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Sistemas tradicionais

( confinado de baixo, média ou alta tecnologia)


– Ciclo Completo
– Produtores de leitões
– Terminados

Sistemas alternativos
(ao ar livre de baixa, média ou alta tecnologia)
– Solta controlada
– Semi-confinado
– Produção agroecológica
– SISCAL – Sistema intensivo de suínos criados ao ar livre
SISTEMA INTENSIVO DE PRODUÇÃO DE SUÍNOS AO AR LIVRE

 Agricultura familiar
 Baixo custo de implantação

Zootecnicamente eficiente
Economicamente viável
Ecologicamente adequado
SISCAL

 Sistema presente em todo mundo

 Na Região sul do país grande quantidade de produtores

 Índices de produtividade ↓ que nos sistemas confinados

 Rentabilidade deste sistema pode ser ↑

 ↓ custo de implantação e manutenção


Escolha do local
 Levemente inclinado
 Inferior a 20%
 Sem a presença de:

Mio-Mio

Samambaia

Fedegoso
(Senna occidentalis)

Timbó
Cobertura Vegetal
 Proteger o solo: raios solares, erosões e pisoteio
 Cuidados todo ano
Manejo da cobertura

 Colocar os suínos nos piquetes só quando a pastagem estiver totalmente formada


 Distribuir bem os equipamentos nos piquetes
 Bebedouros nas partes mais baixas dos piquetes
 Usar cabanas, comedouros e sombreadores leves para facilitar a mudança
 Trocar de lugar sempre que for observado o início da degradação da cobertura
 Fazer rotação de piquetes
 Usar uma boa área por animal
 Isolar as áreas de pastagens degradadas fazer reimplante
Escolhas das forrageiras

 Boa adaptação
 Perene
 Estolonífera
 Rizomatosa
 Facilidade em se estabelecer e dominar
 Bom crescimento durante todo ano
 Resistente ao pisoteio

Recomendações - Embrapa

 Consorciação de duas ou mais espécies


 Gramíneas : missioneira, estrela africana, bermuda
 Inverno: azevém anual, aveia e ervilhaca
Implantação de Forrageiras

 Altamente seletivos
 Hábito de fuçar e de revolver a terra

 Melhoria de pastagem – sistema rotativo


Enraizamento profundo, favorecendo a distribuição dos dejetos e o
combate da verminose
Aspectos sanitários

 Adquirir animais: Granjas de Suínos Certificadas (GSC) que fazem


regularmente controles para.

Brucelose, Leptospirose, Peste suína clássica e Doença de Aujeszky

Status sanitário no SISCAL, normalmente, é melhor em relação


aos suínos criados no sistema CONFINADO.

 Controle eficiente de endoparasitas e ectoparasitas


 Vacinas : parvovirose, leptospirose, aujeszky e colibacilose
MANEJO NO SISCAL

 Controle dos dados produtivos, reprodutivos, econômicos e otimização da


mão-de-obra

 Os piquetes são ligados aos corredores de manejo, que possuem largura


suficiente para possibilitar o trânsito de máquinas e animais.

 Ocupação dos piquetes ± 35 dias (chuvas e secas ↓ tempo)


Densidade no SISCAL

 Gestação e lactação
- 3 fêmeas/piquete em 3 subpiquetes
- 800 m²/fêmea

 Cachaços
- 1/10: macho/fêmea
- 800 m²/cachaço
- 2 subpiquetes para rodízio
- Não usar piquetes coletivos

 Creche
- 50 m²/leitão
- 0,5 m² cabana
Instalações e Equipamentos
CABANAS: Abrigo de madeira, metal ... Leve e resistente
Tipo: Cela Parideira, Chalé, Iglú e Galpão
Cobertura: lona plastificada, chapa galvanizada, esteiras
de taquara ou capins

 Cabana da maternidade:

Cela parideira coberta com lona plastificada


- 2,20 m de comprimento x 1,60 m de largura x 1,20 m de altura
- área útil de 0,75 m²

Cela parideira tipo chalé


- 2,20 m de comprimento x 1,80 m de largura x 1,30 m de altura
- melhor conforto térmico e custo menor, mais pesada e tem uma menor
durabilidade do material
Cela parideira coberta com lona plastificada
Cela parideira tipo chalé
Instalações e Equipamentos
 Cabana de creche:

Abriga até duas leitegadas


Assoalho móvel
Mesma dimensão da cabana maternidade

COMEDOUROS:
- Maternidade: capacidade de 40 kg de ração (à vontade)
- Creche: capacidade de 70 kg de ração

Cuidar com a umidade

BEBEDOUROS:
- Rede de abastecimento PVC enterrado a 35 cm de profundidade
Creche móvel
Instalações e Equipamentos
CERCAS:

• Eletrificadas
• Palanques : 1,10 × 0,08 × 0,08 m - a cada 50 a 60 m
• Estacas intermediárias 1,0 × 0,04 × 0,04 m - a cada 8 a 10 m
• 2 fios de arame galvanizado ou de nylon a 0,35 m e 0,60 m de altura em
relação ao solo

Na creche tela malha 4 ou 5


• fio de arame eletrificado, a 0,10 m do solo 10 dias após o desmame
• distância entre as estacas varia de 6 a 9 m
Instalações e Equipamentos
SOMBREADORES
Durante o verão em substituição a árvores

• 3 m² /fêmea na lactação e matriz na gestação


• 9 m²/macho
• 0,8 m²/animal na creche

Proteger o caule das árvores com tela ou arame eletrificado

ESCRITÓRIO E DEPÓSITO DE RAÇÃO


• 20 m²
• armazenar ração e realizar manejos como castração, pesagem, corte dos
dentes e medicação entre outras
• próximo aos piquetes
Fatores que afetam a infestação
parasitária no SISCAL

 Densidade animal:
Superpopulação permite o pastoreio perto das fezes e resulta na ingestão
de larvas.

 Manejo do Pasto

 Misturar espécies
Suínos e ruminantes têm poucas espécies de parasitas em comum
Fatores que afetam a infestação
parasitária no SISCAL

 Anel no focinho
Previne que os animais não revirem tanto a terra e se contaminem com
organismos infectantes (ovos ou larvas)
Fatores que afetam a infestação
parasitária no SISCAL

 Estado nutricional
O efeito prejudicial dos parasitas pode ser reduzido se os animais
estiverem com estado nutricional adequado

 Higienização das cabanas, comedouros e bebedouros, com exposição ao


sol

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