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27/04/2023

Cosmo Palasio de Moraes Jr.

NR 1.5 – GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS

Cosmo Palasio de Moraes Jr.

NR 1.5 – GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS


A avaliação de riscos constitui a base de uma gestão eficaz da segurança e da saúde e é
fundamental para reduzir os acidentes de trabalho e as doenças profissionais. Sendo
bem realizada, esta avaliação pode melhorar a segurança e a saúde, bem como, de um
modo geral, o desempenho das empresas.
Ele nada mais é do que o processo de avaliação dos riscos para a saúde e a segurança
dos trabalhadores decorrentes de perigos no local de trabalho. É, pois, uma análise
sistemática de todos os aspectos do trabalho, que identifica:
 aquilo que é susceptível de causar lesões ou danos
 a possibilidade de os perigos serem eliminados e, se isso não for possível
 as medidas de prevenção ou proteção que existem, ou deveriam existir,
para controlar os riscos

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O processo de avaliação de riscos ocupacionais tem por finalidade gerar subsídios para
a tomada de decisão quanto a medidas de controle (ou de prevenção, termo usado pela
norma).

O processo de avaliação de
riscos ocupacionais no caso Brasil tem
como base muito forte a análise do grau
de conformidade com o que temos de
legislação e referencias – NORMAS
REGULAMENTADORAS.

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NR 1.5 – GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS

Na maioria das organizações/das empresas, uma abordagem de certa forma bem


simples com apenas 5(cinco) etapas será suficiente para realiza-la de forma bastante
satisfatória. Existem, contudo, outros métodos que funcionam igualmente bem,
nomeadamente para riscos e circunstâncias mais complexos.
Na própria NR 1 está definido que: 1.5.4.4.2.1 A organização deve selecionar as
ferramentas e técnicas de avaliação de riscos que sejam adequadas ao risco ou
circunstância em avaliação.
Portanto a seleção fica a critério da organização.
O melhor método é sempre aquele que você sabe usar.

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UMA ÓTIMA FONTE PARA


ESCOLHA OU JUSTIFICATIVA É
A ISO 31010

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Brainstorming
Os métodos podem ser: Técnica de Grupo Nominal
Entrevistas Estruturadas ou Semiestruturadas
Técnica de Delphi
QUALITATIVOS Listas de Verificação (Checklists)
Técnica Estruturada “E Se“ (What-If)
Análise de Modos de Falha e Efeitos (FMEA)
Alguns Estudo de Perigos e Operabilidade (HAZOP)
QUANTITATIVOS exemplos Análise de Ishikawa/espinha de peixe
Análise de Árvore de Falhas (FTA)
Análise de Árvore de Eventos (ETA)
Análise BowTie
SEMIQUANTITATIVOS Análise de Camadas de Proteção (LOPA)
Matriz de Riscos

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Os métodos QUALITATIVOS baseiam-se em dados
QUALITATIVOS
estatísticos prévios associados aos riscos profissionais
(por exemplo, informação da sinistralidade da instituição,
dados de sinistralidade desse setor de atividade ou
pareceres de experts, trabalhadores e/ou seus
representantes).
São adequados para avaliações simples ou podem ser completados posteriormente com
outros métodos diferentes.
Descrevem ou esquematizam os fatores de risco e medidas preventivas ou corretivas,
mas não se procede à quantificação.

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Os métodos QUANTITATIVOS têm como objetivo obter
QUANTITATIVOS uma exposição numérica da magnitude do risco, usando
técnicas elaboradas de cálculo, que assimilam dados
sobre as variáveis consideradas. Por exemplo, a
quantificação da gravidade usa modelos matemáticos de
consequências.
Contudo, estas técnicas podem ser complexas, trabalhosas e dispendiosas (além de
exigirem dados prévios fiáveis e representativos).
Elas quantificam o risco através da probabilidade de ocorrência e respectiva valoração,
por vezes também estimando os danos esperados. Neste grupo podem ser citados as
“árvores lógicas”, método de Gretener e método simplificado de avaliação de Risco de
Incêndio.

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VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS TIPOS DE METODOS
MÉTODOS VANTAGENS DESVANTAGENS

QUALITATIVOS Simples, não requerem quantificações; permitem o São subjetivos; dependem da


envolvimento de diferentes elementos da experiência dos avaliadores; não
organização permitem efetuar análise custo-
benefício
QUANTITATIVOS Proporcionam resultados objetivos/ mensuráveis; Os cálculos são complexos,
permitem a análise de medidas de controlo de dispendiosos e morosos;
risco; são objetivos e facilitam a sensibilização do necessitam de metodologias
empregador estruturadas e bases de dados
fiáveis
SEMIQUANTITATIVOS Relativamente simples; identificam as prioridades Dependem dos dados inseridos e da
de intervenção através da identificação dos riscos; experiência dos avaliadores
também facilitam a sensibilização do empregador

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COMPARAÇÃO ENTRE OS PRINCIPAIS METODOS
TIPO APLICAÇÃO VANTAGENS DESVANTAGENS

METODOS QL SQT QT

Análise de modo de X - - Analisa de que forma Muito eficiente em Mais adequada a


falhas e efeitos - um equipamento ou sistemas simples indústrias de
FMEA sistema pode falhar e processo; pode falhar
as consequências que se o sistema não for
daí podem resultar conhecido ao
pormenor; se o
sistema for complexo
são necessárias outras
técnicas

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COMPARAÇÃO ENTRE OS PRINCIPAIS METODOS
TIPO APLICAÇÃO VANTAGENS DESVANTAGENS

METODOS QL SQT QT

Análise preliminar de X X - Aplicável na fase de Fácil de executar e Se desenvolve numa


riscos - APR projeto; possibilita razoavelmente rápido fase inicial pode faltar
determinar os riscos e alguma informação
medidas preventivas sobre alguns detalhes;
antes da fase deve ser
operacional; permite complementada p/
a análise de sistemas técnicas mais
exigentes.

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COMPARAÇÃO ENTRE OS PRINCIPAIS METODOS
TIPO APLICAÇÃO VANTAGENS DESVANTAGENS

METODOS QL SQT QT

Análise por árvore de X - X Identifica quais os Identifica uma Se o processo não for
eventos eventos que podem sequência de dados bem conhecido,
suceder a um evento possível; poderá se perder
iniciador; estuda é possível introduzir informação relevante
sistemas de controlo valores numéricos e
de emergência; inicia- proceder a uma
se com a falha de um avaliação quantitativa
componente do
sistema

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COMPARAÇÃO ENTRE OS PRINCIPAIS METODOS
TIPO APLICAÇÃO VANTAGENS DESVANTAGENS

METODOS QL SQT QT

Análise por árvore de X - - Inicia-se com o dano e Permite revelar falhas Exige conhecimentos de
falhas prossegue-se com as críticas e um álgebra de Boole e uma
causas que lhe possam conhecimento mais equipe experiente; pode
ter originado, calcula a completo do sistema; ser necessário realizar um
probabilidade de determina a sequência estudo preliminar
ocorrência de mais crítica; encontra a(s)
acontecimentos básicos combinação(ões) que
ou intermédios; permite precisam de ser
a análise de sistemas prevenidas; pode ser
usado para avaliar muitas
falhas.

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COMPARAÇÃO ENTRE OS PRINCIPAIS METODOS
TIPO APLICAÇÃO VANTAGENS DESVANTAGENS

METODOS QL SQT QT

Análise da segurança X X - Tem como alvo Analisa as condições Podem escapar


das tarefas - AST principal os atos de segurança de todos tarefas menos
abaixo do padrão de os postos de trabalho; frequentes
segurança; identifica estabelece hierarquia
os perigos através da na intervenção;
análise das tarefas da engloba segurança,
análise das tarefas qualidade, ambiente e
eficiência das tarefas

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COMPARAÇÃO ENTRE OS PRINCIPAIS METODOS
TIPO APLICAÇÃO VANTAGENS DESVANTAGENS

METODOS QL SQT QT

Hazop X - - Estudo das falhas, Identifica as causas Demorado; em


erros ou desvios possíveis, desvios, projetos novos deve
possíveis consequências e ações ser completado com
necessárias para outras técnicas;
garantir a segurança necessita que o
do sistema processo esteja já
bem descrito; mais
adequado a processos
industriais

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COMPARAÇÃO ENTRE OS PRINCIPAIS METODOS
TIPO APLICAÇÃO VANTAGENS DESVANTAGENS

METODOS QL SQT QT

Método William T. - X - Identifica os perigos e Estima probabilidade, Há subjetividade no


Fine hierarquiza e controla exposição e cálculo da
os riscos consequências; perigosidade e
justifica depende da
economicamente as experiência de quem
ações

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COMPARAÇÃO ENTRE OS PRINCIPAIS METODOS

TIPO APLICAÇÃO VANTAGENS DESVANTAGENS


METODOS QL SQT QT

Método - X - Quantifica a Fácil e rápido O ponto de partida


simplificado amplitude dos é a detecção de
riscos e dá perigos/riscos.
hierarquia na
intervenção

Para finalidade no nosso treinamento vamos trabalhar com o método simplificado e


indicamos o mesmo para todas as situações onde ele possa ser aplicado.

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Como mencionado ANTERIORMENTE na maioria das organizações/das empresas, uma


abordagem de certa forma bem simples com apenas 5(cinco) etapas será suficiente
para realiza-la de forma bastante satisfatória. Existem, contudo, outros métodos que
funcionam igualmente bem, nomeadamente para riscos e circunstâncias mais
complexos.

VIA DE REGRA AS ETAPAS


SÃO:

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Para utilizarmos na direção do PGR faremos algumas adaptações:

ETAPA 1. IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS E DAS PESSOAS EM RISCO

ETAPA 2. AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS/MEDIDAS CONTROLE EXISTENTES

ETAPA 3. DEFINIÇÃO DO NIVEL DE RISCO OCUPACIONAL - NRO

ETAPA 4. ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE AÇÃO

ETAPA 5. ACOMPANHAMENTO E REVISÃO

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ETAPA 1. IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS E DAS PESSOAS EM RISCO - PREPARAÇÃO
Tudo tem inicio pela IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS que precisa ser muito bem planejada
para cumprir sua finalidade.
A estratégia para realizar essa etapa depende muitas coisas.

O que a prática e a literatura sobre o assunto nos trazem vamos apresentar aqui.
Pense antes de fazer, crie formulários, lista de verificação e tudo aquilo que auxilie e seja
também evidência da realização dessa etapa.

O sucesso das demais etapas depende da qualidade dessa.

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ETAPA 1. IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS E DAS PESSOAS EM RISCO - PREPARAÇÃO

Definição dos recursos humanos que realizarão a IDENTIFICAÇÃO

Isso também depende da REALIDADE.

CIPEIROS
TRABALHADORES EM GERAL TREINAR PARA EXECUTAR
LIDERANÇA

NA FASE AVALIAÇÃO DE RISCOS É ESSENCIAL A PARTICIPAÇÃO DE PESSOAS NIVEL DE


DECISÃO

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ETAPA 1. IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS E DAS PESSOAS EM RISCO - PREPARAÇÃO

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ETAPA 1. IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS E DAS PESSOAS EM RISCO - PREPARAÇÃO
ANÁLISE PRÉVIA ANÁLISE DE CAMPO
LISTA DE SETORES TREINAMENTO DAS PESSOAS
LISTA DE FUNÇÕES
LISTA DOS SETORES/atividades
PPRA/PCMSO
LAUDOS LISTA ATIVIDADES EXTERNAS
MAPAS DE RISCO LISTA DE VERIFICAÇÃO
ATAS DA CIPA GUIAS ESPECIFICAS
RELATORIOS DE INV ACIDENTES ROTEIROS
ANALISE ERGONOMICA ENTREVISTAS COM PESSOAS
FISPQ PLANEJAMENTO/CRONOGRAMA
PCMAT ETC.
INSPEÇÕES DE SEGURANÇA

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ETAPA 1. IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS E DAS PESSOAS EM RISCO - EXECUÇÃO
Coloque em prática tudo o que foi planejado.
As atividades de campo são muito favoráveis para esse tipo de IDENTIFICAÇÃO, desde
que bem direcionadas e padronizadas e preferencialmente feitas por pessoas treinadas.
Também as entrevistas são muito interessantes e nos levam a bons resultados.
É importante que fique claro, relativamente a cada perigo, quais as pessoas que poderão
ser afetadas; deste modo, será mais fácil identificar a melhor forma de gerir o risco. Isto
não significa elaborar uma lista com os nomes das pessoas expostas, mas antes
identificar grupos, como «pessoas que trabalham no armazém» ou «transeuntes». O
pessoal de limpeza, os contratados e visitantes ou fornecedores podem igualmente estar
em risco.

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ETAPA 1. IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS E DAS PESSOAS EM RISCO - EXECUÇÃO
Embora não existe menção na NR 1
– atenção especial deve ser dada
às questões de género e a grupos
de trabalhadores que podem
correr riscos acrescidos ou ter
requisitos específicos .
Em cada caso, é importante
identificar a forma que esses danos
poderão assumir, ou seja, o tipo de
lesão ou problema de saúde que
pode ocorrer.

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ETAPA 1. IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS E DAS PESSOAS EM RISCO - EXECUÇÃO
Ao final devemos ter em mãos uma lista de PERIGOS, possíveis danos que eles podem
causar, a identificação fontes e dos trabalhadores ou grupos que estão sujeitos aos
mesmos.
Em cada caso, é importante identificar a forma que esses danos poderão assumir, ou
seja, o tipo de lesão ou problema de saúde que pode ocorrer.

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ETAPA 2. AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS/NIVEL DE RISCO OCUPACIONAL
Nessa faremos a avaliação dos riscos decorrentes de cada perigo.
Para isso iremos considerar dois fatores:
(P) A probabilidade de um perigo causar um DANO

(S) A severidade ou gravidade provável desse dano


Recomenda-se que essa atividade seja feita coletivamente.
Definidas a probabilidade e a gravidade faremos então uso de uma Matriz de
Riscos para definirmos o nivel de risco
(P) X (S) = NRO

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ETAPA 2. AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS/MATRIZ DE RISCOS
Uma matriz de risco é uma representação da combinação da probabilidade de ocorrer
um evento associando a esta probabilidade a consequência caso o evento ocorra.
Não existe apenas um tipo de MATRIZ DE RISCOS. Pode ser uma representação gráfica
ou matemática, dependendo da finalidade e escolha do usuário.

As matrizes de risco qualitativas são As matrizes de risco semi-quantitativas são


construídas atribuindo classes de risco construídas atribuindo pesos às classes de
à combinações entre a probabilidade probabilidade e de consequência e definindo as
de ocorrência de um evento associado classes de risco à partir da combinação da classe
com a sua consequência potencial. de probabilidade com a de consequência,
atribuindo valores a estas combinações.

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ETAPA 2. AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS/MATRIZ DE RISCOS

UMA ÓTIMA FONTE PARA


ESCOLHA OU JUSTIFICATIVA DA
MATRIZ DE RISCOS

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ETAPA 2. AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS/MATRIZ DE RISCOS

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ETAPA 2. AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS/MATRIZ DE RISCOS

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ETAPA 2. AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS/MATRIZ DE RISCOS

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ETAPA 2. AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS/MATRIZ DE RISCOS
Como sugestão deixo a matriz que mais me agrada e sequencialmente os
critérios que entendo sejam os mais adequados. (lembrando que há outros mais
simples.

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ETAPA 2. AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS/MATRIZ DE RISCOS

ESCOLHA DA MATRIZ
DE RISCOS
Não se trata de padrão ou forma obrigatória
apenas inserido para fins didáticos

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ETAPA 2. AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS/MATRIZ DE RISCOS
A MATRIZ DE RISCO é um instrumento que vai ser utilizado para definirmos o NIVEL DE
RISCO OCUPACIONAL – NRO.
A partir dela vamos estimar o quanto um evento indesejado – no caso um acidente ou
doença são prováveis de ocorrer e quais a gravidades caso ocorram: quanto
maior a probabilidade de ocorrência do evento indesejado e quanto maior a sua
consequência maior será o NIVEL DE RISCO OCUPACIONAL- NRO

Devemos entender a matriz de risco - ESPECIALMENTE nessa utilização como um


INSTRUMENTO para definição do NIVEL DE RISCO OCUPACIONAL e ao mesmo tempo
como um instrumento para orientar a tomada de decisão e isso pode se tornar em um
grande problema

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ETAPA 2. AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS/MATRIZ DE RISCOS

Por essa razão devemos avaliar bem que tipo de MATRIZ vamos utilizar, muito
especialmente em termos quanto ao NÚMERO DE CLASSES DE POSSIBILIDADE E
CONSEQUENCIAS.
Basicamente três tipos de matriz de risco:

3 x 3 – ou seja três classes de PROBABILIDADE e três classes de SEVERIDADE

4 x 4 – ou seja quatro classes de PROBABILIDADE e quatro classes de SEVERIDADE

5 x 5 – ou seja cinco classes de PROBABILIDADE e cinco classes de SEVERIDADE

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ETAPA 2. AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS/MATRIZ DE RISCOS
O que isso quer dizer na prática ? Como isso pode afetar a definição do Nivel de Risco
Ocupacional ?
As combinações das classes de PROBABILIDADE com as classes de SEVERIDADE da
resultam exatamente nas possibilidades da definição do NIVEL DE RISCO
OCUPACIONAL
Ao utilizar uma matriz 3×3 teremos NOVE possibilidades de combinações.

Ao utilizar uma matriz 4×4 teremos DEZESSEIS possibilidades de combinações.

Ao utilizar uma matriz 5×5 teremos VINTE E CINCO possibilidades de combinações.

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ETAPA 2. AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS/MATRIZ DE RISCOS

CRITÉRIOS PARA
PROBABILIDADE
Não se trata de padrão ou forma obrigatória
apenas inserido para fins didáticos

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ETAPA 2. AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS/MATRIZ DE RISCOS/PROBABILIDADE

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ETAPA 2. AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS/MATRIZ DE RISCOS/PROBABILIDADE
MATRIZ DE RISCOS – PROBABILIDADE – HIGIENE OCUPACIONAL - RUIDO

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ETAPA 2. AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS/MATRIZ DE RISCOS/PROBABILIDADE
MATRIZ DE RISCOS – PROBABILIDADE – HIGIENE OCUPACIONAL - QUIMICOS

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ETAPA 2. AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS/MATRIZ DE RISCOS

CRITÉRIOS PARA
SEVERIDADE
Não se trata de padrão ou forma obrigatória
apenas inserido para fins didáticos

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ETAPA 2. AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS/MATRIZ DE RISCOS/SEVERIDADE

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ETAPA 2. AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS/MATRIZ DE RISCOS

CRITÉRIOS PARA TOMADA


DE DECISÃO
Não se trata de padrão ou forma obrigatória
apenas inserido para fins didáticos

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ETAPA 2. AVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS/MATRIZ DE RISCOS/AÇÕES

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