do menisco externo:
dor na interlinha externa, dificuldade para estender o joelho, para agachar,
por causa da posição posterior da cabeça da fíbula, dor no movimento de
rotação do joelho.
- Nesse estágio, o tratamento preventivo consiste em realinhar o joelho
pelo equilíbrio das cadeias musculares.
- A causa ainda não está no nível do menisco. No entanto, o grau de
rotação imprimido na tíbia provoca um desalinhamento do movimento dos
côndilos femorais em relação ao eixos das glenóides tibiais (fig. 32). Nessas
condições, os meniscos estão em posição crítica e os côndilos femorais
FIGURA 31
Rotação da ::bia sob o fêmur
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FIGURA 30 FIGURA 32
Modificação do alinhamento dos côndilos femorais e das
Influências estáticas dos isquiotibiais sobre o joelho
glenóides b:·;ais
AS CADEIAS MUSCULARES
A PUBALGIA CRÔNICA 67
Por causa da dor constante, ele foi operado do menisco externo, mas, Resdtan!=.5
ccxofemCf=:S
Essa contratura em estiramento não deverá ser trabalhada ou relaxada Essa sobrecarga muscular, com o passar dos anos, vai levar a um excesso
através de técnicas manuais fisioterápicas ou químicas, de compressão intervertebral e discal com fadiga lombar, dores em barras .
.... lJ.T ~:~,ta:ne~to d: r~l~amento dará, talve~, ao ~eu pac~e ua: .?l!~i?: Os amortecedores discais e as superfícies articulares posteriores vão sofrer
••..•. ,'..'.•••~:~":' ••;: . .f .•~.. ', '.,' '::',;(:~ M... ',,' ,.' _' ' ','" " .
Esse Ciéditõ de alongamento dos adutores obtido artifi.mente será . compressões exageradas. .
recuperado pelos isquiotibiais e pelos abdominaigf' colocando A coluna sobrecarregada estará susceptível aos bloqueios vertebrais e
secundariamente os adutores em desvantagem. às lesões discais.
Os adutores estão retraídos, mas como "vítimas". Mesmo que sejam o Todos os elementos foram colocados para o aparecimento dd artrose
local da dor, não devemos nos esquecer da causa que está no nível das retrações lombossacral. Ela aparecerá alguns anos depois, quando o atleta parar de
dos isquiotibiais e dos retos abdominais (retrações vencedoras, logo indolores). competir.
Devemos obter um relaxamento dos adutores atra\'és de um crédito de
alongamento conseguido sobre os isquiotibiais e os õ.bdominais. No nívelda sacroilíaca (fig. 7)
Outra que poderá ser vítima desse esquema é a articulação sacroilíaca.
No nível do quadril (fig. 33) De um lado, o ilíaco parte em posterioridade; de outro, o sacro segue a
As tensões de encurtamento dos isquiotibiais e a tensão em alongamento lordose lombar, horizontalizando-se.
dos adutores dão uma resultante de con1pressão da cavidade acetabular Visualizaremos, nos casos extremos, uma tendência ao bloqueio articular
sobre a cabeça do fêmur. e à anquilose.
A articulação do quadril verá seu futuro comprometido por essa
sobrecarga funcionaL
Seria interessante faz.er estudos estatístico-prospectivos nos velhos
utlet.as, vinte anos, trinta anos após pararem de competir. Pode-se tirar
grandes ensinament.os para a evolução e correção do ueinamento de seus
sucessores, a fim de evitar a lógica. das coxoartroses e gonoartroses.
FIGURA 35
2. COMPENSAÇÕES DINÂMICAS
Distância isquiodJiais e flexão do quadril
(segundo Kapandji)
FOTO 6
Boa fisiologia dos isquiotibiais
FOTO 7
/4 AS CADEIAS MUSCULARES
A PUBALGIA CRÔNICA 75
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FIGURA 36
Primeira compensação dinãmica - Limitaçãc do ãngulo dei
chute
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76 AS CADEIAS MUSCUlARES A PUBALGIA CRÔNICA
FIGURA 37
Segunda compensaçáo dinâmica - Flexáo' do joelho
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FOTO 9
FIGURA 38
Compensaçôes I e 11
AS CADEIAS MUSCULARES
A PUBALGIA CRÔNICA 79
Guy Laporte teve resultados extraordinários nos seus lances durante o As três fotos seguintes mostram a degradação da qualidade fisiológica
90 França X Inglaterra. do chute nos anos 65 (foto 10) e 80 (foto 11) no mesmo jogador.
Encorajado por esse bom jogo, ele preparou-se para o jogo seguinte,
ill1pondo-se uma hora de corrida todos os dias.
Seu entusiasmo não foi dividido pelos isquiotibiais, como expliquei
ílll teriormente.
As porções longa e curta do bíceps foram as primeiras a manifestar sua
, IJrecarga, através de dor na cabeça da fíbula.
A parte superior da fíbula, que estava ligeiramente móvel. deslocou-se
I .1n trás, bloqueando-se posteriormente, o que provocou uma inflamação
10 ligamento tibiofibular anterior.
FOTO 10
. Boa fisiologia do quadril
II
I
I1
FIGURA 39
Terceira compensação - Flexão do joelho de apoio +
recrutamento dos abdominais
Compensação na 1 Compensação na 3
FOTO 11 ,i
o que é necessário, sobretudo, observar nessa terceira compensação é . Revisão anatômica dos abnominais (fig. 40)
a participação dos abdominais (foto 12). . Os retos abdominais
.. No chute não se utiliza. mais o balanceio livre e completo do quadri1.,--...:.t .•... '-' Eles formam duas colunas na parte anteromedial do abdome.
Assistimos a uma mobilização muscular muito importante. Suas inserções superiores estão sobre as 5a, 6a, 7a costelas e cartilagens
O atleta parece sentar-se sobre o joelho de apoio e bascular o tronco costais assim como sobre o apêndice xifóide.
para trás: os abdominais participam da elevação dos ramos pubianos nesse As inserções inferiores mais estreitas estão no bordo superior do púbis,
movimenta de báscula (foto 12). na sínfise pubiana, e confundem suas expansões do lado oposto com os
Os jogadores laterais da equipe romana utilizam freqüentemente esse adutares.
estilo de deslocamento (foto 15).
Vamos recordar rapidamente a anatomia dos abdominais. Os transversos
Na parte profunda dos abdominais, eles se inserem sobre as apófises
transversas das vértebras lombares. As fibras musculares que partem
horizontalmente unem-58 na parte anterior do abdome para terminar em
uma banda fibrosa na lL.-wamediana.
Essa aponeurose p.3.ssa atrás dos retos abdominais nos dois terços
superiores, e anterior, no terço inferior (Ver explicação no livro As cadeias
musculares, v. 1).
Os oblíquos internos
Plano intermediário dos músculos do abdome. Inserções sobre a crista
ilíaca - a parte interna da. arcada crural; as fibras musculares terminam-se:
- em cima, sobre as 12a, 11 a, 10a costelas e o apêndice xifóic1e;
- no meio, sobre a l:nha alba;
- embaixo, sobre urr: tendão conjunto com as fibras do transverso sobre
o púbis e a sínfise pubiê....tla
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'.: "i:.
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Re,os abdomin3is
(,~líquos e>.iernos
Tra,'lsverso
Otdiquos intt:rnos
FOTO 12
Os abdominais levam à r!;troversão da pelve e permitem um
chute com uma flexão r.1inima do quadril, comparada ao
quadril de apoio
FIGURA 40
Os abdomi:;ais. segunda fonte de pubalgia crônica
/I,' CADEIAS MUSCULARES
A PUBALGIA CRÔNICA 83
( :~oblíquos externos
Eles formam o revestimento mais superficial- inserções superiores sobre
,1\:, te últimas costelas. As fibras musculares dirigem-se para a linha
1111) li' na e, embaixo, formam, em direção à parte mediana, uma aponeurose
1111(' r 'l. parte da bainha dos retos abdominais.
As fibras terminam sobre a linha alba e, na parte inferior, sobre o púbis
11 01 • ínfise pubiana. Eles associam as expansões em direção aos adutores do
',I I1 I o e do lado oposto.
A fibras saem das últimas costelas, terminando na arcada crural.
FOTO 14
FIGURA 42
Dissociação dos rêmos esquerdo e direito do púbis
Á. AO ElAS MUSCULARES
A PUBALGIA CRÔNICA 87
FOTO 15
FIGURA 43
Recrutamento das cadeias retas e cruzadas
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I,
I,
89
Veja outra foto ilustrando o trabalho das cadeias cruzadas abdominais. A colocação em jogo dos retos abdominais e obJfquos provocam
O braço
de esquerdo.
pontQcd~ em flxaçao
I:elatlVa can~elabro
.. , "não
O po~to '~'eütro, em torno do ~al
o umbigo (foto 16 - flg. 44).
1.->-. é gratuito:
,,'.
acontece
.'~',;,. a corredeira biciptal serv~,,_
,.., .' .,.'
FIGURA 44
FOTO 17
A corredeira biciptal esquer=a serve de ponto de relativa fixação Contrarotação das cinturas escapular e pélvica
" LADEIAS MUSCULARES A PUBALGIA CRÔNICA 91
'1·
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l!
Pubafgia na prática do tênis 'Fase estática . . ....
\. A foto 19 mostra o trabalho valorizado do plano postenor (ISqulOtlbléllS
Durante a prática do tênis, encontramos. uma grande solicitação. do
. púbrs': :.
A sínfise pubiana é o entroncamento:
. .. ~. - .. , ..•,c.
,-tríceps) , ".~ ..
fase estática da recepção.
4 ,~;;;.~
." Ós:ts'qui'otibi11iitflincTb~
,,",'
:·····~u:· . 'fi exao
em"éncurtaménto·na~serru - d uran tea'
".'
FIGURA 46
Recepção em semiflexão
'.
Esse trabalho qualitativo é int
função de encurtamento (f19· 47 - enso e mantém
48, foto 21). os isquiotibiais
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FOTO 21
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FIGURA 47
Deslocamento em semiflexão
FIGURA 48
Trabalho dos· ISqUlotl
"b" lals para a estabilidade dos joelhos
AS CADEIAS MUSCULARES
A PUBALGIA CRÔNICA 99
As figuras 49 e 50 resumem os sintomas que are tração dos isquiotibiais A foto 22 coloca em evidência as influências vindas de cima.
p de desencadear.
- durante o serviço, o toque na bola se faz na extremidade do membro
superior;
- o peitoral menor e o peitoral maior são os músculos motores d,:,.;s.:
gesto;
Asc=csão
••
R=::=.;.30 dos isquiotibiais
da ElAS
FIGURA 49
Influências da retraçáo dos isquiotibiais sobr" o membro inferior
•
Along=rc=::-..o dos adutores
Contraturas
Tendinites
lordose
•
AlongamEr.'..o do ligamento
sacroisq~ié:X:;o
Cialalgia
lorr.bat
•
l.0mbociática
•••
Tensão do GI.2drado lombar
r,oas
FLb2!gia
FIGURA 50
Influências da retraçáo dos isquiotibiais sobre a pelve e a coluna
- para que esses músculos sejam eficazes no nível do braço, é necessário .~',
que suas inserções costais estejam relativamente fixas. Essa fixação é feita )"
10 trabalho dos abdominais, e nesse gesto cruzado os oblíquC?s são :.~
rticularmente solicitados.
Peitoral maior
Peitoral menor
Abj:;minais obliquos -+
FOTO 23
FIGURA 51
Utili,ação da cadeia cruzada lig,,":) : ombro direito ao
quadril esquerdo
A PUBALGIA CRÔNICA 103
~.- I, I
"'-~I":-""-""·· II I
ores menor
dominal
eitoral
oral maior
I
~() i~,
Il'
I ~-
FIGURA 52
Foca/ilação das forças sobre o púbis
Solicitação das articulações (dobradiças - charneiras) vertebrais (foto 25)
A torção,d.o tronco solicita a articulação dorsolombar.
•" ." Essa região comanda a mobilidade
:"' ".' -,:" 'i-'- .••·
-: !..;.: da lordose
•• ,._- .•.• lombar .e pode determinar
<t-r~':
~-.." ";:-,'.c..' .~_.~......t'. ",.""
FOTO 25
~
~....::::: ~ --- Grande dorsal
~-
FIGURA 53
Fim do serviço ou do srnash - Solicitação + + do púbis
FIGURA 54
O contrário: a cadeia cruzada pJsterior - Solicitação da
articulação dorsolombar
fi AS CADEIAS MUSCULARES
FIGURA 55
Relação grande dorsal-psoas-adutores
,
104 AS CADEIAS MUSCULARES A PUBALGIA CR6NICA 105
~
t'· í
:-.
Solicitação das articulações (dobradiças - charneiras) vertebrais (foto 25)
A torção.,do tronco solicita a articulação dorsolombar.
\. "; ';,' ~s_saregi~<:>c9I?~Ildq.?_m?1;lil~~!id~.q~~9~~O~~}~mbéII
e pode determinar
.a qualidade tônica do iliopsoas. Ela fica fragilizada se os isquiotibiais, o
quadrado lombar e o psoas estiverem retraídos.
FOTO 25
~-
FIGURA 53
Fim do serviço ou do smash - Solicitação + + do púbis
FIGURA 54
O contrário: a cadeia cruzada posterior - Solicitação da
articulação dorsolombar
106 AS CADEIAS MUSCULARES
FIGURA 55
Relação grande dorsal-psGas-adutores
108 AS CAOB'.AS MUSCUlARES
A PUBALGIA CRÔNICA
FOTO 27
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1:
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-'-'-- -:.;.~-•... .•... -;-.• ".
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FOTO 28
FIGURA 56 i
r '~:::'
~ t·
A retração dos adutores C:~,J fonte de sobrecarga do púbis
.:;~i
110 AS CADEIAS MUSCULARES
A PUBALGIA CRÔNICA 11 ']
Conclusão
Pubalgia na prática do golfe
Essas fotos específicas do tênis mostram que encontramos um esquema de
. pubalgia paralelo ao descrito no futebol. Este esporte apresenta um gesto que dissocia a mobilidade do:; ramo,;
A pubalgia é apenas a expressão terminal de um funcionamento geral pubianos.
pervertido por meio de retrações de certas cadeias musculares. As influências que vêm do braço e as que vêm do apoio ao solo (;S"~~.
A pubalgia pode ser prevista antes que apareçam: em contradição no nível da pelve. 'i
- contraturas;
O jogador de golfe deverá trabalhar bem a mobilidade cl.3 cirli IJ:,:
- tendinires Uoelho-reto femoral-adutores); escapular e da pelve para manter um movimento fluido e fácil Eft:> '~.'
- lombo ciática;
preservará, assim, de toda sobrecarga no púbis.
- pontos chamados de fraqueza abdominal; A pubalgia é muito menos freqüente no golfe do que no tênis, no fUlê~t>.,i
- periartrites do ombro, nevralgias, cervicobraquiais; ou no rugby Por outro lado, o jogador de golfe deverá cuidar da ar icuL1\;ct . )
- tennis-elbow (epicondilites);
dorsolombar para evitar nevralgias dos nervos abdominogenítais
- dores da coluna cervicodorsal, dorsolombar. Nesse caso, o paciente apresentará dores no nível do bai:..:oventro, dj
virilha e algumas vezes dos testículos.
Se a saúde do jogador não for bem gerenôada. o último estágio dessa - A simples liberação da coluna vertebral será a solução dessa I'cl(i):oOi:l
Ifolução será a PUBALGIA.
em curto espaço de tempo. Para estabilizar esse problema, qLJ~; ten'
característica reicidivante, será necessário o tratamento pelas cadeia~
musculares.
Freqüentemente, eu me pergumo se o golfe é bom para a colun:1
vertebral. A resposta é simples: sim. O movimento elogolfe é o mais [)<:Iturêll.
pelo !'Denos para a coluna vertebral. porque é um movimento sinusoidal.
Por outro lado, a prática do golfe coloca em evidência as colunas que
têm I1!ámobilidade e que necessitam de um tratamento, tanto para obter a
fluidez do gesto como o conforto físico.
O golfe, nesses casos, é um revelador, e não um agressor, como ele é
freqüentemente considerado .
. ; ~
O .: ponto de encontro de influências vindas dos .
F~57oros superiores e dos
me . membros inferiores
A PUBALGIA CRÔNICA 1,
'",'.; ;r;i:\
\. ..j
FIGURA 58
O golfe necessita de uma b8a flexibilidade de todas as
cadeias musculares
FOTO 29
.··i~
;~í
A PUBALGIA CRÔNICA 115
TRATAMENTO
FIGURA 59
1. TRATAMENTO CIRÚRGICO
" I[
responsáveis pela má gestão da saúde do paciente, que chegou a esse 2. TRATAMENTO PELAS CADEIAS MUSCULARES !
,rado final.
A cirurgia, mesmo se ela é justifica da, somente vai reforçar o púbis,
'em tratar as causas.
É o verdadeiro tratamento, já que as causas iniciais constituem o trabalho
As forças excessivas que persistem nos circuitos musculares farão Sl},rgir
urras lesões: em semiflexão, que valoriza os músculos posteriores.
Este capítulo será o mais simplificado possível. para que seja colocado
- no nível do púbis, sendo necessário reoperar; '.' '. facilmente em prática pelos jogadores e treinadores. .
- no nível das lombares, com, talvez, uma cirurgia dis
- no nívelâas l~ce;açõ~s ;n~~~I~;s
' . ,: .. '''' li,:
W~~es:'~'e'I1dc;'ne~e~io.o~rar.·O>:·
. fr"/ 'às músculos do plano posterior desenvolveram sua força em detrimento
'/ de sua capacidade de alongamento. Vamos utilizar testes de mobilidade a
xcesso de tensão nas cadeias musculares pode "desconectar" qualquer "fusível" .•.~
.;~fim de colocar em evidência essas restrições funcionais.
~:
Qualquer semelhéillça com jogadores de futebol francês é mera coincidência ...;", ...
:{>l'
'16 AS CADEIAS MUSCUlA'~ES A PUBALGIA CRÔNICA
Os testes de mobilidade
ao constatar uma modificação de seu eixo. No momento da TFP: f1exão dos joelhos
RGURA 60 FOTO 31
8: isquiotibiais ++ No momento da TFP: observação dos arcos plantares
AS CADEIAS MUSCULARES A PUBALGIA CRÔNICA 119
Inversão Eversão
FIGURA 61
Rotação do eixo da perna: influências sobre o arco plantar
FIGURA 61
TFD: quadrados lombares + + - Retificação ou lordose
lombar - TendEr,cia ao recurvato dos joelhos. pés em
rotação
FOTO 32 FOTO 33
/I rOl ção interna do joelho leva à inversão A rotação externa do joelho leva à eversão
A PUBAlGIA CRÔNICA
FOTO 34
FIGURA 62
TFP: isquiotibiais -;. Quadrado lombar
lordose lombar, flexão do joelho
-+- - Retificê :~o ou
-
I
i
@?
TFA Negativo
__Ut Positivo
FIGURA 62 bis
Quadrado lombar
1\ CADEIAS MUSCULARES
A PUBALGIA CRÔNICA 123
FIGURA 64 FIGURA 65
Isquiotibiais .,. elevação da pelve - Cifose lombar Isquiotibiais + à esquerda
FIGURA 63
Teste de f1exão deitado TFD
FOTO 35
Isquiotibiais ++ FOTO 36 .
Flexão dos joelhos - Elevação da pelve - Cifose ~mbossacral Isquiotibiais + à esquerda
Teste de flexão deitado (TFO) do quadrado lombar
- A posição do teste é a mesma.
- Esse teste é negativo se o indivíduo consegue colocar as pernas a 90°,
·~.' mantendo' a 'êolumi lomoar plana no' chão. .~. C.~'.!.~:".'. .
- Esse teste será positivo se os dois quadrados lombares estiverem retraídos.
- A coluna lombar não se apóia no chão quando as pernas são levantadas
(foto 37).
- Ao aproximar-se de 90°, os joelhos colocam-se em recurvato e em
..
rotação interna (fig.66).
- De pé, o indivíduo apresentará uma lordose lombar (fig. 67).
A tensão do quadrado lombar coloca a pelve em anteversão. O resultado
sobre os isquiotibiais é um estiramento, que pode repercutir emum recurvato
dos joelhos.
Se um dos quadrados lombar estiver mais retraído do que o outro, o
indivíduo permitirá que suas pernas sejam colocadas a 90°, mas a pelve que F!GURA 66
Ouadrado lombar + - lordose lamber - Recurvato dos
está apoiada ao chão se deslocará lateralmente para o lado retraído (fig.68). joelhos - Rotação interna dos c0ndilos
De pé, notaremos uma tendência ao recurvato mais presente sobre um
dos joelhos.
Freqüentemente, os quadrados lombares e os isquiotibiais estão
associados em suas compensações simétricas e assimétricas.
.~..
i
!
I
!
....:':.
FOTO 37
Teste de flexão deitado: TFD - Pelve no chão
lombar: quadrado lombar +
+ lordose
)l FIGURA 67
Quadrado lombar + ante\'ersão da pelve -
tendência ao recurvalO
A PUBALGIA CRÔNICA 127
ill
I;
I'
11:
I
I
,
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I
i.
I
I
(
FIGURA 70
Quadrado lombar +
Isquiotibiais +
,,
t
•
•
FIGURA 71 FIGURA 72
Falsa perna longa à direita em deeúbito dors,,!: Falsa perna eu"" ~ direitô, em ortcstatiêrno
isquitibi2is à direita. quadrado lombar à esquerda
FOTO 39
Quadrado lombar."à esquerda
AS CJ.\DEIAS MUSCULARES
A PUBALGIA CRÔNICA 131
I ,• ••• • •
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I
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I I +
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\ FIGURA 75
Teste do psoas
f
, 'o,'
.:' ~
FIGURA73'
FIGURA74
I:,quiotibiais à direita e quadrado lombar à direita
O reequilíbrio não pede ser feito. pois existem
duas lesões primárias
Teste dos adutores (fig.76) A flexibilização
O indivíduo está em decúbito dorsal, pernas flexionadas, pés apoiados
..Agora que fIzemos o.diagnóstico dos principais grupos musculares, como
. n~~~~g~, ~le pode. separar um joelho l~alIJ.1ente,
mesmo tempo. .~. separadéiIl1ente ou ao vamos"tr~tá~ios? . . -' .
Outra variante (fig. 77): o indivíduo e~-á assentado, joelhos flexionados, Eles trabalham muito. Aumentaremos sua potência? Certamente que não ...
pés juntos (posição borboleta). Ek pode deixar descer um joelho O objetivo do tratamento é recuperar a qualidade de alongamento desses
lateralmente, separadamente ou ao mesmo tAmpo. diferentes músculos e reforçar seus tendões e seus pontos de inserção.
f
Os exercícios de flexibilização alternativos clássicos não podem atingir
esses objetivos. Com efeito, o alongamento intermitente só faz valorizar a
FIGURA 76
Teste dos adutores em posiçáo deitada
FOTO 40
FIGURA 77
Teste dos adulores em posição assentada
fi CADEIAS MUSCUlARES
A PUBALGIA CRÔNiCA 135
Tratamento isométrico
Esse tipo de tratamento foi acrescentado a esta segunda do livro porque ele
I,_rmire, nos casos muito álgicos, obter rapidamente um efeito sedativo sobre as
II scrções musculares, sobre os tendões e sobre as bainhas dos músculos.
.
"
t
.~
'.
FOTO 43
- Os arcos plantares estão reformados pela flexão dos dedos (foto 47).
Essa é, claramente, a posição que se deve ter.
Será necessário ensinar o indivíduo a se corrigir, mantendo, prioritariamente,
os pés juntos e a coluna lombar plana no chão.
Ele poderá, em seguida, fazer progressivamente a extensão dos joelhos.
FOTO 46
t
,.
i
~J
i
FIGURA 78
Postura do plano posterior (Méziéres)
FOTO 47
Quando ele tiver a possibilidade de manter os joelhos estendidos, ele
acrescentará a rotação externa de suas d ras articulações, aproximando bem
.".
uma da outra (foto 48).' < ' •..••
~:~~
FOTO 48
Postura da cadeia estática posterior com correção pelas
cadelas de abertura·fechamento dos membros inferiores ~Ji.
142 AS CADEIAS MUSCULARES
A PUBALGIA CRÔNICA 143
;;
FIGURA 79
Postura do psoas
FIGURA 80
Postura dos ad~,ores
'_ ••••
.~..
0
A PUBALGIA CRÔNICA 14~
FIGURA 81
Postura dos abdominais 48 observação: O atleta em período de atividade deverá suspender
esse tratamento no dia e à véspera de umjo;:;.~, ~ fõrn '.:.~ : ;~J inibií SüãS
informações nervosas. Por outro lado, à noitêou no dia seguinte ao jogo,
ele deverá normalizar a tensão de suas cadeias musculares através
deste trabalho de postura.
3. TRATAMENTO OSTEOPÁTICO
o terapeuta coloca-se atrás dele, o olhar na altura das espinhas ilÍacas Teste de flexão assentado (HA) (foto 54)
póstero-superiores (EIPS), coloca as mãos horizontalmente apoiadas sobre o O paciente está assentado sobre um banco, os pés bem apoiados no
ponto mais alto das cristas ilíacas e pode, assim, avaliar urna eventual diferença chão. O terapeuta, posicionado atrás dele, coloca seus polegares sob a EIPS
de altura. Coloca seus polegares sob as EIPS e pede-lhe para fazer uma flexão e pede-lhe que faça uma flexão anterior máxima do tórax.
tmterior completa, para tocar a ponta dos pés com os dedos. O lado portador
";"" O lado portador de uma lesão sacral será caracterizado por uma traJ8tcirizi
ele uma lesão ilÍaca será caracterizado por uma trajetória de movimento de
uma das EIPS muito mais importante do que do outro lado (foto 53).
í
,t
t
.
FOTO 54
TFA
FOTO 55
Movimentos de EIPS
de movimento de uma EIPS muito mais importante do que do outro lado
(foto 55). , t
.' .•..
'. Em posição assen ,.-~. a flexão do tronco interessa preferencialinente o
sacro em relação aos'··~cos. O parasitismo dos músculcs dos membros
inferiores é eliminad? por essa posição.
Nota: Cada um desses dois testes deve ter uma cerca transparência
sobre o outro. Isso quer dizer que devemos encontrar em um teste uma
ascensão, mesmo mínima, do mesmo lado que aquele ccracterizado por
uma ascensão franca no outro teste.
Se isso não é constado, é porque os testes foram malfeitos, estáo
parasitados por tensões musculares unilaterais e não há lesão no nível
sacroilíaco,
O teste nos permite, então~ objetivar o lado da lesão e o tipo de lesão.
As lesões ilíacas
FIGURA 83
Anteversão e retroversão da pelve
'11 AS CADEIAS MUSCULARES A PUBAlGIA CRÔNICA 151
FOTO 58
Localização das EIPS
i 14S. A<:'rAnFIA<:' ~AII"rlll M1P~
A PUBALGIA CRÔNICA
~. 1.52 AS CADEl,1.S MUSCULARES
f
Redução de um ilíaco anterior (foto 59) Variante para indivíduos hiperflexíveis (foto 60)
Posjção dopadente: em decúbito dorsal, as mãos cruzadas at'ilés da Posjção do padente: deitado sobre o lado oposto ao da lesão, a perna
superior flexionada, perna sóbre a coxa a 90° e coxa sobre o tronco a 90°.
cab~ça;9IJlembro inferior do l~do l~sado se cruza sobre o outro. ..,
Posição do terapeuta: ele fica do lado oposto à lesão. Com sua mão Posjção do terapeuta: ele se coloca no espaço feito pela perna do
cefálica, ele pcsiciona a cintura escapular do paciente na vertical e i~obiliza- indivíduo. Com sua mão caudal, ele apóia sobre o Ísquio como se fosse
a, bus~(mdo apoio na escápula e nas costas do indivíduo. Em seguida, com trazê-Ia em sua direção, e com sua mão cefálica sobre a ElAS, como para
a mão caudal, pega um grande apoio sobre a ElAS do lado lesado e coloca- empurrá-Ia. Com a ajuda do seu tronco, ele coloca em flexão forçada a coxa
a em tensão, empurrando-a em direção ao plano da mesa, depois reduz a sobre o tronco e age, em seguida, com suas mãos como se fosse destorcer
lesão com um gesto seco e curto, dirigido para baixo com um leve movimento um registro, repetindo várias vezes esse movimento.
rotatório.
::t ..
FOTO 59 FOTO 60
154 AS CADEIAS MUSCULARES A PUBALGIA CRÔNICA 155
sacral lesado. Flete o membro inferior do paciente sobre o seu tronco até a
barreira motora (até que o sacro se desloque). . ...•.
FOTO 62
I
•
(
I
I
I
I
!
FOTO 63
Diagnóstico de um ilíaco posterior
o ílio bloqueia-se em posterioridade em torno do eixo de rotação.
Q~a.ndo o.pa_~.ie.~teest~en::de~úb~todors~l, ~sso t~m por efeito a coloçação
da '~rticlliâçãó''ijará''frênter€tpárâ'o' a1to··tib·plã'ri({d~ fri~~a:
EIlfdt"~Ú~gir,
assim, certo número de sinais diagnósticos em relação ao outro lado não
bloqueado.
- ElAS mais alta (em direção a cabeça) (foto 64);
- ElPS mais baixa (em direção ao pé) (foto 65);
- membro inferior mais curto.
FOTO 66
FOTO 67
Terapeuta: do lado da lesão (à D). Ele coloca sua mão cefálica sobre a
I-:IAS do lado são e apóia sua mão caudal sobre o terço Ínfero-anterior da'
r: xa do lado lesado, buscando para baixo a barreira matora. Em seguida, . '
11 va barreira motora.
FOTO 68
Observar que esta manobra libera, freqüentemente, a região
!Jdixa em lesão secundária a um ílio posterior.
u
"' . Sn:'fl'·e~o,~
'.'~.;--~!t.,,'-';;~.'.-,.:. '-.,,;- ''-'''.: :
~d;t~~.!~~~-;1<ti! ' ' .. ,;;.., ".,~.. , .- ' .-
{TÉSn:6~a().al;!-pé;'+;:$C':~'~~~~:}:.
TESTE' f1exão assentado + . TESTE flexão assêntado +
ElAS + alta ElAS + baixa
EIPS + baixa EIPS + alta
,
1 S-"
ILíACO POSTERIOR
I ILíACO ANTERIOR
+ .
_.~._.
Testes de DOVirftilT!f . <
total C;'J o déficit parcial de mobilidade dos ílios sobre o sacro. (Ver a evolução
dessa teoria do Downing no volume 4.)
P,:-,rafazer esse teste, colocamos em tensão os ligamentos do quadril e
lj:; cé',p~;1I1a articular.
Mobilizamos, tanto para frente quanto para trás, as 11. Teste de encurtamento (foto 70)
.l:-l ieu !ações sacroilíacas. As limitações desses movimentos ou seus exageros Este teste tende a posteriorizar a asa ilíaca, logo, evidencia um possível
:;(.'s (:!arào informações preciosas. bloqueio em anterioridade.
j':sfo!ogicameme: alongamento = 15 a 20 mm Nota (foto 7J.]: Entre cada tesie, o rerapeuta deve anular o efeito
produzido através de uma flexão máxima da perna sobre a co:,a e da coxa
P2fologicameme: = O ou inferior ao encurtamento sobre o tronco. Esses testes devem ser efetuados bilateralmente, de modo
Se = O Ílio posterior primário que se faça um 'diagnóstico diferencial entre os dois ilíacos.
Se < Encurtamento Ílio posterior secundário -.;
~:.:
.;:;.,
~"'4..
Jp-
.: ~f
162 AS CADEIAS MUSCULARES
A PUBALGIA CRÔNICA 163
EXEMPLOS:
=o.,} traumatico:=;
Alongamento
Encurtamento D. =0 Encurtamento
bilateral E.
Encurtamento
Alongamento bilateral < Encurtamento
D. = Encurtamento E. bilateral } morfológicus
Alongamento
Encurtamento D. = Alongamento
Bilateral = O E. "} traumátiCG:>
Alongamento
Encurtamento D.
Bilateral < Alongamento
= Alongamento E. bilateral } morfológicos
5. HIPERMOBILIDADE
Alongamento bilateral 20 mm Fluorique
Encurtamento bilateral 20 mm Mulheres com hiperfrouxidão
-
Lesão primária no nível da coluna IOJ)1bar
T 12 a L4 PSOAS
*.-
- os testes de posicionamento confirmam;
.:~,. --"-os testes de mobilidade ConJirrham;
o'DoWning = 0, .'
~~ 0.:
FIGURA 84
Terceiia possibilidade: o ilíaco posterior compensaté;-io é bloqueado llíaco posterior compensatório
Adutmes
FIGURA 85
lIíaco anterior compensatório
.,0
--
166 AS CADEIAS MUSCULARES
(fig. 83)
Diagnóstico de um ilíaco superior
O TFP dá o lado que está em lesão.
Registramos os três pontos altos:
1. crista ilíaca;
2. ElAS;
3. EIPS.
Além disso, o indivíduo apresenta o ligamento sacrotuberal relaxado.
FOTO 73
"
I
i
I
I
!
Ii FOTO 75
FOTO 74
:: .... "
.. ~-~ ~.
170 AS CADEIAS MUSCULARES
A PUBALGIA CRÔNICA 171
As lesões sacrais
',- '-.
...
...
....
' •• Torção
\
\
FOTO 77
Teste do ressalto
"'~~~-
.~.- :-;!;.
174 AS CADEIAS MUSCULARES
A PUBALGIA CRÓNICA
FOTO 78
localização dos sulcos sacrais
FOTO 80
Profundidade dos sulcos sacros
FOTO 81 .
localização dos All (ângulos ínfero-Iaterais)
A PUBALGIA CRÔNICA
AS LESÕES SACRAIS: ..
. .... ... TFA ++: . '.
. t~f';~':':'~j,;
:.',- t~;.,:.~
<~"'""':,';.~?;N~ ;:,~~'?;l~~:iff';~'*~~~.}
..\ :~;:.;~:~::: ~ .
TESTE DO RESSALTO
J J
- O sacro pode estar envolvido por lesões relativas ao occipto (fig. 87). Occipto
- Teremos a oportunidade de desenvolver essa relação craniossacral
em outro tema, como "a escoliose de origemcraniana".
- ]':0 jogador de futebol que é um "cabeceador", encontramos freqüentemente
i ,·-,..,~:nJssões das lesões cranioocciptais no nível da pelve e inversamente.
() indivíduo poderá apresentar:
- \'errigens;
.. n2useas;
.. ':':cres de cabeça;
.. distúrbios oculares.
Fi::lizmonre, nossos pacientes não acumulam todos esses problemas ...
FiGURA 37
Relações occipto - durô·m3ter - sacro
178 AS CADEIAS MUSCULARES
A PUBALGIA CRÔNICA 179
Terapeuta: está de pé, do lado oposto ao eixo de torção (à direita). Ele Terapeuta: diante do paciente, ele busca colocar em tensão L5-S 1 por
abraça os dois membros inferiores (posição de ninar) do indivíduo até acima intermédio do tronco, e com a ajuda do membro superior esquerdo do paciente.
do joelho pelá face anterior e os eleva pelos dois tornozelos; reúne os dois O braço esquerdo é imobilizado pelo membro superior direito. Busca-se urnLl
membros inferiores, faz um movimento de manivela de modo a colocar a colocação em tensão empurrando o membro inferior esquerdo em extensão. I
1
pelve do paciente sobre o seu lado esquerdo, membros inferiores flexionados Essa nova aquisição é mantida pela mão esquerda do terapeuta que envolve
1
sobre o tronco e pernas sobre as coxas; o tórax do indivíduo está da melhor a pelve e a massa glútea-perna do paciente, permitindo, assim, que a sua
!
forma possível na posição alongada primitiva. mão cefálica se apóie na face anterior da escápula direita. Em seguida. el<,
Com a mão direita, apóia no nível de L5-S1 (se o indivíduo é grande, o desliza sua mão caudal até a face externa do joelho direito do paciente, qUE'
terapeuta pode colocar a mão no nível da escápula do indivíduo), com a pende para fora da mesa, e pede uma contração vertical ascendente do mem bro
mão esquerda, apóia-se no maléolo superior, os membros inferiores do inferior direito contra resistência ..
indivíduo sobre sua coxa esquerda. Em seguida, busca uma flexão dos Repete o exercício por três a quatro vezes intercaladas, buscar.do a
membros inferiores sobre o tronco, colocando em tensão o nível de L5-S1.
nova barreira motara, e, entre cada série, um repouso de um a dois minutos
A redução será realizada através de um empurrão vertical ascendente (se possível, deve pedir ao paciente para andar).
dos pés do paciente contra resistência. Esse movimento deve ser repetido
ele três a quatro vezes, intercalado por uma nova busca de barreira motora,
com um empurrão vertical descendente sem resistência contra o terapeuta.
Um repouso de um minuto ou dois será observado entre cada série (se
possível faça o indivíduo andar).
,"
180 AS CADEIAS MUSCULARES A PUBALGIA CRÔNICA
m. Sacro em FLEXÃo D ou E (ex. D - foto 84)] Iv. Sacro em extensão D ou E (ex. D - foto 85)
Paâente: em decúbito ventral, o membro inferior direito em 15° de Uma relação articular atípica de L5-S1 é bastante rara e é niais
abdução ~ em roração interna. Ao freqüentemente confirmada pela radiografia.
Terapeura: pJsiciona-se do lado da lesão. Coloca as regiões tênares de Paâente: em decúbito ventral.
sua mão direita sobre a face posterior da AIL e pede ao indivíduo para
inspirar profundc..'11ente e manter sua inspiração; ao mesmo tempo, segue o Terapeuta: apóia seu pisiforme esquerdo no nível posterior e infra-
movimento do SêcrO através de seu ponto de contato, e no momento da dnicular do sacro do lado da lesão (direita), em seguida. com sua mão cefálica,
expiração ele ma-,tém firme e verticalmente, de cima para béloixo, a posição consolida esse contato no nível do punho de sua mão esquerda e reduz a
da AlL obtida pe:a. inspiração. lesão por um thrust seco e curto vertical, dirigido ao plano da mesa e
Essa manob:-a dever ser repetida de três a quatro vezes de forma ligeiramente em direção à cabeça do indivíduo.
intercalada entre cada série de repouso de um a dois minutos (se possível,
deve pedir ao paciente que ande).
fOTO 84
FOTO 85
t82 AS CADEIAS MUSCULARES
A PUBALGIA CRÔNICA 183
o.-!,
~84 AS CADEIAS MUSCUlJl.RES
Manipulações osteopáticas
FOTO 88
Terapeuta: fica do lado oposto à lesão. Pede ao paciente que flexicne
Localização das bordas superiores do púbis
completamente a Rerna sobre a coxa e a coxa sobre a pelve do lado afetado. Passa
o braço cefálico por cimi:l do membro do lado lesado e pega a I:x:>rdada mesa.
Assim, o joelllO do paciente fica no nível da axila Calor" " m;;" ~~",",~I
com o punho fechado contra o ísquio do mesmo iado e no eixo longitudinal.
TFP
Pede ao paciente que estenda o membro inferior contra res;stência. Depois
relaxa, busca outra vez a nova amplitude passiva e recomeça. Rep2te quatro
vezes e em duas séries.
Decoaptação da sínfise
PaCÍente: em decúbito dorsal.
... .;:-
;:
AS CADEIAS MUSCULARES A PUBALGIA CRÔNICA 187
~•
(.
"
FOTO 89
FOTO 91
.- - - -_ .. -
A::' L,fUJCIA;:' IVIU;:'l.ULJ-Inc;:,
Não vamos terminar aqui a avaliação da pelve. Ela será completada Proibidos
pelo exame da coluna dorsolombar e dos membros inferiores. ',~ -Álcool
- Derivados de carne de porco
At~, o ~~rn.ent~',de~:i,?'~~o~ ~~?ment~ o :tra~e,nto.~biO~j~cãÍ1ico da,."
pubalgm. Mas; para acelerar os resultados~ terem nteresseêih tratar a'" .- Açúcar (geléias, Confeitarias, sodas, xaropes)
qualidade global do organismo: ossos, articulações, l~mentos, aponeuroses, '. - Café - Chá - Excitantes
músculos. - Chocolate
- Cítricos: limão, laranja, mexerica
Esta qualidade depende de dois fatores: - Morangos
1. a NUTRIÇÃO e - Vinagres - Concli..lJ1entos - Saladas
2. a ELllvUNAÇÃO. - Órgãos de animais (fígado, tripas, rim etc)
- Cogumelos
- Aspargos
"1,.. Vegetais
oxálico e ricos
em produtos
em é.cidode
, .~: - Azedos
J fermentação
4. TRATAMENTO DO ORGANISMO - Espinafre
- Tomates (frescos ou concentrados)
Tolerados
- Carne vermelha (uma a duas vezes por semana)
1. A nutrição
- Queijo (não fermentado)
Permitidos
o corpo buscará na nutrição:
- Legumes com féC'.lIa
- os elementos que' asseguram a qualidade de suas estruturas;
- Cereais completos
- a energia que serve para dar vida ao aparelho locomotor de nosso
;;[1('[3. - - Legumes
- Peixes ++
A.'s performances do atleta estão ligadas à alimentação,
- Carne branca: aves de fazenda (cuidado com os tratamentos l1ormonais!)
,,,,-nutriç20 pode ser deficiente:
- Frutas - Frutas se-::::as
-. por excesso ou erros de combinações alimentares;
- Amêndoas - Avelãs - Nozes
- por carência de certos elementos: oligoelementos, sais minerais e
·...:.:(~rn!r:éis.
Oligoelementos
C:,; ~lrandes clubes têm, há muito tempo, dado um lugar importante à
A alimentação pode ser completada por compostos miner2js.
, .. Hei conforme a fase de pré-esforço, de esforço ou de recuperação.
O equilíbrio mineral é primordial. pois a substância viva, animal e
/\.cúnselhe os leitores não prevenidos a ler livros sobre as combinações
vegetal, compõe-se de 13 elementos químicos de base necessários à vida:
~,);r;-;entares. Eles ficarão surpresos com os erros que cometemos
oxigênio - hidrogênio - carbono (compostos de glucídios -lipídios e protídios)
!:';, ;)~l!i i Jan:E n te.
- nitrogênio - cálcio - potássio - sódio - magnésio - enxofre - cloro - fósforo
- silício e ferro.
Dietética Ao lado dessas substâncias vitais tomam lugar numerosos elementos
contidos em pequena quantidade em relação aos r!'iI!,,~irv:'; e que tt>'l1 ; ,.,-;a
- Nos casos de pubalgia ou de tendinite, eis aqui as correçoes aiillJ8iltafeS
;'.1(' dccnselho: função f,1:;àarrIP(Hai dA cataEsad0í--- são os oligoeJementos (do grego 011~L),
que significa "pouco").
Normalmente, um alimento equilibrado, que vem de terrenu::> variados
e, sobretudo, sãos, fornece ao organismo a gama completa dos
oJigoelementos. Todavia, é provado que a poluição dos' solos e da água
(inseticidas, fungocidas, os antiervas, etc.) pode tornar os catalisadores
A PUBALGIA CRÔNICA' 191
J
inaptos para sua atividade biológica e introduz um desequilíbrio mineral - Os catalisadores são substâncias que, péla simples presença, sem
sobretudo, em magnésio - que se encontra ao longo da cadeia alimentar , .~. aparecerem e sem uma ação direta, fornecem reações sem as quais elas não . r]
até o homem.
seriam produzidas, ou qu.e precisariam de condições bem diferentes e
Em estudos laboratoriais, o grupo de animais nutridos unicamente com' freqüentemente muito mais difíceis de serem realizados. Durante o
alimentos de síntese, que comportam todos os elementos ponderais, sofrem
distúrbios graves que culminam com a morte. O grUpo de animais controle,
metabolismo energético (esforço), os alimentos da célula podem ser oxidados: I
nutridos de forma idêntica, mas com um acréscimo em fraca quantidade de
1. Com o oxigênio (processo de oxidação), ciclo de Krebs, que supõe um
perfeito funcionamento enzimático1.2. É a via mais econômica. Par"aum mesmo
I
f
produtos marinhos, vão receber um aporte equilibrado de oligoelementos,
esforço, uma fadiga menor, logo um aporte moderado. . í
não sofrendo nenhum distúrbio ou carência. A presença desses
2. Sem oxigênio (processo de fermentação) ou glicólise, também
oligoelementos em estado natur.al e simplesmente sob a forma de vestígios I
é absolutamente necessária ao crescimento e à vida. chamado de via das pentoses. Por esta via, o mesmo esforço vai consunli:'
12 vezes mais energia de reserva de uma pessoa e vai desencadear nela
A ação de catálise defme-se, em biologia, pela intervenção de elementos
fadiga e apetite muito mais cedo.
ponderáveis muito fracos: os catalisadores, que, pela simples presença, ajudam
Por via de conseqüência, dois males da vida moderna aparecem: fadig:) c
no desenrolar das reações bioquímicas. Outra característica da ação dos
apetite excessivo - em panicular, gosto não moderado pelas gorduras e p9los
oligoelementos é sua não-integração às reações que eles presidem, o que quer
hidratos de carbono. É preciso compreender que esta necessidade instintiva
dizer que eles se encontram intactos ao final das reações. Eles são eliminados
cotidianamente pelas secreções - suor, urina e fezes - ou pela lactação. provém de uma disfunção metabólica' por causa de uma carência gener3lizada
Os líquidos que constituem o meio interno do homem têm a mesma em oligoelementos, fatores indispensáveis das funções enzimáticas.
composição qualitativa que a da água do mar e, mais particularmente, no Os elementos minerais vindos do mar parecem, por sua sinergia
que diz respeito aos elementos minerais e aos oligominerais. Crianças fracas, harmoniosa, fazer o papel de biocatalisador, elemento de reequilibrio do coq.YJ.
cuidadas em postos de saúde que utilizam produtos marinhos sem outra Conseqüentemente, aconselho tomar certos compostos à base de algas e de
forma de terapêutica, têm uma vida mais saudável e crescem naturalmente. moluscos muito facilmente assimiláveis pelo organismo.
O aporte de oligoelementos presta grandes serviços ao fenômeno maior
de nossa civilização: o cansaço, com seu cortejo de distúrbios funcionais
diversos, e a velhice -dois estados caracterizados por uma lentidão geral
d metabolismo celular.
que é um oligoelemento?
Os oligoelementos são constituintes ponderais mlOlmos que os
J quisadores modernos descobriram ao lado de constituintes maiores, os .C"
quais, até então, eram considerados os únicos elementos necessários à ". i:'. .,
formação e ao equilíbrio dos organismos vegetais e animais (protídeos,
.J rduras e açúcares).
O organismo aparece como um tipo de oligarquia na qual enormes
m ssas de elementos passivos são dominadas por um pequeno número
ti elementos catalisadores. Os oligoelementos são indispensáveis aos
processos catalisadores das trocas, cuja sede permanente é o nosso
rganismo. ." .
A catáli~e é a ação.que:ce::rt?s.·~C>rfl9s~.__ f~~ico~ jr·~ '.,'
. . m n.ose!o de re<;1çõ.e~ '. (l)Função~iíZimática = qualidadedorenilin:ienU;,I0g5 facílidadeao~rço. ~ wn;';tor~ad<)(~onsõme~:rende
qufmicas pelo simples efeito de sua presenç" Eles mesmos não parti~ipam' menos e fica SUJO
(2) A oxi~enação é produzida pela passagem de sangue nos pulmões onde ele se recarrega de oxigênio. Se é feito wn esforço. a
ti reações, pois nós os encontramos intactos no final da operação. respllâÇ<lOacelera p:>rque teve oxidaçãoe necessidadedeap:>rte de oxigênio. Rira que esse oxigênio faça seu efeito, é lá que intervêm
as funçoes enzimáncas que podem ser meU-.oradas pelo ap:>rte de oligoeJemenros.
- .. _ ..
I~~;,: -._.. l:l~'" 'I-\~ "c)'-\Utlfl::-}NIU~ClJmHt0
FÓSFORO-P
Quadro I Função: estimula a função pancreática .. Entra na composição de numerosas
FUNÇÃO DE CERTOS OLlGOELEMENTOS
I~ordufas. açúcares e prot.ídeos. Contro~~ o equilíbrio de cálcio do meio interno.
'~articipa na formação óssea e sangüínea.
CÁlCIO-Ca
IODO -I BROMO- Br
Função: indispensável ao funcionamento da tireóide. Função: sedativo do sistema nervoso.
MAGNÉSIO - Mg
Função: fator de crescimento. Tonico geral. Regulador celular. Equilíbrio psíq _'co.
EQlJ;líbriodo sistema vagosimpático. Aumenta as reações de defesa do organ:3'T10.
r~ecessidade: 500mg/dia
rv1ANGANÊS - Mo
NíaUEl- Ni
r Jecessidade: 0,2 a 0,3 mg/dia por quilo na criança. Age em sinergia com o c:::bre
e o coba/to. Encontra-se, sobretudo, no fígado, músculos e sangue.
\
Vitaminas i
2. Eliminação
A alimentação pode ser completada pelas vitaminas. ;.
A palavra "vitamina" foi inventada em 191Q por Funck, após ter sido
Antes de ingerir elementos de nutrição capazes de melhorar a qualidade
isolada da casca do arroz uma substância cristalina que previne e cura o
beribere. do organismo, é preciso freqüentemente que essa fase seja precedida por
um período de eliminação do excesso nutricional, mas também de toxinas
Ele dá a essa substância o nome de amina 'vital, de onde veio o termo
vitamina. acumuladas em esforços intensos e prolongados, como após uma Copa do
Mundo ou de um torneio.
As vitaminas são substâncias indispensáveis ao bom funcionamento do
A fitoterapia com o leque de plantas que ela propõe constitui um éonjunto
organismo. Elas agem como catalisadores indispensáveis para desencadear sinérgico natural muito bem aceito pelo corpo humano.
os fenômenos necessários à vida: assimilação, crescimento, manutenção da
No caso de pubalgia, utilizo freqüentemente a composição seguinte de
função vital, energia ... urtiga branca + cavalinha (planta rugosa e áspera):
- esquentar um litro de água;
- desligar antes de ferver;
- deixar em infusão três colheres de sopa da mistura por 10 minutos;
- filtrar;
- colocar em uma garrafa térmica;
- beber várias vezes durante o dia.
Quadro 11
VITAMINAS
A urtiga branca contém hormônios vegetais, secretina, clorofila,
vitaminas e numerosos sais minerais.
A:.
crescimento e vista - resistência às infecções.
8-81: A urtiga tem uma ação diutética, acompanhada de uma importante
vitaminas do sistema nervoso, do metabolismo. dos glucídios.
82-83: eliminação de ácido úrico, de produtos com cloro e de uréia. Ela é um bom
vitaminas da energia e das cãibras musculares.
84:
depurativo do tecido conjuntivo.
vitamina dos glóbulos brancos.
85-88: vitaminas da pele e dos cabelos.
Graç"as à sua riqueza em secretina, ela estimula as secreções gástricas,
86: regulariza o metabolismo dos ácidos aminados e das proteínas. intestinais e pancreáticas, que estimulam, por sua vez, o peristaltimo
intestinal.
87: regulari?a os distúrbios digestivos.
89: antianêmico. Por causa de seu teor elevado em clorofila, xantofila, ferro e vitamina C,
811: vitamina do apetite. a urtiga acelera a hemotopoese.
812: ajuda na formação dos glóbulos verrnelhos. A cavalinha estimula as funções renais e os metabólitos, graças ao seu
815: vitamina antifadiga dos atletas.
teor em ácido salicílico.
C: serve à defesa do organismo. Ela favorece a cicatrização fibrósa e a fixação do cálcio.
O: vitamina do esqueleto.
E: vitamina da fecundidade.
F: vitamina ahtienzimática.
K - P:
,
vitaminas anti-hemorrágicas
Casca de amieiro prEto 1O9 - Preparar uma infusão na razão de uma colher
Raiz de dente-de-Ieã~ 20 9 de sopa da mistura por xícara de água.
Agrimônia eúpatória 30 9 - Beber uma xícara antes de cada refeição.
I
,
:
Folhas de menta 40 9
"'
•
j
I
FOTO 93
Tratamento osteopático craniano
118 AS CADEIAS MUSCULARES A PUBALGIA CRÔNICA 199
C1 Cérebro, olhos
Distúrbios ou dores Vértebras
C2 Olhos, orelhas, cérebro
Apêndice L2 (a direita)
C3 Nariz, diafragma
Brônquios T1, T2
C4 Coração Cérebro Atlas = axis = C7
C5 Faringe, tireóide
Circulação geral T4
C6 Coração, tireóide
Coração C3, C4, T2, T3, T4, T5, T6
C7 Tireóide, laringe, coração, cérebro, supra-renais, braços
Diafragma C3, C4, C5
Tl Braços, laringe, coração Estômago T4, T5, T6, n
T2 Pulmões, olhos, coração Fígado T6, n, T8, T9, T1 O
n Pulmões, coração" Intestino grosso : T8,. L1, L2
T4 Circulação em geral, coração, cérebro, estômago Intestino delgado T11, T12
T5 Cérebro, coração, estômago Laringe C4, C7, T1, T2
T6 Estômago, coração, fígado Membros inferiores L4, L5
T7 Fígado, pâncreas, baço, estômago Membros superiores C6, C7, T1
T8 Nariz C3
Baço, pâncreas, fígado, intestinos
T9 Orelhas C2, C3
Tl0 Fígado, baço, supra-renais- '\.' Órgãos genitais - L1
Rins, pancre.as, fígado, olhos
T11 Vesícula biliar, testículos ou ovários, fígado, rins Ovários T12, L3, L4
T12 Rins, uretere~, próstata, testículos ou ovários Pâncreas T8
L2
Rins, próstata, órgãos genitais, cérebro
Pulmões T2, n,T7
Bexiga, apêndice Próstata T12
l3 Ovários ou testículos
L4 Ovários ou testículos, pemas
Baço n, T8
Reto L4, L5, sacrocóccix
L5 Pernas, útero, reto
Rins T11. T12, L 1
Sacrocóccix Útero, reto, bexiga, vagina, cérebro
~---_.~ .... Supra-renais C7, T9
Testículos ~ T12, L3
Tireóide C5, C6, C7, T2, T3
Útero L5, sacro
Vesícula biliar T11
I
I
I
· .~
I CONCLUSAO
,.,
'\}~l:'.
CONCLUSÃO 203
estado da pubalgia e, em certos casos, permitir ao paciente continuar sua
prática esportiva quando as pressões da competição o exigem. tratamento ° ~~r~~I~~O~~lt~~::o~~:~~~~eP:C:bi: pela reação deles, que a análise feita
- r:.
de vários atletas de alto nível puderam ser feitos enquanto os jogadores Ulto Importante para que a o . '- , ~
tivesse todo o seu valor no re cru t amento dos Jogadores
. ' " pmIao medica
estavam nas fases finais de um campeonato nacional ou internacional.
No mundo atual dos esportes o jo ador r . '.
Nos casos mais graves, o atleta deve parar, mas não ser colocado em preciso administrar e manter em '1 g . _epres~nta um capnal que é
repouso completo. pena condlçao de Jogo
Para todo atleta, sua saúde é um ca ital '.
Peço ao paciente para fazer de 10 a 15 minutos de trote diariamente,
materiais, que ele deve aprender a ad . ~ bem aCima dos valores
não mais. Eu lhe dou a possibilidade de alternar a marcha e a corrida lenta, 1 'fi mlDlstrar para que o espo t -
se a pubalgia é sensível. g Of! Icad~ aos jovens não faça deles "velhos vilões". " r e [ao
Esse trote diário parece ir contra o repouso freqüentemente aconselhado: Termmando este livro, vejo o grande número de 'd" _
desenvolver, I elas que nao pude
na realidade, essa atividade muito moderada permite a aceleração dos
resultados. Nesses casos crônicos, o repouso completo pode fazer desaparecer n:u,ito difícil transmitir por palavras a plenitude
uma ÉpratIca. ." de uma VIVenCla,ele
'.' .
as dores, mas, se as causas não são tratadas logo na retomada ao esporte,
os sintomas estarão sempre presentes. - Como eu desejei na introd - ..
não verdades .. uçao, espero ter permItIdo ao leitor adquirir
- A segunda consulta, será programada oito dias após, para verificar a de terapeuta.' mas um espInto de análise e de busca, facilitando sua função
estabilidade e a boa indicação do nosso tratamento. Se o paciente mora em
uma região distante, quatro dias entre as duas sessões podem ser suficientes
para abreviar sua estada na nossa cidade. sob - A abordagem terapêutica permite prevenl'r as deformações. as
recargas, antes que elas se tornem patológicas.
Quando o paciente nos deixa, programamos no cotidiano sua retomada
de atividade. Eu faço um plano de retreinamento em três semanas e peço - 0. treinamento que leva em conta a entidade do cor o hu
ao jogador para me telefonar freqüentemente a fim de administrar o mais tSreatbaaselat
men onopreventivo.
conhe~imento e no respeito das leis fisiolÓg~as ' ém:r:~l~~;'
próximo possível seu retorno ao esporte. As bandagens funcionais têm aqui
sua importância para a retomada da atividade, evitando-se perder tempo e
permitindO ao jogador estar .em plena condição ao final de três a quatro
semanas.
Não se deve esquecer de prevenir o paciente que uma retomada intensa
da corrida poderá fazer com que ele sinta uma ou várias dores muito intensas,
às vezes fulminantes, no baixo ventre, levando ao questionamento do
trabalho realizado.
Na realidade, 24 horas depois, o indivíduo não tem mais dores, seu
estado é ainda.mais livre das aderências, que cederam após o aparecimento
brutal das dores.
Deve-se assegurar a vigilância do paciente até a sua retomada total da
atividade.
Será necessário, em particular, fazer com que ele divida seu programa
de retreinamento pela escalação do técnico do clube, para evitar retomadas
muitointensasoll.~uiJo '-: ',,' 0r. '+ "'-.':"t':\" .• ,.~., , "'}::",
..t~pjd~~.;::;:."" '~-'\If;. '.:.l'<.'~'
Somente dorrunando todos esses elementos pode-se confirmar, na
prática, o bom fundamento desse método,
- Em uma conferência na Itália diante de médicos da primeira divisão
204 AS CADEIAS MUSCULARES
;I'
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I'
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