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@camilatorriani
Possui Graduação em Fisioterapia pela
Universidade Cidade de São Paulo (2000),
especialização em Fisioterapia Neurológica
pela UNIFESP EPM (2001) e doutorado em
Ciências Educação Física, Biodinâmica do
Movimento Humano pela Escola de Educação
Física e Esporte da USP (2010).
Fatores
ambientais
Funcões
do corpo e
estruturas
Participação
Funcionalidade Fatores
Fatores Fatores
CIF médicos
ambientais pessoais
CID
Funcões e
Atividades estruturas
Integração de perspectivas
para prática clínica, educação e pesquisa
Caso clínico
CID-10
DICA DE OURO:
Para obter a(s) queixa(s) de
funcionalidade mais precisamente
do seu paciente pergunte a ele:
Atividade
Deficiências Participação
Da avaliação neurológica
1
(propedêutica)
3
1
Confiabilidade
2 Responsividade 4
Validade Interpretabilidade
Propriedades de medida do
3
instrumento: É válido? É confiável?
2 Sentado para em pé
3 Em pé
4 Andar
5 Degrau
Queixa de funcionalidade
3
Análise do movimento funcional
Sentado
4 Sentado Em pé
Tarefas Em pé
CORE
Marcha
Subir degrau
Alcance/preensão/manipulação
Descrição Instruções
Tarefa
da tarefa da tarefa
O indivíduo vai
sentar-se sem suporte Por favor, sente-se
em superfície firme (altura de forma ereta
Sentado cabeça da fíbula) com com os pés no
a base de suporte auto- chão por 30
selecionada e as mãos segundos.
descansando no colo.
O indivíduo vai
levantar-se de
uma superfície firme
Sentado Por favor, fique
(altura cabeça da fíbula)
para o em pé. Tente não
com a base de suporte
em pé usar as mãos.
auto-selecionada.
Veja critério do em
pé para o término.
O indivíduo
começa sentado
em uma cadeira
sem suporte nas Sente-se com os
costas e é solicitado olhos focados
que alcance com no copo em
apenas um braço sua frente, com
um copo de plástico suas mãos
(localizado 16 descansando no
cm para além do seu colo embaixo
Alcance/ comprimento do da mesa. Levante
Preensão/ braço) e pegue-o. seu braço,
Manipulação Em seguida, deve retirando-o de
levantar o copo da seu colo, levante
mesa e despejar o o copo e derrame
conteúdo do copo o seu conteúdo
em um recipiente nesse recipiente,
localizado perto do sem derramar e
copo e retornar o retorne o copo
copo para a mesa, à mesa.
sem derramar.
Deve repetir com
o outro braço.
5 Modelo de Hedman
Início
Condição inicial Preparação Execução
Simetria Término
Velocidade
Construtos
Amplitude
Alinhamento
Controle Verticalidade
postural Estabilidade
Suavidade
Sequência
Coordenação Timing
Acurácia
Sintomas
Figura 9: Modelo de Hedman para guiar a análise das tarefas
realizadas pelo paciente, conforme descreve Quinn et al (2021).
O modelo de Hedman para análise do
movimento completo está descrito abaixo
e vai te ajudar nesse processo, conforme
ilustra a figura 10.
Movimento contínuo
Defina as condições
iniciais para o desempenho
da tarefa e observe
a posição inicial.
As condições iniciais podem
ser sistematicamente
variadas nas repetições
Tarefas CORE subsequentes
Sentado Condição inicial
Sentado - em pé
Em pé
Avalie se o indivíduo
Andar entendeu as instruções
e requisitos da tarefa
Subir e descer
Alcance/Preensão/ Preparação
Manipulação
Observe os padrões de
movimento e as estratégias
RESULTADO ALCANÇADO?
SIM
Repita a tarefa pelo
menos uma vez com
a progressão requerida
NÃO
Repita a tarefa com
regressão da tarefa
Construtos Exemplos de
Definição
observáveis mensuração
Concordância
perfeita entre
cinética externa Índice de simetria,
Simetria
e cinemática do razão simetria.
movimento (ex:
direita x esquerda).
Taxa de mudança
ou velocidade de um
Velocidade
segmento corporal
Velocidade ou tempo de
ou deslocamento do
movimento.
corpo desde o início
até final da tarefa.
Extensão ou
ADM,
amplitude de
comprimento
Amplitude movimento usada
passo e passada,
para completar
distância.
a tarefa.
Relação
biomecânica entre
os segmentos Orientação
corporais uns com dos segmentos
Alinhamento relação aos outros e corporais
com relação à base (ex: anterior,
de suporte e ao posterior, lateral).
meio ambiente
para atingir tarefa.
Construtos Exemplos de
Definição
observáveis mensuração
Controle Postural
Segmentos
corporais
Habilidade de
(anterior, posterior
orientar o corpo
Verticalidade e lateral) com
com relação à linha
relação à linha
de gravidade.
de prumo (linha
de gravidade).
Habilidade de
controlar o centro
de massa em
relação à base Balanço corporal e
Estabilidade
de suporte em centro de pressão.
situações estáticas
(quase estáticas)
e dinâmicas.
Coordenação
Um movimento é
considerado suave
Medidas
quando ocorre de
derivadas da
Suavidade um modo contínuo
análise cinemática,
sem interrupção
como aceleração.
na velocidade
ou na trajetória.
Ordem específica
da resposta motora Coordenação
Sequência requerida para articular (cinética
atingir o objetivo e cinemática).
de uma ação.
A estrutura
temporal total do
movimento que
inclui: porcentagem Tempo de reação,
Timing do tempo relativa medidas de
ocorrida nos timing relativo.
segmentos corporais;
inclui iniciação,
execução e término.
Construtos Exemplos de
Definição
observáveis mensuração
Coordenação
O valor mais
próximo de uma
determinada Erro espacial
Acurácia
medida padrão, e variável.
ou valor conhecido
como típico.
Uma observação ou
Mudança
relato do paciente
na SatO2,
sobre sintomas;
Provocação FC, medidas
movimentos que
de sintomas relatadas
evocam uma
pelo paciente,
resposta em
tontura, medo.
particular.
Nervoso
Cardio
Hipóteses nos Endócrino
vascular
sistemas de Sistemas de
movimento movimento
Músculo Pulmonar
esquelético
Tegumentar
Cognitivo
Sensorial Perceptual
Fatores ambientais
e pessoais
Mobilidade
Energia Força
Controle
motor
Mobilidade
Força
Testes
Energia
Intervenções específicos e
mensurações
Controle
motor
Fraqueza muscular
• Medical research Councill
• Teste esfigmomanômetro
• Dinamometria
Falta APAs
• EMGs
Déficit coordenação
• Propedêutica neurológica: calcanhar-joelho
-tíbia; disdiadococinesia, dismetria
• Fugl-Meyer – parte de MI
Medo de cair
• Escala de eficácia de quedas (FES)
• ABC Equilíbrio
• Questionário de auto-eficácia
Como testes específicos e
mensurações para esclarecer tais
hipóteses temos como possibilidades:
Déficit perceptual
• Teste negligência, lateralidade, linha média
Instrumentos Instrumentos
de avaliação Atividade de avaliação
Instrumentos
Deficiências de avaliação Participação
Experiência
do clínico
Prática baseada
8 em evidências
PBE
Melhor Preferência
evidência do paciente
científica
Figura 16: O tripé da PBE.
Para conhecer a aplicação desse
raciocínio em situações práticas, assista o
vídeo (clicando aqui) que eu preparei sobre
o entendimento de disfunções de marcha
em pacientes neurológicos, especialmente
hiperextensão de joelho.
Referências Bibliográficas:
WHO. World Health Organization. International Classification
of Functioning, Disability and Health (ICF). New York: WHO, 2001.
Castro, S. S., Almeida Filho, P. S. B., Bonates, M. F., Silva, M. C., & Ribeiro,
L. C. Thoughts on the discussion about the revision of the International
Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) scheme.
Acta Fisiátrica, 26(4), 230–233, 2019.
Hedman, L. D., Quinn, L., Gill-Body, K., Brown, D. A., Quiben, M., Riley, N.,
& Scheets, P. L. White Paper: Movement System Diagnoses in Neurologic
Physical Therapy. Journal of Neurologic Physical Therapy, 42(2), 110–117, 2018.
Mcclure, P., Tevald, M., Zarzycki, R., Kantak, S., Malloy, P., Day, K.,
Shah, K., Miller, A., & Mangione, K. The 4-Element Movement System
Model to Guide Physical Therapist Education, Practice, and Movement-
Related Research, Journal of Neurologic Physical Therapy, 2021.