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Quanto ao Patrimônio do Tutelado

O tutor deve administrar o património do tutelado em prol do mesmo, cumprindo seus deveres
com zelo, escrúpulos, diligencia, boa-fé, e fá-lo-á sob a inspeção de um juiz ambos sujeito às
pautas impostas por lei tal como refere o art.º 351 e 355/2 da Lei de Família. O tutor será
civilmente responsável por tudo que por culpa ou dolo causar ao tutelado, isto segundo os art.º
365 da Lei de Família e art.º 1945º do CC
Atribuições do Tutor
O tutor possui idiossincrasias semelhantes às do poder familiar, ocasionalmente, sob a égide de
uma prévia aprovação pelo Poder Judiciário (art.º 351, 361 e 364 LF).
Vezes há que o tutor atua sem necessidade de autorização judicial em certos atos civis dentre
vários os seguintes:
 Receber as rendas e pensões do menor, assim como as quantias a ele devidas (art.º 364
LF);
 Despender sobre subsistência, educação;
Em contrapartida, o art.º 1938º da Lei Civil e art.º 358 da Lei de Família enfileiram atos de
competência do tutor sujeitos à prévia autorização judicial a destacar o de:
₽ Adquirir bens, móveis/imóveis, e sobre aplicação de capitais do menor;
₽ Aceitar herança, doação/legado;

O tutor não pode também, adquirir para e por si, ou por interposta pessoa, bens móveis/imóveis
pertencentes ao menor (art.º 357º LF), se porventura efetuar-se será absolutamente nulo (art.
359/1 LF e art.º 1939º CC).
Funções do Tutor
A tutoria pode cessar em virtude de legítima escusa (art. 370/a LF e art.º 1950º/a) CC), podendo
ser pelo pupilo atingir a maioridade ou com emancipação deste (art.º 1947º CC e art.º 367 LF),
ou por remoção do tutor por requerimento judicial ou de quem tiver legitimo interesse, nesta o
tutor é acusado de estultícia face ao tutelado (art.º 369º LF art.º 1949º CC).
Conclusão
Sob modo concludente é de caracter substancial explanar que a filiação constitui um dos
institutos fundamentais para que exista uma família, per summa capita o direito da filiação, tem
por objeto as relações de filiação no qual se insere por vezes a matéria da adoção; e, in fine, o
direito da tutela, estuda essencialmente a organização tutelar na sua constituição e
funcionamento.

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