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1-O ESTADO “INCENTIVAR” AS EMPRESAS A EXECUTAREM O

BEM ESTAR-SOCIAL, DA MANEIRA COMO FAZ NAS


PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS, SÓ QUE, COM INCENTIVOS
MAIS DIRETOS, ESTIMULANDO A COMPETIÇÃO ENTRE AS
EMPRESAS PARA REALIZAREM O BEM ESTAR SOCIAL, JÁ
QUE O DEVER DO ESTADO NÃO ESTA SENDO CUMPRIDO
COMO DEVERIA. NADA MELHOR QUE ALIAR FORÇAS COM
AS EMPRESAS PARA PROMOVER O BEM ESTAR SOCIAL !
A-Conversando com minha namorada, tive a ideia, inspirada no modelo
de educação japonês, à qual as crianças ajudam na limpeza de suas
escolas, para maximizar seus valores, ideais, humanidade, bem como,
amenizarem, possíveis preconceitos, classes sociais e afins, de que, no
brasil, já que, acordar a massa não pensante e ignorante, será mais
árduo, poder-se-ia investir num estado mais humano, e através de seu
poder de “incentivar” as empresas a promover o bem estar social.
B-A ideia como explicada acima é bastante utópica, porém, um estado
que interfira de forma mais efetiva na propriedade privada, sem retirar a
autonomia da mesma, faria um bem social tremendo, vez que, as
empresas por so só, visam única e exclusivamente o lucro, e mais nada.
C-Ex: o estado diz para um grande exportador br, que caso ele invista na
construção de um hospital público, será isento de impostos de
exportação, por x período, ou demais encargos tributáveis.

2-DEVANEIOS ACERCA DA SUPREMACIA DO INTERESSE


PÚBLICO, FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA, ESTADO DE BEM
ESTAR SOCIAL E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
Estava dormindo e acordei com uma ideia melhorada acerca da
aplicação da supremacia do interesse público ante o privado. O estado
deveria estabelecer “metas sociais” para as empresas alcançarem, vez que
no direito privado, empresarial, impera única e exclusivamente a obtenção
do lucro, bem como os interesses pessoais do proprietário, ficando a função
social nitidamente em último plano, quando sequer é pensada na empresa,
tendo em vista que, tal instituto é criação do direito, e manifestamente
desconhecido pela classe empresarial.
As “metas sociais”, traria efetividade à função social da empresa,
funcionaria como uma espécie de teto dos ganhos, à medida que a empresa
fosse crescendo, a mesma deteria políticas públicas sociais a serem
cumpridas, e em caso de descumprimento, haveria pena de multa, ou
enrijecimento tributário para a empresa descumpridora.
No entanto, no império do ius puniendi estatal, haveria também,
à contratio sensu, o incentivo fiscal às empresas. Exemplificando: As
empresas que, realizassem suas metas sociais, ou mesmo, auxílio na
implementação das políticas públicas pré-estabelecidas, gozaria de
benefícios a serem estipulados com base na proporcionalidade e
razoabilidade do caso concreto, ou seja, a exemplo dentro do exemplo, uma
empresa que, faturasse anualmente até 100 mil reais, haveria o dever de,
pegar 10% de ser faturamento e arcar com os custos de um professor
qualificado na rede de ensino público do seu município/ Estado/ país,
melhorando assim, o ensino público de ensino através de fontes
alternativas, a depender do tamanho da empresa e do seu compromisso
social; Para tanto, a empresa em compensação por ter cumprido essa
função social, beneficiar-se-ia numa redução tributária de sua mercadoria a
exemplo, ou mesmo isenção.
O exemplo dentro da proporcionalidade e razoabilidade, fica
simples, a medida que aumentar o poderio econômico da empresa,
aumenta-se seu papel auxiliar direto na distribuição do bem estar social e
da função social da empresa, ou seja, quanto maior o faturamento, maiores
os deveres, obrigações, sanções, e principalmente benefícios, ou seja, uma
empresa multi-milionária, arcaria com o auxílio na construção de
hospitais, aparelhos para os mesmos e afins, e gozaria dos benefícios para
tal, ou o contrário, arcaria com severos ônus descumprir sua função social
perante a nação.
Tudo em prol da Supremacia do Interesse Público, ante o
privado. É fácil para a classe média alta dizer que, a segurança no país é
péssima, que o país é péssimo, que o Estado nada faz, quando em verdade,
o Estado é basicamente o “cachorrinho” da classe empresária,
financiadora das campanhas políticas e que detém políticos de
estimação.
Se comprometer com o bem estar social, com o amor ao
próximo e ás futuras gerações, “empresarin” não quer, mas fazer
discurso falacioso de que o país não vai pra frente, quando em verdade
não vai, justamente por existirem sangue sugas como ele. É preciso um
Estado sério, forte, comprometido com a evolução da nação e das
futuras gerações, um Estado que perceba o quanto somos uma mera
poeira cósmica do universo, e o quanto essa vida é fútil, breve e
passageira para pensarmos só em nós mesmo, nos nossos próprios
interesses e nos nossos chegados, mais próximos. Basta !
Este devaneio muito se originou de fatos ocorridos em nosso
país, que demonstram a ausência de responsabilidade empresarial, a
exemplo, a represa que se rompeu em brumadinho, a fábrica da coca
cola instalada próxima a uma fonte natural em minas gerais, que
abastecia toda uma população, secou, pergunto, nossos filhos e netos,
sobreviveram de coca cola, ao invés de água?

3- PERCEBO PLENAMENTE QUE OS PRINCÍPIOS E IDEAIS DA


DEMOCRACIA SÃO MANIFESTAMENTE ANTAGÔNICOS AOS
DO CAPITALISMO, MAS MESMO ASSIM, AMBOS COEXISTEM !
O breve texto não se propõe a explicar a democracia ou o
capitalismo. É apenas um devaneio acerca de um mundo melhor, á qual
independentemente da existência da democracia ou do capitalismo, o maior
beneficiado seja a espécie humana.
Mas brevemente a título elucidativo, o capitalismo se propõe a
gerar riqueza e lucro para alguns indefinidos seres, a democracia se propõe
a equilibrar e harmonizar as relações sócias através de mecanismos estatais
de controle, bem como, efetivar princípios que o norteiam, a exemplo a
dignidade da pessoa humana, a justiça, a equidade, o bem estar social e
outros tantos existentes no ordenamento jurídico.
Acredito que passou da hora de evoluirmos, evoluir nosso pensar,
evoluir a vida das nações, equilibrar a coexistência social, distribuir a renda
de maneira mais justa e igualitária. Você me indagaria, como faríamos
isso?
Bob Marley uma vez disse que, se podemos aprender a odiar,
podemos também aprender a amar. Nesse sentido, se nos ensinam que
devemos vencer na vida e que devemos buscar nossos objetivos, sobretudo
acadêmicos e financeiros, deveriam juntamente, ou até, antes destes
citados, nos ensinar a cooperar com a benevolência da vida alheia, auxiliar
o máximo possível a melhor existência do outro, através de nossas atitudes
e até, do nosso dinheiro e bens, por que não? Afinal, tudo aqui ficará.
Pensem, se todo ser humano jogasse 1 quilo de lixo no chão, teríamos
imediatamente e simultaneamente 7 bilhões de quilos de lixo no chão, logo,
o coletivo detém um poder formidável, mas pouco utilizado na sociedade
atual.
Se cada um preocupar-se em cooperar, auxiliar na vida do outro,
logo, 7 bilhões de pessoas atualmente vivas, cooperariam entre si, já parou
para pensar a força disso? Se harmonizássemos as intenções, ainda que
minimamente para o todo, para o coletivo, para as pessoas ainda não
nascidas, o quão bem faríamos ao nosso micro planetinha que orbita na
periferia de nossa pequenina galáxia anã, dentre outras bilhões existentes !
Pensem, logo em breve cada um de nós partiremos, assim como
outros milhões já partiram deste plano existencial e muitos outros milhões
surgiram no futuro. Lhe indago, estes humanos ainda não nascidos, não
serão puramente desconhecidos às quais você não deveria se preocupar, no
egoísmo de alcançar seus objetivos, unicamente, mas serão seus descentes.
Te pergunto, você iria querer habitar no planeta que eles viverão? Em que
espécie de planeta você acha que seus filhos irá habitar? Lembrando que, o
mundo tem girado, na maior parte do tempo, apenas ao redor do egoísmo
de cada indivíduo, preocupado unicamente com seu umbigo.
Se você me disser que não terá filhos, portanto não tem de se
preocupar com isso, esse texto não é para você que apenas existe na terra
para deixar dejetos, e nada mais.

3-ENTREVISTAR AS GRANDES MENTES POLÍTICAS DO


MUNDO PARA TIRAR O MÁXIMO PROVEITO PARA
ENTENDER O QUE FUNCIONA BEM OU NÃO NO PAÍS E O POR
QUE??
Recentemente, enquanto lavava pratos, tive a ideia de fazer algo
semelhante à Napoleon Hill, que entrevistou mais de 25 mil pessoas de
sucesso, para extrair o segredo/ fórmulas do sucesso delas. Nesse interim,
poderia, até como tese de doutorado, fazer uma pesquisa de campo,
entrevistando diversos políticos mundo a fora e fazendo uma estudo de
direito constitucional comparado, bem como de legislação comparada.
Dessa forma, poderia absolver grandes projetos que foram implementados
mundo a fora, e trazê-los pro Brasil.

4-UNIFICAÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA


Acredito que nossa divisão planetária, e organização mundial
dos países, atualmente não faz sentido. Não faz sentido no mundo
globalizado, existirem diversas bolsas de valores, diversas moedas e
afins, para atender os próprios interesse econômicos e sociais daquela
nação.
O mundo interligado seria mais humano, a necessidade de
evoluir para cooperar com o próximo ainda que ele seja de uma outra nação
é um meio necessário para a perpetuação da espécie e de nosso planeta de
maneira sadia.
Hoje em dia, seria perfeitamente possível a unificação mundial e
a cooperação mundial, bastaria para tanto, a existência de diálogos entre as
nações, como fazem na ONU a exemplo.
Não estou instigando ou mencionando acerca da mudança
territorial, e que não mais exista as fronterias, os países e afins. Só estou
mencionando que, estes países já existentes, poderiam cooperar entre si,
financeiramente, ideologicamente e afins, não apenas serem signatários de
tratados internacionais, é necessário irmos além, é necessário buscar
políticas internacionais de erradicação da miséria e da pobreza, e isso seria
facialmente realizado, numa cooperação das nações internacionais mais
ricas e desenvolvidas somadas às multinacionais bilionárias existentes, essa
“aliança” colocaria fim na miserabilidade humana num piscar de olhos.

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