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FÍSICA

Conservação de Energia e suas


Transformações

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
FÍSICA
Conservação de Energia e suas Transformações
Hérico Avohai

Sumário
Conservação de Energia e suas Transformações. ..........................................................................................4
1. Teorema da Energia Cinética. . ................................................................................................................................4
2. Conservação de Energia.. .........................................................................................................................................6
2.1. Energia Mecânica.. ....................................................................................................................................................7
2.2. Conservação de Energia Mecânica no Sistema Massa-Mola.......................................................14
2.3. Energia Dissipada.. ................................................................................................................................................19
Resumo.................................................................................................................................................................................21
Mapa Mental.....................................................................................................................................................................22
Questões de Concurso................................................................................................................................................23
Gabarito...............................................................................................................................................................................40
Gabarito Comentado.....................................................................................................................................................41

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Bom dia, boa tarde, boa noite! Seja qual for a hora do dia, o importante é que você continue
no foco até o dia da sua sonhada aprovação!
Na última aula, relembramos os conceitos de Trabalho e Energia. Se você está seguindo à
risca o que conversamos na primeira aula, acredito que tenha chegado nesta aula preparado
para a aplicação dos conceitos estudados.
E as dúvidas? Muitas?
Não se acanhe em entrar em contato para saná-las.
Nesta aula, estudaremos sobre o Teorema da Energia Cinética e a Conservação de Energia.
Preparado(a)!? Deixe de lado tudo o que lhe tira a atenção para que o seu rendimento seja
o maior possível.

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CONSERVAÇÃO DE ENERGIA E SUAS


TRANSFORMAÇÕES
1. Teorema da Energia Cinética
Como vimos na aula anterior, o Trabalho será a transferência de energia devido à ação de
uma força.
Portanto, quando aplicamos uma força em um corpo, ele pode aumentar (ou diminuir) a
sua velocidade, tendo assim uma variação na Energia Cinética.
O Teorema da Energia Cinética nos diz exatamente isso, que o Trabalho será igual à Va-
riação da Energia Cinética.

Observe que a força aplicada ao veículo aumentou a sua velocidade de v1 para v2.
Matematicamente, o Teorema da Energia Cinética será dado por,

A próxima questão nos traz a maneira como o examinador gosta de cobrar.

001. (CEBRASPE/FUB/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2016) Com o objetivo de avaliar o siste-


ma de segurança de seus produtos, uma indústria automobilística nacional submeteu um
automóvel de 900 kg de massa a um procedimento conhecido como teste de impacto, cons-
tituído de duas fases: na primeira, denominada arrancada, o automóvel é acelerado, por 10 s,
partindo do repouso até atingir a velocidade de 36 km/h; na segunda fase, identificada como
colisão, o veículo, ainda com a velocidade da fase anterior, colide com um bloco de concreto
não deformável e para após 0,1 s, tendo sua estrutura sido danificada após o choque. A partir
dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir, considerando que o módulo da aceleração
da gravidade seja de 10 m/s².
Durante toda a primeira fase do teste de impacto, o Trabalho realizado pela Força resultante
no veículo foi superior a 40 kJ.

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Dados:
1ª fase – arrancada
V0 = 0 (Parte do repouso)
Ecinicial = 0
V = 36 km/h ÷ 3,6 = 10 m/s
m = 900 kg
Podemos encontrar o Trabalho realizado pela Força Resultante a partir do Teorema da Ener-
gia Cinética.
O Teorema da Energia Cinética será,

Certo.

002. (CEBRASPE/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/FUB/2016) Com o objetivo de avaliar o siste-


ma de segurança de seus produtos, uma indústria automobilística nacional submeteu um
automóvel de 900 kg de massa a um procedimento conhecido como teste de impacto, cons-
tituído de duas fases: na primeira, denominada arrancada, o automóvel é acelerado, por 10 s,
partindo do repouso até atingir a velocidade de 36 km/h; na segunda fase, identificada como
colisão, o veículo, ainda com a velocidade da fase anterior, colide com um bloco de concreto
não deformável e para após 0,1 s, tendo sua estrutura sido danificada após o choque. A partir
dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir, considerando que o módulo da aceleração
da gravidade seja de 10 m/s².
Considerando-se apenas a fase da arrancada, se a mesma velocidade final fosse atingida na
metade do tempo, o trabalho da força resultante média sobre o automóvel teria sido o dobro.

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A variação da Energia Cinética será igual nas duas situações, o que mudará será a Potência,
pois o trabalho está atuando em intervalos de tempo diferentes.
Errado.

2. Conservação de Energia
Não tem como falar em conservação de energia sem lembrar a famosa frase de Lavoiser:
“Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
Essa frase filosófica foi utilizada para explicar a conservação das massas nas reações
químicas, porém podemos fazer uma analogia para os processos físicos que ocorrem na con-
servação de energias.
Deixe-me te contar “uma coisa”, existem sistemas chamados isolados, ou seja, aqueles
que não trocam calor com algo que esteja fora dele.
Para ser considerado um sistema isolado, ele deve manter as suas características por um
tempo significativo.

Vou te dar um exemplo, Bizurado. Quando consideramos uma xícara com café e o meio
ambiente como um sistema isolado, verificamos que haverá troca de calor (Energia) entre o
de maior temperatura para o de menor temperatura.
O que acontece depois de um tempo com a temperatura do café?
Ela vai diminuindo até entrar em equilíbrio térmico (mesma temperatura) com o meio em
que se encontra, não é verdade?
A quantidade de energia que havia no café não desapareceu do nada, e sim houve uma
transferência de energia para o meio em que ele se encontra.
Depois desse exemplo simples, podemos enunciar a Lei de Conservação de Energia, que diz,
“A energia total de um sistema físico isolado é uma quantidade conservada”.
Destrinchando essa lei...

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A energia existente não será perdida, ela será convertida em outro tipo de energia, ou seja,
não desaparece do nada.
Quando o enunciado da Lei diz “Energia total”, está considerando todas as formas de
energia existentes no sistema isolado.
Você entenderá melhor a partir do próximo tópico, quando estudaremos a Energia Mecânica.
A princípio, nesta aula, iremos trabalhar somente com as já estudadas, Energia Cinética
e Energia Potencial, mas nada impede de o examinador, em alguma questão, considerar a
Energia térmica, sonora etc.

2.1. Energia Mecânica


A Energia Total do sistema isolado em questão será chamada de Energia Mecânica.
Por definição, Energia mecânica nada mais é do que a soma das energias cinética e po-
tencial do sistema isolado, e esse somatório será sempre constante.

Você já deve ter visto isso numa montanha-russa.

Ok, ok, Bizurado! Sem ressentimentos! (risos)


Vamos pensar, então, em uma pista de skate (o princípio é o mesmo), sendo que, inicial-
mente, o skatista (ou esqueitista, como preferir) está no ponto A, em repouso, a uma altura h
e livre das forças dissipativas, por exemplo, a força de atrito.

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No ponto A, o skatista está em repouso, certo?


Qual é a Energia relacionada ao movimento?
Isso mesmo, a Energia Cinética.
Então a sua Energia Cinética será zero.
Entretanto, o skatista está a uma altura h do chão.
Qual é a Energia relacionada à diferença de altura a partir de um referencial?
Showww! Energia Potencial Gravitacional.
Portanto, a sua Energia Potencial Gravitacional é diferente de zero.
A energia mecânica no ponto A será,

Como EcA = 0, temos,

Analisando no ponto A, a Energia Mecânica do sistema (Skatista+skate) é igual à Energia


Potencial gravitacional naquele ponto.
Pronto, agora imagine que ele comece a descer, aumentando a sua velocidade. Como fi-
caria a Energia Mecânica no ponto mais baixo da trajetória, ponto B?

No ponto B, a velocidade do skatista é máxima, enquanto a altura é zero.


Podemos concluir, então, que a Energia Cinética é máxima e a Energia Potencial Gravita-
cional é zero.
Logo, no ponto B, a energia mecânica será,

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Vimos que EpB = 0,

Analisando no ponto B, a Energia Mecânica do sistema (Skatista+skate) é igual à Energia


Cinética naquele ponto.
O que podemos observar entre os pontos A e B?
Que enquanto o skatista desce a rampa, a sua Energia Cinética aumenta até a máxima,
enquanto a Energia Potencial Gravitacional diminui até zero. Notou isso?
No tópico anterior, vimos que a Energia Mecânica é conservada, podemos concluir, então,
que a Energia Potencial Gravitacional foi transformada em Energia Cinética.
E o que acontecerá após o ponto B?
O skatista subirá a rampa, diminuindo a sua velocidade até atingir a altura máxima.
Lembrando que estou considerando o sistema como isolado e que não há forças externas
atuando nele.

Então, no ponto C, a velocidade do skatista é zero, enquanto sua altura é máxima.


Temos aqui novamente a conservação da Energia Mecânica.
Na subida, a Energia Cinética diminui e, ao mesmo tempo, a Energia Potencial Gravitacio-
nal aumenta, ou seja, está ocorrendo a transformação de Energia Cinética em Energia Poten-
cial Gravitacional.
Portanto, no ponto C, a energia mecânica será,

Como EcC = 0, temos,

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Analisando no ponto C, a Energia Mecânica do sistema (Skatista+skate) é a Energia Po-


tencial Gravitacional.
O que podemos concluir com a análise física?
Se considerarmos o sistema isolado ideal (livre das forças dissipativas), temos que:
• A Energia mecânica do sistema é constante;
• A Energia Cinética é transformada em Energia Potencial e vice-versa;
• O skatista ficaria subindo e descendo para sempre, num movimento oscilatório;
• Após o início do movimento, a altura inicial será sempre a altura atingida, não tem como
o sistema atingir uma altura superior à altura inicial;
• No ponto mais baixo da trajetória, a velocidade do corpo é máxima, pois a Energia Ciné-
tica é máxima.

As conclusões acima são indispensáveis para a resolução das questões.


Utilizando o mesmo raciocínio em uma montanha-russa.

003. (CONSULPLAN/PROFESSOR/PREFEITURA-CAMPO VERDE/2010) “As situações aponta-


das nesta questão são todas referentes à energia mecânica, que pode se apresentar de duas
formas: potencial e cinética. A primeira forma refere-se à energia armazenada por um corpo
devido à sua posição e a segunda é a energia devido ao movimento”.
Um corpo de massa 10kg, em queda livre, passa por um determinado ponto, a uma altura de
10m do solo, com velocidade de 8 m/s. Considerando g = 10m/s², podemos afirmar que a
energia mecânica desse corpo em relação ao solo é de 320 J.

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Dados:
m = 10 kg
v = 8 m/s
h = 10 m
g = 10m/s²
O corpo possui velocidade e altura, portanto a Energia mecânica nesse ponto será,

Substituindo os valores conhecidos,

Errado.

004. (CONSULPLAN/PROFESSOR/PREFEITURA-CAMPO VERDE/2010) “As situações aponta-


das nesta questão são todas referentes à energia mecânica, que pode se apresentar de duas
formas: potencial e cinética. A primeira forma refere-se à energia armazenada por um corpo
devido à sua posição e a segunda é a energia devido ao movimento”.
Quando um corpo se movimenta em queda livre, a energia mecânica é constante.

Para todo sistema isolado e ideal, a energia mecânica é constante.


Certo.

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005. (CONSULPLAN/PROFESSOR/PREFEITURA CAMPO VERDE/2010) Em queda livre, uma pe-


dra, apesar de não ter energia cinética, tem energia potencial gravitacional em relação ao solo.

Como a pedra cai aumentando a sua velocidade, ela também possui energia cinética.
Errado.

Gostou? Eu gostei!!! Rsrs! Vamos para mais uma questão de concurso!


Lembre-se: TREINAMENTO E DEDICAÇÃO!

006. (QUADRIX/SEDF/PROFESSOR/2017) Segundo o princípio da conservação da energia, a


energia mecânica total de um sistema que não sofre a ação de forças externas permanece
constante. Assim, a energia é conservada quando a energia mecânica total é inalterada. Com
base no princípio da conservação da energia, julgue o item a seguir, considerando que a ace-
leração da gravidade (g) seja igual a 10 m/s².
Uma bola de 380 g foi arremessada verticalmente, de baixo para cima, com velocidade inicial
de módulo igual a 10 m/s. A altura máxima (h), em metros, que a bola atinge, supondo que a
resistência do ar seja desprezível, está situada no intervalo 4,8m<h< 5,1 m.

Observe que o enunciado da questão mostra uma definição de conservação de Energia.


Dados:
m = 380 g = 0,380 kg
v0 = 10 m/s
hmáx =?
Na altura máxima, a velocidade do corpo é zero.
Podemos calcular utilizando o princípio da conservação de energia.
Desenhando a situação-problema,

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No ponto A, ponto mais baixo da trajetória, a altura é zero e a velocidade inicial diferente de
zero, logo a bola tem energia cinética diferente de zero EcA ≠ 0, mas não tem energia potencial
gravitacional EpA = 0.
Portanto, a Energia Mecânica no Ponto A será,

No ponto B, ponto mais alto, a altura é máxima e a velocidade é zero, logo a bola possui ener-
gia potencial gravitacional diferente de zero EpB ≠ 0, mas não tem energia cinética EcB = 0.
A Energia Mecânica no Ponto B será,

Como o sistema é ideal, a energia mecânica será constante, logo,

Substituindo as energias nos pontos A e B, temos,

Cortando as massas,

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Exatamente, Bizú! Sempre atento! A equação de Torricelli é uma consequência da Lei da Con-
servação de Energia.

Simmm, sem medo de ser feliz!!! E seria um ponto a mais na sua prova!
Substituindo os valores do enunciado,

Certo.

2.2. Conservação de Energia Mecânica no Sistema Massa-Mola


Considere o sistema abaixo,

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Um corpo de massa m preso numa mola.


A figura acima mostra três situações,
1ª – Mola comprimida;
2ª – Mola não deformada;
3ª – Mola distendida.
Por questões didáticas, vamos analisar a partir da 3ª situação.
Nela, a mola está distendida com deformação x e velocidade zero, ou seja, possui Energia
Potencial Elástica armazenada e Energia Cinética igual a zero.
Portanto, a Energia Mecânica, na terceira situação, será,

Quando soltamos o corpo de massa m, a tendência é que ele se movimente para a esquer-
da, por causa da força restauradora (Lei de Hooke), ou seja, a deformação da mola diminui
enquanto a velocidade do bloco aumenta.
Em termos das Energias, podemos dizer que a Energia Potencial Elástica está diminuindo
e a Energia Cinética está aumentando ao mesmo tempo, ou seja, está ocorrendo uma trans-
formação de Energia.
Quando o corpo passa pela origem (segunda situação), vemos que não há deformação,
porém, a sua velocidade é máxima, ou seja, a Energia Cinética é diferente de zero e máxima, e
a Energia Potencial Elástica igual a zero.
Portanto, a Energia Mecânica, ao passar pela origem, será,

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Então, o corpo continua se movimentando para a esquerda, só que agora diminuindo a


sua velocidade, pois a força restauradora é contrária ao movimento, e aumentando a defor-
mação da mola, temos aí a transformação da Energia Cinética em Energia Potencial Elástica.
Quando o corpo chega na primeira situação, temos então a deformação máxima e a velo-
cidade igual a zero, ou seja, Energia Potencial Elástica máxima e Energia Cinética igual a zero.
Portanto, a Energia Mecânica, na primeira situação, será,

Sabemos que o sistema é conservativo (isolado e ideal), portanto, como não há perda de
energia, o sistema ficaria oscilando para sempre, transformando a energia potencial elástica
em cinética e vice-versa.
Logo, para o sistema descrito, temos,

Comprovando a conservação da energia mecânica do sistema.

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007. (UNIRV/LABORATÓRIO/UNIRV/2017) Um bloco, com 5 kg de massa, é abandonado de


uma altura h = 200 cm de um plano inclinado e percorre um plano horizontal, comprimindo
uma mola disposta conforme a figura. Desprezando os atritos e considerando a constante de
mola k = 2 N/m, a deformação da mola é:

a) 10 m.
b) 1 m.
c) 10 cm.
d) 1 cm.

Dados:
m = 5 kg
v0 = 10 m/s
h = 200 cm = 2 m
k = 2 N/m
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Analisando o problema,

No ponto A, a altura é diferente de zero, a velocidade inicial é zero, logo o corpo tem energia
potencial gravitacional diferente de zero, e energia cinética igual a zero.
A Energia Mecânica no Ponto A será,

No ponto B, a altura é zero, a velocidade é zero, pois a compressão da mola é máxima (defor-
mação máxima), logo o corpo possui energia potencial elástica diferente de zero e energias
cinética e potencial gravitacional iguais a zero.
A Energia Mecânica no Ponto B será,

Como o sistema é ideal, a Energia mecânica será sempre conservada, logo,

Substituindo as energias mecânicas nos pontos A e B,

Substituindo os valores conhecidos,

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Letra a.

2.3. Energia Dissipada


Então, lembre-se que a Energia Mecânica será sempre conservada no sistema ideal (livre
das forças dissipativas: força de atrito, força de resistência do ar etc.). Entretanto, se o exami-
nador considerar alguma energia dissipada (sonora, térmica e etc.), basta você adicionar na
Energia Total do Sistema. Ok? Sem mistérios!
Portanto, considerando as Energias dissipadas, temos,

Por exemplo: Considerando a resistência do ar, qual é a energia dissipada durante a que-
da de uma pedra de massa igual a 1 kg, de altura 20 m e que chega ao solo com velocidade
igual a 15 m/s?
Sabemos que, no ponto mais alto (h=20m), a pedra possui somente energia potencial e
energia cinética nula, pois a pedra cai em queda livre.

No ponto mais baixo da trajetória, temos que a energia mecânica é igual à energia cinética.

Portanto, a energia dissipada pela resistência do ar é:

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Depois dessa “ruma” de conteúdo, vou deixar o resumo da aula e depois resolver muitas
questões de concursos. Vamos nessa?

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RESUMO
• TEOREMA DA ENERGIA CINÉTICA:

• CONSERVAÇÃO DE ENERGIA:
− A energia total de um sistema físico isolado é uma quantidade conservada.

• ENERGIAS DISSIPADAS:

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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (UFG/SEDUC-GO/PROFESSOR/2010) O trabalho total realizado pelas forças externas
sobre um corpo relaciona-se ao deslocamento do corpo, ou seja, às suas variações de posi-
ção. Contudo, o trabalho total também é relacionado à velocidade do corpo por meio do teo-
rema trabalho-energia cinética, que
a) não é válido em situações em que a força resultante é variável e a trajetória é curva.
b) é válido em trajetórias curvas somente se a força resultante for constante.
c) não é válido para uma força resultante variável, em trajetórias retilíneas.
d) é válido qualquer que seja a trajetória e para qualquer que seja o caráter da força resultante.

002. (OBJETIVA/CBM-SC/OFICIAL/2013) O teorema do trabalho-energia cinética diz que:


a) O trabalho realizado por uma força sobre um objeto é igual à variação da energia cinética
desse objeto.
b) O trabalho realizado por uma força sobre um objeto é sempre igual à energia cinética final
desse objeto.
c) A energia cinética de um corpo não pode ser alterada quando trabalho é realizado sobre ele.
d) O trabalho realizado por uma força sobre um objeto é igual ao dobro da variação da energia
cinética desse objeto.

003. (CEBRASPE/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2013) Considerando que um veículo


com massa igual a 1.000 kg se mova em linha reta com velocidade constante e igual a 72
km/h, e considerando, ainda, que a aceleração da gravidade seja igual a 10 m/s², julgue os
itens a seguir.
Quando o freio for acionado, para que o veículo pare, a sua energia cinética e o trabalho da
força de atrito, em módulo, deverão ser iguais.

004. (MARINHA/COLÉGIO NAVAL/ALUNO/2013) Durante o seu movimento, um carro de mas-


sa 1200kg encontra-se submetido a ação das três forças mostradas na figura: a força que o
motor produz, disponível para o deslocamento do carro, igual a 3500N, a força de resistência
do ar igual a 400N e a força de atrito com o solo no valor de 700N, ambas constante.

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Considerando que o carro partiu do repouso em trajetória retilínea e as forças atuaram sobre
ele durante 10 segundos, pode-se afirmar que a velocidade final atingida e o trabalho realiza-
do pela força resultante foram, respectivamente, iguais a
a) 72 km/ h e 120 kJ
b) 72 km/h e 240 kJ
c) 80 km/h e 120 kJ
d) 80 km/ h e 240 kJ
e) 90 km/h e 120 kJ

005. (QUADRIX/SEDF/PROFESSOR/2018) Durante uma tempestade, um caixote desliza pelo


piso escorregadio de uma calçada, sofrendo um deslocamento , em metros, ao ser
empurrado pelo vento com uma força , em newtons.
Com base nesse caso hipotético, julgue o próximo item.
Se o caixote possuir uma energia cinética de 12 J no início do deslocamento , então sua
energia cinética ao final do deslocamento será de 4 J.

006. 6. (CEBRASPE/FUB/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2015)

A figura acima ilustra um arranjo utilizado para demolição de parede. Nesse arranjo, uma
esfera de massa M, considerada idealmente como uma partícula, encontra-se pendurada por
um cabo de aço inextensível de comprimento L preso a uma argola sem atrito. O cabo L faz
um ângulo θ com relação a direção vertical e a massa M se encontra, inicialmente, à distância
D do anteparo A (parede).
Considerando essa situação, julgue o item que se segue.
Considere que, ao se chocar com o anteparo A, a partícula de massa M fique em repouso, e
posicionada na mesma altura que estava ao ser liberada. Nesse caso, o trabalho realizado
pelas forças dissipativas que atuam entre o anteparo e a partícula será igual a M⋅v2/2, em que
v é o módulo da velocidade imediatamente antes do choque.

007. (FUMARC/SEE-MG/PROFESSOR/2018) Dois veículos A e B possuem as seguintes ca-


racterísticas de massa e velocidade para um mesmo referencial.

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A razão entre a energia cinética do veículo B (EcB) e a energia cinética do veículo A (EcA) vale
a) 1
b) 2
c) 4
d) ½
e) ¼

008. (CEBRASPE/UNIPAMPA/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2016) Trabalho e energia são con-


ceitos relacionados. Quando um sistema realiza trabalho sobre outro, há transferência de
energia entre esses sistemas. Existe energia associada à posição e ao movimento caótico
das moléculas de um sistema. A respeito do conceito de energia em suas diversas formas,
julgue os próximos itens.
A energia potencial está relacionada à posição relativa de um corpo no espaço, tal que somen-
te os corpos em repouso ou em movimento com velocidade constante têm energia potencial.

009. (CEBRASPE/UNIPAMPA/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2016) O trabalho realizado por uma


força conservativa independe da trajetória entre os pontos inicial e final considerados.

010. (CEBRASPE/UNIPAMPA/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2016) A força de atrito, a força peso


e a força oferecida pela resistência do ar são exemplos de forças não conservativas.

011. (CEBRASPE/UNIPAMPA/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2016) Se um corpo de massa igual


a 10 kg cair de uma altura de 20 m, em um local onde a aceleração da gravidade é 10 m/s², ele
chegará ao solo com velocidade de 20 m/s, desconsiderando-se a resistência do ar.

012. (CEBRASPE/UNIPAMPA/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2016) Uma mola de constante


elástica igual a 200 N/m, comprimida de 10 cm, poderá imprimir a um corpo de massa 0,5 kg
uma velocidade de 2 m/s.

013. (QUADRIX/SEDF/PROFESSOR/2017) No que se refere a ondas, energia e suas transfor-


mações, julgue os próximos itens.
A energia mecânica de um sistema é a soma da energia cinética e da energia potencial. Se as
únicas forças presentes são a força gravitacional e a força elástica, o valor da energia mecânica
permanece constante mesmo que a energia cinética e a energia potencial variem com o tempo.

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014. (QUADRIX/SEDF/PROFESSOR/2017) Nos sistemas isolados, a energia pode ser trans-


formada de uma forma para outra, o que resulta na diminuição da energia total do sistema.

015. (CEBRASPE/FUB/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2016) Em um ponto A do lago do reser-


vatório de uma usina hidrelétrica, em que a água se encontra, inicialmente, em repouso, uma
tubulação de diâmetro constante capta a água que passa a escoar na vazão de 150 m³/s
até atingir um gerador de energia elétrica localizado em um ponto B, que está 20 m abaixo
do ponto A.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o seguinte item, desprezando todas as forças
dissipativas no sistema e considerando que a densidade da água seja de 1.000 kg/m³ e que o
módulo da aceleração da gravidade seja de 10 m/s².
Desconsiderando-se todas as perdas de energia, a potência hídrica na entrada do gerador
será de 30 MW.

016. (EXÉRCITO/CADETE/ESPCEX/2012) Um carrinho parte do repouso, do ponto mais alto de


uma montanha-russa. Quando ele está a 10 m do solo, a sua velocidade é de 1 m/s. Despre-
zando todos os atritos e considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m/s², podemos
afirmar que o carrinho partiu de uma altura de
a) 10,05 m
b) 12,08 m
c) 15,04 m
d) 20,04 m
e) 21,02 m

017. (MARINHA/OFICIAL/EFOMM/2014)

Em uma montanha-russa, um carrinho com massa de 200 kg passa pelo ponto A, que pos-
sui altura de 50 m em relação à linha horizontal de referência, com velocidade de 43,2 km/h.
Considerando que não há atrito e que g = 10 m/s2, a velocidade com que o carrinho passa
pelo ponto B, que possui altura de 37,2 m em relação à linha horizontal de referência, é de
aproximadamente:

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a) 120 km/h.
b) 80 km/h.
c) 72 km/h.
d) 40 km/h.
e) 20 km/h.

018. (CEBRASPE/SEDUC-AM/PROFESSOR/2011)

A figura acima ilustra uma pista simplificada de uma montanha-russa, brinquedo encontrado
em parques de diversões, composta de um trilho curvado com um looping, apoiada sobre um
plano horizontal.
Considerando que um pequeno bloco, de 100 g de massa, pode deslizar sobre o trilho ilustra-
do na figura acima, com atrito desprezível, e que o módulo da aceleração da gravidade local
seja dado por 10 m/s², julgue os próximos itens.
Para que o bloco se mantenha sobre a trajetória definida pelo trilho, a menor velocidade atin-
gida por ele ao passar pelo ponto E será superior a 3 m/s.

019. (CEBRASPE/SEDUC-AM/PROFESSOR/2011) Medida em relação ao plano horizontal,


a energia potencial gravitacional desse bloco, localizado no ponto A sobre o trilho, é igual
a 107 ergs.

020. (EXÉRCITO/ESPCEX/CADETE/2015)

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Um corpo de massa 300 kg é abandonado, a partir do repouso, sobre uma rampa no ponto
A, que está a 40 m de altura, e desliza sobre a rampa até o ponto B, sem atrito. Ao terminar
a rampa AB, ele continua o seu movimento e percorre 40 m de um trecho plano e horizontal
BC com coeficiente de atrito dinâmico de 0,25 e, em seguida, percorre uma pista de formato
circular de raio R, sem atrito, conforme o desenho abaixo. O maior raio R que a pista pode ter,
para que o corpo faça todo trajeto, sem perder o contato com ela é de
Dado: intensidade da aceleração da gravidade g=10 m/s²
a) 8 m
b) 10 m
c) 12 m
d) 16 m
e) 20 m

021. (CEBRASPE/FUB/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2016) Em um local onde a aceleração da


gravidade é constante, uma escada rolante foi projetada para se movimentar com velocidade
escalar constante e transportar passageiros entre dois pisos separados por uma distância
vertical de altura H.
Considerando que não haja força dissipativa no sistema e que 100% do trabalho do motor que
movimenta a escada seja transferido para os passageiros, julgue o item subsequente.
Caso todos os passageiros estejam em repouso em relação à escada, é correto afirmar que
durante a subida, à medida que os passageiros da escada rolante se deslocam entre os dois
pisos, a energia cinética de cada um deles diminui, sendo transformada em energia potencial
gravitacional.

022. (FUNCAB/POLITEC-MT/PERITO CRIMINAL/2013)

O móvel da figura a seguir parte do repouso em uma superfície perfeitamente lisa. Por quanto
tempo ele deverá manter-se com aceleração constante de 2 m/s² no trecho OA no intuito de
chegar no ponto B com velocidade nula? Considere g = 10 m/s².
a) 6 s
b) 3 s

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c) 8 s
d) 4 s
e) 2 s

023. (MARINHA/OFICIAL/MARINHA/2015)

Conforme ilustrado na figura acima, um carro de peso 8,9.103N parte do repouso de um ponto
1 e se desloca, sem atrito, pista abaixo. Determine a força exercida pela pista sobre o carro no
ponto 2, onde o raio de curvatura é de 6,10m, e assinale a opção correta.
Dado: g = 9,8 m/s²
a) 4,45.104N
b) 3,56.104N
c) 2,67.104N
d) 1,78.104N

024. (EXÉRCITO/ESPCEX/CADETE/2017)

Um operário, na margem A de um riacho, quer enviar um equipamento de peso 500 N para


outro operário na margem B. Para isso ele utiliza uma corda ideal de comprimento L=3m, em
que uma das extremidades está amarrada ao equipamento e a outra a um pórtico rígido. Na
margem A, a corda forma um ângulo θ com a perpendicular ao ponto de fixação no pórtico.

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O equipamento é abandonado do repouso a uma altura de 1,20 m em relação ao ponto mais


baixo da sua trajetória. Em seguida, ele entra em movimento e descreve um arco de circunfe-
rência, conforme o desenho abaixo e chega à margem B.
Desprezando todas as forças de atrito e considerando o equipamento uma partícula, o módu-
lo da força de tração na corda no ponto mais baixo da trajetória é
Dado: considere a aceleração da gravidade g=10 m/s²
a) 500 N
b) 600 N
c) 700 N
d) 800 N
e) 900 N

025. (MARINHA/CEM/OFICIAL/2012) Um sólido, inicialmente em repouso a 20 metros de al-


tura do solo, inicia um movimento de queda, sem atrito e sujeito apenas à ação da gravidade
g=10m/s², vinculado a uma rampa inclinada plana que forma um ângulo de 45º com a ver-
tical. O sólido abandonou essa rampa quando estava a uma altura de 10 metros do solo, e
passou então a se mover em queda livre. A distância percorrida horizontalmente pelo sólido,
após deixar a rampa inclinada até atingir o solo, foi de:
a) √5 m
b) 10 (√3-1) m
c) 10 m
d) 10√2 m
e) 20 m

026. (EXÉRCITO/ESPCEX/OFICIAL/2010) A mola ideal, representada no desenho I abaixo,


possui constante elástica de 256 N/m. Ela é comprimida por um bloco, de massa 2 kg, que
pode mover-se numa pista com um trecho horizontal e uma elevação de altura h = 10 cm. O
ponto C, no interior do bloco, indica o seu centro de massa. Não existe atrito de qualquer tipo
neste sistema e a aceleração da gravidade é igual a 10 m/s². Para que o bloco, impulsionado
exclusivamente pela mola, atinja a parte mais elevada da pista com a velocidade nula e com o
ponto C na linha vertical tracejada, conforme indicado no desenho II, a mola deve ter sofrido,
inicialmente, uma compressão de:

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a) 1,50 · 10-3 m
b) 1,18 · 10-2 m
c) 1,25 · 10-1 m
d) 2,5 · 10-1 m
e) 8,75 · 10-1 m

027. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/OPERADOR/2005) Um corpo de massa 0,5 kg encontra-se


encostado em uma mola de 50 cm, conforme a figura abaixo.
A mola, cuja constante é de 400 N/m, foi comprimida até que seu comprimento atingisse 20
cm. Cessada a força que comprime a mola, o corpo foi impulsionado em direção ao topo da
rampa (ponto X). Considerando-se que o atrito é nulo, a altura h mínima, em metros, que o
plano inclinado deve ter para que o corpo atinja o ponto X sem cair é: (Dados: aceleração da
gravidade = 10 m/s²)

a) 1,8
b) 2,0
c) 3,2
d) 3,6
e) 7,2

028. (CESGRANRIO/VENDAS/LIQUIGÁS/2015) Um carrinho de massa m = 2 kg é lançado de


duas formas diferentes, e sua velocidade é medida ao final de um percurso. A primeira for-
ma corresponde a abandoná-lo do alto de uma rampa curva, de uma altura h = 5 m. Nessa
situação, ele chega ao final da rampa com velocidade 10 m/s. A segunda forma corresponde
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a utilizar um mecanismo disparador, com uma mola de constante elástica grande, e lançar o
carrinho em uma superfície horizontal plana. Nessa segunda forma, a velocidade de saída do
mecanismo disparador é proporcional à compressão da mola antes do lançamento, e, no pri-
meiro teste feito com o mecanismo disparador, com a mola comprimida de 10 cm, o carrinho
atingiu a velocidade de 10 m/s.
Desprezando os efeitos de atritos, para obter, nos dois casos, a velocidade final de 20 m/s,
a altura de abandono do carrinho e a compressão da mola devem ser, respectivamente,
a) 10 m e 5 cm
b) 10 m e 10 cm
c) 10 m e 20 cm
d) 20 m e 10 cm
e) 20 m e 20 cm

029. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2012) Um bloco de massa 5,00 kg desce,


com atrito desprezível, a pista da figura, sendo sua velocidade inicial V0=4,00 m/s e a altura
h=4,00m. Após a descida, o bloco percorre parte do trajeto horizontal AB, agora com atrito, e,
então, colide com uma mola de massa desprezível e constante k = 200 N/m. Se a compres-
são máxima da mola devido a essa colisão é Δx = 0,500 m, o trabalho da força de atrito, em
joules, vale
Dado: g = 10,0 m/s².

a) -72,0
b) -96,0
c) -140
d) -192
e) -215

030. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/TÉCNICO DE PERFURAÇÃO/2014) Em um escorregador de


piscina, uma criança de 40 kg parte de uma altura de 1,80 m com velocidade inicial nula, como
mostra a figura.

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Se a criança, no ponto mais baixo do escorrega, é lançada com velocidade de 2,00 m/s, qual
é, aproximadamente, em J, a energia dissipada pelo atrito durante o trajeto da criança no
escorrega?
Dado: Aceleração da gravidade = 10,0 m/s²
a) 36
b) 80
c) 560
d) 640
e) 720

031. (IDECAN/SEARH-RN/PROFESSOR/2016) Um carrinho desce do repouso do ponto A em


direção ao ponto C em uma montanha-russa conforme indicado na figura a seguir.

Se a velocidade do carrinho ao passar pelo ponto C é de 8 m/s e entre os pontos A e C há uma


perda de 4,5 · 103 J em sua energia mecânica, então a massa desse carrinho é de:
a) 200 kg.
b) 250 kg.
c) 350 kg.
d) 400 kg

032. (EXÉRCITO/ESPCEX/CADETE/2019) Um corpo homogêneo de massa 2 kg desliza sobre


uma superfície horizontal, sem atrito, com velocidade constante de 8 m/s no sentido indicado
no desenho, caracterizando a situação 1.

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A partir do ponto A, inicia a subida da rampa, onde existe atrito. O corpo sobe até parar na
situação 2, e, nesse instante, a diferença entre as alturas dos centros de gravidade (CG) nas
situações 1 e 2 é 2,0 m.
A energia mecânica dissipada pelo atrito durante a subida do corpo na rampa, da situação 1
até a situação 2, é
Dado: adote a aceleração da gravidade g=10 m/s²

a) 10 J.
b) 12 J.
c) 24 J.
d) 36 J.
e) 40 J.

033. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2016) Analise a figura abaixo.

A figura acima mostra um pequeno bloco, inicialmente em repouso, no ponto A, correspon-


dente ao topo de uma esfera perfeitamente lisa de raio R=135m, A esfera está presa ao chão
no ponto B, 0 bloco começa a deslizar para baixo, sem atrito, com uma velocidade inicial tão
pequena que pode ser desprezada, e ao chegar no ponto C, o bloco perde contato com a es-
fera. Sabendo que a distância horizontal percorrida pelo bloco durante seu voo é d=102m, o
tempo de voo do bloco, em segundos, ao cair do ponto C ao ponto D vale
Dado: g = 10 m/s²

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a) 1,3
b) 5,1
c) 9,2
d) 13
e) 18

034. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2010) Um corpo de massa m passa pela origem


do sistema coordenado XOY, no instante t= 0, com velocidade 5,0.î(m/ s) e aceleração 4,0.î +
2,0.j (m/s²) Três forças constantes atuam sobre o corpo: o peso, a força vertical para cima FV e
a força horizontal FH. Verifica-se que entre t = 0 e t = 4,0 s houve variação da energia mecânica
de 9,6.103 J. O valor da massa m, em kg, é Dado: | g | = 10,0 m/s.

a) 50
b) 40
c) 32
d) 24
e) 15

035. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2010) Um pequeno bloco de massa m = 2,0 kg


é lançado da posição A com velocidade de módulo igual a 4,0m/s. O trecho ABC do percurso,
no plano vertical, possui atrito desprezível e o trecho CD, de comprimento igual a 1,0 m, possui
atrito cujo coeficiente cinético é 0,20.√3. Despreze a resistência do ar e considere a energia
potencial gravitacional zero no nível BC. Após passar pela posição D, a máxima energia poten-
cial gravitacional (em joules) atingida pelo bloco é Dado: |g| = 10,0 m/s2
a) 14,0
b) 13,0
c) 12,0
d) 11,0
e) 10,0

036. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2010) Uma pequena esfera rígida de massa m


é liberada do repouso da posição 1, localizada a uma distância vertical H acima da borda de

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uma cavidade hemisférica de raio R (ver figura). A esfera cai e toca, tangenciando, a superfí-
cie rugosa desta cavidade (posição 2) com o dobro da velocidade com a qual deixa a mesma
(posição 3), parando momentaneamente na altura h acima do plano da borda (posição 4).
Despreze a resistência do ar. A razão H/h é igual a

a) 4/ 3
b) 3/2
c) 2
d) 3
e) 4

037. (FGV/PC-RJ/PERITO CRIMINAL/2008) Uma pequena esfera de massa m está presa à


extremidade inferior de uma mola ideal de constante elástica k cujo extremo superior está fixo
ao teto. Com a mola na vertical, nem distendida e nem comprimida, abandona-se a esfera a
partir do repouso. O trabalho realizado pela força elástica da mola desde o instante em que
a esfera foi abandonada até o instante em que ela atinge pela primeira vez o repouso (ponto
mais baixo de sua trajetória) é
a) −2m2g2/k
b) +2m2g2/k
c) −m2g2/k
d) +m2g2/k
e) −m2g2/(2k)

038. (FCC/SEDU-ES/PROFESSOR/2016) Num parque de diversões, um menino de massa 40


kg escorrega por um tobogã, partindo do repouso de um ponto à altura de 6,0 m em relação à
base do brinquedo, onde o menino chega com velocidade de 8,0 m/s. Adote g = 10 m/s².
O trabalho realizado pela força de atrito que atua no menino tem módulo, em joules,
a) 1280
b) 1120

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c) 2400
d) 1920
e) 640

039. (FCC/SEAPS-MA/PROFESSOR/2009) Um corpo de massa 0,20 kg escorrega pela pista


em forma de arco de circunferência de raio R = 4,0 m, partindo do repouso no ponto A.

Ao passar pelo ponto mais baixo B sua velocidade é de 6,0 m/s. No trecho AB, o trabalho das
forças resistentes ao movimento é, em joules,
a) – 1,6
b) – 0,80
c) – 0,40
d) – 0,20
e) – 0,10

040. (FCC/SEDU-SP/PROFESSOR/2011) Um carrinho de montanha-russa, de massa 200 kg,


passa por um ponto do trilho que está a uma altura de 20 m do solo, com velocidade de 10
m/s. O trabalho realizado pela força resultante que faz o carrinho parar ao atingir o nível do
solo, em joules, tem módulo de
a) 6,0 · 104
b) 5,0 · 104
c) 4,0 · 104
d) 3,0 · 104
e) 2,0 · 104

041. (FCC/PREF. SP/ESPECIALISTA EM MEIO AMBIENTE/2008) Um bloco desliza, a partir do


repouso no ponto A, ao longo de uma pista ABC sem atrito, e depois passa pela região ho-
rizontal CD, onde fica sujeito a uma força de atrito de coeficiente 0,50 entre as superfícies
de contato.

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A distância percorrida pelo bloco, desde o ponto C até parar, vale, em metros,
a) 12
b) 8,0
c) 6,0
d) 4,0
e) 2,0

042. (FCC/PREF. SP/PROFESSOR/2012) Um corpo, preso a uma mola comprimida de 20 cm, é


abandonado sobre uma mesa horizontal sem atrito e executa um MHS em torno do ponto 0.

Abaixo está representado o gráfico da energia potencial Ep do sistema em função da


elongação x.

A energia cinética do corpo no instante que a elongação vale x = 10 cm, em joules, é


a) 1,5 · 103.
b) 2,5 · 103.

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c) 2,0 · 103.
d) 3,0 · 103.
e) 1,0 · 103.

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GABARITO
1. d 37. a
2. a 38. b
3. c 39. c
4. b 40. b
5. c 41. b
6. c 42. d
7. d
8. e
9. C
10. E
11. c
12. C
13. C
14. E
15. c
16. a
17. c
18. E
19. C
20. c
21. E
22. a
23. a
24. e
25. b
26. c
27. d
28. e
29. e
30. d
31. b
32. c
33. b
34. d
35. a
36. e

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Conservação de Energia e suas Transformações
Hérico Avohai

GABARITO COMENTADO
001. (UFG/SEDUC-GO/PROFESSOR/2010) O trabalho total realizado pelas forças externas
sobre um corpo relaciona-se ao deslocamento do corpo, ou seja, às suas variações de posi-
ção. Contudo, o trabalho total também é relacionado à velocidade do corpo por meio do teo-
rema trabalho-energia cinética, que
a) não é válido em situações em que a força resultante é variável e a trajetória é curva.
b) é válido em trajetórias curvas somente se a força resultante for constante.
c) não é válido para uma força resultante variável, em trajetórias retilíneas.
d) é válido qualquer que seja a trajetória e para qualquer que seja o caráter da força resultante.

O Teorema da Energia Cinética é dado por,

E será válido para qualquer trajetória!


Letra d.

002. (OBJETIVA/CBM-SC/OFICIAL/2013) O teorema do trabalho-energia cinética diz que:


a) O trabalho realizado por uma força sobre um objeto é igual à variação da energia cinética
desse objeto.
b) O trabalho realizado por uma força sobre um objeto é sempre igual à energia cinética final
desse objeto.
c) A energia cinética de um corpo não pode ser alterada quando trabalho é realizado sobre ele.
d) O trabalho realizado por uma força sobre um objeto é igual ao dobro da variação da energia
cinética desse objeto.

O Teorema da Energia Cinética é dado por,

Não tem erro, guerreiro(a)!


Letra a.

003. (CEBRASPE/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2013) Considerando que um veículo


com massa igual a 1.000 kg se mova em linha reta com velocidade constante e igual a 72
km/h, e considerando, ainda, que a aceleração da gravidade seja igual a 10 m/s², julgue os
itens a seguir.

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Conservação de Energia e suas Transformações
Hérico Avohai

Quando o freio for acionado, para que o veículo pare, a sua energia cinética e o trabalho da
força de atrito, em módulo, deverão ser iguais.

Dados:
m = 1000 kg
vinicial = 72 km/h ÷ 3,6 = 20 m/s
vfinal = 0
O Teorema da Energia Cinética nos diz que o Trabalho da força de atrito e a variação da Ener-
gia Cinética são iguais, como a velocidade final do veículo é zero, a sua Energia Cinética tam-
bém será zero, logo,

Ou seja, serão iguais em módulo.


Letra c.

004. (MARINHA/COLÉGIO NAVAL/ALUNO/2013) Durante o seu movimento, um carro de mas-


sa 1200kg encontra-se submetido a ação das três forças mostradas na figura: a força que o
motor produz, disponível para o deslocamento do carro, igual a 3500N, a força de resistência
do ar igual a 400N e a força de atrito com o solo no valor de 700N, ambas constante.

Considerando que o carro partiu do repouso em trajetória retilínea e as forças atuaram sobre
ele durante 10 segundos, pode-se afirmar que a velocidade final atingida e o trabalho realiza-
do pela força resultante foram, respectivamente, iguais a

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a) 72 km/ h e 120 kJ
b) 72 km/h e 240 kJ
c) 80 km/h e 120 kJ
d) 80 km/ h e 240 kJ
e) 90 km/h e 120 kJ

Dados:
m = 1200 kg
F = 3500 N
Fres = 400 N
Fat =700 N
∆t = 10 s
Primeiramente, utilizando a segunda lei de Newton, devemos calcular a aceleração com que
esse veículo está se movimentando, depois a equação da velocidade do MRUV para achar
a velocidade e, por fim, o teorema da Energia Cinética para encontrar o trabalho da força
resultante.
A segunda lei de Newton é dada por,

E a velocidade,

O teorema da energia cinética é,

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Letra b.

005. (QUADRIX/SEDF/PROFESSOR/2018) Durante uma tempestade, um caixote desliza pelo


piso escorregadio de uma calçada, sofrendo um deslocamento , em metros, ao ser
empurrado pelo vento com uma força , em newtons.
Com base nesse caso hipotético, julgue o próximo item.
Se o caixote possuir uma energia cinética de 12 J no início do deslocamento , então sua
energia cinética ao final do deslocamento será de 4 J.

Dados:

Observe que o deslocamento ocorre somente na direção î (direção x), então nem se preo-
cupe com a direção j, beleza? Você também pode pensar que a direção j é perpendicular ao
deslocamento que ocorre na direção, ou seja, o produto escalar entre i·j é igual a zero, logo o
trabalho de Fy é zero.
Dessa forma, vamos calcular o trabalho realizado pela força durante esse deslocamento e, em
seguida, aplicar o Teorema da Energia Cinética.

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Aplicando o Teorema da Energia Cinética, temos,

Letra c.

006. 6. (CEBRASPE/FUB/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2015)

A figura acima ilustra um arranjo utilizado para demolição de parede. Nesse arranjo, uma
esfera de massa M, considerada idealmente como uma partícula, encontra-se pendurada por
um cabo de aço inextensível de comprimento L preso a uma argola sem atrito. O cabo L faz
um ângulo θ com relação a direção vertical e a massa M se encontra, inicialmente, à distância
D do anteparo A (parede).
Considerando essa situação, julgue o item que se segue.
Considere que, ao se chocar com o anteparo A, a partícula de massa M fique em repouso, e
posicionada na mesma altura que estava ao ser liberada. Nesse caso, o trabalho realizado
pelas forças dissipativas que atuam entre o anteparo e a partícula será igual a M · v2/2, em
que v é o módulo da velocidade imediatamente antes do choque.

Dados:

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Vfinal = 0
Vinicial = 0
Trabalho =?
Aplicando o Teorema da Energia Cinética, temos:

Que significa que o trabalho foi realizado sobre a esfera de massa M.


Logo, o trabalho da interação realizado pelas forças dissipativas que atuam entre o anteparo
e a partícula será
Letra c.

007. (FUMARC/SEE-MG/PROFESSOR/2018) Dois veículos A e B possuem as seguintes ca-


racterísticas de massa e velocidade para um mesmo referencial.

A razão entre a energia cinética do veículo B (EcB) e a energia cinética do veículo A (EcA) vale
a) 1
b) 2
c) 4
d) ½
e) ¼

Resolvendo a razão entre as energias cinéticas, temos:

Inserindo os dados da tabela:

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Letra d.

008. (CEBRASPE/UNIPAMPA/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2016) Trabalho e energia são con-


ceitos relacionados. Quando um sistema realiza trabalho sobre outro, há transferência de
energia entre esses sistemas. Existe energia associada à posição e ao movimento caótico
das moléculas de um sistema. A respeito do conceito de energia em suas diversas formas,
julgue os próximos itens.
A energia potencial está relacionada à posição relativa de um corpo no espaço, tal que somen-
te os corpos em repouso ou em movimento com velocidade constante têm energia potencial.

A energia potencial está relacionada à altura e não à velocidade.


Letra e.

009. (CEBRASPE/UNIPAMPA/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2016) O trabalho realizado por uma


força conservativa independe da trajetória entre os pontos inicial e final considerados.

O que importa no trabalho realizado por uma força conservativa são os pontos inicial e final.
Certo.

010. (CEBRASPE/UNIPAMPA/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2016) A força de atrito, a força peso


e a força oferecida pela resistência do ar são exemplos de forças não conservativas.

Força Peso é exemplo de força conservativa, as demais são não conservativas.


Errado.

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011. (CEBRASPE/UNIPAMPA/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2016) Se um corpo de massa igual


a 10 kg cair de uma altura de 20 m, em um local onde a aceleração da gravidade é 10 m/s², ele
chegará ao solo com velocidade de 20 m/s, desconsiderando-se a resistência do ar.

Dados:
m = 10 kg
h = 20 m
g = 10 m/s²
vinicial = 0
vfinal = 20 m/s???
Igualando as Energias mecânicas no ponto mais alto da trajetória e no mais baixo, temos,

No ponto mais alto, o corpo só possui Energia Potencial gravitacional e, no ponto mais baixo,
ele só possui Energia Cinética, então,

Letra c.

012. (CEBRASPE/UNIPAMPA/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2016) Uma mola de constante


elástica igual a 200 N/m, comprimida de 10 cm, poderá imprimir a um corpo de massa 0,5 kg
uma velocidade de 2 m/s.

Dados:

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m = 0,5 kg
x = 10 cm = 0,1 m
k = 200 N/m
vfinal = 2 m/s???
Igualando as energias mecânicas na deformação e quando o corpo é solto, temos,

No ponto da maior deformação, o corpo só possui Energia Potencial Elástica e, no ponto em


que é solto, ele só possui Energia Cinética, então,

Certo.

013. (QUADRIX/SEDF/PROFESSOR/2017) No que se refere a ondas, energia e suas transfor-


mações, julgue os próximos itens.
A energia mecânica de um sistema é a soma da energia cinética e da energia potencial. Se
as únicas forças presentes são a força gravitacional e a força elástica, o valor da energia
mecânica permanece constante mesmo que a energia cinética e a energia potencial variem
com o tempo.

Se as únicas forças presentes são a força gravitacional e a força elástica, então temos um
sistema livre da ação de forças dissipativas, logo a Energia Mecânica é constante, pois quan-
do a Energia Cinética aumenta a Energia Potencial Elástica diminui e vice-versa.
Certo.

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014. (QUADRIX/SEDF/PROFESSOR/2017) Nos sistemas isolados, a energia pode ser trans-


formada de uma forma para outra, o que resulta na diminuição da energia total do sistema.

Vimos que, no sistema isolado, a Energia Total do Sistema é constante.


Olha que beleza, tudo que vimos, bem bonitinho! Não podemos errar as questões do tipo
“molezinha”.
Errado.

015. (CEBRASPE/FUB/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2016) Em um ponto A do lago do reser-


vatório de uma usina hidrelétrica, em que a água se encontra, inicialmente, em repouso, uma
tubulação de diâmetro constante capta a água que passa a escoar na vazão de 150 m³/s
até atingir um gerador de energia elétrica localizado em um ponto B, que está 20 m abaixo
do ponto A.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o seguinte item, desprezando todas as forças
dissipativas no sistema e considerando que a densidade da água seja de 1.000 kg/m³ e que o
módulo da aceleração da gravidade seja de 10 m/s².
Desconsiderando-se todas as perdas de energia, a potência hídrica na entrada do gerador
será de 30 MW.

Dados:
Vazão = 150 m3/s
h = 20 m
d = 1000 kg/m3
Pot =?
Ótima questão que envolve a transformação de energias. Vamos calcular a massa de
água em um segundo, depois a energia potencial gravitacional e, por fim, encontrar a po-
tência hídrica.
Passam 150 m3 de água por segundo, logo a massa é igual a 150000 kg.
A energia potencial gravitacional é dada por:

E a potência em 1 s será:

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Letra c.

016. (EXÉRCITO/CADETE/ESPCEX/2012) Um carrinho parte do repouso, do ponto mais alto de


uma montanha-russa. Quando ele está a 10 m do solo, a sua velocidade é de 1 m/s. Despre-
zando todos os atritos e considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m/s², podemos
afirmar que o carrinho partiu de uma altura de
a) 10,05 m
b) 12,08 m
c) 15,04 m
d) 20,04 m
e) 21,02 m

Olha só, que beleza! Tente resolver e me diz como foi!


Dados:
Ponto A (mais alto da trajetória)
V=0
EcA = 0
hA =?
EpA ≠ 0
Ponto B
hB = 10 m
vB = 1 m/s
EcB ≠ 0
EpB ≠ 0

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Portanto, no ponto A, a energia mecânica será dada por,

Como a Energia Cinética é zero, temos,

No ponto B, a energia mecânica será dada por,

E as duas são diferentes de zero.


Igualando as energias mecânicas nos pontos A e B, temos,

Substituindo os valores conhecidos,

Letra a.

017. (MARINHA/OFICIAL/EFOMM/2014)

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Em uma montanha-russa, um carrinho com massa de 200 kg passa pelo ponto A, que possui al-
tura de 50 m em relação à linha horizontal de referência, com velocidade de 43,2 km/h. Conside-
rando que não há atrito e que g = 10 m/s2, a velocidade com que o carrinho passa pelo ponto B,
que possui altura de 37,2 m em relação à linha horizontal de referência, é de aproximadamente:
a) 120 km/h.
b) 80 km/h.
c) 72 km/h.
d) 40 km/h.
e) 20 km/h.

Questão bem parecida com a anterior. Vamos pegar os dados, verificar quais as energias
existentes em cada ponto e utilizar a conservação de energia mecânica.
Dados:
m = 200 kg
Ponto A
hA = 50 m
EpA ≠ 0
vA = 43,2 km/h ÷ 3,6 = 12 m/s
EcA ≠ 0
Ponto B
hB = 37,2 m
vB =?
EcB ≠ 0
EpB ≠ 0
No ponto A, a energia mecânica será dada por,

No ponto B, a energia mecânica será dada por,

Igualando as energias mecânicas nos pontos A e B, temos,

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Substituindo os valores conhecidos,

Como a resposta está em km/h, temos que transformar multiplicando por 3,6.

Letra c.

018. (CEBRASPE/SEDUC-AM/PROFESSOR/2011)

A figura acima ilustra uma pista simplificada de uma montanha-russa, brinquedo encontrado
em parques de diversões, composta de um trilho curvado com um looping, apoiada sobre um
plano horizontal.
Considerando que um pequeno bloco, de 100 g de massa, pode deslizar sobre o trilho ilustra-
do na figura acima, com atrito desprezível, e que o módulo da aceleração da gravidade local
seja dado por 10 m/s², julgue os próximos itens.
Para que o bloco se mantenha sobre a trajetória definida pelo trilho, a menor velocidade atin-
gida por ele ao passar pelo ponto E será superior a 3 m/s.

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Dados:
m = 100 g = 0,1 kg
Para encontrar a velocidade mínima para realizar o looping, temos que colocar as forças que
atuam no corpo no ponto E, que é exatamente o ponto crítico do looping.
Colocando as forças existentes,

Temos, então, a Força Peso e a Força Normal (força de contato da superfície). Ambas voltadas
para o centro da trajetória circular. Querido(a) aluno(a), se você se lembra bem, a resultante
das forças num movimento circular é a Força Centrípeta, portanto,

Então, se considerarmos que nesse ponto não haja contato, ou seja Fn = 0, iremos encontrar
a menor velocidade para que o corpo complete o looping. Em outras palavras, se a velocidade
do corpo for igual à encontrada, ele não realizará o looping, porém, se a velocidade for maior
que a encontrada, ele completará o looping.
Então, fazendo Fn = 0, temos,

Observe que a velocidade crítica não depende da massa do corpo e sim do raio da trajetória.
Substituindo os valores conhecidos,

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Realmente não é uma raiz inteira, mas pense comigo, o item pergunta se é maior que
é menor que , portanto item errado.
Errado.

019. (CEBRASPE/SEDUC-AM/PROFESSOR/2011) Medida em relação ao plano horizontal,


a energia potencial gravitacional desse bloco, localizado no ponto A sobre o trilho, é igual
a 107 ergs.

Para iniciar, temos que saber que erg é unidade de medida de Energia pouco utilizada e tem
como relação,
1 erg = 10−7 J

Portanto, vamos calcular a energia potencial gravitacional no ponto A e realizar a transforma-


ção para erg.
No ponto A,

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Dados:
h = 100 cm = 0,1 m
g = 10 m/s2
m = 100 g = 0,1 kg
A Energia Potencial Gravitacional é dada por,

Transformando para erg

Resolvendo a regra de 3 simples, temos,

Certo.

020. (EXÉRCITO/ESPCEX/CADETE/2015)

Um corpo de massa 300 kg é abandonado, a partir do repouso, sobre uma rampa no ponto
A, que está a 40 m de altura, e desliza sobre a rampa até o ponto B, sem atrito. Ao terminar
a rampa AB, ele continua o seu movimento e percorre 40 m de um trecho plano e horizontal
BC com coeficiente de atrito dinâmico de 0,25 e, em seguida, percorre uma pista de formato
circular de raio R, sem atrito, conforme o desenho abaixo. O maior raio R que a pista pode ter,
para que o corpo faça todo trajeto, sem perder o contato com ela é de

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Dado: intensidade da aceleração da gravidade g=10 m/s²


a) 8 m
b) 10 m
c) 12 m
d) 16 m
e) 20 m

Essa é a questão! Nível final da Copa do Mundo! Ela envolve conservação de energia, 2ª lei de
Newton com atrito e Movimento Circular. O Examinador está de parabéns!
Primeiramente, encontraremos a velocidade do corpo no ponto B utilizando conservação de
energia mecânica, em seguida acharemos a velocidade do corpo em C, com a ajuda da 2ª Lei
de Newton e, por fim, para encontrar o maior Raio que a pista deve ter, para que o corpo realize
o looping, temos que colocar as forças que atuam no corpo no ponto mais alto do círculo, que
irei chamar de ponto D, que é exatamente o ponto crítico do looping.
Dados:
m = 300 kg
AB
Sem atrito
Ponto A
hA = 40 m
EpA ≠ 0
vA = 0
EcA = 0
Ponto B
hB = 0
EpB = 0
vB =? (máxima)
EcB ≠ 0
No ponto A, a energia mecânica será dada por,

No ponto B, a energia mecânica será dada por,

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Igualando as energias mecânicas nos pontos A e B, temos,

Podemos cortar as massas dos dois lados,

Substituindo os valores conhecidos,

Deixe desse jeito, não tire a raiz, pois será utilizado assim na próxima etapa,
BC

µ = 0,25
∆SBC = 140 m
vC =?
Desenhando as forças no corpo, no trecho BC,

Cancelando P com Fn, pois são iguais (P = Fn) e possuem sentidos opostos.

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Sobrando, como força resultante, a força de atrito que está no sentido oposto ao do movimen-
to. Fr = – fat.
Portanto, considerando o referencial positivo para direita e aplicando a 2ª Lei de Newton, temos,

Sabemos que Fn = P,

Podemos cancelar as massas,

Substituindo os valores conhecidos,

A aceleração é negativa, pois a força de atrito está diminuindo a velocidade do corpo.


Para encontrar a velocidade no ponto C, vamos aplicar a Equação de Torricelli,

Substituindo os valores conhecidos,

Novamente, não vou tirar a raiz quadrada, pois utilizaremos dessa maneira daqui a pouco.
− No círculo

hD = 2R

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Colocando as forças existentes,

Temos, então, a Força Peso e a Força Normal (força de contato da superfície). Ambas voltadas
para o centro da trajetória circular. Mais uma vez, se você se lembra bem, a resultante das
forças num movimento circular é a Força Centrípeta, portanto,

Então, se considerarmos que, nesse ponto crítico (ponto B), não haja contato, ou seja Fn = 0,
iremos encontrar a velocidade para que o corpo complete o looping.
Então, fazendo Fn = 0, temos,

Observe que a velocidade crítica não depende da massa do corpo e sim do raio da trajetória.
Aplicando a conservação da Energia no ponto mais baixo da trajetória e no mais alto, temos,
No ponto C, a energia mecânica será dada por,

No ponto D, a energia mecânica será dada por,

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Igualando as energias mecânicas nos pontos C e D, temos,

Colocando o m em evidência,

E cortando as massas,

Substituindo,

Letra c.

021. (CEBRASPE/FUB/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2016) Em um local onde a aceleração da


gravidade é constante, uma escada rolante foi projetada para se movimentar com velocidade
escalar constante e transportar passageiros entre dois pisos separados por uma distância
vertical de altura H.
Considerando que não haja força dissipativa no sistema e que 100% do trabalho do motor que
movimenta a escada seja transferido para os passageiros, julgue o item subsequente.
Caso todos os passageiros estejam em repouso em relação à escada, é correto afirmar que
durante a subida, à medida que os passageiros da escada rolante se deslocam entre os dois
pisos, a energia cinética de cada um deles diminui, sendo transformada em energia potencial
gravitacional.

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Como o próprio enunciado da questão diz, a velocidade da escada rolante é constante, logo a
Energia Cinética também será constante.
Porém, é importante ressaltar que isso só acontece porque há realização de Trabalho do mo-
tor que mantém a velocidade da escada rolante constante.
Errado.

022. (FUNCAB/POLITEC-MT/PERITO CRIMINAL/2013)

O móvel da figura a seguir parte do repouso em uma superfície perfeitamente lisa. Por quanto
tempo ele deverá manter-se com aceleração constante de 2 m/s² no trecho OA no intuito de
chegar no ponto B com velocidade nula? Considere g = 10 m/s².
a) 6 s
b) 3 s
c) 8 s
d) 4 s
e) 2 s

Dados:
a = 2 m/s²
vB = 0
h = 7,2 m
∆t =?
Pense de trás para frente, já sabemos a velocidade e a altura no ponto B, logo, sabemos tam-
bém a Energia Mecânica nesse ponto. Em seguida, utilizaremos a Lei de Conservação para
encontrar a velocidade no “pé” do morro. Por último, encontraremos o intervalo de tempo
utilizando a equação da velocidade do MRUV.
No ponto B, o carro possui Energia Potencial Gravitacional diferente de zero e Energia Cinética
igual a zero, então a Energia Mecânica no ponto B é igual a

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No ponto A, o carro possui Energia Potencial Gravitacional igual a zero e Energia Cinética di-
ferente de zero, então a Energia Mecânica no ponto A é igual a

Igualando as Energias Mecânicas,

Cortando as massas dos dois lados da equação e substituindo os valores conhecidos,

Utilizando a equação da velocidade,

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Letra a.

023. (MARINHA/OFICIAL/MARINHA/2015)

Conforme ilustrado na figura acima, um carro de peso 8,9 · 103N parte do repouso de um pon-
to 1 e se desloca, sem atrito, pista abaixo. Determine a força exercida pela pista sobre o carro
no ponto 2, onde o raio de curvatura é de 6,10m, e assinale a opção correta.
Dado: g = 9,8 m/s²
a) 4,45.104N
b) 3,56.104N
c) 2,67.104N
d) 1,78.104N

Dados:
a = 2 m/s²
vB = 0
h = 7,2 m
∆t =?
Temos que encontrar a velocidade no ponto e, em seguida, colocar as forças existentes para
encontrar a Força Normal que é a Força exercida pela pista sobre o carro.
No ponto 1, o carro possui Energia Potencial Gravitacional diferente de zero e Energia Cinética
igual a zero, então a Energia Mecânica no ponto 1 é igual a

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No ponto 2, o carro possui Energia Potencial Gravitacional igual a zero e Energia Cinética
diferente de zero, então a Energia Mecânica no ponto 2 é igual a

Igualando as Energias Mecânicas,

Cortando as massas dos dois lados da equação e substituindo os valores conhecidos,

Vamos deixar assim que será mais fácil para substituir na próxima equação.
Colocando as forças atuantes no corpo no ponto 2,

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Temos então a Força Peso e a Força Normal (força de contato da superfície) aplicadas em
sentidos opostos. Já sabemos que a resultante das forças num movimento circular é a Força
Centrípeta, portanto,

Substituindo os valores,

O enunciado diz que P = 8,9 · 103N, então a sua massa será,

Substituindo os valores conhecidos na equação da Fn, temos,

Colocando na base 104

Letra a.

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024. (EXÉRCITO/ESPCEX/CADETE/2017)

Um operário, na margem A de um riacho, quer enviar um equipamento de peso 500 N para


outro operário na margem B. Para isso ele utiliza uma corda ideal de comprimento L=3m, em
que uma das extremidades está amarrada ao equipamento e a outra a um pórtico rígido. Na
margem A, a corda forma um ângulo θ com a perpendicular ao ponto de fixação no pórtico.
O equipamento é abandonado do repouso a uma altura de 1,20 m em relação ao ponto mais
baixo da sua trajetória. Em seguida, ele entra em movimento e descreve um arco de circunfe-
rência, conforme o desenho abaixo e chega à margem B.
Desprezando todas as forças de atrito e considerando o equipamento uma partícula, o módu-
lo da força de tração na corda no ponto mais baixo da trajetória é
Dado: considere a aceleração da gravidade g=10 m/s²
a) 500 N
b) 600 N
c) 700 N
d) 800 N
e) 900 N

Dados:
P = 500 N
L=3m
h = 1,20 m
Só questão do tipo TOP!!!
Para encontrar a força de tração, temos que primeiramente utilizar a conservação de energia
para encontrar a velocidade no ponto mais baixo da trajetória, em seguida lembrar que, em
um movimento circular, a força centrípeta é a resultante das forças aplicadas num corpo.
Para facilitar a visualização, vou fazer um recorte na figura.

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Dados:
No ponto A
vA = 0
EcA = 0
hA = 1,2 m
EpA ≠ 0
No ponto B
VB ≠ 0
EcB ≠ 0
hB = 0
EpA = 0
No ponto A, o corpo possui Energia Potencial Gravitacional diferente de zero e Energia Cinéti-
ca igual a zero, então a Energia Mecânica no ponto A é igual a

No ponto B, o corpo possui Energia Potencial Gravitacional igual a zero e Energia Cinética
diferente de zero, então a Energia Mecânica no ponto B é igual a

Igualando as Energias Mecânicas,

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Cortando as massas dos dois lados da equação e substituindo os valores conhecidos,

Agora, vamos aplicar as forças existentes no ponto B,

Se você observar direitinho, o movimento acima é uma parte de movimento circular, portanto
a resultante das forças será a força centrípeta.

O raio será o comprimento da corda,

Substituindo os valores conhecidos,

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Letra e.

025. (MARINHA/CEM/OFICIAL/2012) Um sólido, inicialmente em repouso a 20 metros de al-


tura do solo, inicia um movimento de queda, sem atrito e sujeito apenas à ação da gravidade
g=10m/s², vinculado a uma rampa inclinada plana que forma um ângulo de 45º com a ver-
tical. O sólido abandonou essa rampa quando estava a uma altura de 10 metros do solo, e
passou então a se mover em queda livre. A distância percorrida horizontalmente pelo sólido,
após deixar a rampa inclinada até atingir o solo, foi de:
a) √5 m
b) 10 (√3-1) m
c) 10 m
d) 10√2 m
e) 20 m

Dados:
h = 20 m
θ = 45º
h(abandono) = 10 m
Distância horizontal =?
Outra questão muito interessante, que envolve além dos conceitos de energia, os concei-
tos de movimentos bidimensionais.
Desenhando a situação-problema,

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Utilizando a Lei de Conservação de Energia para encontrar a velocidade no ponto B.


No ponto A, o corpo possui Energia Potencial Gravitacional e Energia Cinética.
Igualando as Energias mecânicas dos Pontos A e B, temos,

Cortando as massas de todos os termos e substituindo os valores conhecidos,

Acabamos de encontrar a velocidade resultante do corpo quando abandona o plano inclinado.


Na próxima etapa, temos que encontrar as velocidades na direção x e y e utilizar as equações
do Movimento para encontrar o alcance, lembrando que na direção x o movimento é constan-
te (MU) e na direção y é variável (MUV).
Observando o vetor velocidade no instante em que o corpo abandona o plano inclinado, temos,

Decompondo o vetor v nas direções x e y,

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O ângulo formado entre os vetores v e vx é o mesmo do plano inclinado 45º.


Temos que vx é cateto adjacente e vy cateto oposto, logo,

Substituindo o valor de v, e lembrando que sen45º = cos 45º =

Na direção y, o tempo de queda será dado pela equação horária do MUV,

Substituindo os valores conhecidos,

Resolvendo Bháskara, onde a = 5, b = 10 e c = - 10,

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Pegando somente o resultado positivo,

Cortando os “10”, pois estão em todos os termos,

Esse é o tempo de queda na direção y, que é igual ao tempo do movimento na direção x.


Sabemos que o movimento em x é constante, logo a equação do M.U. será,

Letra b.

026. (EXÉRCITO/ESPCEX/OFICIAL/2010) A mola ideal, representada no desenho I abaixo,


possui constante elástica de 256 N/m. Ela é comprimida por um bloco, de massa 2 kg, que
pode mover-se numa pista com um trecho horizontal e uma elevação de altura h = 10 cm. O
ponto C, no interior do bloco, indica o seu centro de massa. Não existe atrito de qualquer tipo
neste sistema e a aceleração da gravidade é igual a 10 m/s². Para que o bloco, impulsionado
exclusivamente pela mola, atinja a parte mais elevada da pista com a velocidade nula e com o
ponto C na linha vertical tracejada, conforme indicado no desenho II, a mola deve ter sofrido,
inicialmente, uma compressão de:
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a) 1,50 · 10-3 m
b) 1,18 · 10-2 m
c) 1,25 · 10-1 m
d) 2,5 · 10-1 m
e) 8,75 · 10-1 m

Dados:
k = 256 N/m
m = 2 kg
h = 10 cm = 0,01 m
g = 10 m/s²
VB = nula (altura h)
x =?
Na compressão da mola, ponto A, a energia mecânica é,

Porém, o bloco está com velocidade igual a zero, ou seja, EcA é zero.

No ponto mais alto da elevação, ponto B, a energia mecânica é,

Contudo, no ponto B, o enunciado diz que o bloco deve ter velocidade nula, logo EcB é zero.

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No sistema acima, a energia mecânica se conserva.

Substituindo, temos,

Letra c.

027. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/OPERADOR/2005) Um corpo de massa 0,5 kg encontra-se


encostado em uma mola de 50 cm, conforme a figura abaixo.
A mola, cuja constante é de 400 N/m, foi comprimida até que seu comprimento atingisse 20
cm. Cessada a força que comprime a mola, o corpo foi impulsionado em direção ao topo da
rampa (ponto X). Considerando-se que o atrito é nulo, a altura h mínima, em metros, que o
plano inclinado deve ter para que o corpo atinja o ponto X sem cair é: (Dados: aceleração da
gravidade = 10 m/s²)

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a) 1,8
b) 2,0
c) 3,2
d) 3,6
e) 7,2

Dados:
m = 0,5 kg
comprimento da mola = 50 cm = 0,5 m
k = 400 N/m
x = 30 cm (50 – 20 = 30 cm) = 0,3 m
h =??
Pura aplicação da lei de conservação de Energia.
No ponto mais baixo (quando a mola está comprimida), o corpo possui Energia Potencial
Elástica e, no ponto X, a velocidade do corpo é zero e a altura é diferente de zero, logo o
corpo possui Energia Potencial Gravitacional.
Igualando as Energias mecânicas,

Substituindo os valores,

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Letra d.

028. (CESGRANRIO/VENDAS/LIQUIGÁS/2015) Um carrinho de massa m = 2 kg é lançado de


duas formas diferentes, e sua velocidade é medida ao final de um percurso. A primeira for-
ma corresponde a abandoná-lo do alto de uma rampa curva, de uma altura h = 5 m. Nessa
situação, ele chega ao final da rampa com velocidade 10 m/s. A segunda forma corresponde
a utilizar um mecanismo disparador, com uma mola de constante elástica grande, e lançar o
carrinho em uma superfície horizontal plana. Nessa segunda forma, a velocidade de saída do
mecanismo disparador é proporcional à compressão da mola antes do lançamento, e, no pri-
meiro teste feito com o mecanismo disparador, com a mola comprimida de 10 cm, o carrinho
atingiu a velocidade de 10 m/s.
Desprezando os efeitos de atritos, para obter, nos dois casos, a velocidade final de 20 m/s,
a altura de abandono do carrinho e a compressão da mola devem ser, respectivamente,
a) 10 m e 5 cm
b) 10 m e 10 cm
c) 10 m e 20 cm
d) 20 m e 10 cm
e) 20 m e 20 cm

Dados:
1ª Situação
m = 2 kg
h=5m
v = 10 m/s
2ª Situação
x = 10 cm = 0,1 m
m = 2 kg

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1ª Situação
Para encontrar a altura com velocidade final de 20 m/s, iremos utilizar a Lei de Conservação
de Energia.

No ponto A, o carrinho possui Energia Potencial Gravitacional diferente de zero e Energia


Cinética igual a zero, então a Energia Mecânica no ponto A é igual a

No ponto B, o carrinho possui Energia Potencial Gravitacional igual a zero e Energia Cinética
diferente de zero, então a Energia Mecânica no ponto B é igual a

Igualando as Energias Mecânicas,

Cortando as massas dos dois lados da equação e substituindo os valores conhecidos,

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2ª Situação
Nessa situação, temos que encontrar primeiramente a constante elástica da mola e
em seguida utilizá-la para encontrar a deformação para que o corpo saia com veloci-
dade 20 m/s.

No ponto A, o carrinho possui Energia Potencial Elástica diferente de zero, pois a mola está
comprimida, e Energia Cinética igual a zero, então a Energia Mecânica no ponto A é igual a

No ponto B, o carrinho possui Energia Potencial Elástica igual a zero e Energia Cinética dife-
rente de zero, então a Energia Mecânica no ponto B é igual a

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Igualando as Energias Mecânicas,

Utilizando a constante elástica encontrada para que o carrinho tenha velocidade de 20


m/s, temos,

Letra e.

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029. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2012) Um bloco de massa 5,00 kg desce,


com atrito desprezível, a pista da figura, sendo sua velocidade inicial V0=4,00 m/s e a altura
h=4,00m. Após a descida, o bloco percorre parte do trajeto horizontal AB, agora com atrito, e,
então, colide com uma mola de massa desprezível e constante k = 200 N/m. Se a compres-
são máxima da mola devido a essa colisão é Δx = 0,500 m, o trabalho da força de atrito, em
joules, vale
Dado: g = 10,0 m/s².

a) -72,0
b) -96,0
c) -140
d) -192
e) -215

Dados:
m = 5,00 kg
vinicial = 4,00 m/s
h = 4,00 m
k = 200 N/m
∆x = 0,500 m
τ =?
O trabalho realizado pela força de atrito é a energia dissipada no trajeto de A para B.
Mas a energia no início do movimento é igual à energia no ponto A, pois durante a descida
não há dissipação de energia.
Logo,

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Letra e.

030. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/TÉCNICO DE PERFURAÇÃO/2014) Em um escorregador de


piscina, uma criança de 40 kg parte de uma altura de 1,80 m com velocidade inicial nula, como
mostra a figura.

Se a criança, no ponto mais baixo do escorrega, é lançada com velocidade de 2,00 m/s, qual
é, aproximadamente, em J, a energia dissipada pelo atrito durante o trajeto da criança no
escorrega?
Dado: Aceleração da gravidade = 10,0 m/s²
a) 36
b) 80
c) 560
d) 640
e) 720

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Dados:
m = 40 kg
vinicial = 0
h = 1,8 m
vfinal = 2,0 m/s
Bom, começamos a falar sobre energia dissipada. Nesse caso, devemos calcular a energia
que o corpo possuía na posição inicial, depois calcular a energia no ponto final e a diferença
será a Energia Dissipada, concorda?

No ponto mais baixo da trajetória, a criança possui Energia Cinética diferente de zero e, no
ponto mais alto, ela possui Energia Potencial Gravitacional.
No ponto mais baixo,

Substituindo os valores conhecidos,

No ponto mais alto,

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A Energia dissipada será,

Letra d.

031. (IDECAN/SEARH-RN/PROFESSOR/2016) Um carrinho desce do repouso do ponto A em


direção ao ponto C em uma montanha-russa conforme indicado na figura a seguir.

Se a velocidade do carrinho ao passar pelo ponto C é de 8 m/s e entre os pontos A e C há uma


perda de 4,5 · 103 J em sua energia mecânica, então a massa desse carrinho é de:
a) 200 kg.
b) 250 kg.
c) 350 kg.
d) 400 kg

Dados:
m =?
vA = 0
hA = 10 m
vC = 8 m/s
hC = 5 m
Ed = 4,5 · 103 J

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Mais uma questão sobre energia dissipada, observe que o examinador fala que houve 4,5
· 103 J de perda de energia do ponto A para o ponto C, portanto a Energia Mecânica em A
menos a Energia dissipada será igual à Energia Mecânica em C.

No ponto A, o carrinho possui Energia Cinética igual a zero e Energia Potencial Gravitacio-
nal diferente de zero, já no ponto C, ele possui as duas energias.
No ponto A,

No ponto C,

Substituindo na equação da Energia Mecânica,

S
ubstituindo os valores,

Letra b.

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032. (EXÉRCITO/ESPCEX/CADETE/2019) Um corpo homogêneo de massa 2 kg desliza sobre


uma superfície horizontal, sem atrito, com velocidade constante de 8 m/s no sentido indicado
no desenho, caracterizando a situação 1.
A partir do ponto A, inicia a subida da rampa, onde existe atrito. O corpo sobe até parar na
situação 2, e, nesse instante, a diferença entre as alturas dos centros de gravidade (CG) nas
situações 1 e 2 é 2,0 m.
A energia mecânica dissipada pelo atrito durante a subida do corpo na rampa, da situação 1
até a situação 2, é
Dado: adote a aceleração da gravidade g=10 m/s²

a) 10 J.
b) 12 J.
c) 24 J.
d) 36 J.
e) 40 J.

Dados:
m = 2 kg
vinicial = 8 m/s
h = 2,0 m
vfinal = 0 m/s
Para terminar, uma questão da sua prova sobre energia dissipada.
Nesse caso, devemos calcular a energia que o corpo possuía na subida da rampa (ponto A),
depois calcular a energia mecânica no ponto final (ponto B), e a diferença será a Energia Dis-
sipada, concorda?

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No ponto A, o corpo possui Energia Cinética diferente de zero e, no ponto mais alto, ele possui
Energia Potencial Gravitacional diferente de zero.
No ponto A,

Substituindo os valores conhecidos,

No ponto B,

A Energia dissipada será,

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É a energia dissipada pela força de atrito.


Letra c.

033. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2016) Analise a figura abaixo.

A figura acima mostra um pequeno bloco, inicialmente em repouso, no ponto A, correspon-


dente ao topo de uma esfera perfeitamente lisa de raio R=135m, A esfera está presa ao chão
no ponto B, 0 bloco começa a deslizar para baixo, sem atrito, com uma velocidade inicial tão
pequena que pode ser desprezada, e ao chegar no ponto C, o bloco perde contato com a es-
fera. Sabendo que a distância horizontal percorrida pelo bloco durante seu voo é d=102m, o
tempo de voo do bloco, em segundos, ao cair do ponto C ao ponto D vale
Dado: g = 10 m/s²
a) 1,3
b) 5,1
c) 9,2
d) 13
e) 18

Dados:
R = 135m
Ponto A
vA0 = 0
hA = 270 m
Ponto C
Fn = 0 (corpo perde o contato com a esfera)
Ponto C ao D
Tempo de voo =?
d = 102m
Temos que encontrar a velocidade e o ângulo no ponto C, que é onde o bloco se desprende
da esfera.

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Aplicando a força peso no ponto C, temos,

Note, portanto, que se você encontrar a componente da força peso em relação ao ângulo, θ é
a força centrípeta, pois temos um movimento circular.

Como Fn é zero,

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E qual é a altura no ponto C?


hC será igual ao raio mais um pedaço x.

E pelo cosseno do ângulo, temos,

Então,

Como o sistema é conservativo, temos que a Conservação da energia entre A e C,


No ponto A,

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No ponto C,

Igualando as energias,

Cortando os “m” e substituindo os valores conhecidos,

Cancelando os “g” e “R”

Substituindo na equação da velocidade em c,

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Essa é a velocidade tangencial da trajetória circular, agora temos que calcular a velocidade
na direção x do lançamento horizontal e, em seguida, encontrar o tempo, lembrando que na
direção x o movimento é uniforme.

Só nos importa a velocidade em C na direção x, que é dada por,

Substituindo na equação horária do Mov. Uniforme,

Que linda questão! A escola naval sempre me surpreende.


Letra b.

034. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2010) Um corpo de massa m passa pela origem


do sistema coordenado XOY, no instante t= 0, com velocidade 5,0.î(m/ s) e aceleração 4,0.î +
2,0.j (m/s²) Três forças constantes atuam sobre o corpo: o peso, a força vertical para cima FV e
a força horizontal FH. Verifica-se que entre t = 0 e t = 4,0 s houve variação da energia mecânica
de 9,6.103 J. O valor da massa m, em kg, é Dado: | g | = 10,0 m/s.

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a) 50
b) 40
c) 32
d) 24
e) 15

Dados:

∆Em = 9,6 · 103 J

Estou te falando que cada questão da escola naval é uma surpresa!


Quando o examinador te der as grandezas em vetores unitários, basta fazer por partes
que você chegará ao resultado.
Note que nas duas direções x e y, o movimento da partícula é uniformemente variado, pois
o corpo está submetido a uma aceleração de 4,0 m/s2, na direção x, e 2,0 m/s2, na direção
y. Além disso, a sua velocidade inicial, na direção x, é 5,0 m/s e, na direção y, igual a zero.
Aplicando a 2ª Lei de Newton na horizontal,

Aplicando a 2ª Lei de Newton na vertical,

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Guarde essas duas equações!


Vamos calcular as posições x e y após 4,0s.
Posição x (MUV),

Posição y (MUV),

No gráfico temos,

Portanto, a variação de energia será o trabalho realizado pelas forças resultantes nas dire-
ções x e y.

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Letra d.

035. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2010) Um pequeno bloco de massa m = 2,0 kg


é lançado da posição A com velocidade de módulo igual a 4,0m/s. O trecho ABC do percurso,
no plano vertical, possui atrito desprezível e o trecho CD, de comprimento igual a 1,0 m, possui
atrito cujo coeficiente cinético é 0,20.√3. Despreze a resistência do ar e considere a energia
potencial gravitacional zero no nível BC. Após passar pela posição D, a máxima energia poten-
cial gravitacional (em joules) atingida pelo bloco é Dado: |g| = 10,0 m/s2
a) 14,0
b) 13,0
c) 12,0
d) 11,0
e) 10,0

Dados:
m = 2,0 kg
vA = 4,0 m/s
hA = 0,8 m
CD = 1,0 m
µ = 0,20 · √3
EpBC = 0
EpD =?
Questão sobre a dissipação de energia e a energia potencial máxima atingida pelo bloco.
Pelo que o enunciado diz, após o ponto D, o bloco é lançado obliquamente, portanto devemos
encontrar a velocidade com que o bloco é lançado (vD) e, em seguida, achar a altura máxima
para saber o valor da energia potencial gravitacional máxima.

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Para encontrar o valor da velocidade no ponto D, podemos utilizar o teorema da energia cinética.

O trabalho realizado pelas forças entre A e D é o somatório de cada trabalho.


De A para B é o trabalho motor da força peso,

De B para C é zero, pois não há atrito e o plano é horizontal.


De C para D são os trabalhos resistentes das forças de atrito e peso.

A força resultante durante o trecho BC e é dada por,


Colocando as forças existentes:

Temos que Py é cateto adjacente ao ângulo 30º e Px cateto oposto, ou seja,

Observando o diagrama de forças, podemos cancelar Fn com Py, logo Fn = Py.

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Sobrando as forças Px e fat na mesma direção e no mesmo sentido.


Portanto a força resultante será,

Logo,

Voltando ao teorema da energia cinética,

No lançamento oblíquo (após o ponto D)


A velocidade na direção y é,

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Calculando a altura máxima atingida após o ponto D, utilizando Torricelli,

Lembrando que a energia potencial é em relação ao nível BC e a altura do plano inclinado é,

Portanto, a altura total do bloco é 0,2 + 0,5 = 0,7 m


E a energia potencial gravitacional,

Letra a.

036. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2010) Uma pequena esfera rígida de massa m


é liberada do repouso da posição 1, localizada a uma distância vertical H acima da borda de
uma cavidade hemisférica de raio R (ver figura). A esfera cai e toca, tangenciando, a superfí-
cie rugosa desta cavidade (posição 2) com o dobro da velocidade com a qual deixa a mesma
(posição 3), parando momentaneamente na altura h acima do plano da borda (posição 4).
Despreze a resistência do ar. A razão H/h é igual a

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a) 4/ 3
b) 3/2
c) 2
d) 3
e) 4

Dados:
Massa = m
v1 = o
v3 = v2/2
v4 = 0
H/h =?
Raio cavidade esférica = R
Essa questão parece ser assustadora, mas na verdade é molezinha! Acredita?
Isso porque na cavidade esférica há conservação de energia, portanto podemos colocar o
referencial no nível dos pontos 2 e 3.

E como o sistema é conservativo, vamos igualar as energias mecânicas nos pontos 1 e


2, e 3 e 4.

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E v3,

Igualando as energias mecânicas dos pontos 3 e 4,

Letra e.

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037. (FGV/PC-RJ/PERITO CRIMINAL/2008) Uma pequena esfera de massa m está presa à


extremidade inferior de uma mola ideal de constante elástica k cujo extremo superior está fixo
ao teto. Com a mola na vertical, nem distendida e nem comprimida, abandona-se a esfera a
partir do repouso. O trabalho realizado pela força elástica da mola desde o instante em que
a esfera foi abandonada até o instante em que ela atinge pela primeira vez o repouso (ponto
mais baixo de sua trajetória) é
a) −2m2g2/k
b) +2m2g2/k
c) −m2g2/k
d) +m2g2/k
e) −m2g2/(2k)

Questão nível final de Copa do Mundo!


x0 é a posição inicial de onde a esfera será abandonada e a mola não está deformada, logo Fel
= 0 N e a energia potencial gravitacional é diferente de zero;

No ponto mais baixo da trajetória (x1), temos que a força elástica é máxima e a energia poten-
cial gravitacional é igual a zero, conforme o referencial adotado;

Utilizando o princípio da conservação de energia mecânica, por se tratar de uma mola ideal
(sistema conservativo), temos:

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Onde x é a deformação máxima da mola desde a oposição de onde ela foi abandonada.
Substituindo na equação do trabalho realizado pela força elástica:

Simplificando os “k”,

Aplicando a divisão de fração,

Letra a.
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038. (FCC/SEDU-ES/PROFESSOR/2016) Num parque de diversões, um menino de massa 40


kg escorrega por um tobogã, partindo do repouso de um ponto à altura de 6,0 m em relação à
base do brinquedo, onde o menino chega com velocidade de 8,0 m/s. Adote g = 10 m/s².
O trabalho realizado pela força de atrito que atua no menino tem módulo, em joules,
a) 1280
b) 1120
c) 2400
d) 1920
e) 640

Dados:
m = 40 kg
v0 = 0
h = 6,0 m
v = 8,0 m/s
O trabalho realizado pela força de atrito é a energia dissipada durante o movimento do menino
no tobogã.
A energia mecânica no ponto mais alto do tobogã é igual à energia potencial gravitacional,
pois a energia cinética é nula.

No ponto mais baixo da trajetória, temos que a energia mecânica é igual à energia cinética.

Portanto, a energia dissipada pelo trabalho realizado pela força de atrito é:

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Letra b.

039. (FCC/SEAPS-MA/PROFESSOR/2009) Um corpo de massa 0,20 kg escorrega pela pista


em forma de arco de circunferência de raio R = 4,0 m, partindo do repouso no ponto A.

Ao passar pelo ponto mais baixo B sua velocidade é de 6,0 m/s. No trecho AB, o trabalho das
forças resistentes ao movimento é, em joules,
a) – 1,6
b) – 0,80
c) – 0,40
d) – 0,20
e) – 0,10

Dados:
VA = 0
R = 4,0 m
VB = 6,0 m/s
Qual o trabalho das forças resistentes?
Primeiramente, devemos encontrar o nível (altura) que o ponto A está de B.
Observando a figura, podemos achar o cateto oposto ao ângulo de 30º, pelo seu seno.

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Se x é a metade do raio, podemos afirmar que o desnível entre A e B também será a meta-
de do raio.

Portanto, no ponto A, só possui energia potencial gravitacional.

No ponto mais baixo da trajetória (ponto B), o corpo só possui energia cinética.

Portanto, a energia dissipada pelo trabalho realizado pelas forças resistentes é:

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Negativo, pois o trabalho é resistente.


Letra c.

040. (FCC/SEDU-SP/PROFESSOR/2011) Um carrinho de montanha-russa, de massa 200 kg,


passa por um ponto do trilho que está a uma altura de 20 m do solo, com velocidade de 10
m/s. O trabalho realizado pela força resultante que faz o carrinho parar ao atingir o nível do
solo, em joules, tem módulo de
a) 6,0 · 104
b) 5,0 · 104
c) 4,0 · 104
d) 3,0 · 104
e) 2,0 · 104

Dados:
m = 200 kg
h = 20 m
v = 10 m/s
A energia armazenada nesse ponto é:

Para que o carrinho pare, toda a energia armazenada deve ser dissipada.
Portanto, o trabalho realizado pela força resultante que faz o carrinho parar ao atingir o ní-
vel do solo

Letra b.

041. (FCC/PREF. SP/ESPECIALISTA EM MEIO AMBIENTE/2008) Um bloco desliza, a partir do


repouso no ponto A, ao longo de uma pista ABC sem atrito, e depois passa pela região ho-

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rizontal CD, onde fica sujeito a uma força de atrito de coeficiente 0,50 entre as superfícies
de contato.

A distância percorrida pelo bloco, desde o ponto C até parar, vale, em metros,
a) 12
b) 8,0
c) 6,0
d) 4,0
e) 2,0

Dados:
Ponto A
VA = 0  EcA = 0
h = 4,0 m em relação a C  EpA ≠ 0
Ponto C
VC ≠ 0  EcC 0
h = 0 m em relação a C  EpA = 0
O enunciado diz que na pista ABC não há atrito, portanto:

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A força resultante que atua de C para D é a de atrito e a força normal é a força peso, portanto:

Aplicando a 2ª lei de Newton, temos:

Para encontrar a distância percorrida, podemos utilizar Torricelli.

Letra b.

042. (FCC/PREF. SP/PROFESSOR/2012) Um corpo, preso a uma mola comprimida de 20 cm, é


abandonado sobre uma mesa horizontal sem atrito e executa um MHS em torno do ponto 0.

Abaixo está representado o gráfico da energia potencial Ep do sistema em função da


elongação x.

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A energia cinética do corpo no instante que a elongação vale x = 10 cm, em joules, é


a) 1,5 · 103.
b) 2,5 · 103.
c) 2,0 · 103.
d) 3,0 · 103.
e) 1,0 · 103.

Apesar do problema falar em MHS, a sua resolução é basicamente conforme a conservação


de energia.
Observe que, pelo gráfico, a energia total do sistema é 4,0 · 103 J.
Você pode verificar isso quando a elongação for máxima e quando ela for mínima, onde a
energia potencial elástica vai de 4,0 · 103 J até 0, ou seja, está sendo convertida em energia
cinética e vice-versa.
Portanto, já podemos encontrar a constante elástica da mola.

Logo, a energia cinética no ponto de elongação x = 10 cm é:

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Letra d.

Ufa, mais uma etapa vencida. Mas, e aí? Você tem feito como combinamos na primeira
aula? Treinamento e disciplina!
Acredite, você irá conseguir.
Beijo na testa e até a próxima aula!

Hérico Avohai

Graduado em Física pela UNB e pós-graduado em Criminalística. É professor de Física, Matemática, Ra-
ciocínio Lógico e Criminalística, tendo começado a lecionar em 2000, tanto para o nível médio quanto para
cursos preparatórios para concursos. Foi aprovado em diversos concursos. Desde 2010 é Perito Criminal
da Polícia Científica do Estado de Goiás, atuou na Força Nacional de Segurança Pública entre 2016 e 2018
e é analistas em perfis de manchas de sangue pela Associação Internacional de Analistas de Manchas de
Sangue (IABPA).

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