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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO

CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO


CAMPUS DE SANTA INÊS

ELOIZA SANTOS DA SILVA


FILLYPE PEREIRA SILVA
GEOVANNA SOUSA MELO
MARCOS VINÍCIUS LÔBO FIGUEREDO
MICAELLA CRUZ FALECK

RESUMO DE AULA:
SUÍNOS

SANTA INÊS
2022

ELOIZA SANTOS DA SILVA (20201CSI11I0056)


FILLYPE PEREIRA SILVA (20201CSI11I0053)
GEOVANNA SOUSA MELO (20201CSI11I0033)
MARCOS VINÍCIUS LÔBO FIGUEREDO (20201CSI11I0055)
MICAELLA CRUZ FALECK (20201CSI11I0054)

RESUMO DE AULA:
SUÍNOS

Trabalho apresentado como requisito parcial


de avaliação referente à disciplina de
Construções e Instalações Rurais do curso
Técnico em Agropecuária Integrado ao
Ensino Médio do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia Baiano –
Campus Santa Inês.
Professor: Jadson Luiz Simões Rocha

SANTA INÊS
2022
Sombreamento

O emprego de árvores altas produz micro clima ameno nas instalações, devido à projeção de
sombra sobre o telhado. Para as regiões onde o inverno é mais intenso, as árvores devem ser
caducifólias. Assim, durante o inverno as folhas caem, permitindo o aquecimento da cobertura
e no verão a copa das árvores torna-se compacta, sombreando a cobertura e diminuindo a carga
térmica radiante para o interior da instalação. Devem ser plantadas nas faces norte e oeste da
instalação e mantidas desgalhadas na região do tronco, preservando a copa superior.

Cobertura

O telhado recebe a radiação do sol, emitindo-a tanto para cima, como para o interior da
instalação. O mais recomendável é escolher para o telhado, material com grande resistência
térmica, como a telha cerâmica. Pode-se utilizar estrutura de madeira, metálica ou pré-fabricada
de concreto. A proteção contra a radiação recebida e emitida pela cobertura para o interior da
instalação, pode ser feita com uso de forro. Esse atua como segunda barreira física, permitindo
a formação de camada de ar junto à cobertura e contribuindo na redução da transferência de
calor para o interior da construção. O lanternim, abertura na parte superior do telhado, é
altamente recomendável para se conseguir adequada ventilação, pois permite a renovação
contínua do ar pelo processo de termossifão, resultando em ambiente confortável. Deve ser em
duas águas, disposto longitudinalmente na cobertura. Esse deve permitir abertura mínima de
10% da largura (L) da instalação, com sobreposição de telhados com afastamento de 5% da
largura da instalação ou 40 cm no mínimo. Deve ser equipado com sistema que permita fácil
fechamento e com tela de arame nas aberturas para evitar a entrada de pássaros.

Instalações por fase:

• Pré – cobrição e gestação

É a fase de reprodução. Ocorre a detecção do cio, pré – cobrição, cobrição e gestação.


Nas áreas de gestação as celas, onde as matrizes gestantes ou matrizes secas. Antes de ficarem
gestantes tem que ficar um período em uma baía coletiva ou individual esperando o cio.
Confirmada a prenhez, as fêmeas são encaminhada para unidade de gestação onde permanece
até uma semana antes do parto.

• Maternidade

É a instalação utilizada para o parto e fase de lactação das matrizes. É constituída de uma cela
metálica ou outros matérias, como madeira. Piso todo telado, ripado, de maneira que possibilite
o escoamento dos resíduos ou dejetos. Nesse mesmo ambiente tem os leitões e as matrizes.
Duplo controle de temperatura, precisa de ter no canto da cela ou baía um ambiente em que os
leitões se protejam do frio, que é o abrigo escamoteador.

• Creche

Destinada aos leitões desmamados, até chegar no ponto que possam receber a nutrição para
crescimento. As creche são suspensas, com tela, grade, de forma que os lotes ficam divididos,
de acordo com sua idade, raça e etc. Possui comedouro e bebedouro automáticos.

• Crescimento e terminação

Nessa fase os animais recebem outro tipo de ração, que é farelado, que possui outros
componentes, até o ponto de terminação. Ficam em baias coletivas, com grade, comedouro e
bebedouro, corredor central l, parede com alvenaria, piso de concreto, com declividade de 2,0
a 3,0% com sentido longitudinal, ao final da baía tenha uma calha para receber os resíduos.

Sistema de criação:

Intensivo:
•Animais confinados.
•Ração balanceada.
•Práticas sanitárias.
•Instalações apropriadas.
•Uso de ventiladores e/ou aquecedores.
•Controle da ventilação, temperatura e umidade relativa do ar.
•Controle de doenças.
Semi-intensivo:
•Controle da alimentação e higiene.
•Instalações ligadas a piquetes e gramados.
•Baixo nível tecnológico.

Sistema extensivo:
•Suínos de todas as idades permanecem na mesma área, e disputam entre si o alimento.
•A alimentação é simples com nenhuma tecnologia.
•Melhor aproveitamento do ambiente natural.
•Não há preocupação com a produtividade e os animais não
são identificados.

Equipamentos:

• Comedouro:

Um dos equipamentos mais importantes na produção de suínos é o comedouro pois relaciona-


se diretamente com o consumo de alimentos, item que representa cerca de 2/3 do custo de
produção.
Tipo: semiautomático, metálicos de madeira ou concreto;

• Bebedouro:
Esses animais precisam consumir muita água por diversas razões dentre elas a questão do
controle da sua temperatura corporal, além de fazer o balanço mineral e ácido do animal,
protege seu sistema nervoso, lubrifica as articulações do suíno e auxilia a produção de leite nas
matrizes, por isso a água é tão importante para a nutrição desses animais.

Tipo: automático de concha e chupeta;

• Cortinas:
As cortinas são outras formas de controle da temperatura do galpão e são instaladas na lateral
do galpão.

Podendo ser:
• Plásticas;
• Acionada por manivela e cordões;
• Aberturas de cima para baixo;
• Controla a movimentação do ar dentro do galpão.

Tratamento de resíduos

Lagoas de decantação – são três tipos de lagoas nas quais passam os dejetos, e cada uma tem
uma função (lagoa anaeróbica – reduzir micro-organismos patogênicos; lagoa facultativa –
reduzir nitrogênio; lagoa aeróbica – reduzir nitrogênio e remover patógenos). Os dejetos são
retidos juntamente com água para redução da carga orgânica por meio de ação bacteriana e
decantação e em cada lagoa os resíduos são depositados no fundo de modo a retirar as
impurezas da matéria orgânica;
• esterqueiras – funcionam como um armazenamento dos desejos cujo tratamento tem por
objetivo captar o volume de dejetos líquidos para a ocorrência de fermentação biológica da
matéria orgânica;
• bioesterqueiras – consistem em uma adaptação das esterqueiras, com a diferença de que
nestas o tempo de retenção dos dejetos é maior, e a câmara de retenção é semelhante a um
biodigestor.
• biodigestores – são câmaras que realizam a fermentação anaeróbia da matéria orgânica
produzindo biogás e biofertilizante;
• compostagem – funciona como local de armazenamento dos dejetos nos quais ocorre
fermentação por ação bacteriana, resultando em material orgânico utilizado principalmente
como adubo;
• cama sobreposta ou biológica – é um local no qual o suíno defeca e cujas partes sólidas e
líquidas infiltram-se e fermentam, resultando em um composto que pode ser usado como adubo
ou para a compostagem.

• Qual o objetivo das instalações em sua opinião?

Na nossa opinião o objetivo das instalações para suínos é garantir conforto ao animal,
principalmente nas questões que envolvem a sua temperatura, o local deve ser planejado para
que não haja prejuízo a criação por conta das variações de temperatura, dentro da instalação
também deve se pensar na qualidade do ar que circula e ter um certo cuidado com a poluição
sonora, fatores que podem acabar estressando o animal, e havendo perca de produtividade.

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